segunda-feira, dezembro 29, 2003

Mania que as pessoas têm de achar que 2003 foi muito ruim. Todo mundo dizendo que 2004 será melhor. Muita gente aliviada com o fim deste ano.
Eu não tenho do que reclamar, apesar de algumas crises nas útimas semanas. Isso de estresse de fim de ano é normal. Não foi pior agora.
Triste estava o ano passado, quando estourou aquela bomba com lances de filme policial... Ter conseguido superar o impasse foi uma grande conquista! E eu estou esperançosa. Alguma coisa especial vai acontecer em relação a aquele lance! Suspense...

domingo, dezembro 28, 2003

Fui verificar os e-mails da quarentena. Não é que tinha cartões de gente que bloqueei e que não quero papo nem escrito? Mesmo assim, o espírito natalino retardado quase me levou a perdoar. Ainda bem que consegui resistir.

Sim, sou uma pessoa rancorosa, sim!
Como diz uma amiga minha, "isso não é defeito, é uma característica".
Por que vou fingir de boazinha se não sou?
Entretanto, acho que sou assaltada por pesos na consciência. Imaginem que na noite do dia 24 recebi um telefonema de Portugal! Era alguém procurando por Américo. Por uma fração de segundo, pensei que era o gajo também contaminado por espírito natalino. Por 3 segundos, fiquei titubeante. Ainda bem que foi engano. Era uma coitada a procurar o tio que veio cá para o Brasil. Pelo menos foi o que ela disse.

Tive outros sonhos estranhos. O mais surrealista foi que eu estava fazendo panetone. E uma das minhas gatas pariu na massa que eu tinha deixado pra crescer. Um dos gatinhos recém nascidos ficou com a cara e as patinhas fincadas na massa. Retirei o bichinho, mas as marcas não sumiam. E eu acabei assando o panetone daquele jeito mesmo. (Que coisa nojenta!). Acordei quando pensava em como convencer a amiga que convidei pra comer o panetone de que aquilo era de propósito. Detalhe: a tal amiga morre de medo de gatos e eu nunca fiz panetone em casa. Nem passou pela minha cabeça tal coisa!

sábado, dezembro 27, 2003

Trecho de e-mail que enviei na tarde de ontem a Eduardo, que está no Rio:

"Aqui, o dia está agradavelmente frio. Não parece dezembro e sim maio. Todo jeito de outono. Até umas 17h, a cidade esteve silenciosa como em todos feriados prolongados. De repente, começou um barulho infernal na minha janela. Helicópteros, pra variar. Já fiquei com o coração na mão porque quando tem esse som, ou é no 77, na Secretaria ou no QG da PM. Mas, desta vez não foi. Uns 3 canais de tv estavam disputando espaço para focalizar os restos de uma coitada que foi assassinada e esquartejada a poucas quadras de onde eu moro."

Hoje, vi nos jornais que o marido se entregou à polícia e confessou o crime.

Pra variar, o UOL e a FSP, que estão a uma quadra e meia do local, comeram barriga. Não noticiaram até 16h de hoje que o marido assassino se entregou! Certamente pq eles acham brega se ocupar com coisas do povo...

segunda-feira, dezembro 22, 2003

Ufa... São 22h30. Consegui terminar o trabalho de dezembro. Desde a semana passada, como em cima do teclado e mal tenho ido à esquina.

Fora isso, só por conta de olhar listas de vestibular, conferir, encucar, torcer, recomendar... Ufa de novo!

Outras coisinhas? Não tá dando tempo. Só de temperar o pernil pro Natal. Nem sei o que vou fazer pra acompanhar.

Pela primeira vez, vou ficar devendo até o presente da minha filha. Não vou me matar pra sair feito doida atrás de qualquer coisa. Importa mais preservar a saúde e a sanidade. Quero só descansar e ter a certeza de que pagaremos as contas de janeiro.

Esperanças. Muitas. Em tudo!

Amarramos fitinhas de Senhor do Bonfim. Legítimas. Eduardo trouxe de lá. TEM que dar tudo certo!

Ainda não enviei nem um cartão de Natal. Nem por e-mail. Estou enfastiada de ler as mesmices de sempre.

Estou cansada de receber menos cartões pelo correio do que envio. Pra não acontecer isso, não mandei nada. Recebi um. Merecia retribuição, mas o cartão sumiu. E não tenho o endereço da pessoa... Já procurei em tudo que é lugar.

Parece piegas. Mas, apesar da falta de grana, falta de preparativos e tudo o mais, estou tranquila. Já tive finais de ano muito, muito piores. Este ano, só um aperto pequeno na garganta. Pelas pessoas que estão sofrendo devido a problemas bem mais graves. No ano passado, perdi minha tia querida... e ainda levei uma cacetada em seguida.

Este ano, penso positivo. Alguma coisa muito boa há de acontecer!

Andei bisbilhotando a vida "dele". Foi feio, muito feio o que eu fiz. Estou envergonhada, apesar de feliz. Ele não contou nem uma mentirinha. E eu, tão desconfiada. Descobri blogs dos filhos dele... e vi fotos da família toda. Que tonta que eu sou! Foi ruim isso... Me senti criminosa.




domingo, dezembro 14, 2003

Tá muito quente hoje. Mesmo assim, fiz uma superfeira. Na hora da xepa. Valeu muito a pena. Me animei a ir até lá porque o Minhocão, reformado para ser o novo terminal de ônibus, está irreconhecível, com o "teto" branco, muito bem iluminado. Agora tem até mesinhas com cadeiras e pequeno gramado nas laterais. A feira de domingo fica bem ali ao lado da estação de metrô, próximo a essa área reformada. Como a região esteve em obras por quase um ano, nem dava vontade de fazer feira.
Tinha barracas de 3 pacotinhos a 1 real. Espinafre, couve-flor, abobrinha, berinjela. Pequenas porções, mas bem adequadas. Jantei feijão, arroz, copa assada e espinafre, com salada de repolho e tomates. De sobremesa, melão. Não gastei nem 15 reais na feira, incluindo melões, manga, limão, melancia, cebola e maracujá. Pena que não tenho pique pra fazer isso sempre. Acho que só umas duas vezes por ano.
Fui conhecer Fnac Paulista. Nada a ver com a reportagem que saiu na Vejinha. Nada de cybercafé com LCD. Ou melhor, nada de cyber, só café. Computadores estão lá apenas para venda. De extraordinário apenas um Imac branco, maravilhoso. Não vi nem 20 dos 150 atendentes contratados. Mesmo que esse número seja por turnos, teria que ter pelo menos 50. Só se esse número inclui o pessoal do café, da faxina e da manutenção. Muita gente, pouco espaço, poucos livros. Muito mal distribuiídos. A revistaria é ridícula. Até a do terminal Barra Funda é melhor. Não vi terminais para consulta do catálogo. Não para uso do público, só de alguns funcionários. Mesmo assim, andei, andei, andei. Na esperança de ter algum setor escondido. O show da Adriana Calcanhoto era uma piada. Pouco antes, ela lançou um livro infantil. Estava acompanhada do Bob Esponja. Credo!

terça-feira, dezembro 02, 2003

Ando com pensamentos censurados. Taí a razão de não ter postado ultimamente. A frequência vai diminuindo, diminuindo... Qualquer hora me recupero! Vou resistir. Afinal, são dois anos e meio!

Duas coisas me deixam mal: grana e sexo. Falta de... claro!

Acho que tenho que fazer que nem o Luiz: criar outro blog para meus pensamentos secretos. Só que não vou botar o link aqui. Ou boto e digo que é uma maluca que conheci na Internet.

Mas o que me desanimou mesmo é que pessoas que liam o blog no começo, e que eu gostava que lessem, pararam de ler! E também me arrependi de ter dividido minha intimidade com umas pessoas que não tinham absolutamente nada a ver! E ainda tive que engolir uns comentários do tipo: "tô sabendo de tudo". Ufa! Ainda bem que me livrei desses. Definitivamente. Não terei recaídas.

A droga é que o mês passa muito rápido. Lá vem a fase das contas a pagar... e depois, a fase da TPM e da M!

Que porcaria! Tô aqui reclamando da vida. E eu não gosto disso!

Hoje recebi um e-mail com foto do marido de uma amiga amiga de infância. Que estranho... Ele se parece incrivelmente com meu irmão mais velho. Até os óculos são semelhantes aos que ele usava. Só que o marido da amiga é grisalho.
A última imagem que tenho do meu irmão é dos cabelos dele incrivelmente pretos, aos 59 anos. E as faces salpicadas feito sardas. Dizem que é efeito da pólvora. O tempo parou ali para ele. Definitivamente. Nós, outros, envelhecemos, ficamos grisalhos... Outro meu irmão que partiu antes da hora também nunca teve um fio de cabelo branco. Já o meu irmão mais novo quase não tem mais fios pretos. E eu acho que na minha idade ele tinha bem menos cabelos brancos do que eu. Pelo menos eu estou livre de cargos públicos, se for essa a causa do branqueamento acelerado.

Minha amiga Alice ficou muito feliz em termos saído na sexta. Valeu a pena não ter insistido em tentar uma companhia masculina. Quando conversamos, no domingo, ela desabou em choro, ao comentar que quase nunca se dedicava a ela mesma. Tadinha... No mês passado ela me deu uma blusinha maravilhosa. Lãzinha buclê cor de gelo. Maciiia. Feita pelas mãos de fada da mãe dela. Valeu muito pois depois do Mal de Parkinson, ela não tricota mais. Esta semana, ganhei outra, de linha branca, toda furadinha, em ponto pavão. Acabamento impecável, com elasticon nas barras. Minha amiga disse que fica enorme nela, de tão magrinha que está. Caiu em cima pra mim. Ficou maravilhosa!



domingo, novembro 30, 2003

Dia de Fuvest. Pra valer. Acho que mães ficam mais nervosas que os próprios vestibulandos.

sábado, novembro 29, 2003

Espero ter encerrado minha fase ruim, a fase de paúra pré-final de ano, o final de minha quarentena astral.
Ontem fui ver "Casa dos Budas Ditosos", com Fernanda Torres, sobre livro homônimo de João Ubaldo. Ganhei os convites e chamei monte de gente, mas estavam todos enrolados. O primeiro convidado foi o Baixinho, que me deu o livro. Ele chegou de viagem, mas... pra variar, business em primeiro lugar! E Julius, ainda em aulas na faculdade. No fim, a única pessoa que topou, depois de eu forçar um pouco a barra, foi Alice. Eu nem queria chamá-la porque ela mora muito longe e fica toda atrapalhada nas saídas noturnas. Sem falar que está com a mãe adoentada e mil complicações com as filhas. Fora isso, achei que ela ficaria constrangida com o texto. Mas, que nada... A companhia foi ótima e a gente se divertiu bastante. Principalmente porque... adivinha quem se sentou bem atrás de nós? Ninguém menos do que Fernanda Montenegro e Fernando Torres! Nossa... Como a gente se inibe com celebridades, né? Alice queria, mas não teve coragem de pedir autógrafo. Ficamos ali, cochichando feito duas adolescentes... Eh, eh, eh.

Vejam vocês como é a crítica. Dizia que o próprio Ubaldo se ruborizou com a peça. Que nada! A peça é muito light. Talvez Fernandinha tenha captado melhor a "intenção" do que eu ao ler o livro. Gostei muito. Ela é fantástica!

Adoro teatro. O ambiente é ótimo. Levanta muito o astral!
Eu não acreditava nessa história de revitalização do centro. Mas a coisa tá funcionando!

terça-feira, novembro 25, 2003

Tive um sonho e havia escrito sobre ele. O computador travou e perdi tudo. Não sei se conseguirei relatar de novo. Sonhei com Carlos, um amigo dos tempos de colegial. A gente se viu pela última vez aos 18 anos. Éramos muito ligados. Mas depois que terminamos o curso, nunca mais nos falamos. No sonho, ele tinha cara de uns 30 anos. A gente fazia a faculdade juntos. Viajávmos de ônibus. Ele apareceu na sala, que era bem pequena, dizendo que faltaria nos próximos dois dias pois o pai estava doente. Pouco depois, soube que ele morreu. Uma garota loira, que seria da nossa turma, disse que iria até a casa dele, direto. Não telefonaria para não ocupar a linha dele. E então, eu falei, apontando pra minha agenda: "Liga pro celular". Ela fez uma cara feia e saiu.

Pronto. Pelo menos registrei aqui o sonho, antes que ele se apague da minha memória. Engraçado... Se eu escrevo, não me esqueço dele.

Depois, tentarei falar mais de Carlos, meu grande companheiro de aventuras juvenis. Sei da razão do sonho. Foi porque falei dele para uma amiga ao comentarmos sobre a morte daquele casal de namorados em Embu. Falamos da falta de noção de perigo dos jovens. Lembrei-me, então, que aos 15 anos costumávamos matar aulas e vir para SP. Carlos e eu.

terça-feira, novembro 18, 2003

Droga! Parece bruxaria. Perdi o post. Ainda bem. Tava uma bela porcaria!

Resumo: Tô exausta. Fisicamente apenas. De cabeça, tô a mil. Cabeça fervendo! Tô ótima.

