sábado, dezembro 31, 2005

último de 2005

Desde cedinho, ensaiando escrever algo especial. Não consegui bolar nada, nem uma boa idéia. Nem resoluções tomei. Mas não se trata de desânimo... Só falta de criatividade!

Mas tô feliz!
Em menos de meia hora, 3 e-mails e 3 torpedos do Baixinho de Taubaté... todos censurados..rsrsr... Muito legal! Prometi a ele que nos veremos em 2006! Ai, ai, ai...

Não vou fazer balanços!

Até o ano que vem!

feliz ano novo pra todos!

quinta-feira, dezembro 29, 2005

um dia depois do outro...

Ah... aquele dia que ganhei anteontem... Perdi do mesmo jeito ontem! O encontro nao saiu. Simplesmente não foi confirmado e eu fiquei a ver navios. Acontece? Aconteceu, sim! Terá sido uma vingança? Se foi, paciência! Sinta-se vingado! Foi uma pena... As coisas poderiam ter sido bem diferentes!

Hoje fui comer o Nhoque da Fortuna com minha amiga Alice. Acho que são mais de 3 anos que faço a simpatia todo dia 29. Parece que ajuda a parar e dar ânimo para seguir em frente!

Também comprei calcinhas pro reveillon. Amarela e vermelha. eh, eh, eh!

terça-feira, dezembro 27, 2005

ganhei meu dia!

Olha só o que um mocinho me escreveu:
"Oba! Estando acompanhado de tão bela oriental, até um copo d'agua me faria ver estrelas... combinado...por volta das 19:00 pode ser???"

Uma gentileza pode nos fazer tão beeeeeeeem!

Vou começar, já em dezembro, a cumprir uma de minhas resoluções pra 2006: de retribuir a atenção dos amigos, de ser mais legal com as pessoas que merecem!

E ele não se esqueceu de mim... depois de tantos anos... Fico envaidecida!


Mas...

Ser pobre é um pobrema!

Vejam a esnobada que levei:
"Feliz 2006... Desde a bordo do Blue Dream, ao largo da Baia de Buzios."


Espelho, espelho meu...

Meu amigo, o "N á u f r a g o" disse que essa coisa de blog é meio masturbatório, tipo "Espelho, espelho meu". Que seja!

E o tal com quem fui tomar café outro dia comentou que não vê graça em saber da vida dos outros. Que seja também! Pudera... aquele só ficou me falando da vida dele, da viagem dele pra Espanha, dos filmes que ele gosta de ver, de como a família dele é globalizada, etc... Ah! Ontem, o moço apareceu pra me falar como se fartou no Natal dele! Pelo menos o Budista conta umas historinhas melhores... tsc, tsc, tsc...



domingo, dezembro 25, 2005

Premonição?

Noite ótima como nao tinha há anos na véspera de Natal. Cheguei depois das 4 e sonhei com minha amiga de Bsb. Ela estava na kitchenete onde morou quando solteira. Desta vez quase não tinha móveis, apenas dois colchões forrados com capas simples e uma tv tipo 17 polegadas lá no alto do armário embutido. Ela estava ali porque "precisava" ver algo em dvd. Pra isso, tinha acabado de comprar um aparelho, desses portáteis e contava com minha ajuda pra instalar. Olhei pra tv, de modelo bem antigo e previ que seria difícil. Ela, que nunca entendeu de tecnologia, estava animada. Outras amigas de há uns 25 anos circulavam em volta...


Mais ou menos na hora do almoço, liguei pra tal amiga. Soube que o ex-marido dela está em coma desde o dia 29 de novembro...

sexta-feira, dezembro 23, 2005

conhecendo gente e etc

Sempre fico muito emotiva na antevéspera de Natal... Lembranças demais. Já ri e chorei várias vezes, desde que acordei.

Liguei pra minha amiga Alice, depois falei com o Professor, de Campinas. Há dois dias que tento ligar pra ele, desde que ele me passou no novo número. É que ele está longe da net, cuidando da mãe. Queria ter dito coisas bacanas pra ele, nao consegui. Mesmo assim, percebi que a felicidade dele ao me ouvir foi sincera. Chorei. Acho que a minha caixa de lágrimas andou transbordando ultimamente.

Ontem fui conhecer um novo amigo com quem comecei a conversar há umas duas semanas. Foi só uma tentativa de retomar a brincadeira. Nem estava muito animada, mas topei o encontro apenas porque ele insistiu muito e falou que enquanto eu me decidia, já estaria a caminho deste lado da cidade. Fomos a um shopping. Tomamos café e depois, como caiu maior chuva, ficamos por ali mesmo e acabamos na choperia. Ah! Pra variar, tinha bem menos cabelo do que na foto que me enviou por e-mail. Isso nem me chocou mais.

Não tomava chope ou cerveja desde o início do ano. Desceu legal e até gostei. A conversa que tivemos quase nao me acrescentou nada. O moço foi gentil, educado, mas era um chato. Não comia carnes, só peixes e frutos do mar. Não consome açúcar e refrigerantes. E fumava um cigarro mentolado que me fez tossir sem parar. No início da noite, disse-me um sorridente: "foi um prazer" ao nos despedirmos.
Hoje, ele nao apareceu online. Essa é uma das vantagens de contatos pela internet.

quarta-feira, dezembro 21, 2005

de novo no mundo dos sonhos

Acordei cansada, com o corpo dolorido hoje. Não foi um cansaço legal, daqueles de depois de uma farra. Parecia que andei quilômetros a pé, fazendo compras na 25 de março. Certamente, consequência de um sonho incômodo.

Meu sonho foi com "Julius". Ele estava com uma caminhonete branca, tipo do antigo c10 (meu pai teve um vermelho, na década de 70). Nos encontramos nas proximidades da Sta Efigênia, por onde andamos juntos tantas vezes. Julius tinha deixado um relógio pra consertar, numa charutaria, em um bar. Retirou um e o cara não percebeu e lhe entregou também outro, idêntico. Era um relógio barato, desses grandes, com caixa de plástico. Sem pulseira, que estava danificada. Ele percebeu o engano, olhou e colocou no bolso. Eu fiquei indignada com a atitude e ele ficou se justificando, dizendo algo do tipo: "errar é humano". Atravessamos a rua, pra comprar pulseira nova num camelô. Ele examinou algumas e desistiu. Eu fiquei na esperançad e que ele devolvesse o relógio. Ele nem ligou. Saímos dali, a caminho de um flat. Disse-me que estava em falta desde o meu níver e que agora finalmente poderia "cuidar de mim". Aí, veio uma moleza, dor no corpo, como se eu estivesse com gripe. Pedi pra ele me trazer pra casa, que mal aguentava em pé. Estava chorosa, exausta, decepcionada. E foi assim que eu acordei. Muito cansada. Ao acordar e constar que foi um sonho, fiquei entre aliviada e chateada ao constatar que certamente nem me comunicarei mais com ele. Mais que hora de virar apágina, né?


Não sou a única a ter sonhos doidos. A noite de ontem foi pesada. O sonho de Edu:


"Ele voltará em um mês! Daqui a 30 dias Ele retornará!" Foi assim que Ana Paula Arósio anunciou o fim dos tempos no programa do Raul Gil. Olhando a câmara de forma direta, ela continuava gritando, com os olhos emocionados. Mas de onde vinha tanta certeza? Das pesquisas realizadas por um eminente cientista do qual não recordo o nome mas soava muito familiar. Ele conseguiu identificar as mensagens que as baleias jubartes e os golfinhos no litoral brasileiro trocavam entre si. Não resisti a tamanha pressão. Desliguei a televisão e acordei. Eram por volta das 3h15 da madrugada."

Ainda confuso, pensei que deveria procurar o aprimoramento espiritual e a bondade.
AFinal, quando completaria mesmo o prazo de 30 dias? Gostaria de desenvolver mais o texto, a criatividade, a sensibilidade. Expressar-me sem medos. Fazer algo útil.
Enfim, tudo o que a imaginação sugere nesses tempos de Natal e Ano Novo.
Mas retorno à rotina de trabalho desejando uns minutos de tranqüilidade."



Não sei se tem explicação lógica. Mais uma vez, e-mail de Julius pouco depois do sonho com ele. Levou embora meu cansaço, mas o desencanto aumentou. Espero que de vez mesmo!

Recado para a Esfinge:

Quando passares por aqui, saberá das novidades! Poucas, enigmáticas, nas entrelinhas! Talvez tenha chegado a hora da minha vingancinha! Que, que , que?

sábado, dezembro 17, 2005

Botando assuntos em dia

Pela primeira vez, ao completar oito anos, me esqueci completamente da despedida da Ju. Ou melhor, uns dias antes, vendo a novelinha das oito, ao ouvir a Ornella comentar sobre o pai dela, eu pensei: "Logo é o dia da Ju"... Depois, fiquei perdida no tempo e no espaço, sem perceber os dias se esvaírem não sei por onde... Ontem, quando me dei conta, já havia passado. De repente, parei tudo e liguei pra Alice. Essa minha amiga não estava bem. Novamente muito chateada com a ausência do único irmão. Ouvi-a e deu vontade de chorar também...

Aliás, apesar de toda felicidade que me acompanhou o dia de ontem, a certa altura, tive um pequeno chilique. Novamente Lúcia. Nossa, como tudo que ela me diz incomoda! Farpas? Maldade? No fundo, sei que ela me quer bem, até se preocupa comigo. Só que, a maior parte do tempo, está às voltas com o próprio umbigo. Sumi quase um dia inteirinho, volto, dou um "oi" e ela me fala: "Que oi chocho, parece que está de baixo astral" Eu respondo: "Ao contrário... cheguei agora da rua! Tive um dia ótimo" Ela não lê este blog e nem se interessou em saber do motivo de meu entusiasmo...

Aí... ontem, fiquei o dia todo querendo contar a novidade. Afinal, eu e ela somos amigas desde os onze anos de idade. Tive vontade de falar de mil coisas. Contar que vivi uma fase negra sobre a qual não consegui me abrir com ela. Queria dizer que consegui superar, que saí de um redemoinho e voltei a circular em outras rodas, agitar, brincar. Mandei um e-mail e avisei. Ela disse que estava terminando um trabalho, veria em seguida. Depois do almoço, tentei puxar conversa. Falou que terminou o trabalho e estava entretida com outra coisa. Comentei até da bala perdida no bairro dela. Ela contou sobre um tombo que levou na rua, na hora do almoço. Descreveu detalhadamente. Em seguida, contou que esteve ocupadinha pesquisando roteiro cultural para escolher um programa para aquela noite com o namorado, que entrou em férias. Nada sobre meu e-mail. Perguntei dele. E ela: "ah... esqueci, vou ver". Viu e só fez comentário do tipo: "onde vc conheceu esse cara?" Contei uma mentirinha... Não disse que foi pela Internet, porque ela implica. Inventei que foi numa exposição de arte. E ela: "o cara do outro dia? Pensei que aquele fosse seu amigo..." E eu: "Mas é meu amigo, somos amigos!"

