domingo, fevereiro 15, 2015

Lembretes

Hoje vim aqui para conferir em que ano morreu meu amigo Al berto... Dia 17 completará três anos. Ele e Ro si estão ainda muito presentes na minha mente. Tem tanta gente viva com quem não troco palavras há muito mais tempo, sendo que as vejo toda hora nas redes sociais. Esses não fazem falta.

Este ano, me despedi de outra amiga. Ou melhor, outra amiga foi embora, sem dar tempo de dar um OI ao vivo e muito menos um ADEUS. Ro se Nunes. Estudamos juntas da antiga terceira série do ginásio até terminarmos o colegial. Ela me achou em junho do ano passado, no Facebook. Nosso contato anterior foi há uns 27 anos, quando nasceu o filho dela... Certamente, ela me procurou porque sabia que já estava com pouco tempo por aqui. Lutava contra o câncer no pâncreas há 7 anos... E no dia 25 de janeiro de 2015, perdeu a luta. Uma pena...

Dia 9 de agosto de 2015 me tornei avó. Não tive condiçoes de escrever tudo que passei naquele dia. Foi difícil. Ainda estou me refazendo. De final de novembro de 2013 até o nascimento de Eric, vivi os piores momentos de minha vida. Agora, existe a alegria de uma criança inocente e que me adora, pra me ajudar a superar o drama... Contarei qualquer dia.

Hoje é domingo de carnaval. Em um domingo de carnaval PP teve avc. Há 8 anos. Mas foi em um dia 17...




sábado, janeiro 04, 2014

historinha postada no Fb

Nos anos 70...

"Acho que sou uma mulher muito privilegiada mesmo. Olho pra trás e percebo que tive oportunidade de viver muitas histórias de amor. Algumas bem conturbadas. srsrsr.
Vou começar contando a primeira. Eu tinha pouco mais de 12 anos, era mesmo um brotinho, como se costumava dizer na época. 1970, auge da Era Militar. O Brasil se preparava pra aquela vitoriosa Copa do Mundo. Éramos felizes, com o sonho americano chegando até nós em forma de novos eletrodomésticos. Ganhei também a minha sonhada calça Lee americana, presente de meu irmão querido. E foi ele quem me levou ao meu primeiro baile noturno, no último dia de Carnaval. De repente, um amigo dele, 7 anos mais velho do que eu, veio me puxar para pular. Ele tinha ido ao baile acompanhado, mas esqueceu de tudo e todos pra ficar comigo. Juntos pulamos até o dia amanhecer. No dia seguinte, ele foi a minha casa sob pretexto de levar uma chave pro meu irmao. Conversamos, conversamos e não paramos mais. Quando as aulas reiniciaram, vejam só, ele já fazendo faculdade em outra cidade e eu ainda no ginásio. Trocamos cartas semanais pois desde aquele tempo gostava muito de escrever, e eu tinha uma letra linda. Nas tardes de sábado, ele ia me buscar na escola, pra "carregar os ivros", como nos romances. Mas eu tinha muita vergonha. Parecia que minha turma ia na frente rindo... Continuo depois!
Durante alguns anos, ele me visitou nas tardes de sábado, vindo de Sao Carlos, onde fazia a faculdade, até a hora do busão para o sítio onde morava a família. Ele tinha um lindo sorriso e acho que foi único rapaz para quem minha mãe serviu limonada em dias muito quentes. Ele ria tanto, e minha mãe perguntava: "o que ele acha tão engraçado?" Eu desdenhava e lhe dizia: "Mas eu tenho namorado!" E ele respondia: "mas isso não é problema!!"
Um dia ele parou de me visitar. Em junho de 1979, o avistei de longe, quando eu saía do cartório de minha cidade, onde fora marcar meu casamento. Ele subia no carro. Ele não me viu e não nos falamos. Também fora marcar o casamento dele. Soube ao ver nossos proclamas publicados na mesma edição do semanário da cidade. Se não me engano, ele se casou uma semana depois de mim.

Depois da internet, o procurei algumas vezes, mas nunca o encontrei em grupos de bate-papos ou tampouco localizei seu e-mail, embora tivesse algumas notícias de seu paradeiro através de meu irmão, em cuja casa visitara em algumas reuniões saudosistas. Num certo sábado de Carnaval, entre os contatos de meu irmão, achei o e-mail dele e então, criei coragem e lhe escrevi. Em menos de meia hora, veio a resposta. Nos adicionamos pelo MSN e seguiram-se horas de chat...