Mas não tem sido uma coisa constante. Ontem, por exemplo, desabei. Chorei um bocado, depois de uma discussão boba pela internet, com um conhecido. Conhecido sim... Não poderia chamar de amigo, apesar de eu ter essa mania...
Foi criancice... Queria um pouco de atenção. Na verdade, acho que queria contar um pouco de vantagem, contar pra ele do meu romance... Que besteira! Ninguém que não seja amigo de verdade tá a fim de ouvir esse tipo de coisa. E às vezes nem amigo!

Hoje o Baixinho mandou notícias. Tá na Inglaterra. Bateu uma saudade... Tenho que dar um jeito de ver esse homem!

sábado, novembro 15, 2003

É definitivo. Não serei mais tolerante com os chatos e inconvenientes. Tem gente que não se manca. Só diz coisas desagradáveis. Deve ser meu lado masoquista que continua papo com gente que só enche o saco. Não adianta ser tolerante, esperar que mude. Na sexta à noite, um desses chatos estourou meu limite. O cara me mandou um ensaio "artístico" de uma mulher oriental. Perguntei "tá me estranhando"? E ainda lhe disse, on line, se eu por acaso tinha cara de sapatão. E ainda o infeliz teve a cara-de-pau de se desculpar e comentar que pensou que eu "gostasse de apreciar o belo". É o fim da picada. Disse um monte de baixarias em resposta, numa sequência de e-mails bem mal-educados e depois o bloqueei definitivamente, de todas as formas, nos e-mails e também nos contatos online. Ninguém merece. Além de tudo, o covarde fugiu da raia. Ah... e pensar que eu o perdoei quando ele passou dos limites uma vez, mandando fotos da esquartejada. Deveria tê-lo denunciado, enviando o IP e os "Detalhes" para a Delegacia de Crimes de Internet! Por falar nisso, vi que pegaram a infeliz que mandou spam sobre bomba no shopping. Pena que isso vai dar em nada. Ela e o pai deram uma de joão-sem-braço. Talvez fossem apenas dois tontos gaiatos. Tô cheia de gente que mal conhece a gente e se vê no direito de empurrar todo lixo de suas caixas pra gente. Será que eles pensam que pra se livrar de um e-mail precisa mandar pra outra pessoa?
Repassando baixarias e fazendo insinuações baratas, eles devem realizar o seu escroto. Pior é que eles não se enxergam. Deve ser óculos vencido, falta de memória. Blaagh. Que nojo!

quarta-feira, novembro 12, 2003

Tem dias em que a gente não planeja nada e dá tudo tão certo! Só pode ser porque a gente merece!

No último dia 29, marquei de comer nhoque com uma amiga.Cheguei atrasada, resolvi mudar o rumo do restaurante. Erramos o caminho e então, sugeri outro restaurante. Fomos procurar estacionamento e, de repente, estávamos na pora de uma cantina que parecia legal. Acertamos em cheio! Um nhoque maravilhos e muito bem servido. Deu até pra pedir um marmitex. Aí, ela ia me dar uma carona e pegar a Amaral Gurgel. Erramos novamente de caminho e quando vimos, estávamos bem em frente ao Mackenzie, onde estuda a filha da amiga. E a uma quadra dali, a papelaria onde eu acharia a tinta que precisava comprar! Mais duas quadras, no meu trajeto a pé, um antigo bazar onde achei os botões certinhos pra blusa que minha amiga me deu!

Hoje foi outro dia em que o destino me deu a mão. Tomei coragem e liguei pra ele. Acertei em cheio! Estava em Sampa! Ele falou que "precisava" vir ao shopping perto de casa procurar um livro. Trânsito horrível na Paulista. Fiquei esperando meio agoniada. Mas no intervalo, comprei o presente de casamento que precisava. Ele achou o livro sobre o tema. Não era o título que procurava, mas parecia até mais completo. Aí, como ele perdeu a hora das aulas, fomos relaxar! De tanto que mandaram os carros desviarem da Marginal, não é que o trânsito tava mais livre do que nunca? Tudo sem nenhum planejamento, assim de repente, foi muito mais gostoso!

segunda-feira, novembro 10, 2003

Novamente, sonhei com minha amiga Angela. Eu a conheço desde que fazia cursinho.
No sonho, ela havia vindo com os filhos de Brasília, onde mora atualmente. Ela me telefonou quando já estava quase na hora do avião de volta. Marcamos de nos vermos em um bar conhecido, no centro da cidade. Disse a ela que nao a receberia aqui pois estava com problemas domésticos. Mas ela insistiu. Fui esperá-la no ponto de ônibus e ela apareceu com um cachorro todo sujo pela coleira. ERa um cachorro grande e peludo, do tipo "Lassie", de pêlos manchados. Ela estava impressionantemente magra (ela é bem gorda) e com um corpo de violão. Usava calça turquesa igual uma que eu tenho e uma camisa rosa, cores da moda. Fiquei atrapalhada e acabei convidando-a subir ao meu apartamento. Nisso, ela tirou diagramas de histórias em quadrinhos (do tipo de antigamente, de uns 40x60cm) e pediu para avaliar o talento de um dos filhos. Só que alguns eram originais que já foram usados em publicações antigas e estava assinado por um falecido diretor da Abril. Perguntei a razão. Aí, o filho dela (que apareceu não sei de onde) me falou que estava com aqueles originais como prova de que já passara por uma avaliação dessa pessoa. O menino tem uns 10 anos e usava rímel nos olhos. As historinhas estavam bem desenhadas. Detalhe: Na vida real, essa amiga está se separando, depois de finalmente confirmar a bissexualidade do parceiro. Ela tem dois filhos. Chegando ao meu apartamento, tudo estava muito bem arrumado, de modo irreconhecível. Minha filha havia dado um jeito na casa. Então, decidi que comeríamos algo ali mesmo, uma vez que eu estava com pouca grana. Vi que havia colocado uns eisbeins de molho, na véspera, e resolvi prepará-los rapidinho. Nisso, chegou minha amiga Rita. Ela carregava duas sacolas gigantescas e havia contundido o pé. Saltava uma bola enorme na sola. Me pediu para ir ao PS com ela. Só que eu estava com comida no fogo. Aí, pedi pra Angela acompanhá-la. Na saída, passamos pela salinha do computador e paramos na frente da telinha. Chamei Angela para conhecer a Internet e os contatos virtuais. Ela apertou um dos meus tantos bot~eos extras do mouse e a tela ficou congelada e embassada. E disse que levaria Rita ao médico e já seguiria para o aeroporto.

sábado, novembro 08, 2003

Aviso aos navegantes:
-Tá tudo bem comigo. Na saúde, no trabalho, no amor.
- De grana, nem tanto. Mas ainda não fali.
- Só tô de saco cheio. Escrevendo tanto, que não sobra nada pra colocar aqui.

domingo, novembro 02, 2003

'
Ainda bem que é só uma vez por ano... e já passou!

Só mesmo alguém que me conhece há 27 anos sabe exatamente como eu me sinto. Vejam o que ele escreveu:

"Sei que você não gosta, vai ficando ansiosa toda vez que a data vem se aproximando sorrateira...mas assim é a vida! Há sempre uma vez ao ano um dia em que subimos ao palco, no camarote, ao parlatório, à mesa, sob os holofotes, para receber a gratidão e a lembrança dos amigos e parentes. Sei que ficamos um pouco "avexados" (só para lembrar um pouco dos dias em Salvador) com isso, mas tudo bem. Receba a gratidão dos amigos e simplesmente agradeça com sua graça peculiar...
Então "deixe a vida te levar", "caia na gandaia, entre nesta festa", solte as frangas. As três...
E,de quebra, algumas estrofes de Epitáfio, de Sérgio Britto, gravada pelos Titãs:
" Devia ter complicado menos, trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos com problemas pequenos
Ter morrido de amor
Queria ter aceitado a vida como ela é
E cada um cabe alegrias e a tristeza que vier"

quinta-feira, outubro 30, 2003

Vou resumir o que houve com minha conexão.
Pouco antes do final de setembro, comecei a cair direto. Em alguns dias, nao conseguia parar mais que 10 minutos. Um inferno. Não esquentei muito pois quando eu ligava pra Telefônica, entrava aquele aviso: "Estamos com instablidade em algumas regiões. Por favor aguarde" Mas os dias foram passando e nada de resolver. Depois de muita espera, comecei a contatar os técnicos do Speedy. Cada hora eles apontavam uma causa. Eu comecei a ficar com mil dúvidas. De tanto que eles enrolaram, cheguei a acreditar que pudesse ser algo no meu computador, placa de rede ou modem. Como tinha muito trabalho, nao dava pra me dedicar muito ao problema. Quando sobrava um tempinho, lá estava eu no 0800.. e a Telefônica botando culpa no provedor. E o provedor dizendo que era da Telefônica. Semana passada, rodei a baiana, insisti. Escrevi pra diretoria do provedor, pro ombudsman da Telefônica, entrei em chat, fiz um histórico de todas besteiras ditas pelos técnicos e fui mandando pra eles todos. Anteontem, depois de uma visita do técnico e o escambau, me deram novo IP e tá tudo funcionado... por enquanto, melhor do que antes! Eles juraram que nao era pressão pra mudar para o "Novo Speedy". Então, acreditei! Acho que são só trapalhões, bagunçados e burros!

quarta-feira, outubro 29, 2003

Tiraram o bode da minha sala! Tenho meu speedy funcionando 100%, mais rápido do que nunca, com um novo IP só pra mim! Ufa!
Depois, conto!

domingo, outubro 26, 2003

Penso que saí do inferno astral. Mas a internet anda um inferno. Não tenho saco pra escrever sobre o que aconteceu. Tá o maior jogo de empurra entre a Telefonica e a Uol. Veio técnico aqui, pra constatar que não tenho nenhum problema na minha linha. Vamos ver no que dá...

quarta-feira, outubro 22, 2003

Um milhão e oitocentas mil coisas que deixei de postar. Tô ocupadíssima. Monte de coisas dando errado. Mil coisas acontecendo. Mil coisas que não posso fazer... Tô chateada. Acho que cairia em baita depressão, não fossem também algumas coisas muito boas acontecendo!

Maravilhosos são os e-mails do Eduardo, agora em Salvador. Deu até vontade de chorar, de tão lindo que ele escreve! Desde segunda, já recebi três! De Salvador, também atualizei notícias do Ivã. Fotos divinas, palavras confortantes e animadoras.

Mas forças mesmo, só Julius para repor! Foi uma surpresa e tanto. Ontem, na hora do almoço, ele ligou, com velho pretexto de que tinha algo a resolver aqui por perto. Quando voltei, consegui fazer o trabalho correspondente a pelo menos três tardes! Até me esqueci dos problemas com computador e internet!

Que chato... Não poderei ir ao jantar de níver da minha amiga... Preciso definir prioridades. Não adianta eu querer fazer o que não posso. Tenho de caminhar dentro dos meus limites.

Problema não é apenas de trabalho. É não poder ficar acordada até tarde... e não fazer extravagâncias agora.

E depois: de que adiante espairecer aquele momento, com a cabeça nas preocupações?

segunda-feira, outubro 20, 2003

Ainda não parei de chorar pelo hd falecido.

Tinha backup da maior parte das coisas de trabalho. Mas perdi grande parte do meu histórico internético, registrado em centenas de e-mails. Ainda bem que .. (toc, toc, toc! ) Umas tantas coisas importantes foram guardadas neste blog.

Mas acho que algumas perdas serviram para que eu enterrasse de vez certos assuntos que ainda me magovam um bocado. Um deles -agora me dou conta do tempo decorrido - tem quase um ano... Foi aquela comfusão envolvendo o portuga e a mineira. Outro dia, o assunto voltou à minha memória, quando uma conhecida em comum, da rodinha do começo do ICQ no Brasil, falou dela. Confesso que ainda tenho saudades das manhãs em que tricotávamos muito. Era uma rotina diária, feito duas vizinhas que se viam pelo muro do quintal. Uma pena...

Eu sei que estou meio macambúzia. Meio, não... Bastante. Ando bastante irritada com esses contratempos, com falta de boas conversas. Todos estão muito envolvidos com seus próprios problemas para se concentrarem nos dos outros. Mas eu sou daquelas pessoas que ainda se abalam com as pessoas que estão ao lado...

Entristeceu-me muito a separação da sobrinha. Um ano e meio de casamento. Acho que a ruptura foi tão fulminante quanto a paixão. Detalhe: ambos aniversariam daqui 10 dias. Nasceram no mesmo dia, com 12 anos de diferença. Eu vi essa menina nascer, fui com a mãe dela ao hospital. Ou melhor, até comprei as alianças do casamento dos pais dela... Fiquei abalada sim!

E a minha paixão? Também anda com dificuldades. Problemas básicos de sobrevivência, dificuldades mil. Mas está reagindo, com sonhos e esperanças, como sempre. Claro que isso tudo seria um caos se dividíssemos mais o nosso tempo. Tem isso... A gente só se vê quando estamos bem. Então, isso tem sido pouco. Último encontro foi no Dia dos Professores. Tão pouco tempo, que reservamos apenas pra matar as saudades. Que saudades!

terça-feira, outubro 14, 2003

Tô de luto.
Morreu meu HD favorito. Acabou de fazer um ano e tinha 40Gb, dos quais uns 30 ocupados.
Ainda não o enterrei, mas não tenho esperanças de que ressusciete. Mas acho que vou fazer uma autópsia.

domingo, outubro 12, 2003

Mais um sonho estranho

Estava na minha cidade, na rua onde morei na minha adolescência, visitando uma de minhas cunhadas. Ela é viúva de um dos meus irmãos e mora na casa da família. Quando eu cheguei lá, ela estava saindo com a sobrinha. A menina tinha uma roupa árabe. Na verdade, toda enrolada num pano ocre fininho. Desses panos de écharpe. Não chegava a ser roupa de odalisca. O mesmo tecido a cobria dos pés à cabeça. Só que a garota tinha a metade da idade que tem hoje. Usava muitas bijuterias. A mãe vestia roupas simples. Calça jeans e camisa branca. Pouco antes, houve outra cena: meu irmão com uns 40 anos, vestido de camisa social. Parecia estar em uma festa. De repente, levou um tiro no peito. Mas não morreu. Nas cenas seguintes, eu caminhava pela rua, via os vizinhos antigos. Eu tinha uns 17 anos. Era a menina que morou naquela rua.