Resumindo: Novamente, fiquei aborrecida porque ela não me entendeu, não vibrou comigo, não me escutou! Não achou nem legal que eu possa ter um novo e interessante amigo com quem me diverti muito.

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É possível ter novos amigos a esta altura da vida? Ainda acredito que sim! Na véspera do nosso último encontro, Li escreveu:
"Mas gostaria de parodiar (novamente) umas palavras dele: Você é uma farra ! Uma aventura, uma folia e uma experiência, além de ser antes de tudo, inclusive cronologicamente, uma grande e intrigante amiga!"

E depois, ele escreveu apenas:
"Valeu pelo dia de hoje!"

Em uma de nossas conversas, ele comentou que estranhou eu ter lhe perguntado depois do nosso primeiro encontro: "E então, nao vai dizer nada?"

Na despedida de quinta, disse apenas: "Precisa dizer algo?"

É... não precisava mesmo.

Acho que, finalmente, estou aprendendo a ver as coisas com simplicidade, encarar um convite pra uma farra do mesmo jeito light de um jantar ou ida a uma exposição. Gosto de todas essas coisas. E também (muito) de conversar com alguém inteligente e culto.

Alice, que soube das coisas nas entrelinhas, sem ter muita idéia de tudo que aconteceu, vibra - como sempre - com todas minhas conquistas. Rita e Nika também. Acho que amigas agem desse modo. Por isso fico triste com Lúcia. Eu a considero amiga e acho que ela não se importa de verdade comigo porque não está nada bem consigo mesma...

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Outro sonho...

Esta noite, sonhei que reencontrei uma antiga namorada de um dos meus irmãos. Ela estava bem, muito elegante, bonita e bem sucedida. Nosso contato foi retomado através da prima dela, que foi minha melhor amiga durante toda minha adolescência. Vi o rosto de ambas através de uma névoa difusa. Elas ficaram muito felizes em me ver. Aí, soube que a ex do meu irmão morava com um fillho, um rapaz de pouco menos de 30 anos. Logo, veio um frio na barriga: só podia ser meu sobrinho!

De repente, minha irmã entrou no meio do sonho e nós duas ficamos tentando confirmar a história. Estávamos na cozinha da casa de minha mãe. Eu fazia de tudo para que minha mãe não soubesse, exatamente como sempre agia, acobertando o que meu irmão aprontava em relação às namoradas.

Em seguida, estávamos perto de minha casa. A tal mulher, muito gentil, me falava que nunca tivera mágoas do ex e criara o filho com todo o amor. Contou de sua carreira de sucesso, como corretora de imóveis. Me tratou como quando eu tinha 17 anos e ela, uns 25 ou 26.
Não me lembro em que parte do sonho, vi o filho dessa mulher, de costas. Exatamente a silhueta de um dos meus sobrinhos... Aí, sei que fiquei na certeza e pensando se iria contar pro meu irmão.

terça-feira, dezembro 13, 2005

Mais aspas

Edu escreveu:

"Nem o clima descontraído do carioca, nem Copacabana, nem o sol quente conseguem me relaxar. Ando tenso e assustadiço como cavalo. Melancólico, até. Apesar do céu de profundo azul daqui do Rio não foi suficiente para desanuviar a bruma de ansiedade que se formou a meu redor. Talvez a insistência de meu pai em me procurar, de forma até desagradável, para solicitar empréstimo camuflado de mentiras, talvez os eventos de fim de ano no trabalho dos quais sou responsável pela organização, talvez o vazio nos relacionamentos afetivos quando todos parecem se confraternizar...não sei, tudo isso têm me proporcionado momentos de melancolica e ansiedade.
Para representar essa angústia, estávamos no Mercadão de Madureira, uma Babel afro-carioca, um templo pagão onde a mistura das cores das roupas coloridas de Orixás se confunde com os piscas de Natal, quando ouvi um grito de criança. Não era uma criança. Era um balido. Um sernhor mestiço, rotundo, com uma senhora negra, chegavam ao ponto de táxi em frente ao Mercado com um carrinho contendo 4 ou 5 pequenos cabritos ensacados. Só as cabeças dos pequenos animais ficavam fora dos saquinhos plásticos.
Levei um choque. O olhar de resignação dos cabritos com seu destino tocou fundo meu coração. Não esperneavam. Agora ficavam quietos e eram colocados no porta-malas do carro junto com outras compras. Minha mãe, ao meu lado, começou a chorar copiosamente. Pensei em chamar o policial que estava próximo, mas ele nem sequer estravanha o que acontecia a sua frente. O calor castigava a rua e eu imaginava como 4 ou 5 cabritinhos poderiam suportar a falta de ar e a temperatura em um porta-malas. Senti-me impotente para salvar suas vidas. Dentro do carro, vi palmas brancas. Será que os cabritos seriam para um sacrifício ou algo semelhante? Tal idéia me causou calafrios.
Tudo isso ressaltou ainda mais a estranheza daquele local, mistura de muitas épocas em um mesmo lugar. Artigos chineses, temperos e ervas desconhecidas, piscas de Natal e papais-nóeis ao lado de oferendas e de imagens de mulheres opulentas, de vermelho, e pretos-velhos.
Ah, como gostaria de esquecer um pouco tudo e assistir a um filme legal..."

Fiz a besteira de mostrar o que meu amigo escreveu pra aquela amiga carioca... E ela:

"Olha, explicar pessoalmente sobre o que penso sobre o relato seria mais fácil do que por escrito, principalmente aqui neste meio. Vc bem sabe que adoro bichinhos e me horrorizo diante de qq forma de crueldade. No entanto, tudo isso varia muito de acordo com a cultura local. Pelo que entendi, seu amigo não é daqui. Ele simplesmente está aqui. Bem, o fato é que a gente aqui ,
por mais que adore bichinhos, não faz essa leitura de coisa "bárbara" como ele fez passar. Isso faz parte da cultura daqui. A gente aqui passa na frente de avícolas e vê certas aves e cabritos, que, pela cor, a gente já sabe a que fim se destinam. Por mais que soe frieza, a gente não se impressiona mais com isso. Faz parte. Os que gostam de animais, criam instintivamente uma carapaça, que é para a gente não sofrer com isso. Deu para entender?"

Eu não estou do lado de ninguém... nem dela, nem dele... Ficou assim por ser uma briga entre um legítimo paulistano da Moóca e uma carioca quase da gema.

Fiquei muito tempo sem comer carneiros... ou melhor, só comi pela primeira vez depois de casada, certa vez em que fui a Goiânia com a sogra. Isto porque, no interior de SP, onde eu cresci, tinham o costume de sangrar ovelhas lentamente, pendurados a uma árvore. E eles choravam silenciosamente... Carneirinhos sempre me lembraram anjos e sacrifícios. Eu, que nunca fui católica mas assistia a aulas de religião, ficava imaginando a relaçao entre esses dois seres encaracolados: anjjos e cordeiros. A lembrança voltou há dois anos quando assisti "Evangelho segundo Jesus Cristo" (Saramago) e fiquei encantada com os jovens atores que encarnavam saltitantes cordeiros pastoreados por Jesus.

Por que eu escrevi isso tudo?
Sei lá... Deu vontade!
Minha amiga me deixou triste...

se fosse verdade...

"Minha Amada !
Eu não sumi não ! Como sumir depois de tudo que nós já confidenciamos um para o outro ? Não !!! Você não é uma farra ! Uma Aventura, uma folia ou uma experiência. Não tem isto de desaparecer no dia seguinte. Prá mim também foi difícil ficar o final de semana sem você. Mas vou consertar esta situação."

Dá pra entender?

Seria bom acreditar, ne?

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Bola pra frente!

Repito feito mantra... Mas tem dias em que é difícil, viu?

Trecho de um e-mail que recebi na tarde de hoje:

"Espero que você tenha no final um balanço positivo sobre o nosso
relacionamento, que tenha sobrado mais boas lembranças do que momentos a
esquecer. Da minha parte sua ternura, seu carinho, seu calor, sua
sensualidade, seu olhar, suas indagações e seus suspiros são minhas melhores
lembranças. Sem falar dos poucos mas inesquecíveis momentos culinários..
rss. Melhor parar por aqui para não reacender os instintos.. rsss.."

E ele achou algo engraçado? Eu nao!

Que discurso...

domingo, dezembro 11, 2005

Volto a ser eu

Pois é, Esfinge querida... Finalmente, volto a dizer que sou mais eu, depois de uma longa quarentena de mais de um ano em que mergulhei depois que me despedi de minha mãe e também sofri outras perdas de pessoas que ainda continuam neste mundo. Foram baques muito grandes pra euzinha aqui. Mas, como boa escorpiana, dei volta por cima e volto a mil! Me aguarde com mais notícias em private!

Quanto ao trabalho... no anonimato que pretendo manter neste blog, só tenho comentado os feitos secretos de minha 12a personalidade, como diria meu amigo Eduardo.

No Orkut, não tive ainda pique para captar o clima dos "Centenários"... tampouco retomei os papos com a turma das Xarás. Acho que não sou mesmo um ser tão social assim. Prefiro papos individuais, cara a cara com cada ser... Quem sabe, em 2006 melhoro um pouco!

sábado, dezembro 10, 2005

pensamento grego

Em clima de "Belíssima", recebi hj aquele pensamento grego. Já conhecia, mas vale relembrar e tentar praticar:

"Para curar um amor platônico, só uma trepada homérica!"

ai, ai, ai...

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Tirei uma pedra do sapato

Hoje fiz as pazes com minha ex-ex-amiga de BH. Incrível, ne? Tô mesmo muito boazinha. Tive esse repente depois de quase brigar com outras pessoas. Concluí que nao vale a pena jogar fora uma amizade de tantos anos. E se a gente gostava da pessoa, vale a pena consertar o vaso quebrado, sim! Alguns remendos permitem que o vaso ainda resista muito tempo... Às vezes pode ser restaurado, bem recuperado. Claro que, fica mais sensível a movimentos bruscos. Mas ainda pode ser muito bom!

Pensando, pensando...


Olhaqui mais uma máxima do Budista:

"Afinal, não é todo dia que se encontra alguém para teclar e formar uma amizade. Para teclar por motivos variados, inclusive os mais inconfessáveis, têm pessoas a toda hora. Para para iniciar uma amizade baseada em sinceridade, já é mais difícil...."