Aí ele me contou que também me procurava há muitos anos. Disse que achou alguns e-mails meus e me escreveu, mas eu já havia mudado de endereço. Em seguida, me revelou que parou de me procurar, lá na casa em que morava, no interior, porque uma "amiga" disse pra ele que minha família jamais admitiria que eu tivesse qualquer coisa com ele. Teria sido uma de minhas primas quem garantiu isso. Também me contou que durante 4 anos ficou sem namorar ninguém. Tava esperando eu "crescer"...
Na manhã seguinte a aquele longo papo, minha vida virou de ponta-cabeça. Foi quando meu marido teve avc e, depois, passou 5 mess no hospital. 
Nas semanas seguintes, aquele velho amigo foi fundamental para eu conseguir superar os dias mais difíceis. Alguns anos depois, foi a vez dele dar outra guinada na vida: a esposa (segunda) passou por um transplante do coração. Desde então, ele, que morava em Salvador, voltou a morar em SP, no interior. Conversamos agora, eventualmente pelo Facebook..
Ah! Naquele tempo, tínhamos o costume de trocar fotos 3x4, aquelas que sobravam dos documentos pois sempre tínhamos de mandar fazer 6 no fotógrafo. E eu guardei uma que ele me deu. Escaneei e enviei por e-mail. Está no álbum dele, no Facebook. 
No ano passado, quando a esposa dele estava na UTI, após o transplante, feito na Unicamp, ele pediu meu telefone. E escutamos nossas vozes. Pela primeira vez após uns 40 anos. Estranhei um pouco e fiquei feito adolescente, sem saber o que dizer ou como disfarçar.

domingo, dezembro 15, 2013

Revendo sentimentos...

Nunca pensei que um dia eu teria a fé que tenho hoje. Há alguns anos, eu questionava, duvidava da existência de Deus...

Hoje eu digo que só continuo aqui por Deus, um Deus justo na distribuição de dádivas. Um Deus que mostra os caminhos certos, sem nos castigar.
Sei que cometi erros que não consigo confessar nem para mim mesma.  Acho que todos temos esses segredinhos e também segredões. Agora preciso superar as culpas, vencer mais outros obstáculos.

sábado, dezembro 14, 2013

ORAÇÃO - presentes de amigas e de Deus

Este ano, novamente, fui surpreendida por um presente, um mimo que veio de Monte Alegre do Sul. Emocionante me descobrir querida... No ano passado, foi uma amiga de Goiás. Pessoas que se sentiram amparadas por mim. 

Ontem fiz esta oração com Darlene. Repeti com Célia. Muito confortante o apoio das amigas. Só então Célia me disse que ela também estaava necessitando. Tão firme, serena, segura sempre.  Também tem seus grilos. Marido e quatro filhos. Ela quer viver, ter asas, aproveitar o que gosta.  Está conseguindo, às vezes a duras penas.

Minha amiga Célia é mormon e mora no interior. Em nada difere de tantas outras mães de nossa geração. Tudo abraça e sofre calada também.

Peço a Deus que me ajude a manter a calma, a ser sábia, paciente e perseverante, que eu possa amparar sempre a minha filha, ser justa e amorosa, jamais perdendo o controle.

Senhor, dai-me essa força, a mim e a todas as mães, para que possamos atravessar tantos abismos...

Agradeço a Deus por me presentear com amigas que me apoiam nas horas difíceis e me fazem manter sempre a esperança nos acontecimentos.

Muito, obrigada, Senhor, pela saúde dada a toda minha família, meus irmãos, sobrinhos, minha filha em especial.. e também pela recuperação de meu marido até o estágio em que está.

Por favor, continue a nos abençoar com força e coragem, jamais permita que eu perca a fé que demorei tanto a conquistar.

Permita-me ser abeçoada com mais algumas graças, como no dia em que o Senhor trouxe de volta o meu marido, para que ele continue junto a esta família por mais alguns anos.

Foi essa dádiva a mim concedida, mesmo sem merecer, que me permitiu conquistar a fé, a ponto de divulgá-la junto a outros homens e mulheres.

Por isto tudo e muitas coisas que tenho feito para ser merecedora de mais bênçãos, peço-Lhe, mais uma vez, que seja bondoso comigo e me torne a cada dia uma criatura mais digna de ser Sua filha. Amém.

sexta-feira, dezembro 13, 2013

2030


​2030. As duas mulheres sorriem ao olhar pra menina compenetrada na leitura. "Música ao Longe" é o que a entretém no aparelho ITudo, acoplado aos novos óculos, muito parecido com os modelos gatinho, de há uns 80 anos. 