Ontem soube que a sobrinha que se casou em maio do ano

"Geralmente quando alguma coisa está para acontecer ou
chegar até sua vida, pequenas manifestações
do cotidiano, enviarão sinais indicando o caminho certo.
Pode ser a palavra de um amigo, um texto lido, uma observação qualquer.
Mas com certeza, o sincronismo se encarregará de colocar
você no lugar certo, na hora certa, no momento certo,
diante da situação ou da pessoa certa!
Basta você acreditar que nada acontece por acaso!
E talvez seja por isso que você esteja agora lendo essas linhas... "
(Paulo Coelho)


Podem torcer o nariz! Não sei se o texto é realmente do Paulo Coelho. Achei no blog de um amiguinho meu. Eu acredito que nada acontece por acaso! Não posso me juntar ao grupo dos intelectuais que criticam Paulo Coelho. Mesmo porque não sou uma intelectual e odeio intelectuais e metidos a intelectuais. Mas minhas tentativas de ler livros de Paulo Coelho fracassaram. Também não consegui ler Musashi.

quinta-feira, outubro 09, 2003

Resisto à tentação de postar aqui o e-mail que recebi de Bariloche. Belíssima narrativa, descrição cinematográfica. Digna do amigo que concluiu mestrado em comunicações com louvor. Infelizmente os detalhes do texto o comprometeriam em seu trabalho.

Chuva em Sampa. Noite às 15h30. O vendaval abriu uma janelinha. Fui fechar e estourou um vidro. Um estilhaço cortou meu braço. Ficamos desesperadas, eu e minha filha, para fecharmos o buraco antes que a água caísse. Conseguimos encaixar uma placa de madeira, segurando na parede com um suporte de isopor que tínhamos em casa.

Não contei aqui antes, mas o neto do desenhista Nico Rosso me escreveu, devido ao post onde o citei indiretamente, aqui no blog. Foi quando falei de Lenita e Helena Fonseca, duas grandes "decepções" que tive sobre figuras de minha infância.
Fiquei emocionada. Esse Google (imagino que foi o que ele usou) é fantástico!
Talvez veja o moço num evento, no domingo. Ele me falou pra olhar a fotinha na página dele. Vou tentar, mas lá vai ter montão de gente. Pensei em enviar minha foto pra ele. Seria mais fácil ele me achar do que eu achá-lo. Pensei. Mas não deu coragem. Que bobagem!

**************

Sei que ando deixando de lado muitos assuntos importantes. Algumas coisas são de propósito, por causa das pessoas que lêem. Não quis que interpretassem como um cutucão. Já fiz uns posts com esse objetivo.

Mas... Agora que a poeira assentou, posso falar no assunto. Na semana passada (não me lembro bem o dia), acabei dando um chega-pra-lá definitivo no professor de Literatura. Fiquei chateada. Não queria colocar as coisas nesses termos. Gostava dos papos pelo msn.
Mas não agüentava mais. Pena mesmo. O começo foi tão legal. Eu até mandei uma foto pra ele, só porque não pediu. Agora, deu de falar pra eu colocar uma foto mostrando os olhos, etc.

O estopim de nossa discussão foi quando enviei para ele umas fotinhas que fiz com a digital que o Fábio me emprestou. Uma Cybershot 10x fantástica. Foco laser e tudo. Me diverti à beça no final de semana e esnobei os efeitos pra todos os amigos. Não é por nada não, mas consegui umas imagens belíssimas. Usei até uma lente panorâmica para pegar a cidade da minha janela. Todoso os amigos fizeram comentários positivos. Mandei pra ele uma foto tirada em uma das ruas da Liberdade, onde eu aparecia, de longe.

Bom... Tinha saído de casa com roupas contrastantes: calça turquesa e blusa pink, cores desta primavera. Não estava com nenhuma pose de manequim, isso é verdade. Mas, dava pra se ter idéia da silhueta. Acho que até que não estou mal. Os meninos que viram elogiaram as minhas pernas.. eheeheh.. Mas o coroa... bah! Disse que a foto tinha defeito! Que ficou uma sombra na borda! Pode?
Fui conferir a foto. Até abri no Photoshop. Olhei bem olhado. Não era melhor foto do dia, o objetivo era focar os "toriis" do bairro oriental. Mas longe de estar borrada ou com manchas! Só pode ser defeito no monitor dele! Falei isso e ele ficou de conferir em outro computador. E nunca mais apareceu!
Tava ainda indignada, p... da vida, quando meu querido leitor de Tubarão apareceu. Contei pra ele. (Ele tinha visto a foto no domingo, junto com outras). E ele disse: "Manda ele à m...!"

É o que deveria ter feito na lata, na hora! Por que não pensei nisso antes?



quarta-feira, outubro 08, 2003

Ontem, com a esperada chuvinha, foi um dia de muitas confusões. Sensação que tive é de que o ar estava realmente muito carregado. Pensei que hoje seria um dia igual. Que nada. O céu se abriu para um dia sereno, céu limpo, com ar de primavera, apesar da poluição.

A internet teve panes localizadas. Penso que ainda sejam por conta das tais "atualizações tecnológicas". Uma hora parou o icq, outra hora parou o hotmail/msn. Pelo menos, agora não está sendo tudo de uma vez. Não creio que sejam problemas daqui, pois meu amigo de Cuiabá também se queixou de problemas semelhantes e ele usa outro tipo de conexão/provedor. Pra variar, fiquei um pouco estressada pois hoje foi o dia de aguardar notícias de Eduardo, de Bariloche. Estou curiosa para saber como ele se saiu. Agora, por exemplo, estou escrevendo desconectada, para postar quando as coisas se normalizarem. As interrupções são freqüentes. Mas, já prevendo pelo pior, pelo menos adiantei os trabalhos na noite de ontem. Até bom, que deixo os papos-furados e executo as tarefas pendentes.

Por enquanto, vou ficar devendo umas historinhas aqui. Minhas e de amigos.

terça-feira, outubro 07, 2003

Escrevi pouco pois ando meio aborrecida.

"amizades realmente evoluem, assim como o amor. E nem sempre essa evolucao é para melhor. As pessoas se modificam mesmo, as vezes se aproximando, outras vezes se afastando. Quando se afastam e não é o que a gente gostaria, ficamos tristes, tentamos evitar, mas acho que nem sempre é o melhor a fazer. Existem tantas possibilidades na vida, tantas outras pessoas que podem surgir. "


O texto é de um e-mail que acabei de receber na tarde de hoje, do Fábio. É que comentei com ele sobre minha chateteação em relação a algumas amizades que andam definhando e também outras que perdi e outras que nem engataram direito.

Algumas passaram feito cometas ou estrelas cadentes, como dizem. Eu nao persigo nem uma nem outra. De repente, tem momento para curtir. Nesta fase, não tô a fim. Só quero a luz do Sol! Ou, quem sabe, a Lua. Ou muitas estrelas, que nao caiam nem vifem buraco negro!

Tenho que botar na cabeça que não devo me aborrecer com essas pessoas. Mas acabo me aborrecendo!

sexta-feira, outubro 03, 2003

Quem me ouve falar de amores
Pensa que eu nada sei...
É justamente o contrário...
É por ter provado de tantas fontes,
É por sobreviver a tantas aventuras,
Tantos riscos,
Tantas amarguras,
Que sei hoje exatamente
O que pode me aquecer...
A alma,
A mente,
O coração!

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Enquanto isso, minha amiga se identifica com estas estrofes, de Martha Medeiros:

25.

não devia te contar
mas se você guardar segredo
eu revelo este meu medo
de não saber amar

não devia te amar
mas se você guardar meu medo
eu revelo este segredo
que não sei contar

quinta-feira, outubro 02, 2003

O dia da Pomba

Amanhã, dia 4 de outubro, é o dia que justifica este meu apelido, de Pomba Enamorada!

Em 1970, começou a primeira paixão de minha vida! Depois, vieram tantas e tantas outras, mas nunca nada como aquela! E eu fiquei, durante muito mais tempo do que no romance de Ligia pensando naquele rapaz.

Atualmente, nem sempre me lembro na data exata, mas quando o dia se aproxima, não tem como brecar as imagens que voltam à lembrança.

Foi em uma linda primavera. Sei do dia certo porque um ano antes, em um sábado dia 4, foi o casamento de meu irmão mais velho. No ano seguinte, lá estava eu no mesmo salão, quando o vi!

Era ele lá no palco e eu, na primeira fila! Usava uma camisa rosa de listras mais claras e tocava guitarra! Uma guitarra vermelha... Eu tinha ido ali pra vê-lo. Todas as meninas só falavam nele, no galã. E eu, tão mal-arrumada, desengonçada, com 13 anos incompletos.

Foi aquela coisa de "luz dos teus olhos..." nossos olhos se encontraram e eu fiquei hipnotizada! Quase desmaiei quando ele desceu do palco e veio falar comigo! Me chamou pra tomar um guaraná.

Depois, foram dias sem vontade de mais nada. Só de pensar nele! Perdi a fome, estava nas nuvens... o rosto pegava fogo! Por pouco, sairia voando!

Foram cartas e mais cartas. Demorava 5 dias para percorrer 100km. Ele em São Paulo e eu na minha cidade. As cartas se desencontravam. Vinha a resposta de uma, enquanto seguia outra. Assim, eram duas até duas cartas por semana! Acho que até hoje seria capaz de reconhecer a letra dele... e aquela dobra nas folhas...

Demorou mais de seis meses para novo encontro e acabou em nada porque eu fugi! Nada aconteceu. Nem um beijo. Só dançamos. Durante umas 3 horas. Luz negra, vestido longo.

Depois, aqui em São Paulo, durante muitos anos, quando saía nova lista telefônica, a Pomba Enamorada ia lá conferir por onde ele andava.
Casada e já com uma filha, ficava pensando no que teria sido feito daquele rapaz. Nunca soube. Nunca tive coragem de telefonar, embora visse o número...

Muito legal recordar mais essa historinha. Tão singela, tão linda... Um amor que certamente só existiu na minha cabecinha. Quando tudo começou, eu tinha 13 anos e ele, 20...









Nossa... Hoje estive tão envolta com minhas atividades domésticas (sacolão, arrumações, cozinha), que me esqueci completamente de confirmar um almoço! Lá se foi a minha chance de conhecer o gatinho do strip no msn! Só me lembrei do lance quando uma amiga perguntou como foi o encontro! Como é que fiz isso? Pois é... fiz!

Depois, fiquei num pinguepongue muito bobo, por e-mail, com aquela amiga. Vocês sabem... às vezes a critico, mas me sinto culpada por não conseguirmos falar a mesma língua!

E a amiga fala que fala, que só fala do namorado que arrumou. Diz que tem um sorriso lindo, é carismático, mesmo sendo grisalho e tendo um barrigão. E ela me mostrou os poemas que fizeram. Que ele escreveu, que ela escreveu...

Tentei não me comportar feito menina esnobe, que faz pouco caso do brinquedo da amiga. Tive de me controlar. Foi difícil. Mas, ao mesmo tempo, fiquei me sentindo cruelmente superior, feliz. Feito aquela que vê a boneca nova da outra e fala: "Tenho dois desses. E os meus são mais lindos"

Não falei nada dos meus brinquedinhos, do meu poeta. Mas não resisti a mostrar um dos poemas, aquele que fala de estrelas. Os outros, mais íntimos, guardei na minha lembrança. Não podia fazer inveja. E aquele das janelas, então? Seria covardia... E por que falar que sou musa de todo um livro?


E depois, ela deu um jeitinho de falar que os olhos dele são verdes. Tive vontade de dizer: duvido que sejam verde-esmeralda como uns que olham nos fundos dos meus...

Como as mulheres são crianças! E cruéis! Mas eu sou comportada! Será? Estou sendo má, só de escrever essas coisas aqui... No fundo, no fundo, acho que estou invejosa dessa paixão que a amiga curte diariamente, integralmente!

É isso. Posso ter o brinquedo mais novo, mais equipado, mais possante... mas só posso brincar de vez em quando!

Ah... mas tenho outros guardados também! Pena que uns andam meio enferrujados.. eh, eh, eh!

quarta-feira, outubro 01, 2003

Não... isto não é uma paixao.

Dizem que paixões duram até 3 anos, no máximo. Saiu na Veja, lembram?

Agora, completamos 3 anos...
Quando acontecem essas coisas, acredito mesmo que eu mereço ser feliz!
Quem mais? Ele! De repente... inesperadamente, na hora certa! É a tal conjunção das estrelas!
Nossa... desta vez foi difícil. Mas valeu a pena! Não faz diferença se foi ontem ou há um século.