Por essa a gente vê que quanto mais as pessoas mentem, mais frisam que são sinceras, autênticas. Quanto mais dizem que não brincam com sentimentos, mais estão fazendo isso.
E o contrário? De repente, o contrário também pode ocorrer. Aquelas que garantem jamais se envolver, de repente, são as mais sentimentais. Vai ver é essa a minha esperança...

E as loucas? São as que se acham mais lúcidas!


Enquanto uns não têm o que fazer e se dedicam a escrever monografias sobre teses imaginárias, outros não têm tempo pra nada. Eduardo me mandou um e-mail às 6 da manhã de hoje, dizendo:

"Conjunção de planetas. Só pode ser. Tantas coisas para realizar e atividades para organizar no fim de ano. Muita coisa para fazer e pouco tempo para fazê-las. A vida, ou melhor, organizar MINHA vida, isso sempre deixo para depois. Tenho que REALMENTE acreditar na vida após a morte...talvez só lá eu consiga tempo para levá-la adiante...Mas aí já será outra coisa..."

Eu também preciso de pelo menos umas quatro horas extras em cada dia. Se isso fosse possível, reservaria para umas atividades pessoais, entre as quais aquela sessão de fotomassagem com uma pessoinha especial...

Só que, para nao ter uma parte do meu dia sugado por algum misterioso buraco negro, é melhor eu catar uma de minhas 12 personalidades e trabalhar!






terça-feira, dezembro 06, 2005

loucuras e loucos

Bbarao:

Respondi para seu novo endereço! Fiquei feliz em saber de sua constante presença aqui, embora um tanto avexada...rsrsrs..

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Estou com a sensibilidade a flor da pele... ou talvez com tudo em parafuso. Já fiz monte de confusões. Aquela sensação de estar captando demais.

Justamente nessa hora, o Jurista jogou uma bomba no meu colo: lá no escritório, descobriram que uma funcionária andava visitando sites sobre sui cídio. Inicialmente, achei que era tudo chifre em cabeça de cavalo.
Aí, comentei o assunto com a minha filha, que concluiu:
"Isso seria problema se a garota for feia, gorda, com autoestima em baixa e sem rumo na vida!"

Pronto! Agora entornei todo o caldo ao decidir levar o assunto para a mãe da garota.

Conselho geral: Nunca façam isso! A tempestade em copo d´água agora virou um tsunami!
Aaaaaaaaaaaaaaaaai! Socorro!


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O caso do Budista é apenas um onde eu e minhas amigas chegamos à verdade por trás de um ser virtual. Isso apenas comprova o quanto neste mundo podemos ser o que quisermos! Quantas e quantas pessoas não constroem personagens feito ele! Única diferença é que esse homem exagera!

Hoje ele me disse: "Você não é uma farra, uma folia, uma aventura."

ai, ai, ai... quase acredito!

Difícil crer que é um louco desvairado! E o pior: agora diz que é terapeuta!

segunda-feira, dezembro 05, 2005

E ele fala de sentimentos...

Leiam com cuidado.
O texto a seguir foi escrito por um louco. Mas dizem que a fronteira entre a genialidade e a loucura é muito tênue...

Sabe que tem muita coisa verdadeira aí?
Não sei se ele copiou de algum lugar ou saiu da cabeça...




"... no meu consultório, tenho pacientes que volta e meia me perguntam : " Doutor, existe uma maneira segura de se chegar às terras do amor ? ". E eu respondo : " Não ! Não existe ! . "


De fato, quando você começa a se interessar por alguém, desvendar o misterio do amor é um processo longo e demorado. O amor é misterioso não por ser amor, mas por ser humano.... Você deve conhecer a história de Ali Babá e a caverna encantada. Para entrar na caverna, devia-se pronunciar uma senha : " Abre-te Sésamo. " Só dizendo isto, a porta se abria. Não adiantava dar murros, pontapés, forçar a entrada. A caverna não era proibida, ela era misteriosa, e só quem conhecia e respeitava os seus mistérios podia entrar.... O mistério era a senha, as palavras apropriadas, isto é a compreensão da caverna. Assim também acontece com o amor ao próximo. Quando começamos ficar interessados por alguém, não adianta querer arrombar, forçar a barra, queimar etapas, avançar semáforos que estão com o sinal vermelho. É preciso estar atento a si mesmo e, principalmente,ao outro. A aproximação é um processo longo e lento. Que vai demorar o tempo que for necessário e que nunca será bem sucedido se não for embasado numa amizade séria, sincera e honesta.

A amizade, aos poucos, cede espaço para a atração ( espiritual, física e emocional ). Atração é aquilo que sentimos quando encontramos alguém que nos encanta, que nos seduz e que faz a gente se perguntar como fazer para reencontrar aquela pessoa. É aquele nó no estômago, os olhares que se cruzam, um tremor inexplicável pelo corpo, é ficar pensando naquela pessoa a todos os momentos do dia, é exibir um sorriso diferente....de felicidade. Sentimos uma descarga de energia, uma vontado incontrolávelde seguir, de perseguir, de caçar. Estas são conseqüências diretas de ser direta e de viver em ritmo acelerado, aí concordo com você, nem tudo precisa ser em ritmo extensamente demorado. Mas que nunca se abra mão do diálogo franco, sincero, honesto. Pois mesmo os amantes possuem seus sagrados compromissos de vida, assumidos um perante o outro. Afinal ninguém está aí para ser usado, para ser tratado como criatura descartável.

A essas sensações de interesse, freqüentemente, damos o nome de tezão. Sentir tezão é estar física e emocionalmente alerta, atento, disponível. É estar ainda sintonizado, sensibilizado, sensualizado a todos os estímulos internos e externos que nos são enviados pelo ser que desperta este tezão.

Graças a esta dimensão, sentimos a vida à flor da pele e somos capazes de perceber e expressar de modo espontâneo nossos sentimentos e emoções. O que significa que somos capazes de criar, amar, jogar, brincar, lutar, pelo simples e encantado prazer de estarmos sendo positivamente estimulados por alguém especial.... De fato, Querida, o tezão está intimamente ligado a um tipo de alegria muito próximo do puro prazer dos jogos e brinquedos que transferimos da infância para o amor na fase adulta.

O que eu quero dizer é que me sinto bem por causa destes nossos contatos e peço-lhe desculpas por estar exibindo este bem-estar duma forma um tanto quanto professoral, acadêmica ( bom, para quem lida com a Educação, sabe tirar isto de letra.....rs ). Mas o fato é que me sinto bem. Espero poder retribuir.
Parece até que já lhe conheço há muito tempo pois sinto-me bem à vontade quando converso com vc."

E o Budista continua...

Antes do tema de hoje, licencinha pra deixar uns recados aqui, já que não tem outro jeito.

Bbarão:
Seus e-mails voltam!

Apreciador:
Seu sumiço é forte indicador da verdadeira identidade!


Agora, vamos ao Budista:

Sem que eu perguntasse, hoje ele enviou detalhes de seu perfil. Algumas delas são constantes. Advogado e psicólogo, do signo de libra, deu as coordenadas de onde reside e até a rua onde mantém escritório. Estuda japonês e é budista, como sempre. Mandou fotos na praia e também em restaurante japonês, além de uma pose na P i n a c ot e ca. Está mais gordo, com as têmporas grisalhas.

Explico: da primeira vez ele disse também que era advogado, sócio de renomado escritório no circuito próximo ao largo S Frco. Foi por essa citação que, sem querer, acabei descobrindo a ponta do iceberg desse mitômano, cuja identidade real desvendei quando ele me mostrou o RE, o registro dos militares.

Como disse minha amiga Rita, de todas histórias surrealistas de Internet, essa é campeã! Tanto em engenhosidade como em mistério. Por muitas vezes pensei em marcar um encontro e segui-lo ou mesmo contratar um detetive!

Sempre aparece em dezembro e fica no circuito até fevereiro. Serão férias? Serão obras que ele pega como empreita? Fala sempre que está cuidando de reforma de um imóvel, preparando um "ninho de amor", que oferece para todas mulheres que contata - de preferência orientais.

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Mas agora ele está se superando! Tem um sobrenome japonês, que garante ter adotado da esposa, que é filha única. Tá certo que o novo Código Civil trouxe essa novidade, mas... é demais, ne?

A explanação que ele faz sobre o amor merece um post à parte!

domingo, dezembro 04, 2005

Ele voltou

Impressionante!

Novamente, no início de um mês de dezembro, ele voltou à Internet. Sabem de quem eu falo? Do Budista! Desta vez, me achou no PP. Mas ainda não sabe quem sou eu.
Olhei os posts do ano passado e não achei referências. Mas me lembro nitidamente que ele me telefonou pouco depois da morte de minha mãe. Até contou umas fofocas sobre o templo. A primeira aparição dele na minha vida foi em dezembro de 99. Outro registro que tenho é também de dezembro, quando fui vê-lo naquele muquifo da 13 de maio, em 2001. Foi a última vez que nos encontramos ao vivo. Naquela ocasião, disse a ele que havia encontrado o "homem da minha vida"... Pior é que eu até acreditava nisso. Ou pelo menos queria acreditar! Claro que uma coisa não tinha nada a ver com outra: o homem ideal e o Budista.

Inveja e ciúme

Os homens dizem e nós concordamos que as mulheres são completamente idiotas quando não conseguem controlar seus sentimentos. Fazer o quê?

Outro dia Raquel me perguntou a diferença entre ciúme e inveja. Não soube responder direito. Mas fiquei pensando no assunto...
Por exemplo... Eu tenho maior inveja do Eduardo e de toda dedicação e atenção que dá à mãe dele. E ela fica com maior ciúme quando ele sai comigo. Eu não tenho ciúmes da mãe dele. Entretanto, acho que se ela fosse minha sogra, morreria de ciúmes e nem teria inveja. Deu pra entender?

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Ausência

Ando longe deste blog pois estou ocupada com outros escritos, profissionais e pessoais. Entre eles, há uns 15 dias, comecei um texto erótico a quatro mãos, em vários tempos. E esse "conto" anda tomando o tempo que costumava disponibilizar para o blog.

Inicialmente, pensei em postar os acontecimentos passo a passo, mas deu um nó na minha cabeça e não consegui...
Agora, o meu co-autor quer montar um outro blog, com imagens! Vamos ver...