 Ajeitando os cabelos multicoloridos, ainda presos em coque, dona Joana relembra aquela tarde terrível em que Juraci, a filha, disse que estava grávida. Ela rezou, pediu a Nossa Senhora, a Deus, aos espíritos de luz que tudo não passasse de um alarme falso. Se não tivesse sido assim, sua netinha teria agora dezesseis anos e não apenas nove.
 Interrompe os pensamentos ao escutar um barulho de chave na porta e grita: "É o vovô chegando! Cuidado pra não tropeçar no degrau!" ​ O vovô, se apoiando em duas muletas, arrasta uma das pernas, mas consegue trazer uma pequena sacola com pães frescos. Tira um doce do bolso e entrega pra netinha, com ar de cumplicidade. Sem sacudir a cabeça, a menina abocanha o mimo inesperado.
 "Espera que vou fazer um café!" -- grita dona Joana, enquanto a Juraci se prepara pra sair. Ela terá de atravessar a cidade para chegar à universidade onde se encontrará com seu grupo de orientandos. Liga a cafeteira e, ao escuta a água do chuveiro, pela porta do banheiro sempre aberta,  a velhinha corre para seu ITudo, onde mentaliza um blog e fixa os pensamentos naquela tarde de agonia e de tantas rezas e pedidos a Deus. Viaja no tempo, conduzida pelo cheirinho de café fresco saindo da cafeteira.
Fecha os olhos, localiza o post, relê e sorri. Bastou fazer um search com a palavra ITudo, que encontrou os desabafos daquele entardecer de pensamentos difusos. Seus olhos se enchem de lágrimas ao relembrar a bênçao da noite de sexta-feira em que seus números saíram na DuplaSena e tudo mudou. Mudou principalmente quando Juraci a acordou tarde da noite pra contar a inesperada novidade.
Na verdade, foram duas novidades na noite mágica de sexta-feira 13, a última de 2013. Deus lhe dera mais uma vez a prova de que pode atender aos pedidos feitos de coração. Especialmente quando reconhece e pede perdão por tudo que a deixara tão culpada. Ao conversar consigo mesma, consultando a consciência, naquela noite, Joana vira que não cometera nenhum pecado. Nem naquele dia, com os pensamentos. Nem há 34, 30 ou 22 anos. Fora verdadeira e tudo que fizera era pelo bem da filha, em especial. 


Meus assuntos não andam chamando a atenção de ninguém. Gente de mais chorando pitangas.

Mas ontem o dia foi bacana. Começou quando telefonei para a prima de minha amiga Alice.  Ela queria falar comigo, esperando uma palavra de conforto e esperança para sua filha, que enfrenta uma bateria de exames difíceis na luta contra o câncer, que agora atingiu os ossos. Há algum tempo existia o mito de que essa fase é indicador de que se perdeu o controle da doença.  Tive alguma inspiração e consegui falar do tema, sem me abater e consegui enchê-la de esperanças. Penso que isso me deu muita luz para enfrentar meus próprios grilos.
Depois, foi dia de longas explicações sobre sequelas do AVC. Não me aborreci nem um pouco. Ao contrário, senti-me envaidecida ao constatar o tanto que eu mudei, o acúmulo de informações, conhecimentos sobre questões de saúde. Outro dia minha irmã até me perguntou se eu gostaria de ter sido médica. Era um dos sonhos de minha família, mas que nunca me passou pela cabeça seguir. É porque quando somos jovens não paramos para refletir sobre isso. Mesmo mais madura. Mesmo depois da morte de meu pai, meus irmãos e minha mãe, nada disso me preocupou. Só de 6 anos pra cá.
Quando passamos por um tsunami desse na nossa vida, não conseguimos continuar a ser a mesma pessoa. Vencer cada dia é uma luta. Ainda acordo e penso se não estou no meio de um pesadelo. Aperto os olhos e imagino que vou acordar e não foi nada disso que parece ser. Mas vejo que é muito real. Repenso e piso no chão, constatando que ele continua firme pra que eu possa me levantar. Vejo a luz lá fora. Agora pego a câmera e fotografo a imagem do dia. Envio para a rede social, compartilho e inicio meu dia. Graças a esses contatos, me sinto gente. Gente um pouco melhor do que a maior parte das outras pessoas.
Também coloco a oração do dia em um dos grupos que atuo. Sempre aquelas palavas da Campanha Espiritual me levam à certeza de que com a força de nosso pensamento, nossas convicções, podemos vencer.
Escrever continua sendo muito bom. Porém não consigo escrever nada engraçado. De repente, de novo, me lembro das pessoas pra quem telefonava e não posso mais... Daqui a pouco vou ligar pra Elena. Esperar ter a certeza de que ela acordou. Há 3 dias que adio essa ligação. Ou melhor, em duas vezes que consegui completar, não deu certo de encontrá-la. As operadoras estão com problemas na cidade dela...


quinta-feira, dezembro 12, 2013

Outras EUs

Tá difícil reencontrar aquela que levava tudo no deboche. São muitas nuvens de tristezas.
Ontem tive uma alegria muito grande. Minha amiga Alice, que raramente me liga, que raramente lê ou escreve e-mails. Ela me ligou no final da tarde. Só pra me dizer que numa hora de desalento a prima dela, que nem me conhece, teve vontade de ligar pra mim.  Porque acha que eu posso ajudar, de alguma maneira. Fiquei muito envaidecida.

Hoje respiro fundo e quero crer que faço a diferença! É essa certeza que me permite continuar.