"O tempo é muto lento para os que esperam, muito rápido para os que têm medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam. Mas para os que amam, o tempo é eternidade" (Shakesperare).


Nem falamos do cotidiano, das dificuldades, das derrrotas e vitórias. Nada disso importa.
Tanto faz se são horas de papo ou uma única palavra. Tanto faz se é um dia inteiro ou um minuto. Basta o jeito, o tom de voz... tudo maravilhoso!

Estou feliiiiiiiiz!

Tem gente que não entende este meu sentimento.

Vou explicar:

- Não tem posse

- Não tem compromisso

- Não tem cobranças

- Não tem promessas

- Não tem planos...

- Tem afinidade

- Tem compreensão

- Tem alquimia

- Tem magia...

- Tem saudades também...

E acho que é na saudade, no injustificável, inexplicável, que o elo aumenta.

terça-feira, setembro 30, 2003

Ufa! Tudo voltou ao normal. Tiraram a vaca da minha cabana.

Consegui terminar o trabalho em tempo. Só vou entregar com meio dia de atraso, mas pelo menos passei dentro do prazo pelo controle de qualidade (novo nome pra revisão)

E falta pouco pra ver Julius... aí, volto a sorrir e paro de brigar com quem aparece pela frente!

Acho que vou folgar amanhã. Eu mereço!
AVISO AOS NAVEGANTES:

- Não tô em greve;

- Não tô com problemas;

- Não tô de tpm.

- É só final de mês!

PS: vou conseguir cumprir o prazo. Nem que seja às 23h59!

quinta-feira, setembro 25, 2003

Tá bom!

Falei um monte porque fiquei magoada.

Fiquei chateada.

Não tô acostumada a ser rejeitada. Mas, pior é se acostumar, né? Espero mesmo nunca me acostumar.

E quando a gente se sente ofendida, reage com agressão.

E escorpianas dão ferroadas. Somos peçonhentas!

Fazer o quê? Tava em fase carente. Fiz tudo errado, desde o início. E o primeiro passo errado foi o de EU tomar a iniciativa!

Tô sendo machista?
Sim...
Mas o mundo é machista!
E as mulheres adoram machões! "Bah! " - digo como as gaúchas.

Mas tem certas coisas que devem seguir as regras de sempre. Ele tem que pelo menos achar que foi quem a catou em meio a um monte de opções. Se você vai e ataca, começa tudo muito torto. E depois fica a sensação de que se você não fizesse isso, ele jamais teria olhado pra você.

E ele tem de ser mais alto, mais forte, mais rico e mais inteligente. Mais bonito, complica... mas até que pode ser! Mesmo que não seja, tem de acreditar que é mais escolado que você!

E ele tem de ser cavalheiro: vir até você, quando você decidir! E irem aonde você escolher!

Se abrir mão dessas regaliazinhas femininas... vai acabar fingindo que gozou!

Droga!



Ah, outra coisa: nunca dê o endereço de seu blog! Xiiii!








Tudo em paz hoje

Acho que o rebuliço de ontem deve ter sido provocado por conjunções astrais. Até minhas gatas estavam ouriçadas. Terminei o dia com uma dose de redbull. Meu amigo neurologista disse que o efeito é psicológico. Pode ser. Sei que consegui trabalhar até meia-noite.

Meu grande e queridíssimo amigo Eduardo tentou se comunicar comigo algumas vezes, na tarde de ontem. Não conseguiu. Foi uma pena. Com isso, ele passou três horas no Poupatempo. Ele segue domingo pra Bariloche. Vou sentir saudades... Recomendei que reserve hotel com internet. Vamos ver...

Um susto nesta manhã: soube por newsletter que temos novo diretor na empresa. Antes assim. Estava apreensiva quanto em relação às novidades do café da manhã de hoje. Tomara que Deus tenha mesmo ajudado quem cedo madrugou e soube antes.


Vou cumprir hoje a minha resolução de sempre, de me afastar de contatos negativos. Se eu já estou mais pra negativa, duas polaridades semelhantes só podem acabar mal. Bem que o amigo do Vale me falou: "O céu tem estrelas pra caralho!"

É verdade: muitas especiais, muitas bem brilhantes. E eu vou esperar pelo meu encontro especial de estrelas... sem correr atrás das cadentes e cometas, fugindo dos buracos negros que sugam todas as energias.

Amanhã é sexta. Dia para um sorriso especial. Dia de ir ao teatro, sair pra jantar... É o que vou fazer.



quarta-feira, setembro 24, 2003

Hoje tive uma crise histérica daquelas. Uma encrenca no trabalho foi a gota d´água. Acusações absurdas de que eu teria cometido um erro bobo. Impossível. De que teria fechado arquivo com separação de cores. Fiquei sem entender por que motivo um sujeito inventou essa história, depois de ter me explicado, passo a passo, o procedimento. Quando recebo essas instruções, tenho o cuidado de fazer no meu computador e gravar todas as telas em print screen, colando depois a sequência no Word. Eu já lidei com muitos tutoriais de informática e sei exatamente como fazer isso, de modo inconfundível. É só executar o que a pessoa determina, apertar uma tecla e depois, Ctrl´+V no documento. Consequência da encrenca foi perda de um dia na gráfica e quebra do prazo de entrega da revista na distribuidora, com consequência na data prevista para o lançamento. Muito desagradável. Eu jamais quebro meu prazo. Nem que fique duas noites sem dormir.

Isso tudo aconteceu quando eu estava no meu limite de estresse com problemas pessoais. Alguns velhos traumas domésticos e umas tratativas que goraram. E pra completar, a sogra chega amanhã, trazendo o marido dela pra se tratar em Sampa. Toc, toc, toc! Eu nao quero nem imaginar... Mas vou ficar de guarda em casa, se ela vier ver a neta.

Também continuei aquela velha discussão com a amiga do RJ. Nós viramos mesmo outras pessoas. Eu, cada vez mais próxima dos jovens e ela, dos mais maduros. Desde que ela começou namoro com um sessentão, a coisa piorou de vez. Eu gosto dela como se fosse minha irmã. E irmãs fazem cobranças. Mas eu estou por aqui de ser cobrada, monitorada. De dar satisfações e explicações. Sem falar em justificativas. Nem tudo que eu faço tem lógica. Dá licença?

* * * *

Chato levar o cano. Acho que fere o amor próprio de qualquer mulher. Não, nao fiquei esperando ninguém num restaurante. Sabem aquela coisa de "quem sabe semana que vem"? Aí, chega a semana que vem e: "esta semana, acho que..."

Não aceito ser enrolada!

Seja lá qual arguento a pessoinha tenha.

E depois, nem tou tão solta e largada no meio da rua pra tanto desespero. Desencanei.

E com isso, na parte da tarde, tive uma sessão de lavagem de roupa suja com o Professor. Foi bom, pois botei os bichos pra fora. Ficou faltando contar umas coisinhas sobre minha vida. Não sei se ele irá entender. Uma das coisas que ele já pode ir sabendo, se ler este blog, é que meu coração tem dono! E outras partezinhas do meu corpo também! Dono por doação livre e espontânea. Mas não posse nem poder. Essa situação, como tudo nesta vida, não é eterna. Estou sempre mudando. Eh, eh, eh!

Agora... quanto ao dono do meu coração... Conversamos rapidinho hoje. E sempre que vejo o nominho piscar, meu coração quase salta pela boca. Convivo bem com a distância, com a ausência, com as dificuldades e complicações. Os sentimentos fortaleceram muito nos últimos meses. Neste momento eu penso: "infinito quanto dure".

Mas ele tá lá, com seus probleminhas e problemões. Não é porque eu o acho insubistituível, insuperável, maravilhoso, magnífico, fantástico, estupendo, delicioso, que vou ficar chorando pela separação.
Nem vou bater o pé reivindicando presença. Eu quero que ele resolva tudo direitinho e cuide de aparar arestas, recuperar a saúde, para estar comigo inteirão, sempre que puder. Assim como ele nunca me cobrou nada, nunca me perguntou o que eu faço quando estamos assim separados, eu também não penso nisso. Sei que ele pode ter mulheres divinas e maravilhosas, mas sei que sou ainda a número um. Desde que nossos olhos se encontraram. E os deles, verdes, magnéticos, já me espelharam toda a alma. E sabe o que mais acontece? Quanto mais conheço outras pessoas, mais tenho a certeza de que é ELE o homem da minha vida. Mas acho que vale tentar saber se existe outro. Por que não? Vai que existe mesmo...





terça-feira, setembro 23, 2003

E também bloqueei todo mundo que faz c... doce aqui na internet.

Que se danem!


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Tô cansada...
Sabem duma coisa?

Tô carente,

Tô chateada,

Tô precisada...

Não vou chorar mais

Vou pra perto de quem me quer!

Por que as mulheres têm de ser diferentes dos homens? Quem disse?

Eu não!
CANSEI!
No tempo em que Luiz era Lament@vel, eu falei, nos meus primeiros posts, que eu não iria fazer igual ele... Mas estou um tanto aborrecida. Será que as pessoas não pensam que eu também possa ter problemas?

Algumas pessoas nem chegam a me perguntar se está tudo bem comigo. Claro que, para aqueles com quem nao quero esticar conversa, respondo "tudo". Mas gostaria, muitas vezes, de ter a chance de desabafar um pouco...

Bom, nao vou fazer isso aqui. Vou poupar os olhos dos meus fiéis leitores de tristezas. Vou respirar fundo e seguir adiante. Para não perder as coisas boas que possam vir... e espero que venham!

segunda-feira, setembro 22, 2003

É muito raro eu passar quase um dia inteiro longe da internet. A não ser por problemas de conexão.

Tenho tido problemas com o speedy nas últimas semanas, mas apenas curtas interrupções.

Hoje fui me despedir da minha amiga Titi, que passou por SP. Tinha montao de pendências, mas deixei tudo de lado pra vê-la. Fiquei com sensação de que talvez a gente não se veja mais. Em dezembro, fará 6 anos que a irmã dela se foi. Na segunda passada foi a mãe delas, nosso elo de ligação aqui...

Lamentei não tê-la ajudado a tomar providências... Ainda bem que elas tinham muitos outros amigos, gente mais ágil do que eu.
As lembranças mexeram um pouco comigo. Mas não estou triste. Tento compreender um pouco o que para mim ainda é muito nebuloso. Em silêncio, mentalizo interrogações para elas. Às vezes tenho sensação de respostas nos pequenos acontecimentos.

Palavras da Cris, minha querida amiga brasileira que mora em Guatemala:

"Não importa para quem, quando, de que maneira. Sempre
que for possível, sempre que depender de você, e principalmente, dentro de suas possibilidades, vá além ... este poderá ser o seu
diferencial!"


Julius está mal. Com pneumonia. Só dentro de 3 semanas vamos poder nos ver...

Sabia que algo não ia bem. Sonhos esquisitos, mais de uma noite.

Também com ele tenho aquela sintonia de sentir aquela sensação de que ele está tentando se comunicar comigo. Dito e feito: inesperadamente, apareceu online, em pleno horário em que ele deveria estar em aulas


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Sexta-feira, 23h, antevéspera do último dia de inscrição na Fuvest, minha filha constata: autenticação bancária no lugar errado! Não é que a idiota da caixa do banco autenticou justamente na parte que fica com o candidato?
Foi o maior estresse até conseguir falar com a Fuvest e confirmar que isso não teria menor problema. Antes disso, uma noite pensando num jeitinho. Se desse zebra, iríamos a todos postos de inscrição possíveis, até a USP. Primeiro, tentaríamos a ECA, onde tem o posto para deficientes. De lá, iria contatar o Coelho, que foi meu professor e é supervisor da Fuvest. Imagina se depois de 23 anos ele iria se lembrar de uma aluna! Mas não custava tentar...
E minha filha tinha uma competição de natação na manhã de sábado. Então, lá fui eu fazer a inscrição. Entre idas e vindas, lá se foi a manhã toda. Mas ganhei o dia! Pensaram que eu era ela! Conversei com a pessoa responsável, na Santa Casa, e consegui fazer a inscrição, sem problemas.



quinta-feira, setembro 18, 2003

"Tanto para cima como para baixo, não há limites." Um ditado que minha mãe sempre me repetia quando eu reclamava da vida ou manifestava vontade de ter alguma coisa que não podia.
Hoje, repito a frase para mim mesma. Em parte, é para me conformar com a burrice alheia. Em parte, é pra eu me conformar de ser tão burrinha.


* * * * *

Hoje chegou o pacote que uma amiga enviou a uma grávida brasileira em Portugal. Há uns dois meses comentei com ela que a garota estava desejosa de comer doces de leite, daqueles em barrinhas. Quando ela viu os doces, se lembrou e enviou o pacote, pelo correio. Fiquei sensibilizada com o gesto. Elas nunca se falaram, nem pela internet. Mas há alguns anos eu a apresentei ao português, pai da criança, quando ela foi a Portugal. Eles se comunicaram pela internet e, depois, a recebeu em sua casa, perto de Porto. Na ocasião, o rapaz estava ainda no começo do namoro com a jovem brasileira.