Hoje fomos juntos viver um capítulo especial que rendeu vários e-mails.
Mais legal nisso tudo é que só no final da tarde de hoje vim a saber do lance do Zé Dirceu. Se eu estivesse em frente ao computador, teria ficado ligada nessa palhaçada.

segunda-feira, novembro 28, 2005

O meu primeiro amigo virtual foi um lunático, louquinho de pedra. Mas ele tinha um bordão bem interessante: "tudo na vida só tem sentido quando se tem paixão... paixão por uma pessoa, uma idéia, um trabalho".
É verdade que paixões só complicam a vida da gente... mas que é legal, é. Faz tempo que não tenho uma... que pena! Faz falta, apesar de saber que fará mal. É como tomar um porre... Saudades de passear pelo Mundo da Lua!

sexta-feira, novembro 25, 2005

Que pena

Perdi temporariamente um amigo com quem gostava muito de conversar online, o Professor de Literatura, dono do primeiro link aqui ao lado. Vai ter de se dedicar a outros afazeres, longe da internet. Vou sentir falta...

Ah! Esqueci de registrar aqui. Aquela Dra. Naja voltou a pegar no meu pé, desta vez pelo Orkut. Tudo por causa do amigo que ela me apresentou. Na ocasião, os dois eram namorados. Colegas de profissão e moradores da mesma capital, se conheceram pela internet. A certa altura, ela foi tomada por incrível crise ciúmes e resolveu vigiar o acesso dele. Para tanto, fui usada de gaiata. Depois, os dois romperam e eu continuei amiga do ex dela. Volta e meia, ela invoca que eu tenho algo com o Doutor. Que coisa...

quinta-feira, novembro 24, 2005

um mêês!

Chegou a hora da contagem nervosa! Os velhos papos de sempre: "como passou rápido"!

Xôôô, desânimo!

Tenho conseguido espantar dia após dia!

Consegui aumentar minha produçao em 50%! Espero que seja ótimo prenúncio pro novo ano!

Ainda bem!

***ESTATÍSTICAS***

Deu no IDG:

Brasil bate novo recorde mundial de navegação
Dos 32,1 milhões de brasileiros que acessam a internet, 11,72 milhões se conectaram em casa por mais de 18 horas em outubro, revela pesquisa.

terça-feira, novembro 22, 2005

HOMENS!

Droga!

outro sonho

Sonhei esta noite com minha mae... foi um daqueles sonhos que parecem tais desprendimentos noturnos. Foi legal, até deu pra matar saudades um pouco. Ela tinha se recuperado e eu a trouxe pra minha casa. Ela andava com dificuldades.. ficou no sofá.. quando vi, o forro tava todo molhado de suor.. e eu troquei... Ela havia trazido umas sobras de comida, em panelinhas velhas, da casa dela.. colocou na minha geladeira... e viu que tinha 2 potes de conservas (de umê) que ela fez. De fato, os potes tao lá na minha geladeira... ela tinha vidros e vidros dessa conserva.. .parecem pesseguinhos, bem pequenos, sao bem azedos, se faz conserva usando só sal.. fica tipo picles. Essas conservas foram colocadas em potinhos e distribuidos na cerimonia de 49 dias, no ano passado... como lembranças dela. Eu trouxe 2 potes.. nunca tive coragem de consumir, já eram velhos... nem sei se tao bons.. nao estraga, mas pode estar meio passado, mas eu tenho dó de consumir... No sonho, minha mãe nao falou, mas deu a entender que eu deveria comer. Depois, estava a familia toda aqui em casa.. minha filha era pequena, uns 10 anos... A casa tava maior bagunça.. como costuma estar... e entao, minha irma e sobrinha foram pro quarto da minha filha.. arrumaram tudo e fizeram a cama, cobrindo com um lençol da Moranguinho. A panela que minha mãe guardou na geladeira era bem velhinha, rasa e toda amassada... acho que minha mae tnha essa panela mesmo. Aí.. minha mae e irmaos viram a gataiaa que eu tenho aqui em casa e entao, minha mae falou: é por isso que vc vive tao ocupada, nao pode viajar muito tempo... Acordei aliviada, com aquela sensaçao de ter constatado que a morte dela sim foi um sonho e na realidade ela está bem e viva. Pena que em poucos segundos constatei que foi o contrário. Mesmo assim, fiquei com sensaçao boa, de termos conversado.

segunda-feira, novembro 21, 2005

Joguinho

Antes do feriado, iniciei um joguinho interessante... Meio tipo rata e gato. Ou gata e rato. Às vezes invertemos os papéis e brincamos de escrevinhador. E aqui estou eu, novamente feito Pedro Camacho. Ora sou enguia, ora ele se faz de quiabo. A perseguição vai bem e é imprevisível quando acabará. Como em todos os jogos, mais interessante do que o resultado são os lances.

Pela maneira como tudo transcorre, devo crer que meu parceiro seja o sumido Apreciador. Será?

domingo, novembro 20, 2005

sombrio, mas lindo

Amanheceu um domingo gostoso. Sombrio, mas muto fresquinho. Calor de sábado foi péssimo. Eu e os gatos ficamos só jiboiando. Parece que hoje aquela nuvem negra e pesada se dissipou. Estou leve e animada!

quinta-feira, novembro 17, 2005

Registros

* Ontem perdi mais um primo, filho do irmão de minha mãe. Infarto fulminante, enquanto dirigia. Família grande é assim. A toda hora nasce e morre gente. Só que sabemos dos nascimentos apenas casualmente... muitas vezes quando as crianças já estão crescidas.
Meu tio, pai desse primo, foi o primeiro da família de minha mãe a vir para o Brasil. Creio que foi em 1932. Sempre otimista, incentivou os irmãos a também tentarem "fazer a América". Foi o único a permanecer a vida toda em Marília, primeira cidade onde se estabeleceu. Morreu no ano passado, aos 93 anos.

* Depois de meses sem dar notícias, na semana passada, Julius me escreveu. Respondi naturalmente secamente. Mas, em seguida, balancei outra vez. Que droga! Mas ainda não caí. Sou "intensa" demais. É o que dizem. Que droga! E ontem, ele me faz uma "consulta". Nova resposta formal.

Ele: "Muito obrigado pelas informações. Quem sabe estamos inaugurando um novo tempo para nós com outras perspectivase formas de relacionamento."

Eu: "Tento me contentar, ser feliz com o que as pessoas podem me oferecer. Com isso, sou grata por conservar, cultivar muitos amigos. Talvez o segredo esteja em não se esperar nada em troca... e não guardar mágoas. Às vezes esse é um exercício difícil."

Que óóódio!!! Duro ser mulher, viu?

quinta-feira, novembro 10, 2005

Ocupadinha

Ando sem escrever porque tô concentrada em outros textos: contos porno-eróticos. Acreditem, sim! É verdade.

Pena que não posso postá-los aqui pois serão publicados em breve. Aí, só falta dizerem que eu plagiei da Internet, de um certo blog.. ahahahah

Mostrei os contos para alguns amigos. Em breve falarei sobre as reações deles. Fiquei surpresa ao constatar que pessoal de nível melhor gostou mais. Mas tentei escrever pro povão. Até disse que meu público deve ser tipo motorista de táxi (epa!), porteiro de prédio, servente de pedreiro, etc. Que preconceito, né?

Na verdade, ainda estou me perguntando: quem lê revistinha pornô?

Os episódios não são autobiográficos. Mas aqueles em que coloquei as personagens no lugar e época de minha adolescência ficaram melhores. Tentativa de primeira pessoa, no masculino, soou falso, como era previsível.

Contei outro dia pra um amigo: a primeira vez que escrevi esse tipo de coisa foi há uns 25 anos, na minha primeira crise de quase desemprego.
Estávamos todos de aviso prévio, depois que a redação da revista em que eu trabalhava fechou. Alguns de nós saíamos mais cedo ou chegava mais tarde pra procurar trabalho. Certo dia, um dos meus colegas (20 anos mais velho do que eu) chegou com uma novidade: havia arrumado bico pra fazer textos pornôs para uma revista multilíngue. Disse que estavam precisando de mais gente, especialmente uma redatora do sexo feminino. Resolvi ir espiar.
O cara que me atendeu tratou profissionalmente, apesar de ter a maior cara de tarado. Me passou umas fotos de sacanagem sem pé nem cabeça. Daquelas bem ginecológicas. Um teste pra fazer em casa. Naquela época AC (antes do computador), imperava a ditadura gráfica, em que o diagramador colocava assim: 23 linhas de 32 toques - corpo 12 sobre 14. Então, num papel chamado lauda, na máquina de escrever, a gente datilografava (que nem teclar) 12345678901234567890123456789012, perfazendo o número de toques. Aí, puxava o tabulador e ajustava pra parar naquele ponto exato, pra sair uma coluna uniforme. Não podia botar hífen pra separar sílabas pois aquele toque desandaria tudo.
Então, eu fui pra casa com aquele envelope suspeito e, na calada da noite, olhei pra aquelas pessoas da foto (uns 3 casais) e escrevi uma suruba.
A primeira historinha foi fácil. E depois? Quando tive meu texto aprovado e fui chamada pra fazer frilas fixos, fui a uma livraria e comprei 2 volumosos volumes do que tava na onda na época: Relatório Hite. Também trouxe um livro da M arta Su p licy, no auge do sucesso no programa matinal na G l obo, o TV Mulher ( O melhor resultado daquilo foi Olga Del Volga, com P atricio Bi s so.. lembram?)

Tô falando lembram.. .Tsc, tsc... Agora que me lembrei que muitos dos meus leitores nem tinham nascido!

Pois é, gente... E esta é minha terceira empreitada pelo caminho da pornografia... SAbem duma coisa? Depois daquele tempo veio a liberaçao total da censura, chegou a Aidsm videocassete, o dvd, a internet, o sexo virtual... e tudo continua igual! Zéfiro ainda agrada muita gente! E não precisa ser velhinho nem motorista de táxi!

quinta-feira, novembro 03, 2005

Dizendo as mesmices

Repito mais uma vez o de sempre: incrível como acabamos gostando de pessoas que conhecemos só pelo blog.
Acompanho sempre a vida do Luís, da Kate e da Raquel, cujos links estão aqui. Vejo o desenrolar da vida desses jovens e vivo suas conquistas, alegrias e desencantos.
Hoje fiquei muito chateada ao saber que Raquel deixou a faculdade... No meu aniversário ela me mandou um e-mail tão lindinho. Foi o mais bonito dos cumprimentos, a sensação de uma amizade verdadeira. Percebi que ela disse coisas engraçadas pois notou o quanto eu andei em parafuso, a ponto de estar prestes a mudar a chamada para "quase cinquentona com muitos ataques de nervos"... Entre outras coisas, ela me disse: "se a vida começa aos 40, você só tem 8 anos". Ao ler isso, sorri e relaxei Parece que meu dia ganhou novo colorido e pude comemorar, comendo muitos doces sem culpa!