Não faz nem uma semana. Como sempre, todos os dias, tenho saudades do meu amigo Li. Posso? Sim. Calculei. São 9 anos em sua companhia. Misteriosa, às vezes inconstante. Mas sempre um porto-seguro pra mim.  Só que as prioridades dele sempre são sempre racionais. Compreendo e gosto assim. Gostaria que ele tivesse vontade de vir aqui ler e saber o quanto eu o considero. Acho que tem medo, como Ed... Como Alice.

segunda-feira, dezembro 09, 2013

cumprindo mais uma etapa da terapia

Sim, voltar a blogar , mesmo deste modo meio capenga, é bom. Tinha me esquecido de tantas coisas...
Compartilhar as angústias, divulgar esperanças, rir e chorar junto com a escrita. É esta a minha praia, definitivamente!
Ontem socorri minha querida Alice, num momento de desespero, após se desentender com uma de suas melhores amigas, amiga que chora, que a requisita, que exige exclusividade, se enche de ciúmes. Amiga que perdeu o marido há 3 anos e ainda só chora por ele. Alice ficou esgotada e me ligou, completamente esgotada, chorando na grama do cemitério do Morumbi. Poder oferecer meu colo foi muito bom. Egoisticamente envaidecida, me senti muito importante. Amparar uma amiga é muito bom.
Paralelamente, me remeteu a outra crise semelhante com Lúcia, e disse à Alice como nós, mulheres, somos infantis, cheias de picuinhas. Amigos masculinos não são assim. Nem entre eles, nem com amigas mulheres. Disso tudo, me envaideci, me consolei, me alimentei das energias de tantos amigos que acho que tenho! Uns mais do que especiais, que me permitem sorrir, envaidecer, flutuar!


domingo, dezembro 08, 2013

Fazendo terapia da escrita

Apresentei este blog pra algumas pessoas. A primeira foi Dica, apelido de uma amiga mais ou menos recente. Creio que nos conhecemos há menos de dois anos.  O nome dela não começa com letra D, começa com A. É uma de minhas mais fiéis e constantes interlocutoras. Aos poucos ocupou parte do vazio que outros amigos deixaram. O vazio não é só de quem morreu. É também causado por uns e outros com quem não consigo mais me entender. Dica mora em Londres, é uma mulher inteligente, antenada, nos comunicamos na mesma sintonia. Ela se casou com um inglês que conheceu pela Internet. 

Quero escrever algo alegre, engraçado, pitoresco! Não consigo mais. Mas todo mundo muda, cresce, envelhece. Depois de séculos, outro dia troquei 2 mensagens com a Kate. De vez em quando vejo Marco, mas falamos muito pouco. E aquele outro meu leitor, o Lamentável? Não me lembro do sobrenome dele pra buscá-lo no Facebook. Por onde andará? Quem sabe, localizo algum e-mail dele, pelo primeiro nome...

Alguns de meus amigos mais próximos e queridos têm medo de ler aqui... Rejeitam, ignoram. Não sei se acha coisa de doido. 
Sim, minha carência me confunde, me entristece... Mas é muito bom redescobrir como o escrever é terapêutico! Trabalhar também! Não fossem esses dois alicerces, não continuaria em pé. Só que dois pés dificultam o equilíbrio. Só para bípedes. Uma mesinha ou outro objeto precisa de projeção especial para parar sobre dois pés. Com três, pode ficar quase seguro. Firme mesmo, só com 4 pés. Acho que os outros dois são saúde e dinheiro. Amor? Acho que esse transcende. Mesmo torto ou tosco, nunca me faltou. Mais de um, quase sempre. 

Fiz o primeiro parágrafo ontem à tarde. Choveu. Tomei litros de suco de maracujá e dormi gostoso. Acordei cedo demais, rolei na cama, rezei, repensei e vim pra cá. Tentarei escrever todos os dias.

Ah! Hoje pretendo mostrar este blog pra mais gente. Novas amigas que conhecem apenas uma de minhas faces.

sexta-feira, dezembro 06, 2013

tentando sempre VOLTAR


Várias facetas da Pomba passaram por aqui em todos esses anos.

A última ainda continua triste, tentando se livrar do luto da última perda. Ontem completou 3 meses. Fiz um pedido de orações no Perseverança. Aposto que deram um cartãozinho com muitos pontos, igual naquele filme  'Nosso Lar". Não falei que rezas servem pra alguma coisa? Então, eu rezo sempre por você, para que você ganhe pontinhos e me envie muita luz daí, tem jeito? Tem, mas tá errado pensar dessa maneira, né? Vc tem razão... Viu como já tá virando santinha? ahahah!

Amiga... Que falta vc faz! Que falta eu sinto de contar minhas peripécias pra vc. Falta que sinto de nossas fofocas. E até das desavenças. Suas críticas sinceras, verdadeiras. Fiquei imaginando a sua cara com a prisão do Genoíno e do Dirceu. E também sua cara com as babaquices do Pelé.

Sei que vc entenderia o haiga de ontem. Vc entenderia minha alegria com aquele nosso assunto das chuteiras. E você me perguntaria da filha, do marido, do irmão estrupiado...  Não consegui mais cozinhar algo interessante e diferente e nem encomendar os raviólis que dividia com você... Então, vc me puxa a orelha e perguntará por que tô gorda assim! Deve ser de tristeza, tristeza que me leva a comer guloseimas, porcarias, refri!

Eu sabia que vc partiria. Mas pensei que desse tempo pra cirurgia espiritual. O esperado final de ano pra isso acontecer já passou e vc não está mais aqui pra tentarmos. Eu tinha feito tantos planos pra aproveitarmos bem essa última fase juntas aqui na Terra!