Esse casa se conhecel pelo Freetel, estendeu o papo pelo Icq el marcou casamento depois de um único encontro ao vivo, quando ele veio para cá. Tiveram uma menina há dois anos e, dentro de um mês, nasce a segunda filha. Eu gostaria tanto que essa história tivesse final feliz... Mas... quando é o final de uma história? Será como na frase atribuída ao pai de Fernando Sabino (Zélia, uma paixao): "No fim, tudo acaba bem. Se não está bem é porque ainda não chegou ao fim"?

quarta-feira, setembro 17, 2003

Mais constatações:

Homens normais são essencialmente egoístas. Os que não são egoístas ou são velhos ou são chatos. Ninguém agüenta. Preocupar-se com os outros, com o próximo, não faz parte da natureza masculina. E o pior:manisfestação de solidarieade ou preocupação quase sempre é indício de segundas ou terceiras inteções. Segundas inteções até que podem cair bem, dependendo do dia. Eh, eh, eh!


terça-feira, setembro 16, 2003

Uma personagem do post do dia 11/02/2002 me escreveu. Não faço idéia de como achou o blog e se identificou. Esse Google é impressionante! Ainda não consegui entender como faz a busca de qualquer palavra e/ou conjunto de palavras. Qual terá sido a chave usada?
Nem sei se isso aconteceu agora ou naquela ocasião. E também fiquei sem saber por que ele me escreveu agora. Terá sido coisa do analista? Vai ver...

Bom... pelos blogs, a gente fica sabendo de muitas verdades. Algumas perigosas... Aqui, descobri o que se passa na casa e na cabeça de algumas pessoas. Coisas que a gente nem imagina... ou então duvida. Muitas pessoas que me conhecem de verdade não gostam muito de ler aqui. Não entendo como não têm nem curiosidade. Eduardo insiste em afirmar que eu faço ficção. Ah... É só de vez em quando!

E tem gente que pensa que minha vida se resume às coisas que eu conto aqui. Acham que se eu não posto é porque não aconteceu. Só faltava, né? Se eu escrevesse tudo que me aconntece, eu iria passar o dia todo escrevendo. Talvez ficasse só escrevendo que eu estou escrevendo! Aí, eu teria até de colocar os resumos das novelas que vejo, dos jornais...

Tô me referindo a alguns comentários que eu recebi. Ah... Como não consegui configurar o espaço para comentários, as pessoas continuam tendo que me mandar e-mails pro endereço que tá aí...

Por falar em novelas... Tentei ver "Chocolate com Pimenta". Mas esse horário não dá! Que pena!

segunda-feira, setembro 15, 2003

Novo sensacionalismo em relação a amigos virtuais. Mataram um decorador em Sampa e tão especulando os contatos que fazia com desconhecidos pela internet.

Até parece que não é perigoso conhecer alguém na rua e levar pra casa. E se for através de anúncio em revista ou telefone? Conhecer qualquer pessoa que a gente nunca viu é um risco. Bom... mas às vezes é muito mais com quem a gente conhece. Não tem primo que mata primo, filha que mata pais, neto que mata a avó?

domingo, setembro 14, 2003

Continuo com meu nível de tolerância em baixa. E estou trabalhando, em plena tarde de domingo.

sábado, setembro 13, 2003

Da série "Por que as mulheres às vezes dizem a verdade para chocar" ou "Não contam aquela mentirinha que eles querem ouvir":

– Não, nunca fui conhecer ao vivo nenhum amigo virtual!

– Ah... Trair? Só traí uma vezinha...

– Tamamho não é documento!

sexta-feira, setembro 12, 2003

Papo comum no MSN:

Ela:
- RECEBI UNS EMAILS SOBRE MUDANÇAS...E TEM UMA AMIGA QUE ACABOU DE FALAR COM UM TECNICO DA TELEFONICA POIS PASSOU A MANHA TODA FORA DO AR E DISSERAM QUE COMEÇA A MUDANÇA NA SEGUNDA FEIRA
Eu:
- e-mail sobre mudanças? de que tipo?
Ela:
- XIII NAO SEI ONDE GUARDEI....MAS NADA DA TELEFONICA...E SIM UMA COISA QUE TA ROLANDO POR AI
Eu:
- vc explicou tudo...rsrsrsrs

quinta-feira, setembro 11, 2003

Ontem à noite, chegou um e-mail preocupado do meu queridíssimo Fábio. Houve um problema nas nossas comunicações. Acho que foi por causa do antispam. Mas verdadeiros amigos sempre insistem, tentam de tudo para restabelecer contato. Eu havia escrito para ele na segunda. Ele não recebeu meu longo texto. Mas alguma coisa bateu lá. Novamente, foi só eu ficar aqui pensando nele, nas nossas afinidades e sintonias, que ele me escreveu!

Meu amigo está com problemas muito sérios lá nas obras. Entre todas as pessoas que conheço, acho que ele é a pessoa com trabalho de maior responsabilidade. Pelo menos em termos de movimentação de pessoas e dinheiro. Ainda faz um MBA, tem mulher, dois filhos maravilhosos, montao de gente doidinha pra falar com ele... e é a pessoinha que mais se lembra de mim! Não é legal? Fiquei feliz. Salvou meu dia!

Ah... Esqueci de dizer: foi ele que me garantiu, uma vez, que sexo e amor podem ser coisas separadas... e também que me convenceu de que transar com amigo é muito bom! Nunca me canso de dizer a todos que minha cabeça mudou muito graças a ele. A gente se conhece há sete anos, pela Internet. Pessoalmente, há quase seis!

A minha amiga mais antiga, que mora lá no RJ, nunca entendeu como um amigo "de Internet" pode ser tão importante... Pena! Ela tentou experimentar, mas não pegou o espírito da coisa. Tentei ensinar a mergulhar neste mundo fantástico, mas, depois de umas duas semanas de tentativas pelo icq, e de contato com uma única pessoa pelo PP, ela desistiu, e nunca mais apareceu online!

Quando eu comecei este blog, ela disse que adorou. Depois, ficou com ciúmes do blog. Disse que eu me esgoto aqui e não conto mais nada pra ela. E então, ela nunca mais entrou aqui! Fiquei chateada.

Azar dela! Assim, não vai saber o que eu escrevo aqui a respeito dela! Tadinha...



"E quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração "...



Frase lembrada por Julius.



"...e o destino nos proporcionará momentos especiais para reafrimarmos nossos sentimentos."


Será?

Tomara...

Eu mereço!


O resto? Resto é resto. Não importa.
minha cabeça dói...

terça-feira, setembro 09, 2003

Sou besta mesmo... Igual 99,99% das mulheres.

Tinha alguém monossilábico no MSN, no final da tarde de ontem. Disse que tava meio deprê por isso iria embora cedo. Hoje, ele demorou a aparecer. Fiquei preocupada e telefonei. Um interurbanozinho para celular. Calculei antes quanto isso me custaria. Chutei 5 reais no máximo. Pensei: "Se ele ficar legal, é tão pouco!" E liguei.

Nem agradeceu. Nem perguntou como eu estou...

Pior: nem ficou feliz. Foi chato.

No fundo, quem estava precisada de um bom papo era eu.

Acontece.

=====

Ah! Esqueci de dizer: O Baixinho chegou ontem de viagem! Falei que tava com saudades. E ele:

"pergunta:

você quer SÓ ver !....

se quiser algo mais (rs), especifique nas linhas abaixo:

..................................................................................."


Eh, eh, eh... Ele é muito safadinho, mas não fiquei com raiva. É único homem completamente direto, que diz as coisas na cara-dura. Único que admite que sexo é sexo e amor é outra coisa. Até me desafiou a provar a existência do amor. Não consegui ainda.

Nossa... Quando soube do acidente em Alcântara, logo pensei nele, apesar de ele não trabalhar exatamente lá.

Fiquei imaginando que horror que seria se ele fosse uma das vítimas.

Fiquei imaginando a vida secreta de cada uma daquelas pessoas.

Acho que essas coisas se passaram pela minha cabeça porque eram todos de "nossa" geração.

Nossa... consegui botar o link. Finalmente! Uma coisinha tão simples, mas que minha cabecinha preguiçosa não consegue processar. O mais legal é que o link permite acesso à área reservada aos assinantes!

Só pra testar, faço aqui uma pequena homenagem a quem me apresentou o mundo dos blogs: Eudesigner

Sei que me queixo em cima de exceções.
Ainda continuo a me enganar sobre as pessoas.
Algumas nasceram apenas para receber... Na internet então, são poucos os que se lembram de que eu também sou humana e posso estar às voltas com mil problemas.

Outra coisa muito chata é a gente enviar um texto pra alguém e essa pessoa dizer que vai ler depois com calma. E depois... silêncio. Nunca saberei se se esqueceu, não leu. Ou simplesmente não gostou. Eu sempre leio tudo que posso na hora. Se não consigo dar minha impressão online, eu envio e-mail na primeira oportunidade. Fiz isso outro dia com o Professor... E até telefonei depois, quando fiquei sem Internet. Acho que para quem escreve é superimportante! Assim como sobre qualquer trabalho. Quando a gente expõe para alguém é porque quer uma opinião. Mas quem não vive deste ofício de juntar palavras não pode entender...

segunda-feira, setembro 08, 2003

Não escrevi mais sobre as coisas que queria contar porque quando recuperei a paciência, fiquei triste. No costumeiro reencontro de segunda com algumas pessoas, muita frieza.

É... todo mundo tem seus problemas e algumas não se lembram do tamanho do que pode estar acontecendo com a outra pessoa.

Espero nunca ser assim!

Em compensação, algumas há pessoas que me deixam sentindo pequenininha, minúscula. Mas santidade em exagero cansa também, né?

Sabe qual a grande solução para esses problemas com amigos virtuais? Delete!
Pena que na vida real não seja assim também...
Ah... É claro que para contrabalançar o delete, tem o restore!

De sexta pra segunda, um trator passou sobre meu corpo e cabeça. Mas sobrevivi!

"Homens são como um bom vinho. Todos começam como uvas, e é dever da mulher pisoteá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam tornando-se algo com que gostaríamos de sair para jantar."

Roubei esta frase do blog da Kate (http://katemari.tripod.com/blog/diario.html).
Prometo tentar a cola do link em breve. Mas tô sem paciência agora.
E também sem paciência pra contar do meu final de semana. Depois, faço isso!

domingo, setembro 07, 2003

Todo paulista de pelo menos mais de 35 deve se lembrar de Tia Lenita, aquela das "Histórias de tia Lenita", Folhinha. Pois é... a tia tá fazendo 80 anos! Não podia deixar de falar dela!

Outro dia, a encontrei na porta da FSP. Achei-a envelhecida, quase com a aparência da vovozinha que eu imaginava que ela fosse, quando eu estava aprendendo a ler. Nossa... Há 40 anos, ela tinha só 40!

Vou contar uma coisa pra vocês. Tia Lenita foi uma das grandes 'decepções' de minha vida!

Certa tarde, há quase vinte anos, quando eu trabalhava no jornal, apareceu uma peruona loira, coxuda, e de saias um tanto impróprias pra idade. Ela se jogou com ar vamp em cima da mesa do meu chefinho. Ficou ali, semi deitada, dando baforadas no cigarro. Estava liderando um movimento das mulheres por não sei que causa. Acho que tinha a ver com fiscais do Sarney.

Eu perguntei pra alguém: "Quem é essa?"
"É Tia Lenita" - me contaram.

Fiquei pasma. Então me informaram que ela ainda era funcionária da empresa. E o nominho dela tava na chapeira (ainda batíamos ponto manualmente, feito fábrica): Maria Helena Miranda de Figueiredo.

Foi um choque para mim que, durante pelo menos dez anos, li todos os domingos as Histórias de Tia Lenita, imaginando aquela vovó toda meiga, de cabelos brancos, em birote, contando historinhas pros netinhos. E nem agora, aos 80, ela tem esse ar! Pessoalmente, a achei magra, mas elegante e ainda dinâmica e bem lúcida. Jeito parecido com dona Lili Marinho.

Outra grande decepção de minha vida foi Helena Fonseca, a autora de Drácula, aquelas histórias desenhadas no Brasil, que trazia Detetive Fred e sua namorada Mary, com desenho de Nico Rosso. Eu lia os quadrinhos escondida, à luz de lamparina, quando morava no campo, onde havia muitos morcegos. Brrr... morria de medo. E imaginava dona Helena com cara de Mortissa ou Malvina Cruela. Quase vinte anos depois, conheci Helena Fonseca, na redação da Editora Abril. Essa sim, era uma doce velhinha. Baixinha e muito tímida. Era sobrinha de Rachel de Queirós e irmã de outra Helena: a Helena Silveira, que via TV! Ah. E que rdecadência: na ocasião escrevia "Diário de Margarida"!

Bom... os paulistanos de minha geração ou anterior vão entender do que estou falando!






sexta-feira, setembro 05, 2003

Tive um dia de cão ontem. Problemas domésticos. Nem vou entrar em detalhes, porque já tem muita gente lamentando nos blogs da vida. Vou me concentrar na parte boa.

Finalmente, depois de longo hiato, consegui conversar com calma com Julius. Ele veio anteontem a SP. Nem deu pra matar saudades. Mas foi muito confortante. Pra variar, nos vimos na Santa Efigênia, enquanto ele resolvia as coisas. Só ontem, nos intervalos das confusões, botamos assuntos em dia. Tenho que aprender, de vez, que ele só me procura quando está bem. Ou pelo menos quando está caminhando para solução dos problemas. O que posso dizer? Ele é mesmo único! Está certo mesmo em não me trazer problemas que eu não possa ajudar a resolver.