Mais tarde, antes de dormir, aproveitei pra me lembrar dos meus 8 anos. Era final do primeiro ano do grupo escolar. Choveu muito naquele ano e a professora da escola rural faltou muitos dias. Mal terminamos a cartilha. Mas, embora precariamente, estava alfabetizada. Logo faríamos o temido exame final, enviado pela delegacia de ensino da cidade. Naquele tempo funcionava assim. E se não conseguíssemos a média 50, o ano estaria perdido.
A escolinha era fraca, meus coleguinhas eram quase todos filhos de bóias-frias. Éramos em uns 60 alunos, ocupando três fileiras de carteiras duplas, uma fileira para cada série. Quarto ano, só na cidade. Eu era uma das poucas meninas que iam calçadas para as aulas. Nos dias de chuva, usava chinelos de borracha, ainda antecessoras das havaianas. Chamava-se tyo-tyo. Pronunciávamos tio-tio. Só muito tempo depois me dei conta de que significa borboleta em japonês. Eram aquelas de borracha colorida e mal-cheirosa. Daí a razão das havaianas serem aquelas que não soltam cheiro.

Pouco depois de completar 8 anos, soube que no ano seguinte eu iría para a cidade. Rúbi, um menino de 12 anos que ainda cursava o terceiro ano, me falou: "Você vai virar dona Sílvia e nunca mais se lembrará de mim." Jurei que não o esqueceria. Não o esqueci, mas nunca mais o vi. Quando voltei ao sítio alguns anos depois, a casa em que eles moravam, na beira da estrada, havia sido demolida.

Na última eleiçao municipal, ao conferir os vereadores eleitos na pequena cidade (naquele tempo só tinha duas ruas e nem era município), vi um nome: Delza Evangelista. "A irmã de Rúbi! Com esse nome só pode ser ela!" - pensei. Nunca soube o sobrenome deles, mas esse nome... só podia ser ela! Procurei no guia de telefones e liguei. Cumprimentei-a pela eleição e perguntei se tinha um irmão... Tinha sim, mas nenhum Rubens, o Rúbi. Olhando no Google, descobri que há muitas Delzas Evangelistas... a minha coleguinha loira dos meus oito anos certamente está muito longe da Internet.

E daqui a 40 anos, quem estarei procurando? Por onde? Quem sabe, tentando sintonizar a frequência dos meus chips para me comunicar com Raquel, uma historiadora famosa, que se especializou em pesquisas cyberarqueológicas, restaurando caches de blogs. Também procuro retomar contato com Kate, que depois de ganhar o primeiro Nobel de Física para o Brasil, se mudou para Vênus. Será que terei pique para viajar até a Lua para, finalmente conhecer Luiz ao vivo, em sua empresa que edita poemas transcritos em raios que brilham nas noites de Minguante? O Professor de Literatura, que tem quase a mesma idade que eu, dirá que bom mesmo era ler na tela do computador. Legal era do Flash Gordon no papel...

terça-feira, novembro 01, 2005

Bola pra frente!

Meu horóscopo hoje, pescado pela Rita:

"Com a Lua nova que acontece hoje, especialmente os que nasceram no primeiro decanato recebem uma chuva de bênçãos. Sensibilidade, poder de transformar, senso agudo de como reposicionar seu presente em prol de seus ideais
? tudo se anima e floresce com vigor na vida dos escorpinianos."


segunda-feira, outubro 31, 2005

Saudades

Hoje fez um ano que minha mãe morreu. Espero ter encerrado esta fase de tristezas. Ontem, finalmente, criei a coragem de entrar pela primeira vez este ano na casa em que ela morava. A última vez foi na cerimônia dos 49 dias, em dezembro do ano passado. Consegui encarar tudo numa boa e nem fiquei tão impressionada, apesar da sala estar ainda exatamente como ela deixou. Acho que não senti tanto pois ela havia mandado reformar os sofás no ano passado. No decorrer da semana passada, procurei nem pensar no assunto, pra poder adiantar meu trabalho. Consegui.

Completamente atrapalhada com outros problemas, quase me esqueci do aniversário de minha sobrinha de 11 anos, a caçula dessa geração. Ela é filha do segundo casamento de meu irmão número 4, que se foi há quatro anos. Sem saber o que comprar, dei a ela um Harry Potter. Fiquei de coração apertado quando soube que até hoje ela ainda não leu nenhum livro "de verdade". Só aqueles pequenos, infantis, muitos dos quais eu dei quando ela aprendeu a ler. Depois, nem me lembrei de presenteá-la com livros. Haviam necessidades mais urgentes: roupas, calçados, um kit do Boticário...

Lembrei-me da minha quinta série, a antiga primeira série ginasial, que cursei em Sampa, em 1969. O primeiro livro que mandaram ler: Iracema. Foi um horror. Não consegui fazer o resumo sozinha naquela "ficha de leitura". Errei algumas perguntas, tive uma nota sofrível. Acho que foi 6,0. Compensei no bimestre seguinte com adorável Música ao Longe (que tenho até hoje) e que se tornou o estopim de minha paixão por Érico Veríssimo. Foi só uma trégua, no semestre seguinte, vieram: O tronco do ipê e Helena.
Minha briga com Português teve rounds piores. No ano seguinte, de volta à minha cidade natal, no interior, uma matéria extra: Latim! Tive aulas de adaptação e tentei de todas as maneiras penetrar no mundo das declinações. Mas errava tudo: ablativo, genitivo, acusativo... Se fosse grego, não sei se seria pior. Ainda bem que as otas de Latim e Música não nos impediam de passar de ano... Nem fiquei traumatizada. Afinal de contas, o Brasil era tricampeão do mundo! Subíamos todos na carroceria da C-10 e íamos participar do corso: eu e meus três irmãos solteiros, que já eram adultos. Eu era muito feliz... e sabia! Tinha também a minha calça Lee americana e um secador SpamJet!

quinta-feira, outubro 27, 2005

outro blog

Estou amadurecendo a idéia de outro blog... Tudo passado a limpo e editado, com partes públicas e secretas.
Mas eu ainda gosto da idéia de escrever aqui online, como quando estamos em chat. Depois, saio catando os erros mais graves.

quarta-feira, outubro 26, 2005

O mundo é uma ervilha!


Esta semana, minha amiga Rita me perguntou:

- Conhece Eduardo Valério que foi do Banrisul? ( como sempre, os nomes fictícios, preservando a primeira letra, para bons entendedores captarem).

Eu: - Não me lembro, acho que não...

Ela: - Acho que ele te conhece... trabalha numa empresa que é minha cliente

Eu: - O nome não é estranho... Mas não consigo lembrar quem é

Ela: - Eu estava lá com a Beth, na sexta, esperando outras pessoas pra uma reunião...

Daí, a Beth e eu começamos a conversar e não lembro por que eu disse: ?A Sylvia, aquela minha amiga japonesa, já fez isso?... Eu continuei: ?Você conhece ela, né, a Sylvia Fukumoto"... Daí o Eduardo: ?Sylvia? Como ela está, o que anda fazendo? "E eu: ?você conhece a Sylvia Fukumoto, jornalista??

Eu: - Vixe!!!

Ela : - Ele respondeu: ?sim, conheço!?...

Eu : - Puxa... realmente o nome parece conhecido, mas não sei de onde.

Ela: - Ele não disse de onde (hihi)....e não deu pra perguntar pois chegaram as outras pessoas e a reunião começou.

Eu: - É um baixinho grisalho?
Ela: - Baixinho não, estatura mediana... moreno, levemente grisalho, usa óculos.. É bonitinho, muito simpático, .bem modelito executivo

Eu: - Me lembro de um de mais ou menos 1,70, da área de tecnologia E era Eduardo... Não me disse que se chamava Valério, esse nome teria gravado. Vai ver que eu tava de salto alto... rsrsrs..

Ela: - É a área dele!

Eu: - Sei quem é... da net mesmo. É o Centurião!!!
Ela: - ahahahahahahahahahahah!


terça-feira, outubro 25, 2005

de volta a causos virtuais

Parei de escrever certas coisas aqui, inibida por pessoas que possam ler. Gente conhecida para quem passei o endereço num momento de fraqueza. Tem uma delas que de vez em quando diz: "passei por acaso no seu blog e fiquei sabendo que..." (pra quem será que vai servir a carapuça?). Mas acho que desde que comecei com as censuras, isto aqui ficou tão desinteressante que ninguém mais aguenta ler.

Pra retomar o ritmo, vou começar a contar um "causo". Não é com aquela mineirice do "seu" Ismael, nem com o jeito profissional de Mauro, do Taxitramas (em breve colocarei o link pro blog dele aqui).

Há uns dois anos, depois de um único dia de conversa pelo msn fui conhecer uma pessoa. Antes, trocarmos fotos e nos acharmos aceitáveis. Quando cheguei ao metrô, lá estava ele: charmoso, elegante e sorridente, me estendendo o braço feito cavalheiro à moda antiga. Perdi um ponto na chegada pois ele estava lá antes de mim. Geralmente chego antes pra poder fugir se necessário... eheheh. Pelo menos ele não fugiu de mim.

Fomos tomar um café e aí começou aquela bateria de perguntas. Vocês sabem, no estilo entrevista para emprego: "Onde você nasceu? Trabalha em quê? Estudou onde?"

Inicialmente fui reticente. Mas aí, aquele bichinho maroto e raivoso que mora dentro de mim foi tomando conta. Resolvi destravar a língua. Disse que sou professora, já pressupondo que não se enquadraria dentro da profissional de sucesso que o tipo buscava. E ele, com aquela cara de "Ah, coitada", mandou: "E você dá aulas no estado ou na prefeitura?" E eu: "no estado..." E ele: "que matéria?" E eu: "Semiologia" (lembrei-me da professora que era alvo de gozação da turma, a quem chamávamos Mary Help). E ele: "desculpe, mas você pode explicar o que é?" Aí, desembestei falar de Saussure, Rolam Barthes, Humberto Eco tudo que consegui lembrar de Lingüística e quejandos. E o tipo erguendo as sobrancelhas admirado. Aí falei que nem dava mais aulas em classe, só atendia meia dúzia de alunos do doutorado, orientando umas pesquisas, etc e tal. Onde eu me formei? Na Unicamp, com mestrado e doutorado em Coimbra. E atualmente tocava umas pesquisas sobre "comunicação não verbal pela internet" (pode? ahahah claro que pode, com a webam!. Só olhando sites de fotografias, né?)