Que pena, que pena! Minhas penas tão murchinhas.
Mas vou me agarrar a outras amigas e amigos. Preciso, vou reagir. Assim como vc era, enfrentando tantas situaçoes difíceis.

Ah... Será que seu gatinho chegou aí pra lhe fazer companhia? E a W a l? Estão no mesmo lugar? Que achou do Al berto? Aposto que vc logo falou que eu contei dele e do jeitão dele pra vc. Apo sto que encontrou também a J u e se olharam primeiro de soslaio. Aí, ela abriu um sorriso e vc devolveu uma gargalhada, dizendo: "quanta bobagem, vc sabia disso tudo!"

Então, J u... Dá a mão pra ela, e leve-a para o passeio de tantos planos, já que deve ter permissão pra zanzar tanto por aí.

Viram, meninas e.. menino?! Esse papo de religião, crente, espírita.. tanto faz, nao muda nada! Então? o tempo por aí é outro, né? Já viram quem chegou por aí ontem? O Mandela! Ah, claro que se não estão no mesmo lugar, devem se comunicar. E o Mandela, esse, se for verdade o que dizem, deve ter subido a jato!

Ou... R i t a (desculpa, vou continuar a chamar assim!) Não era nada disso? Era como os budistas falam e vc já voltou? E alguém sabe quando renasce, reencarna?

Ah... Viu onde vc foi parar? E viu quem foi se despedir de vc? `Pois é.. aniversário dele hoje! Vi no facebook e logo esse fato me remeteu a você! Então.. deu pra perdoar, ne? A raiva passou? Claro... demorou um pouco pro cara ver a m... que fez, mas viu, né? Aposto que quando o cara viu suas cinzas serem levadas pela água, percebeu seu perdão. Quem diria?! Foi fácil, né? Pena que não deu pra vc falar isso cara a cara pra figura.

E vc me perdoou? Sim, né? Eu continuo conectada e me comunicando com as 2 ex-cunhadas! Olha, vc não acredita, mas elas te respeitaram e admiraram muito! Gostaram e torceram por você, de verdade!

Tõ cumprindo ainda meu papel nessa estranha ponte. E vigiando seu filho, na certeza de que quando me vê se lembrará de de mim, da amiga que vc pintou pra ele... Lembra do dia em que ele me achou na Notívaga Noturna? Nada é casual, né?

Olha... ainda nao usei, mas usarei sua bolsa! Sei que era sua favorita, lembro bem..







domingo, outubro 06, 2013

nao cai a ficha!


Ontem fez um mês que minha amiga morreu. Ainda não caiu a ficha, ainda estou chorando a todo momento. Sinto muita falta de nossos papos, de nossas conversas pelo Facebook. Logo cedo. Quando ela conectava, eu ficava aliviada ao ver que estava bem.
Especialmente nas manhãs de sábado e domingo, quando eu sabia que ela estava sozinha em casa, eu queria fazer tudo pra que ela ficasse melhor. Tudo e um pouco mais. Dividi com ela meus almoços, minhas comprinhas singelas na feira do bairro. Algumas sobras de coisas que tinha em casa. Poder ajudá-la me fazia tão bem!
Ontem cedo, fui á igreja e pra ela encomendei uma missa, de mês. Não sei se ela acreditava, não sei se isso muda algo. Muda pra mim, pra dizer que fiz mais alguma coisinha por ela.
 Mesmo assim, não consigo parar de chorar.
Mesmo assim, digo a ela que tudo está bem aqui na terra.
Digo a ela, nas madrugadas quando eu acordo com imagem dela, com estranhos sonhos, que está tudo bem.
Que a terra continua a girar, que as pessoas sacanas continuam sacanas, as boas continuam boas.. e que o filho dela está crescendo, foi obrigado a cortar o cordão umbilical, que busca seus rumos.
Digo a ela que se ele pedir e aceitar minha ajuda, o ajudarei. Gostaria de poder fazer algo. Quem sabe, poderei mesmo fazer!
Ontem tentei usar um dos sapatinhos que ela me deu. Apertou meus pés, fui de sandália à missa... Pensei e mentalizei o que pude por ela, sem dores nos calcanhares!

terça-feira, setembro 17, 2013

despedida

Ruim vir aqui pra falar de assunto triste...
Mas vou deixar aqui, registrado. Como tantos outros fatos importantes de minha vida.

Dia 5 perdi uma grande amiga. Acho que nunca senti tanta falta de alguém. Era a pessoa com quem eu mais conversava nos últimos anos.

Alguém que me compreendia. E eu a ela também.

Quando ela estava inerte, desenganada, no hospital, eu esscrevi...
e depois que ela partiu, postei no facebook dela... Aqui, chamada de Rita, em muitos posts. Sauade!


Estive quarta à tarde com você. Levei a imagem de N.S. de Lourdes, o guia do Gabriel e também o gatinho verde da Bia...