O que mais tem na internet é papo sem pé nem cabeça... Você fala uma coisa e o cara, do outro lado, fala outra coisa. Tudo fora de sincronia. Não, não é o modem, não são as portas. São as cabeças mesmo.

Devo estar naqueles dias de "lua fora de curso" preciso consultar meus gurus astrológicos. Botar minha aura no lugar, segundo os messiânicos. Acho que só sexo tântrico pode resolver! Eh, eh, eh!

quarta-feira, setembro 03, 2003

Hoje resolvi ir ao supermercado na hora do rush, ou seja, na hora do almoço. Fui ao Pão de Açúcar Angélica, fingir que sou rica. Fui pra buscar hambúrguer Bassi (uma delíícia, eu mereço), já que não me apetecia comer nada que tinha em casa e só em pensar em feijoada nos quilos da vida, me desanimei.

Fora o hambúrguer, comprei pizza vegetariana, daquelas chiques, de caixinha preta, e mais umas massas.

Justamente quando eu estou na fila do caixa, começa um burburinho. E uma perua falando alto:
- Você tem contato com a diretoria, fala com Abílio Diniz?
Um moço, de costas pra mim, responde timidamente:
- Tenho...
E a mulher:
- Entao, fala pra eles providenciarem tomate seco sem agrotóxicos. Tomate é uma das coisas que leva mais agrotóxicos. E seco então.
- A senhora deve escrever para a diretoria e explicar...
- Eu já fiz isso, mas eles nao providenciam! ( quase gritando)
E todo mundo olhando, rindo amarelo... E eu, bem ao lado do rapaz. E ele, olhando em volta... Dirige o olhar para MIM!
Minha nossa! Até passou o frio. Era ELE! Olivier Anquier!
Ai, ai, ai!
E todo mundo quase desmaiando: empregadinhas, repositoras, velhinhas judias!
E eu?
Muito naturalmente, peguei um pão da estande dele, como se fizesse isso todos os dias!
Eh, eh, eh!

terça-feira, setembro 02, 2003

Balanço do dia:
- Não comi dobradinha
- Não fui à Santa Efigênia (não exatamente)
- Comi galeto com o tal Doutor. Foi legal. Botamos assuntos em dia. A crise. Ele fechou um dos consultórios, tá com menos cabelo (agora quase nada) e parecia cansado. Achei com jeito de beeeeeeem mais velho do que eu. Mas, na verdade, são apenas duas semanas.
- Não trabalhei (não considerando leitura trabalho concreto).
Nova confusão com amigos homônimos. Desta vez foi Nelson. Eu estava no centro da cidade, zanzando pelo Arouche, na "Tia Langerie", namorando umas coisas lindinhas, quando o celular tocou. Atendi meio sobressaltada. Juro que vi código 19.. mas era 16... Era o capitão. Ainda bem que ele falou logo o nome da cidade. Só que, aí, meu susto foi maior ainda. "Que aconteceu?" - foi minha primeira reação. Ufa... foi só um susto mesmo. Ele só queria um CD. Disse que vai mandar uma viatura pegar amanhã.

Ando sobressaltada e assustada sim. Vários acontecimentos em suspense. Umas coisas tristes, outras assustadoras mesmo.

Todo mundo quer informações privilegiadas. Eu nem quero mais ter. Tô com medo. Ali com Regina Duarte!
Cheeeeeeeega! Sou "cavalheira" uma vez, duas.... Depois, acabou!

E depois... já falei aqui antes: se um dia eu pagar a conta, virou amiguinho. E amiguinho a gente pode abraçar, mas nao beija na boca nem pensa em ir pra cama com ele!

Afinal, quem é que gasta uma fortuna em cremes, cabeleireiro e langerie? Nós ou eles?

Bom... tem uns homens que gastam também... e são uma delícia. Mas aí é outra história! É o tal metrossexual! (nao sei mais se com um ou dos esses)
Mais protestos por ter citado Kate e Luiz. Mas foi só porque eles são blogueiros! E só um blogueiro entende outro!

Bom... hoje é dia de bater pernas e comer dobradinha!
De fazer as unhas e ir à Santa Efigênia!

segunda-feira, setembro 01, 2003

Ah... Kadu gritou quando falei só do Luiz e da Kate. Tá bom... Tem o Kadu e também o Marco, lá de SC! E, de vez em quando, o Zé Luís!
"Prezado cliente, estamos com dificuldades técnicas em algumas regiões. Por favor, aguarde! Telefônica: a nossa ligação é com você!"
Pelo jeito, ainda tenho pelo menos dois leitores ativos: a Kate e o Luiz. O resto... não sei!


Quase meio-dia e meia e o termômetro do pc marca 17 graus. Meu astral melhorou bastante. Talvez seja Marte se afastando da Terra, talvez seja Lua entrando em Escorpião. Tive uns dias melancólicos demais.

Hoje, as coisas melhoraram com um e-mail do Dr. Carinho. Que coisa bacana! Depois de quase 3 anos e dois encontros rápidos - uma "consulta" e um almoço, ele me reconheceu no PP! Fiquei feliz. Vou marcar outra "consulta" no novo consultório. Está na hora de pensar num multifocal ou semelhante mesmo. E depois, ele tá bem pertinho... Acho que não devo desprezá-lo. Pelo menos agora vou sabendo como ele é. Aí, não vou me chocar com o fato de ele ter omitido certos detalhes! Vai ser legal. Adoro pessoas espirituosas! Tomara que ele não esteja com a agenda cheia! Se o papo for bom, postarei depois!

domingo, agosto 31, 2003

Ele some, eu choro...
Ele volta, eu sorrio!
Meu Deus, que frio!

Ontem dormi a tarde toda. Que delícia! Sonhei, sonhei e sonhei. Sonhei que tinha 18 anos. Eu, Cris e Ângela. Ângela é única amiga assim antiga (nos conhecemos aos 12 anos, mas amigas de verdade, nos tornamos mais tarde, lá pelos 17) que continua a mesma. Digo: nossa relação não mudou nada, falamos do mesmo jeito, embora com palavras diferentes (ela, com estranho sotaque espanholado e vocabulário americano). Porém aquela Cris, como a maior parte das minhas amigas de adolescência, não existe mais. E meu sonho se centrou justamente na Cris. Eu e Ângela fomos visitá-la na casa em que morava com os pais, na Cohab de minha cidade. Ela havia tido um bebê, uma menina (na realidade, ela teve um menino, mas só lá pelos 30 anos).

A causa do sonho? Foi o Rui. Minha sobrinha me mandou um e-mail na sexta, dizendo que foi a um órgão público da cidade e encontrou Rui, que contou a ela que fora meu colega de escola. Nossa, que surpresa! Não tinha notícias dele desde os nossos 18 anos!

Quantas vezes tive vontade de pegar o telefone e ligar pra essas pessoas... Completei algumas ligações, mas nunca consegui contato. Minto. Uma vez, liguei pra casa do Zé Luis, que era meu par fixo quando terminei o segundo grau. Ele era mais velho e foi meu padrinho de formatura no curso técnico. Nossas melhores fotos, aquelas tiradas por fotógrafo profissional, ficaram com ele. Eram fotos para o álbum. Liguei pra casa dele, expliquei tudinho pra mulher dele. Ela disse que sabia onde estavam as fotos. Na casa da sogra. Ficou de providenciar... Adivinha!
Bom... Se eu fosse ela e soubesse onde estavam essas fotos, teria botado fogo, igual fez a Heloísa na novela das oito!

sábado, agosto 30, 2003

Ah.. Alguém achou que eu estava deprê, apaixonada. Nem uma coisa nem outra. Tava apenas p.. da vida. Mas já passou! Fiquei nervosa sim. Parece que todo mundo resolveu me dar o cano!

quinta-feira, agosto 28, 2003

A revista TPM desceu a lenha no livro Por que os homens mentem e as mulheres choram, dos mesmos autores de Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor. Quem escreveu não entendeu nada. E também não parou pra pensar que é tudo a pura verdade! A começar pelo título. O jeito é encararmos essa realidade com bom humor. Não é criticando o machismo que vamos mudar o que a natureza definiu assim. E é assim que acontece, por mais que a gente não queira. Homens mentem sim. E mulheres choram muito. Inclusive eu.

Que mais os homens fazem? Desligam o celular, somem. Não gostam de ser cobrados. Não querem compromisso. Em nenhuma idade ou situação. E mulheres sempre querem atenção, querem ser lembradas. Querem também ser amadas. E os homens mentem e querem fazer sexo. C´est la vie!

Claro que mulheres também querem fazer sexo. Fazem. Muito. Mas preferem com amor. E choram.

Eu chorei bastante esta semana. Por muitos motivos. Um dos grandes motivos é o amor. E não há mesmo amor sem sofrimento. E as alegrias existem em contraposição às tristezas. A saudade dói, a ausência... Mas vou ficar firme e esperançosa. "Transparência" foi sempre o lema dele. E até hoje, todas minhas paranóias só me deixaram envergonhada. Até já atirei no que vi e acertei no que não vi. Sempre que ele some, eu entro em parafuso.

Pra piorar meu ânimo, levei alguns bolos esta semana. Que droga! Mas também... Com este frio, eu nem insisti. Seria só pra tomar um café mesmo...

Fiz uma pequena maldade com uma pessoa que se fez de santinha e me deu golpe baixo. Há um tempo, apresentei a ela um amigo legal. E adivinha o que aconteceu? Ele se escondeu de mim, me trocando pela novidade. Depois, foram se ver. E apareceu com maior cara lavada (depois da decepção... bem feito!), dizendo que esteve de férias. Soltei os cachorros, disse pra ele, na cara dura, tudo que eu pensava. Inclusive que foi bem-feito pra ele, que ela é uma baranga! Hoje comecei o Plano B: "A vingança". Aguardem: na semana que vem: "Se fazendo de desentendida e solidária". E depois: "Quem mandou?" Eh, eh, eh!

O Professor sumiu. Pra ele, não telefonei não. Será que amarelou? Acho que se assustou com minhas propostas.



quarta-feira, agosto 27, 2003

Estou lendo Brás, Bexiga e Barra Funda. Comprei pra minha filha, pois está na lista da Unicamp. Mas não é que tem o livro completo na internet? O toggleTime=0

Droga! Perdi uns cinco parágrafos que escrevi online aqui. A linha de cima foi o que restou...

Bom.. o livro está em: http://www.biblio.com.br/templates/alcantaramachado/mbrasbexiga.htm

O resto... acho que estava emotivo demais... Hay brujas na internet, sim!

Disse exatamente isso ao Professor... Não sei se ele entendeu. Referia-me a trechos do que escrevi para ele, que se evaporaram no buraco negro virtual. Do mesmo modo, eu acredito que os chips captam as vibrações de nossa energia pessoal. Pelo menos meu computador trava toda vez que eu me desequilibro.

Vou salvar esta parte, antes que seja tarde!

terça-feira, agosto 26, 2003

Tô sem pique. Como falei que não vou lamentar, não postei. Acontecem umas coisas esquisitas... Estou só com meus pensamentos.

domingo, agosto 24, 2003

"Sou um poeta... Tirei licença no Olimpo... e na fértil imaginação que me faz coçar os dedos e produzir palavras que mais do que palavras são vozes esvoaçantes ao longo dos suspiros de uma simples abelhinha...
... E se elas não suspiram, eu suspiro por elas... E quando suspiro, entro em transe... e em transe escrevo..e escrevendo... escrevo palavras... se sendo palavras...de novo entro em transe... em transe vivo, em transe morro, em transe torno a nascer..."


Não é lindo?

Desculpe-me o autor. Não resisti. Achei muito lindo... Também queria essa licença do Olimpo. Mas acho que estão encerrados os pedidos.

quinta-feira, agosto 21, 2003

Tô trabalhando estes dias feito uma alucinada. Nova corrida contra o final do mês. Repito o mantra de sempre: "Vou conseguir!"
A velha Lei de Murph: as pessoas legais aparecem disponíveis para papo online nas piores horas. Aí, não tem jeito, né? Dependendo de quem, interrompo o que estou fazendo. Afinal, o que estou fazendo não tem hora. E se as coisas fossem tão urgentes assim, por que fico conectada? Boa pergunta. Resposta: fico conectada esperando que apareça alguém interessante que mereça que eu interrompa o que estou fazendo!

Mas hoje não interrompi o que estava fazendo para dar atenção a alguém que merecia. Ele é um dos oito leitores deste blog. Como ele não abre os e-mails, o único jeito de passar o recado é por aqui. Bom... Eu falei pra ele que estava vendo a minha novelinha. Quando voltei para dizer o quanto estava com saudades e preocupada com ele, o cara tinha ido embora. Eu sei que ele não me deu o telefone por pura distração. Que pena. Se tivesse o número, estaríamos conversando agora... Outro dia quase bati na porta da casa dele.´(Mora a três quadras de onde eu moro).

Já tive meus momentos de fúria semanal, por conta de mais um vírus. Também minhas crises de melancolia. Falta um pouco de alegria, né? Quem sabe, amanhã acontece algo bom!

quarta-feira, agosto 20, 2003

Comprei "Perdas e Ganhos", de Lia Luft. Maravilhoso. Acho que não falei isso antes: eu me identifico muito com ela. Nos pensamentos, nas atitudes corajosas. Pelas idas e vindas. Os textos são muito especiais. Ainda não entendi por que eu gosto tanto de escritores gaúchos. Não é pelo ambiente. Deve ser pela maneira de construir as frases (não falo de regionalismo). Ou talvez seja porque o primeiro escritor por quem me apaixonei foi Érico Veríssimo.