Ele falou que trabalhava em uma empresa que desenvolvia softwares para mainframes (Aí eu é que nem sei se existe ou se tem esse nome. Sei de programadores, analistas para implantar sistemas, etc. Mas ele disse softwares mesmo. ). Até aí, estávamos zero a zero. Ele não se aproximou de mim, não deu passo pra nenhuma intimidade. Nem eu.

Parei numa barraca pra ver uns filminhos piratas. E ele falou que podia estragar o dvd. Que era o que acontecia com cds piratas. E eu: "Hã? como? o aparelho? Pode, quando muito, trazer um virus, danar o sistema. Me explica como... por reflexo nos feixes de laser? Você deve entender mais de detalhes técnicos... é engenheiro? Vai, me fala.. eu quero saber. No caso de fitas, pode haver dano físico nos cabeçotes, mas cd? Só se estiver quebrado na borda. Máximo que pode acontecer é travar com um cd queimado por erro de gravaçao. E vai estragar como? Explica!". Minha paciência foi se esgotando conforme aumentava o calor naquela tarde de inverno. O tempo esquentando, até que fechou completamente, cheio de nuvens escuras.

Depois dessa, saímos pisando duro. De volta à internet, detonei o sujeito. Apaguei e bloqueei. Amanhã conto a segunda parte dessa historinha!

segunda-feira, outubro 24, 2005

ainda o computador

Depois de uma semana com o computador meia-boca, usando um hd de reserva, cá estou eu, novamente, recocomeçando do zero. Escrevo aos soquinhos, enquanto faço speedysk no outro hd onde pretendo começar tudo do zero, como se deve. Ai, ai (suspiro de cansaço)

Sei que fiz tudo errado. Mas precisava adiantar um trabalho e também deixar o computador livre pra minha filha, já que o outro tá desligado da rede. Não aprendo nunca, né? Mas todos leigos que se metem a fazer arrumações por contta sabem que as coisas são assim mesmo.

Esta será a minha terapia laborial de hoje... eh, eh, eh!

quinta-feira, outubro 20, 2005

Falta gente pra conversar

Ai que saudades dos áureos primórdios da Internet quando estávamos no Jardim de Infância virtual!
Tudo era novidade, tão poético...
Ainda me lembro da primeira vez que conversei com um ser do exterior, no velho e bom Freetel.
O nome dele era Juan. Fiquei emocionada. Era um eletricista autônomo, de Madri, e tinha uma namorada no México.
E Juan me percuntou:
"Tienes micro"?
Eu pensei que fosse microcomputador e respondi:
"Evidente que si!"
E ele:
"Tienes un rato"?
E eu, achando que se referia ao mouse:
"Mas é claro... por que me fazes essas perguntas?"
Parece piadinha. Mas juro que rolou esse papo mesmo.

Faz um bocado de tempo que não conheço alguém pela internet. Ontem fui a um daqueles sites de amigos virtuais e achei mais de 100 mensagens. Espiei uns 50 e perdi a paciência.

quarta-feira, outubro 19, 2005

Sem crises?

Infelizmente não tenho casos pitorescos para relatar. Não significa que eles parem de ocorrer. Acho que tudo é uma questão de senso de humor. O meu não anda lá essas coisas. Estou cansada de "ouvir" pessoas com soluções tiradas da manga do colete. Todo mundo tem sua receita para crises, sejam pessoais ou não.

Acho que, apesar de tudo, estou contornando bem minhas crises. Gerenciando-as melhor sem remédios químicos. Meu nível de tolerância baixa a cada dia. Mesmo assim, continuo eterna Pollyana. Otimista sim. Alguma coisa boa há de acontecer. Os contratempos do mês são por conta da minha quarentena astral. Tudo há de melhorar. E há de ser em breve!

Minha filha foi assaltada na quinta após o feriado. Confesso que fiquei um tanto abalada. Não nos conscientizamos do perigo, dos riscos, até que aconteça com alguém próximo da gente. Em quase 30 anos de Sampa nunca fui vítima de assaltos. Só duas vezes fui atacada por trombadinhas que tentaram surrupiar a mesma bijuteria. A correntinha vagabunda rebentou e o ladrão não levou nada. Estar cara a cara com alguém nos ameaçando é assustador. Mesmo quando se trata de uma criança de não mais de doze anos. Foi uma pivete franzina quem abordou minha filha pouco antes das seis da manhã. Felizmente a vítima manteve a calma e se saiu bem. Entregou apenas o dinheiro.

Procurei tranquilizar minha filha, mas temi que o acontecimento desse maior nó na cabecinha dela. Felizmente isso não aconteceu. Só embaralhou a minha cabeça. De repente fui tomada por uma paranóia que nunca tive. Só mesmo o tempo pra me resgatar a tranqüilidade.

Situação irônica, né? Pois é... Policiais são vítimas de assaltos do mesmo modo que médicos ficam doentes.

Sonhos com gente desconhecida

Sustentar um blog durante mais de quatro anos não é fácil. Tem muitos dias em que não dá vontade de falar nada. Ou os assuntos parecem não interessar a ninguém...

Ruth (nome fictício, como sempre), que só me conhece pela Internet, sonhou comigo. No sonho, a gente se encontrou num lugar semelhante ao Centro Cultural Banco do Brasil e eu dei a ela minha senha para que fizesse alterações no meu blog. Eu também já sonhei com pessoas que nunca vi ao vivo. E já acertei na minha construção da personagem. Acho isso muito legal, embora minha crença em sonhos fuja às convenções.

terça-feira, outubro 18, 2005

Contratempos

Desde o feriado, perdi o pique para escrever aqui.
Depois de levar um susto, na quinta-feira cedo, fui à tarde ver uma minissérie japonesa. Saí da sala de exibição e detonei uma baita enxaqueca que me deixou zonza. Quando voltei e liguei o computador, ele começou a aprontar. Tentei arrumar um sistema com a cabeça latejando. Imaginem o que aconteceu, né? Danou tudo! Resultado: fiquei sexta o dia todo reconfigurando tudo. Terminei à noite e... nada de acertar a maldita placa de rede! Entrei com outro computador, mas não tive saco de blogar.

segunda-feira, outubro 10, 2005

Bruxas

Na madrugada de sexta para sábado, me surpreendi com minha filha ao meu lado, na cama. Disse que teve pesadelos e não conseguia dormir no quarto dela. Muito estranho... Também os gatos não querem mais ficar lá. Não creio que seja algo ruim, mas me faz pensar se não tem algo a ver com o Dia das Bruxas... Meio sério, meio brincando, disse a ela que eram as bruxas em seus vôos, porque nesta época do ano elas passeiam pra todos os lados. Meu gato Édipo também voltou a dar aqueles botes no meu ombro. Tento não me assustar e conviver numa boa com esses seres. Eh, eh, eh.

Final de semana fiquei por conta de Antonio, aquele meu amigo que fez cirurgia complicada da coluna há três meses. Desta vez, deram uma geral na vista. Estava com catarata, em consequência dos remédios que tomou muitos anos pra controlar a artrite. Ele fez o implante do cristalino no sábado cedo e teve um retorno na tarde de ontem. Foi tudo supertranquilo, no Hospital do Servidor Estadual. Assim como da outra vez, achei o tratamento vip. Nem parecia hospital público, a não ser pela ausência de recepcionistas sorridentes e exigência de identificação. É... essa parte do trânsito livre pelos corredores e até mesmo quartos, achei estranho e preocupante. Ou talvez isso seja normal. A gente é que está acostumada com seguranças de wk em quase todos os lugares...

Embora meu horóscopo diga que retomarei contato com "alguém do passado" , estou tentando ficar na minha. Por ora, tenho que dar um tempo ao coração.

sexta-feira, outubro 07, 2005

minha amiga mais antiga

Tantas diferenças, depois de 37 anos de amizade! De três coisas sobre as quais conversamos, Lúcia e eu discordamos em duas.

A gente se conheceu em 1969, quando vim fazer o ginásio em na capital. Eu morava com minha irmã e ela com uma tia. Pouco explicamos nossas situações. Inicialmente pensei até que ela tivesse perdido a mãe, uma vez que só comentava do pai. Muito tempo depois, soube que eram separados. Hoje eu vejo que o que nos aproximou foi a situação de suas ovelhas desgarradas e de origem oriental.
Ainda tenho nítidas na memória as cenas daquela época. Nós duas andando de bicicleta (emprestadas da minha sobrinha e do primo dela) . Ela tentando me ensinar a parar em cima dos patins, a gente fazendo groselha com gelo, na cozinha da tia dela...
Eu voltei pra minha cidade e ela continuou aqui até o penúltimo ano do colegial. Vi-a no verão de 1971 quando retornei para matar saudades da turma e na nossa despedida quando ela foi embora em definitivo para o Rio.
Depois, o contato se restabeleceu porque ambas estudamos Comunicações.
Durante vinte anos trocamos cartas. Houve fases mais intensas e outras esparsas. Intensificamos com a chegada da Internet. Situações em comum nos aproximaram novamente.

E agora? Há quase um ano contei meus sonhos com mamãe. E ela me disse que talvez eles sejam evocados por peso na consciência, pelo fato de não ter feito o que deveria enquanto ela estava viva. Foi um choque. Palavras duras, quebrando qualquer possibilidade mágica de meus sonhos. Frases jogadas ao vento, com lições de moral.

Acho que nunca fazemos o que uma mãe merece. Todos os dias me vejo conversando mentalmente com minha mãe. Dentro de minha estranha fé, existe a sensação de que ela me ouve compreende e perdoa. Eu também tendo compreendê-la. Ela e sua bipolaridade que nos deixava distantes de suas asas a maior parte do tempo. Na última semana em que passamos juntas, no hospital, tive a oportunidade de dirimir-me um pouco de tantos anos de ausência, eu mergulhada nos meus problemas...

Ontem enviei a Lúcia um pps do Dia das Bruxas. Mais uma daquelas correntes de Internet para fazermos nossos pedidos, uma espécie de simpatia cibernética. Quando um desses cai na minha mão, eu repasso sim. Repasso com os melhores fluidos para as pessoas a quem contemplo. Não é pra encher o saco e sim para descontrair, desejando que os amigos consigam resolver seus problemas. Lúcia viu a apresentação e comentou: "essa é do arco da velha, hein?" Eu pedi desculpas e não falamos o resto do dia.

Apesar de tantas mágoas, não consigo me desvencilhar dela. Depois de tanto tempo, encaro-a do mesmo jeito que minha irmã: uma pessoa a quem tenho de compreender e ajudar. Às vezes uma pedra no sapato. Tento entender por que ela me agride desse modo... ou por que eu me sinto assim machucada com cada comentário delas.