Sabia que era despedida. 
Disse no seu ouvido:
"Vai embora, minha amiga. Não lute mais pra continuar aqui. Esse seu corpo tá muito estragado, vai ser difícil vc continuar a usá-lo, mesmo que dê uma guinada. Continue seus sonhos. Descansa".

Lembrei também que levei os Arcanjos pra sua casa. Como vc não teve tempo de repassá-los, estão por lá, cuidando do Gabriel.

Coloquei meinhas pra aquecer seus pés...
Só o que pude fazer... minhas meias surradinhas pra te acompanhar sem conseguir mais aquecer vc...

Que bom que tivemos estes anos extras pra falarmos tantas coisas que não falamos antes da sua primeira internação em 2009/2010, quando pensei que não fôssemos mais conversar. Só pra vc falei das "chuteiras", de tantos segredinhos.
Pena que não deu pra fazer aquele passeio pro Museu do Corinthians!

domingo, agosto 11, 2013

DIA DOS PAIS...



Minhas lembranças deste dia se ligam ao último presente que dei a ele, um pijama verde-água que não chegou a usar... 
Também me lembro de outros presentes bobos.

 Um apoio de telefone que era caixinha de música... 

Uma cigarreira de plástico que fazia saltar o cigarro quando apertava. Acho que quebrou em menos de uma semana..rsrs

Esses dois objetos foram comprados de dona Wanda, que morava na Barao de Duprat, perto de minha primeira morada em SP, que foi na senador Queirós..

Outra lembrança desse dia é ele reclamando como o Dia dos Pais era uma data menor em relação ao Dia das Mães.

Pois é, Pai... o que mais lamento é não termos tido oportunidade de algumas conversas mais profundas. Mas nunca me esquecerei das coisas que nos ensinou.

Minha maior gratidão, hoje, é pela infância e adolescência que eu tive. E também pelos irmãos maravihosos que me permitiu ter.

Acima de tudo, devo agradecer a ele e à minha mãe ter-me permitido nascer!
Isto porque sou literalmente a raspinha de tacho, um acidente de percurso, que chegou quase nove anos depois do meu irmão logo acima de mim. Sétima filha, cheguei após 5 homens e 1 mulher, que é a mais velha de todos.

sábado, agosto 03, 2013

12 anos...

Hoje, ao ler que o blog da Cora completou 12 anos, me dei conta que o meu também. Uma das referências é o níver de meu amigo O r e s t e s. E os outros aniversários que pipocam à minha volta nessa época...

Depois que fui encostada na parede, acuada, perdi completamente o pique e a espontaneidade de escrever. Essas lembranças só me trazem lágrimas. 

Reli os primeiros posts... http://soumaiseu.blogspot.com.br/2001_07_29_archive.html

Acho que poucas coisas mudaram na minha essência.

Ainda continuo com o coração sensível. Vivendo emoções que já nao ouso mais colocar aqui...

Naquela época minha felicidade não tinha tamanho. Hoje valorizo mais cada instante em que posso dizer que soumaiseu. 
Novamente prometo aqui voltar...


domingo, maio 12, 2013

DIA DAS MÃES


Minha mãe tinha muitas máximas, em sua maioria ditos populares do antigo Japão.  Nos meus momentos de dificuldades, hoje busco força e sabedoria naquelas frases...

"Ue ni mo shita ni mo kiri ga nai" (não há limites pra cima ou pra baixo)
Dizia sempre que a gente estava chateada com alguma coisa ou alegre demais.

"Nana ochi, ya oki" (cair sete vezes, levantar-se oito).

"Dashita kotoba wa hirowarenai"  (Não dão pra recolher palavras jogadas ao vento)

"Hito ni warawareru you na koto suruna" (Não faça nada do que os outros possam rir)

Em 2004, eu estava por conta de dar apoio a minha filha, no primeiro e duríssimo ano da Academia Militar. E ela só vinha nos finais de semana pra casa. Por isso sei que não fui lá no domingo, Dia das Mães. 
 Fui umas duas semanas antes e passei duas noites por lá, na casinha de três cômodos, ao lado de onde meu irmão mora. Cozinhei pra ela, fiz carne com curry, usando tempero importado do Japão. Ela fez missoshiru e arroz branco. Comeu muito, disse que meu prato estava delicioso. Levei um tricô, um colete de lã 
100%, cor natural de carneiro, pra minha filha
 enfrentar as madrugadas geladas no Horto Florestal onde fica o B arro B ranco
. E minha mãe ficou mirando com ar de inveja. Ao voltar pra casa, escolhi cuidadosamente uma lã cinza-azulada e confeccionei um colete bem comprido, um ponto caprichado. Enviei por sedex. 
 Mamãe pareceu toda envaidecida, mas 
não chegou a usar o colete
. Aquele inverno não lhe deu oportunidade pra sair 
 de casa 
e ela ficou, como sempre,
"economizando", 
esperando uma oportunidade especial pra estrear a roupa nova. Na véspera de Finados, minha mãe foi embora... Mas acho que ela ficou feliz. Perto dos 50 anos, finalmente eu tricotei uma roupa pra ela... Nossa, como fui egoísta!
 Antes, só havia feito cachecóis pra ela. Roupas, só pra mim, minha filha e marido... 