Por falar em Literatura. Ai, ai, ai... Como é difícil esse professor! Esqueci de contar que outra noite fiquei horas escutando a rádio "dele" e só consegui escutá-lo no dia seguinte, depois de explicar o problema pelo MSN.
Ah! Para que não confundam, devo esclarecer que tenho muitos amigos virtuais que são professores. Um deles é o Renato, que conheci ainda nos tempos da BBS, quando ele era estudante de Matemática. Nos conhecemos ao vivo depois de uns dois anos de papos, há uns cinco anos, e ainda nos falamos. Nos vimos duas vezes: uma pra pegar um CD e outra, quando fomos à Fenasoft. Outro é professor de Geografia. Não diz coisa com coisa. Nunca o vi e faz algum tempo que o botei no invisível. E finalmente, surgiu o professor de Literatura do interior, que tá me deixando completamente bloqueada para escrever! Não é um absurdo? Quando "falo" com ele, tenho a impressão de que estou escrevendo tudo errado, principalmente nas pontuações. Logo eu!

Tem ainda os que são professores para complementar a renda. Um desses é de Direito. Desde que teve um problema cardíaco, confesso que tenho medo de sair com ele. Nossa....Já tive até um pesadelo com esse tipo de situação. Já pensou se o homem enfarta? Toc, toc, toc!

Há um professor de Economia que não gosta que o cite aqui, talvez temendo ser identificado pelos alunos (eh, eh, eh!). Eses é muito arcaico. Espero não ficar assim!

Muito mais velho na idade do que esse, tem um outro. Famoso Mestre em Direito. Esse é muito jovial. Cheguei a duvidar que fosse o próprio quem tecla comigo. Ainda não nos vimos, a não ser na tevê, quando tinha um programa na Baixada. Acho que são os filhos pequenos que o deixam remoçado. Confesso que tenho medo de encarar esse homem cara a cara. Minha vida poderia se complicar. Ele deu um emprego à filha de um casal de amigos meus. Fiquei preocupada com o entusiasmo da mocinha, com idade pra ser neta dele. Lembrei do lance do Michel Temer. Minha nossa!

Estou inquieta, estou preocupada, esquisita. Para cumprir a promessa de não tornar este blog um muro de lamentações, tenho ficado quieta. Do mesmo modo que mantenho o silêncio quando não tenho nada legal pra dizer.

Mas não pensem vocês que eu esteja triste.
Estou curtindo um pouco longo papo com meus botões. Quando não trabalho, ando refletindo. A tal "síndrome da meia-vida", explicação dada pelo meu amigo Doctor, está indo. Pelas contas dele, consegui atravessar a parte mais difícil. Nessa primeira etapa, fui atingida por três perdas muito significativas. Mas não questiono o inquestionável. Aborreço-me, sim, com alguns comentários levianos. Esta semana, o assunto voltou à pauta com uma interminável discussão sobre o suicídio do desenhista Sampaio. Quem nunca viveu o drama analisa o problema muito superficialmente. Todos julgam. E por tabela, parentes dos que ficaram são julgados.

O fato me fez lembrar de um outro desenhista. Ele se suicidou na noite de Natal. Sem motivo aparente.

Tem sentimentos que são para serem vividos. A dor, a saudade. Faz parte. É uma necessidade. Saudade é dolorído, mas um sentimento bom. É a saudade que nos faz valorizar a presença de quem a gente quer por perto, quando nos é permitido tê--la. Ninguém pode exigir a companhia de ninguém. Dar a liberdade faz parte do exercício de amar, de ceder, de conceder. Pode-se amar na ausência também. Pode-se? Claro que sim, tanto aqueles que vamos rever amanhã, como os que nunca mais veremos.

Hoje é aniversário de alguém especial. Há quase 25 anos que não o vejo. Não o esqueci, apesar de ele ter me sufocado. Um dia, ele disse que ninguém me amaria tanto. Certamente, não mentiu. Pena que foi de uma maneira tão complicada...

..........................

sexta-feira, agosto 15, 2003

E não é que no dia daquela confusão com o rapaz da papelaria – que eu pensei que era o chato – recebi um telefonema à noite de alguém com o mesmo nome? Fugi. Mandei dizer que não estava. Ontem, liguei pra outra pessoa, também com o mesmo nome, com quem não falava há uns dois anos. E ele reconheceu minha voz. Fiquei surpersa. E ele: "Mas liguei pra você ontem à noite!" Ah, ah, ah! Não foi o tal de quem eu tava fugindo. Era outro, um velho amigo meu! Tudo isso foi devido à paranóia.
Resolução: não vou mais fugir. Vou falar na cara dura: "Não, nao quero falar com você. Não aparece aqui. Tenta outro dia!"
Pessoas com nominhos comuns devem se identificar com nome e sobrenome!

terça-feira, agosto 12, 2003

Hoje foi um dia muito confuso. Cena de “Comédia da vida privada”, “Os normais”, “Retrato falado”. (A deixa é do meu amigo, cujo papo reproduzo mais adiante). Mas juro que não sou fonte de inspiração pro LFV e nenhum dos Paivas da TV. Só pra outro, que apenas escreve para revistas.

Acho que saí de sintonia porque acordei uma hora mais tarde por causa do frio.

Não há nada mais delicioso do que aquela dormidinha extra: a gente acordar, olhar pro relógio e se dar conta de que não tem compromisso cedinho, com este frio. Mal havia acordado, tocou o telefone. Era minha irmã, que também fora acordada por uma vizinha que escutou algo sobre uma sobrinha, que acabou ganhando cinco minutos de fama nos jornais de hoje, por conta do pai notório.

Já falei antes como eu fico estressada com essas repercussões, dependendo de quem comenta. Bem-humorado, como sempre, só meu genial amigo Eduardo.

Sei que muita gente (os 4 leitores que não sabem da minha vida familiar) não vai entender do que estou falando. Mas, assim como Luís (www.nicene.blogspot.com) não dá o nome aos bois do trabalho dele, eu tam~bém não posso. Vai que alguém faça a busca e ache alguma personagem da vida real aqui neste blog... Como é que vou explicar esta minha tripla vida, de Pedro Camacho?

Sabe quando a coisa fica complicada? Tal qual na obra de Vargas Lhosa (Tia Júlia e o escrevinhador): quando as personagens reais se misturam aos virtuais (no caso dele, fictícias). E quem disse que o virtual não é ficção?

Tentando transpor uma dessas barreiras, hoje fiz uma surpresa pra uma pessoa do MSN, aquele executivo de TI. Primeiro, ele se assustou. Depois, se espantou. Depois, me reconheceu e pareceu feliz! Quando ele voltou ao mundo online e me disse que adorou a surpresa, eu acreditei! Lado positivo de quem ousa botar o fone no MSN!

Agora, um resumo do que contei para um amigo, no MSN:

EU: vc nao imagina a sequência de coisas estranhas que me aconteceram agora
EU: tocou o fone e falou que era Jose Luis..
EU: pensei que era vc...
EU: levei um susto..
ELE: sincronicidade
EU: e tb tocou o interfone..
EU: falou que era Jorge
EU: eu tô sozinha aqui.. 3 fones,. interfone, .internet
EU: pensei que era um chato
EU: não tava vestida.. sacumé.. frio.. de pijama
EU: nem tinha penteado o cabelo..
EU: corri...
EU: o do telefone era de Portugal!
EU: um rapaz estranho.. depois falo dele..
EU: e o Jorge.. não era o chato...
EU: era só uma entrega da papelaria.
ELE: rsss
EU: pior que tratei mal o cara da papelaria
EU: pelo olho mágico, parecia o outro..
ELE:kkkkkkk
ELE: foi cômico..
ELE: vai dar um bom blog
EU: até contei tudo e me expliquei com o cara, que ficou assustado... eu quase rugi pra ele..
ELE:rsrrsr.
EU: ainda falei pro Jose Luis, de Portugal: "oba.. vc mudou de idéia, vamos almoçar?"
ELE: internauta aflita e seus desencontros reais
EU: e ele, naquela tranquilidade: "obrigado, ja almocei..." kkkkkk
ELE: kkkkkkkkkkk
ELE: isso tá parecendo comédia da vida privada, do Verísimo, ou retrato falado, ou os normais
EU: ahahah...
EU: eu tenho vida pitoresca mesmo.
EU: só conheço malucos.. epa!
EU: e hoje tô atacada..
EU: quando eu fico ouriçada, tudo me acontece...


Talvez vocês perguntem: afinal, quem era o mala com quem você não queria falar?

É um sujeito que pensa que minha casa é saguao do terminal Tietê. Vem a Sampa e quer fazer hora na minha casa! Quando me vê trabalhando, fala: "Continua, eu não atrapalho!" Dá pra agüentar?

Quando eu não tiver outros temas, falarei exclusivamente dele. Merece.

Julius começou a dar aulas em uma universidade. Agora é que fica difícil...
Mas, tudo bem. Tem férias, feriados... e sei que daremos um jeito! Já superamos os obstáculos mais complicados.

segunda-feira, agosto 11, 2003

Tive um dia produtivo, em termos de trabalho. Mas confesso que parei algumas vezes pra pensar e começava a ficar meio tristinha. Nem tudo correu como eu esperava e faltava alguma coisa.

Às 18h13, meu dia foi salvo. Até o frio passou.
Chegou um e-mail do Baixinho:

"oi.... saudade de voce MUITA.....

mudei de empresa.... (estou numa MUITO melhor....)

no momento estou nos estados unidos

proxima semana mexico

depois estados unidos...

beijao (tesao da minha vida)"



Apesar do que ele aprontou (qualquer dia conto detalhadamente), usando de falsa identidade, quando nos conhecemos, eu diria que é um homem autêntico. E que lindos olhos! E que... fôlego! Também tenho muitas saudades...
Para quem está curioso: Não vou encontrar amanhã o executivo do Vale, aquele da massagem tailandesa. Trabalho em primeiro lugar! Bah!
Olha só o que Pablo diz, lá no blog dele ( http //meumundoparalelo.blogspot.com):

"Era só o que me faltava! Já há algum tempo venho notando nas prateleiras uns pacotes de papel higiênico colorido. Ontem vi um aqui na casa do meu irmão e, pasmem, a porra do negócio tem aroma de pêssego (também existe de maçã verde e tuti-fruti)! Prefiro não pensar que este produto intenciona que alguém um dia venha cheirar o orifício terminal do meu intestino. hahahahah É uma hipocrisia aromática... nóssinhora! Tô imaginando daqui a alguns meses chegar num supermercado e encontrar um papel higiênico com sabor morango. Aí o negócio fica feio, hein?!
O que será que os profissionais de marketing dessa empresa tinham em mente quando lançaram o produto? Que tipo de pensamento eles pensaram em incitar no consumidor?!"



E olha o que eu comentei:

"Ah.. eu tenho desses papéis perfumandos em casa. Maçã verde e pêssego, por sinal.
Lembre-se de que as mulheres limpam OUTRAS PARTES... Temos muito mais pra limpar! Fazemos limpeza de pele, por exemplo! kkkkkk! "

domingo, agosto 10, 2003

Boa notícia: O professor não me abandonou. Problemas são no micro. Coisas de Xp....

Nossa! Tenho mais um leitor. É Pablo, cara do blog http://meumundoparalelo.blogspot.com/.
Desculpa, gente, não tenho saco pra digitar os comandos pro link. E também não consegui aprender a fazer o que a maioria dos blogueiros faz: citar o que lê, botar desenhinhos, deixar espaço pra comentários, etc. Um dia, queria crescer e ser que nem a Cora Ronái. Mas, por enquanto, tenho me limitado a escrever. Já é muito. No Weblogger era tudo tão mais simples...

Pablo deve ser bem jovem. Maior parte dos meus leitores tem menos de 30. Exceto os dois professores: aquele da FEA e o de Literatura. O da FEA... eheheheh.. Só falta dizer "supimpa" e "prafrentex" . Certa vez, ele disse que é "burraldo"... pode? Naturalmente, o de Literatura fala quase a mesma língua que eu. Legal saber que algumas pessoas gostam do que eu escrevo!