Outro dia falarei da minha irmã.

quinta-feira, outubro 06, 2005

"Que tempo louco!"
É a frase que mais se ouve em Sampa. Mas nunca vi um dia de tanta instabilidade como ontem. O Sol mostrou a cara e se escondeu meia dúzia de vezes. Calor, frio e chuva se intercalaram a relâmpagos.

Meu dia tinha quase tudo para ser triste. Dois telefonemas de amigos queridos impediram que a parte nebulosa tomasse conta dos meus pensamentos. A primeira ligaçao foi de Alice. Embora tenha sido para cancelar nossa ida ao cinema, foi legal conversarmos um pouco. Depois, foi a vez de Alberto. Ele vai submeter-se a uma cirurgia de catarata no sábado e para isso virá ao Servidor, em Sampa. Estava animado, apesar da série de contratempos de quem tem três meninos de menos de 8 anos. Muitos acidentes domésticos. Finalmente ele escutou as músicas que gravei pra ele há alguns anos, depois de baixar pelo napster. Agora que todos novos aparelhos rodam mp3, ele conseguiu um cd player comum. Presente da sogra.

Há alguns anos, no napster, encontrei muitas músicas japonesas do tipo enka. Garimpei muitos clássicos e velharias. Mas agora, o emule e shareaza parecem dominados por jovens.

Ontem comentei com Alice que faz um tempo que não tenho sonhos estranhos. Esta noite sonhei que estava em Campinas visitando Nica. Fui até a empresa onde o marido trabalha. Era numa região periférica e sinistra, njm terceiro andar sem elevador, onde nem tinha telefone comum. Só aquele sem fio da embratel. E o cara era a cara do Max Fivelinha, só que mais moreno. Havia uma reunião por lá e, de repente, ele reparou que eu estava de chinelos e meias. Comentou o meu descaso. Entre uma coisa e outra, eu estava lavando roupas, lidando com uma porção de máquinas, todas meia-boca. Uma não agitava, outra não centrifugava, outra nao segurava água direito. E eu ia passando as roupas de uma lavadora para outra para completar o serviço. Estávamos - Nica e eu - em um quintal que se assemelhava ao da última casa de minha mãe.
Esquisito, né?

quarta-feira, outubro 05, 2005

alergias

Deve ser a tal febre do feno... Estou pior que o normal. Crises de espirros, coceiras. Mas estou aguentando firme, sem antialérgicos. Se aguento uns minutos sem coçar o nariz, passa...

Acho que este ano nao conheci ao vivo nenhum amigo virtual. E então, Apreciador? Se habilita? Ou será que nós já nos vimos ao vivo? hummm...

Eu estou impaciente e ranzinza. Admito. Começo a conversar com alguém e bastam cinco minutos para iniciar a contagem regressiva para detonar. Às vezes o estopim pode ser simples exagero no uso de emoticons. Mas é dose agüentar alguém me chamar de "princesa", né? Ah sim.. tem aqueles que usam o mesmo discurso há anos com a variante roubada daquele filme: "bongiorno, principesca" (?).

Minha caixa postal vive lotada de campanhas contra o desarmamento. Eu parei de argumentar. Não dá pra debater esse tema com quem pensa diferente...

Fiz download, imprimi algumas páginas e comecei a ler Violetas na Janela.


"O amor forte e sincero de minha mãe acompanhava-me protegendo como sempre, dando-me coragem e alegria. Amor de mãe é como um farol a iluminar seus entes queridos e a perfumar suas existências. As violetas encantavam-me, não só enfeitariam a janela do meu quarto, mas a janela do mundo novo que defrontava a minha frente. Violetas na janela..."

A verdade é que não há como alguém que está aqui saber a verdade. A busca comprovada de todas as respostas enlouqueceria qualquer um. Acreditar, de vez em quando, em algumas dessas coisas que lemos, ajuda a trazer a paz, sim. Eu tenho dormido superbem com essas leituras. E parece que os gatos apreciam muito esses livros...


Amor


"Data estelar de hoje: Mercúrio e Júpiter em conjunção, Lua cresce no signo de Escorpião.
Nossa humanidade é instada a elevar seu conceito de amor, tirá-lo do meramente romântico para colocá-lo em seu devido lugar, o da prática. Amor que se espera receber é aquele que vem, mas também vai embora um dia, deixando a memória amarga da decepção. Por outro lado, amor que o humano pratica é aquele que resulta de sua decisão de oferecer seu melhor, sem poupar recursos mentais, emocionais ou físicos. Esse amor se transforma em tesouro adquirido, que não se perde mais, constituindo-se no verdadeiro enriquecimento que a alma anseia, mas que busca no lugar errado ao tentar convencer-se de o amor ser meramente um momento romântico. Amar não é sentir, amar é fazer o melhor." (Quiroga no Estadao de hoje)

ai, ai... (suspiros!)

terça-feira, outubro 04, 2005

Fora do ar

Embora estivesse disponível para leitura, o blogger não aceitou posts no final de semana. No domingo, o dia foi frio e chuvoso. Mergulhei no tricô.
Parece que os meus poucos prováveis leitores nem sentiram falta...
Acho que o Apreciador desencanou... ou será ele um tal que deu de mostar a cara no msn?

sábado, outubro 01, 2005

Dores de cabeça

Tô sentindo a cabeça meio oca. Depois de muito tempo, tive enxaqueca esta semana. Diferença é que, desta vez, fiquei mais preocupada que o normal. Isto porque duas pessoas conhecidas que sofriam de dores de cabeça apresentaram problemas mais graves. A primeira, secretária de meu amigo Eduardo, foi diagnosticada com tumor no cérebro. A outra é empregada de um dos meus irmãos. Depois de um AVC, enquanto aguardava cirurgia, não resistiu. Com morte cerebral, aguarda definiçao sobre doação de órgaos por parte da família.

sexta-feira, setembro 30, 2005

sumiço justo

Estive ausente por variados motivos. Um deles é que ganhei a coleçao completa da série "A Feiticeira". São 36 episódios deliciosos". Tudo porque fiquei protestando feito criança pelo fato de Eduardo não querer me emprestar os DVDs. eh, eh, eh! Nem consegui brigar com minha filha, depois dessa...

terça-feira, setembro 27, 2005

A Esfinge e O Apreciador

Preciso falar de O Apreciador para A Esfinge e também contar para O Apreciador sobre A Esfinge. Ué... que tal vocês se entenderem diretamente, hein?
A não ser que sejam duas faces de um mesmo ser.
Ou serão, talvez, almas gêmeas?

Eu estou com as mãos cheias de machucados. Parece que uma ferida leva a
outra. Primeiro, furei a palma esquerda com a ponta da faca, ao tentar separar dois
pães de queijo congelados. Aí, com a mão machucada, toda desengonçada, acabei queimando
a outra, em dois lugares, ao manusear cola quente. Neste frio, tudo dói pra caramba. Ainda bem que não pegou nenhum dedo que prejudique a digitação. Quando isso acontece, eu digo que me sinto g-g..gaga!

segunda-feira, setembro 26, 2005

Anotando idéias

Profissionalmente ou não, acho que passei poucos dias dos meus últimos trinta anos sem escrever, sem registrar um pensamento, uma consideração sobre as coisas. Maior parte desses pensamentos, anotados em bordas de agendas, cadernos de endereços, guardanapos, restos de cadernos escolares, foram pro lixo. Agora, pelo menos quando tenho um computador por perto, venho postar aqui. Muitas vezes faço isso de outros lugares, não necessariamente do meu computador. No centro de São Paulo, em cada esquina há uma plaquinha de "acesso rápido à internet". Preço mínimo: R$ 1,00 por meia hora. Há também opçoes de acesso grátis nas agências dos correios, telefonica, infocentros, poupatempo... Ainda bem. Assim, não sofro de crise de abstinência em caso de problemas com meu computador. Acho que nos próximos dias vou desmontar o meu velho mmx que está há anos como reserva, para subsitutuir a máquina de escrever, cd player e o velho fax pela linha discada.

Na semana passada, baixei o Firefox, animada por uma matéria no caderno de Informática da FSP, do final de agosto. No começo fiquei meio com pé atrás. Mas agora, com alguns dias de adestramento, esse navegador tá tinindo. A velocidade é incomparável. Recomendo.

Fiquei feliz com o retorno da Esfinge. Pensei que ela tivesse me abandonado de vez, talvez enciumada com a chegada de O Apreciador.

Hoje estou inquieta. Acho que, apesar da chuvinha, vou fazer a minha caminhada básica.

Paz e harmonia!

De repente, no meio da tarde sombria, fria e chuvosa, o telefone toca. Uma voz diz: "Paz e harmonia!" Que delícia. Senti que a paz e a harmonia vieram para mim com aquela voz, recém-chegada de Recife. Era minha querida amiga Titi. O dia, além de tranquilo, ficou mais iluminado depois de conversar com ela. É daquelas pessoas que me fazem crer em algo além. Ela e toda a família dela. Bateu uma saudade imensa de Ju e dona Joana. Mas uma saudade boa, de lembranças ótimas.

A Feiticeira

A reboque do filme que estreará na sexta, o seriado da bruxinha Samantha foi o tema da conversa dos saudositas. E Eduardo tem a coragem de me contar que comprou os dvds com todos episódios da série, incluindo alguns ainda inéditos no Brasil.
Diante do meu "Ohhhhh!", ele apenas deu as dicas para aquisição, pelo Submarino
Grrr! Tá certo ele... É até capaz de me dar de presente. Mas emprestar, jamais!
Por ora, me contentarei em pegar na locadora...

Uma amiga contou:
"Foi por causa do seriado que escolhi o curso de Publicidade"
E eu:
"Pois acho que escolhi Jornalismo por causa de Gisele/Brigite Monfort!"

(E depois a gente critica quem dá nomes de personagens de novelas aos filhos...)

quinta-feira, setembro 22, 2005

Lei de Murph

Um bocado de tempo que não me ausento a tarde toda e desligo o celular. Justamente quando fiz isso, uma amiga que não vejo há anos veio me visitar. Deu com a porta na cara. Também o Professor mostrou a cara e até me mandou e-mail.

Quanto à amiga... Não sei por que, nos tempos de hoje, ainda tem gente que esquece que existe telefone. Odeio imprevistos do tipo visita-surpresa. Ainda bem que eu não estava pra atendê-la... Fosse num dia de fechamento de revista, teria entrado em parafuso. Aliás, no sábado, tive outra surpresinha do mesmo tipo. E dessa não consegui escapar. Por conta disso, acabei perdendo o lançamento do livro de uma amiga. Pior é que quando explicar o motivo, ela vai achar que é pretexto.