Aí me lembro de outra máxima dela, de que o que vale na vida de uma pessoa são seus últimos momentos. São esses que ficam mais firmes na nossa memória. E a última semana, tive o privilégio de passar todas noites com ela, no hospital, após a cirurgia de fêmur. Também os últimos banhos, fui que dei... Foram situações únicas que agora parecem me compensar por tanto tempo que fiquei distante dela.

sábado, abril 06, 2013

Desanimei

Acho que nunca fiquei tanto tempo sem postar nadica aqui...

Fui hoje ao blog da Myrna, amiga virtual que conheci há mais ou menos um mês, depois de uns 4 anos de papos e muitas tentativas de marcar um café, etc. E Myrna também anda postando muito eventualmente. Mesmo assim registrou nosso encontro ao vivo. Foi durante a Caminhada Noturna pelo Centro de São Paulo. Sim, isso mesmo! Foi há um mês, nos vimos na caminhada pelo Dia Internacional da Mulher. 
Saindo da praça Ramos, em frente ao Teatro Municipal, seguimos pela D. José Gaspar, passamos em frente à praça Roosevelt, entramos na Maria Antônia e chegamos à Dona Veridiana, na Sta Cecília, até onde começa a av. Higienópolis.
Foi legal conhecer a história de Veridiana, cuja mansão hoje abriga o Iate Clube Santos.

Não escrevi mais porque não aconteceu nada muito especial. Pelo menos este ano não perdi mais nenhum amigo. Apenas a mãe do Alberto. Foi em fevereiro, dois dias antes de completar um ano que Alberto se foi. Mas fiquei saendo só um mês depois. Quem me contou foi a viúva do Alberto. Ela estava com Alzheimer, tinha 97 anos e estava em uma casa de repouso há mais de dez anos. 

Me arrastei pelo mês de março. Foi um dos mais tristes de minha vida. Acho que pior do que quando perdi meus pais, meus irmãos e quando PP teve o AVC. Mas passou. Retomo a normalidade e os papos pelo Facebook. 

Por que fiquei assim triste? Impotência. Constatação de que não conseguia mudar os rumos de vida de algumas pessoas. Entre elas, a da minha filha... Parei de dar murros em ponta de faca. Parei de entristecer.  Agora só lembro disso umas três vezes por dia. Em março, foram umas dez vezes. Bati com a cabeça no fundo do poço... Mas emergi!





segunda-feira, novembro 19, 2012

Muitos e muitos dias sem inspiraçao.

Hoje venho aqui pedir PAZ por São Paulo, minha cidade, meu estado.  Aqui cheguei há 37 anos. E hoje considero minha cidade. Aqui construí minha pequena família, finquei minhas raízes.

Peço a Deus, ao Senhor, que dê-nos uma trégua. Cesse a matança. Cessem os tiroteios, a sede de vingança. Que o bem vença o mal. Que tenhamos tranquilidade nesta cidade. Que os sobressaltos acabem. Que surja a justiça. Por favor, elimine o clima de revolta e de desolação. Vamos afastar a paranoia.

Estou humildemente pedindo todos os dias.

terça-feira, agosto 28, 2012

PRIVACIDADE

Não aprendo mesmo! Teve um momento em que parei de escrever sobre determinados assuntos pois passei a me sentir censurada devido à leitura de alguns amigos. Mas eram amigos reais, embora de contatos iniciais via Internet.  Depois, sentia-me cobrada por prestar conta a alguns seguidores, muitos especiais, como meu querido Professor Escritor do Nelblog.

Há umas duas semanas, pouco depois do último post, na vã de contar sobre meu estado de espírito, de forma resumida, acabei passando o endereço para um novo contato.

Ontem pude sentir na pele uma sensação muito desagradável quando ele disse que foi conhecer minha página no Facebook. Um pouco pior do que quando o mesmo indivíduo me contou que andou passeando via Street View pelas imediações do meu bairro.  Isto porque, logo no início de nossos contatos, relembrei da vez em que uma pessoa que conhecera numa sala de bate-papo e pra quem passara meu telefone, de repente, me disse pra olhar pela janela que estava lá embaixo, na esquina!

Imagino que nenhum dos dois sejam criminosos nem sequestradores. Mas, de repente, fiquei com medo, muito medo. Não por mim, mas pela minha família. Sobretudo irmãos e sobrinhos, cada um deles identificados com respectivas cidades e muitos, com citação de seus cargos. Tem até o primo candidato, a sobrinha com o marido também na política, em cidade pequena. Vou hoje revisar minha lista, certificar-me dos fakes. Ainda bem que minha filha, seguindo recomendação da chefia, não tem mais perfil em redes sociais.
Tomara que ninguém tenha copiado fotos...