Ontem fiz eisbein. Joelho de porco em estilo alemão. Vi no Barateiro e não resisti. Comprei quatro dos salgados. Depois, vasculhei a Internet pra ver como se prepara. Cisca daqui, cisca dali, defini meu próprio jeito. Depois de tirar o sal, coloquei pra cozinhar na pressão com um pouco de coloral e páprica doce, além de um maço de cheiro verde e um pouco de alho. Aí, vi que a borracha da minha panela Nigro não tava legal. Então, resolvi ir à feira comprar uma nova. Comprei, mas achei um assalto: 8 (oito) reais por uma borrachinha, que a feirante garantiu que é "original" e que no Carrefour custa 12. Pelo invólucro, tenho quase certeza de que é "genérico". Mas pelo menos funciona. Só que, quando tava chegando em casa, o celular tocou. Era o aviso de falecimento do pai da minha amiga. Desliguei o fogo e fui ao velório. Quando voltei, retomei de onde tinha parado. Cozinhei os joelhos por quase uma hora, na pressão, olhando umas três vezes. Depois, mais uma hora no forno, com batatas cozidas salpicadas com alho e salsa desidratados. Paralelamente, fiz um purê de ervilhas. Refoguei bacon em cubinhos e cozinhei meio pacote de ervilhas desidratadas, na Cloquinha. Os joelhos tavam meio salgados (deixei 24 horas de molho!), mas não sobrou quase nada. E olha que o jantar foi reforçado com um McCheddar que minha filha trouxe pro pai. Hoje os planos eram de: breakfast na padaria e ajantarado com o paizão. Mas, que nada. Nem pai, nem filha estavam acordados ao meio-dia. Resultado: lá vou eu pra cozinha. Tudo bem... Vou bisar o divino purê, batatas cozidas e servir salsichão com alho. E um pedaço de leitoa que o maninho trouxe do governo itinerante ontem. De sobremesa, salada de frutas! Tá bom demais, né? Não tô com saco de enfrentar restaurante mesmo!
Meu amigo Eduardo sugeriu que publique um livro com meu jeito de pensar sobre a vida. Isso porque disse a ele que a maior parte das amizades verdadeiras nasce até uns 25 anos. Bom... Isso era no "meu tempo". Com essa coisa de "adolescência prolongada" (indo até mais de 30), as coisas mudam um pouco.
Não aprendo mesmo.
Isso de abordar pessoas (homens) em páginas de encontros não dá certo. Ainda mais quando você não se enquadra dentro das metas de procura dele. Não adianta você se interessar. Só que, 99% deles topam papo. Ninguém recusa. São educados. Droga!

sábado, agosto 09, 2003

Estava com pressentimentos ruins desde ontem, quando liguei pro hospital e ninguém atendeu no quarto do Sr. João. Tentei em casa duas vezes. Depois, não tive mais coragem. Dito e feito. Estava na feira quando o celular tocou. Morreu o pai da minha grande amiga Alice. Acabei de chegar agora do enterro. A cerimônia foi muito singela e de acordo com uma família de católicos portugueses. Fiquei feliz por abraçar minha amiga e muito mais com o repente de alegria que vi no rosto dela quando eu cheguei, quase em cima da hora da missa de corpo presente, no velório de Congonhas. Falaram os dois filhos e um dos netos. A viúva puxou a oração e as músicas sacras, com muita serenidade. Serenidade de pessoas com fé e crença na vida eterna. E certeza de terem conquistado o lugar no céu. Achei bacana. A fé conforta muito as pessoas.

sexta-feira, agosto 08, 2003

Não confundam, por favor! Meliá não tem nada a ver com o professor. E também nada tem a ver com paixões. Esse é o moço do strip virtual, o metrossexual! Se os homens são tentados por um bunbum bonito, por que a gente não pode? E quando é um executivo quarentão de TI, bonitão, inteligente e influente... por que não?

Não contei aqui? Agosto é o mês das tentações. Tudo acontece nesse mês. Foi num mês de agosto que quebrei meu pacto de 17 anos e também em agosto conheci o Baixinho de Taubaté... e em agosto, descobri que Julius representa muito mais do que lindos olhos verdes! E este ano? O que virá? Hummm... Tô melhorando em termos de borogodó! – diriam na novela global.

Tem uma coisa: todas essas provas apenas reafirmam que Julius é único. E como prato especial, só posso saborear em ocasiões especiais. Pena, mas é por isso que sempre se mantém delicioso! E quando a ocasião surge de repente, é um êxtase só. Já aprendi a não planejar, não colocar a toalha de linho para esperar. Quando é algo que a gente gosta de verdade, não importa o prato ser de louça barata. Pode até ser servido em bandeja de isopor, em cima de mesinha de eucatex. Não precisa ser em Meliá, Blue Towers ou ter qualquer estrela. Outro dia, quase entramos num hotel da rua Aurora. Eh, eh, eh! Aí seria demais. Andamos mais um pouco, até av. Ipiranga!
Por onde anda o professor poeta e cronista? Su-miu! E amanhã não tem aula. Será que ele vai aparecer em pleno sábado? Acho que o espantei com meus devaneios. Ou terá sido a sugestão de caixa baixa?
Senti falta. Que delícia poder com um homem letrado! Que delícia "ouvir" uma cantada direta sem ser grosseira! Claro que só os poetas conseguem essa proeza!
Por que será que a mesma frase soa tão diferente?
Ah! E ele falou que eu escrevo bem. Até acreditei! Ihhh... Será que ele era tudo conversa? Se foi, confesso que ficarei mais chateada do que o habitual... Gosto de pessoas que, como ele, não juram sinceridade! Aí, sim, acredito.
Que chato. As pessoas inteligentes, de boa conversa nunca têm tempo pra papo virtual. Acho que já disse isso n vezes.

quinta-feira, agosto 07, 2003

Tá no blog da Kate:

Concorrência

"Bastou o Silvio Santos anunciar que iria morrer, que o Roberto Marinho foi lá e morreu primeiro!"



Maioria gostou da piada. Mas tem gente que não tem senso de humor. Uma pena. Mesmo os profissionais acham as politicamente incorretas as melhores! De humor negro e racistas então... ahahahahah. Eu não ligo que contem piadas de japonês. (Só de japonesa!) ahahah
Viram? Apesar de tudo, melhorei de humor!

Apesar de... Ontem, eu fiquei furiosa. Aquele senhor, meu vizinho, instalou o msn 6 e começou dizendo que eu estou a cara da Yoko Ono (na foto que coloquei). Sabe que eu fiquei na dúvida? Mas, segundo uma enquete que fiz entre conhecidos, acho que foi ofensa sim! Grrr! É o que dá a gente dar trela pra esses coroas. A gente dá um pouco de atenção, faz alguma confidência e... pronto! Se vêem no direito de ter essas liberdades. Botei o homem no gelo! O pior é que ele continuou insistindo, batendo na mesma tecla.
Aaaai. Preciso ficar firme. Nada de ficar chamando as pessoas. Manter a velha regra: quem chega depois cumprimenta! E eles pagam a conta! Nada de se oferecer pra dividir, ouviram, meninas?
Dia gostoso, apesar do friozinho e da chuva. Bom pra uma massagem com ofurô. Ai, ai, ai! Tomara que tenha mais dias assim na próxima semana. Estou me programando para uma tarde em estilo tailandês. Na terça que vem, vamos fazer um teste pra marcar a data. Oba! Me animei com a nota da Vejinha sobre o esquema do Meliá Confort! E encontrei alguém que pensa como eu. Tomara que dê certo! Tenho direito, não tenho?

Ontem, quando o pessoal chegou com a notícia da morte do colega Roberto Marinho (como ele sempre fez questão), eu não tive forças pra ver o noticiário. Tava quase no sétimo sono. E aquele soninho gostoso, com chuva. Hoje, cedinho, corri pra Internet e li tudo, enquanto via o que a Globo mostrou pela tv. Fiquei emocionada com a voz embargada de Ana Maria Braga. Não falo só porque ele morreu. Eu gostava. E, apesar das críticas que fizeram quando ele ingressou na Academia, eu acho que ele mereceu. Pelo menos mais do que Sarney e mais do que outras pessoas que estão vivas e a gente pensa que já morreu. Admiração semelhante eu tenho pelo Frias (pai). São pessoas que vieram ao mundo pra trabalhar, como bem disse Lula, citando Carlito Maia.

terça-feira, agosto 05, 2003

Quem me dera ter algo picante pra postar. Mas hoje não tenho. Foi um dia improdutivo também. Pelo menos encontrei alguém interessante pra papo. Pena que seja ocupado, pra variar. E também não posso falar muito dele aqui pois passei a endereço do blog. Ihhh... Será que fiz mal? Agora foi!
Ontem foi dia das pessoas me procurarem. Pra variar, Julius apareceu sem avisar. Minha vontade era de correr ao encontro dele, como faço sempre. Tive de ficar firme, para cumprir minhas obrigações domésticas. E depois... é meio perigoso andarmos por aí como fizemos na outra semana. Fico com a sensação de que as pessoas vêem e percebem. Que está escrito na testa. Escrito o quê? Hum.... Eh, eh, eh!

Fui cortar o cabelo, na Liberdade. Fiquei zanzando e perdi a hora. Até me esqueci do meu novo amigo, o professor. No sábado, lamentei não termos esticado a conversa. Mas ontem, achei que ele teria aulas o dia todo...

No início da noite, vi certo nominho no MSN e levei um susto. Era ele mesmo: o Carioca! Nossa, levei um susto! Domingo havia me lembrado dele. Fez seis anos... Lembrei que ele está novamente em férias e em Sampa. Como todos os anos. Conversamos um pouco. Acho que desse vírus, estou completamente curada! Sem medo de vê-lo e ter uma recaída. Sem medo de ter a raiva que tive. Sem medo de tentar fazer algo pra machucá-lo. No fundo, ele é uma boa pessoa. Um coitado. Só isso. Errada fui eu, em me apegar a palavras bonitas. Em levar as coisas ao pé da letra. Em não perceber que olhar parado poderia ser simples miopia. Eh, eh, eh! Passou mesmo.

segunda-feira, agosto 04, 2003

Fábio checou os e-mails ontem à noite. Valeu a pena enviar os cumprimentos! Certeza de que ele ficou mesmo feliz! Ai, que saudades! (suspiros).

Pensando em datas... Acho que algumas são especiais mesmo. Por exemplo, dias 3 e 4 de agosto, quando nasceram Paulo e Fábio. E dias 2 e 3 de março, quando nasceram Nelson e Julius. Só podiam estar escritos nas estrelas! São meus carmas com Leão e Peixes!

Hoje consegui abandonar meu mau-humor e mesquinharia. Comprei um presente pro vizinho: uma frigideira supertransada (made in Korea). Ele adorou e ficou muito, muito feliz! Pronto! Já acumulei mais uns pontinhos pro meu ingresso no paraíso!

domingo, agosto 03, 2003

Tive um sonho estranho. Sonhei que iria a um casamento no interior. Acho que em S. José do Rio Preto. Era casamento da filha de meu vizinho e minha irmã mais velha (que não o conhece) seria madrinha. Eu iria usar um vestido que tenho há muitos anos: preto de camurça, decotado nas costas. Só que não encontrava um dos pés do sapato (chanel preto, também de camurça). O zíper do vestido estava solto e eu colei com uma cola. Resolvi ir com um sapato de bico largo que não tinha nada a ver. Levei uma bronca do meu irmão porque toquei uma espécie de alarme do prédio em que me encontrava. O prédio Era uma galeria e meu quarto era lá. Ou, pelo menos, meus sapatos ficavam num armário em uma espécie de quarto de pensão. Eu era sozinha, sem marido e/ou filhos. Parecia que aquele prédio todo e toda minha família iria a esse casamento. Os carros começaram a sair e reparei que a maior parte das pessoas não estava vestida pra festa. Todos se aprontariam lá. Mas eu não tinha como fazer isso. E pensava no horror que seria uma viagem de umas cinco horas com aquela roupa.

Como sempre, sei quais são as causas desse sonho. É porque eu venho fugindo do vizinho que seria o pai dessa noiva. Ele insiste que vá visitá-lo e quer me colocar em contado com pessoas da família dele. Eu sei que ele gosta de mim e me considera, mas eu não tenho saco! Não suporto ouvir mais uma vez as mesmas histórias, às vezes recheadas de mentiras com pequena variação (os passarinhos). Ele acha que as histórias pitorescas, contadas como se tivesse sido vividas por ele, nos divertem nas festinhas. Atualmente, tenho horror de ser convidada para uma festa de aniversário na casa dele. Acho que já falei disso aqui no blog. De como algumas festinhas podem ser horríveis. Principalmente quando reúnem pessoas que não têm nada a ver. Sem falar nas famosas tortas de liquidificador com ervilha reidratada e salgadinhos com gosto de nada, bolo doce demais e ausência de refrigerantes diet/light, apesar de ele ser diabético. Este ano, eu acho que ele se mancou.
Tenho pena, mas falta-me paciência com velhos chatos. Até os amigos de internet da minha idade, eu não suporto mais. Acho que sofro de alguma síndrome de mau humor. Talvez seja de tanto trabalhar com humor...

Ah, esse vizinho foi professor de vernáculas e é metido a grande leitor. Então, um dia, mostrei este blog pra ela. Mas ele leu um dia só. E provavelmente nunca mais encontrará o caminho pra chegar aqui. Então, não tem perigo... E se ele ler? Aí... paciência. Mas é capaz de ele achar que não é com ele. Eh, eh, eh!

Depois que o professor disse que vai acompanhar meu blog, fiquei meio inibida... Principalmente em relação a vírgulas. Pelo menos tomo um pouco de vergonha e tento aplicar o que, no fundo, sei.

Hoje é aniversário do meu querido amigo Fábio. Vou enviar um cartao pelo hotmail, mas acho que nem vai olhar a Internet. Quem sabe, eu telefono?
Acho que a mulher dele não vai ficar brava. Ou vai? Nós não temos nada, mas depois daquela noite, fico meio sem coragem de falar com ela. Até hoje não sei se ele contou. Havia me dito que achava que não contaria. Mas fiquei sem saber. Melhor não ligar. Fica no cartão apenas. Morro de vontade de falar com ele, mas... o que menos quero é causar problemas. Ainda mais em dia de aniversário.