Também me senti criminosa por ter espiado, sem convite, sem autorização, as páginas das famílias de alguns amigos. Amigos que fogem de redes sociais. Mas tudo que vi ficará em segredo, jamais direi: "vi sua esposa, vi seus filhos.." Ou será melhor avisá-los de que, sem querer estão lá? Acho melhor falar com alguns amigos muito especiais... antes que seja tarde...

Sensação que eu tive foi a de ter dado meu endereço pra uma correspondência, ter largado a porta da casa aberta. E aí, aquelas pessoas vieram, entraram e vasculharam minha casa. Viram meus objetos, fotos de minha família, o que cada uma delas faz, que problemas elas têmn, que influência cada pessoa pode exercer... Muito ruim. E me senti envergonhada por tanta falta de cautela. Fui também avisada. E eu tripudiei. Mas o que aconteceu servirá de lição. Fiquei com muito medo. Agora bloqueei tudo nas redes sociais.


segunda-feira, agosto 20, 2012

Mais uma despedida...


Não escrevi mais por absoluta falta de coisas interessantes e concretas. 


Também aos 68 anos, como meu amigo Al ber to, morreu ontem o jornalista Roberto Hirao. 
Foi ele quem  me abriu a primeira porta na então Folha da Manhã, indicado por outro saudoso amigo, José F i o r o n i  Rodrigues, ex-colega na Abril. Hirao atendeu-me com carinho de irmão mais velho e disse: "Você pode tentar, mas não vai aguentar de cara o ritmo de um jornal e vai se queimar". Diante da minha insistência, falou:"Se quiser tentar na revisão..." Então, comecei por lá, fazendo um teste.



Menos de um ano depois, estávamos trabalhamos juntos. Eu, como redatora de Economia e ele, editor da primeira página da F o l h a  da T a rde. Ainda me lembro da minha cara de pavor quando ele vinha, sorridente pedir: "Oito linhas cheias de dezenove!"E eu negociava: "Sobre o Decreto-Lei? Impossível!" E ele olhava pras suas anota~~oes e oferecia: "Fica com onze linhas de dezessete."

Apaixonado por tecnologias, Hirao era profundo conhecedor de informática, sendo um dos jornalistas que mais entendia do assunto que chegava às redações como um bicho de sete cabeças. Dominava o sistema implantado no jornal e sabia explicar os porquês daqueles comandos que tínhamos de transcrever para formatar um parágrafo, com base em códigos originários de diagramadores e pestapes, com nomes de fontes, medidas em cíceros e paicas.

Sem vaidades, muito raramente ele assinava matérias. Sempre trabalhou nos bastidores, anonimamente. Outra paixão era cinema, em especial o japonês, cujos detalhes históricos conhecia muito bem. Era esse o tema que ligava F i o  r o n i a Hirao, que se conheceram numa rádio da colônia japonesa. Duas pessoas opostas. Primeiro, solteirão de origem italiana, se contentava com duas mudas de roupa que duravam uns trinta anos. Sem filhos, careca, era muito sovina. Hirao, descendente de japoneses, deixou quatro filhos, era generoso e tinha vasta cabeleira. Era elegante mesmo corroído pela doença.

Sendo vizinha da Folha, costumava ver Hirao de longe, sem coragem de me aproximar, com receio de constrangê-lo... 
Estou triste.

Uma bonita homenagem de quem o conheceu melhor e com ele esteve nos últimos anos: http://kapores.blogspot.com.br

É estranho o sentimento que toma conta de mim. Sem dúvida, minha dor parece maior com pessoas da mesma origem. Apesar de poucos contatos, uma ligação especial. Creio que recíproco... Ele era especialmente tolerante e condecedente comigo. E me recebeu naquela tarde em que fui procurá-lo, em especial consideração ao meu sobrenome. Sei que muitas vezes ele mesmo reescrevia minhas chamadas em vez de devolver. Foi mesmo um grande mestre para muitas gerações de jornalistas. Sorte de quem teve a oportunidade de aprender com ele!

domingo, julho 29, 2012

ONZE ANOS!



Foi em um dia em que tínhamos frio em julho... Um dia em que eu era muito mais feliz e não sabia. Ou melhor, tinha vida de gente normal e não tinha consciência disso. Foi um dia em que era normal e queria ser diferente. Fui blogueira pioneira!


Não posso deixar isto esfriar de novo, naufragar!


Ando cuidando de outros escritos, mas eu continuo a pensar que SOU MAIS EU, sim! Muito antes de surgir aquela revista, muito antes de se falar dela, muito antes de quarentonas navegarem, muito antes de eu virar cinquentona. E em breve, já vou me aproximar mais de outra década. E continuo aqui. Firme, forte, sobrevivendo mais um ano!


E tenho novas amigas, novos amigos. Gente pra quem preciso me apresentar tudo de novo. Em breve iniciarei as explicações!


Lamentavelmente, perdi os primeiros posts.. então, a data oficial aqui é de 4 de agosto de 2001!
Falta pouco!


http://soumaiseu.blogspot.com.br/search?updated-min=2000-12-31T18:00:00-08:00&updated-max=2001-08-14T21:33:00-03:00&max-results=50&start=88&by-date=false