O filme que fui ver (Gaijin, ama-me como sou) tem mais falhas do que eu imaginaria em uma produção tão badalada, mas foi emocionante. Vi a versão em língua japonesa. Deu pra notar o público enxugando lágrimas discretas. Os descendentes podem se ver nas personagens. Tal qual em Rapsódia em agosto, de Kurosawa, as entrelinhas só podem ser lidas por quem está muito familiarizado com a cultura japonesa. Percebemos nitidamente a mudança e a maturidade da cineasta, em relação ao primeiro filme sobre o tema. Tudo tem a ver com a história do Brasil e dela mesma. As piadinhas são fracas.

terça-feira, setembro 20, 2005

ainda o desarmamento

É um tema que não dá pra começar a discutir, sob o risco de brigar pra valer. E é complicado brigar com quem defende o uso de armas de fogo.
Será que eu e o Major Nelson estamos sozinhos com nosso ponto de vista?
A mensagem deturpada de Denise Frossard continua circulando... Cada um entende como quer.

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Enquanto isso... Tô ocupada com meu briquedo novo: uma impressora pra fotos. Comprei papéis especiais. Delícia!

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Outra imperdível, de Farabella em "A Lua me Disse":

Amén - Associação das Mulheres que Enjoaram dos Maridos.

Pena que Débora Bloch (Madô) jamais entará para esse grupo.

Recado para O Apreciador:
Quem disse que é pro senhor vestir aquela carapuça? Ah...

segunda-feira, setembro 19, 2005

Novas penas

A realidadade é pouco poética, dependendo dos nossos olhos... Enquanto não descubro quem me aprecia de fato, vou sonhando.

Não aprendo mesmo.
Não podemos fazer favores e gentilezas esperando retribuição na mesma moeda. Há muito tempo, venho dando um jeito de fazer cadastros pra conseguir acesso gratuito para ler certo jornal pela internet. Tem duas semanas que meus e-mails e endereços não colam. Tentei conseguir com uma pessoa que garante continuar acessando há meses com a mesma modalidade de assinatura.

Ele:
Continuo, sim. e sem usar login nem senha... esqueceram de cancelar."
Eu:
E como consegue sem login? deve estar entrando automaticamente com login
Ele:

Não conferi isto... eu sei que entro: agora mesmo, já que vc falou, estou diante dos editoriais de hoje e das cartas dos leitores.

Depois, silêncio total

Bela maneira de dizer que não vai me dar a senha...

Não tive coragem de dizer tudo que penso. Se por acaso essa pessoa um dia precisar, mostrarei a ela esta página onde registrei meu protesto. E certamente precisará ainda de muitos favores meus.

Infelizmente continuarei usando essas artimanhas para ler o jornal concorrente ao do meu provedor. Meu orçamento não tem brecha para mais despesas. Porém, o jornal mais verde sempre é o do vizinho...

Consegui mais um mês de acesso grátis. Ufa!

sexta-feira, setembro 16, 2005

Decepções

Nossa... Confundi tudo. Novamente, desejei que a aquela pessoa que pensei que fosse a Esfinge fosse o Apreciador. Acho que caí do burro... ou do camelo... ou de um elefante! Que porcaria!
Sabem duma coisa? Lembrei-me daquelas Leis de Murph para Mulheres. O final é assim: O homem ideal é gay!"

quinta-feira, setembro 15, 2005

Nada a cumprir

Minhas preces não foram atendidas. O lado bom é que não terei de ser boazinha com o mundo. Não vou ser deletada ou jogada na lixeira se for rancorosa e fizer maldades.
Que droga!
Pelo menos o tempo melhorou em Sampa.


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Três cariocas desaparecidos mostraram - pelo menos virtualmente - nesta semana. Um deles, o meu quase xará no msn virá trabalhar por aqui, no ABC. Nos conhecemos devido a confusões de e-mails meus que ele recebeu por engano do remetente. Paralelamente, meu amigo Fábio também teve seus e-mails enviados para um quase homônimo, na Alemanha. Saudades daquele tempo em que ríamos muito dessas confusões.
Em conversa virtual com o Carioca, botei assuntos em dia e contei das confusões com o portuga a quem chamei certa feita de Joaquim, aqui neste blog. O gajo se ofendeu e me deu mais tamancadas ainda. Hoje rio de tudo. Mas relembro que deu pra chorar.

quarta-feira, setembro 14, 2005

Promessas de uma desesperada

Fica aqui meu apelo ao Sto Isidoro, protetor dos internautas. E também ao meu velho amigo Sto Antônio do Vale dos Silícios para que o computador ache a impressora. Registro aqui o meu pedido, com a promessa de que não iludirei mais os amigos virtuais e nem os invocarei em vão. Só em caso de desespero e extrema necessidade. Prometo espalhar apenas a alegria e bom humor nos meus e-mails e blogs. Valha-me!

terça-feira, setembro 13, 2005

Ó devorador

Agora o Apreciador diz que lambe os bigodes... Hummm.... Se esse leitor for que nem a Esfinge, vou ter que tomar uma atitude drástica!
Pra quem aprecia penas, recomendo: http://community.webtv.net/Velpics/HUM
Quem chama beija-flor de colibri se equipara a denominar pomba de columba, certo?
Viram como estou captando? Acho que estou na pista certa!
Será o Apreciador mais voraz que a Esfinge? Aguardem...


Impacientemente, rogo ao Apreciador que pare de despistar e diga logo como prefere devorar a Pomba. Será que essa criatura só aprecia degustações virtuais? Será um grande caçador, como alguns felinos que acima de tudo apreciam essa arte, antes de ser uma arma para saciar a fome?

Buraco no peito

Assim que terminei o parágrafo anterior, li no Nelblog sobre o buraco no peito... A notícia desse furo me atingiu de modo impactante. Um engasgo que me fez chorar... Me fez, sobretudo, lembrar da importância da solidariedade, da amizade. Não aquela fingida, mas a verdadeira, que talvez possa aquecer, ajudar a suavizar a queda ou a cicatrizar a ferida... A amenizar o tombo ou ajudar a se levantar. Doeu em mim esse buraco...

Links

Repararam que consegui colocar um link, aqui do lado direito? Minha primeira homenagem é ao Professor, apreciador de colibris.

Finalmente venci a preguiça e queimei um pouco das minhas plumas pra entender esse emaranhado de códigos. Afinal de contas, se relembrar de tudo que fiz em formatação no escuro, nas épocas pré-Windows, essa coisa de html é fichinha! Problema é que a gente se acomoda e quer só usar programas "inteligentes".

Aos poucos, acrescentarei outros blogs que gosto de ler. Aguardem!

Emoções a flor da pele

Ainda não li o horóscopo, mas acho que os astros andam esquisitos de ontem pra hoje. Meus felinos fizeram maior festa à noite e eu nem escutei. Dormi cedo e acordei supertarde. Diria que estou com a sensibilidade à flor da pele. E nem estou de tpm! É bom explicar, pois ultimamente, atribuem tudo que altera o comportamento à tpm ou à menopausa.

Na noite aparentemente tranqüila, enquanto os gatos traquinavam, sonhei. No sonho, eu e minha filha éramos amigas. Eu tinha a idade dela e ambas resolvemos fazer uma aventura no Rio de Janeiro. Iríamos de carona, sem nenhuma grana. Minha mãe, com a idade que ela tinha quando eu tinha vinte anos, estava acamada. Porém deu a nós vinte reais, para que não passássemos tanto aperto. Felizes com aquele dinheirinho no bolso, fomos pra estrada. Ficamos na Dutra, pensando em fazer sinal para um caminhão. De repente, num outro flash, estávamos no centro da capital carioca, nas proximidades do Banco Central. Foi só.




segunda-feira, setembro 12, 2005

O amor é lindo...

O amor é lindo e nos faz perder o senso do ridículo. A gente sai por aí contando pra todo mundo tudo que envolva a pessoa. Porque ela interessa pra gente, acha que os outros estão interessados em ouvir. Pena que tudo passa e a gente fica tremendamente arrependida.

Estou falando de minha amiga Lúcia. Hoje, do nada, ao meu bom-dia, ela respondeu contando que o namorado foi para o Nordeste e voltará apenas na quinta. Eu tive vontade de dizer: "E eu com isso?" Mas comentei: "Que bom que você continua tão apaixonada que a três por dois se lembre de falar dele em situações mais estranhas". Foi uma alfinetada gratuita, eu admito. Mas fiquei sem resposta. Eu tava de saco cheio, principalmente porque foi segunda dose de bobeira em menos de uma semana. Outro dia, ela me mandou fotos de uma família nos States. Depois, comentou: " É a filha mais velha dele, mais o genro e a neta. Não sao lindos?"
Tá... algumas pessoas dirão que eu estou me mordendo de inveja. Tsc, tsc, tsc... Às vezes tenho saudades disso, sim! Puxa vida, como nós, mulheres, somos idiotas!

Depois de ver uma linda florada de ipê amarelo, lá em Tocantins, onde está Fábio, escrevi para meu amigo "virtual" mais antigo. Digo virtual mas essa amizade não começou com a Internet. É só porque nunca o vi pessoalmente. Ele foi meu primeiro correspondente, quando eu tinha apenas doze anos. (Menti um pouco, aumentei uns dois anos pois ele tinha dezessete). Nos correspondemos por mais ou menos um ano, depois de contatarmos pela revista Melodias. Naquele tempo, a gente escrevia: "Caro desconhecido amigo..." No ano passado, achei o nome dele, de origem alemã, casualmente, na Internet e mandei um e-mail. Ele se lembrou da revista e daquela fase. Mas não se lembrava de mim! Que decepção! Mas não fiquei triste, acabei fazendo um novo amigo, que me mostrou lindas flores de ipê branco, lá da praça da cidade dele. Lembrei-me então de que ele comentou para que eu não sumisse por mais 35 anos.

Como vêem, desde muito antes da Internet, adorava conhecer pessoas novas, trocar idéias com gente que nunca vi. E memorizei muitos nomes por inteiro. Infelizmente a maioria de minha geração está desconectada.


Jogo do bicho

Antes que me esqueça:
Quando contei do sonho para o sr José, disse a ele de cara:
"Sonhei com você, que bicho eu jogo?"
E ele, com aquela risada do Pateta:
"Iac, iac, iac! No porco!"
Pra não ficar encanada, fiz um joguinho no porco. Só R$ 1,00. Ganhei R$ 32,00. E o bicheiro:
"Quando tem palpite bom assim, tem que jogar pelo menos R$ 100,00!"
Pois é.. se... se SE tivesse jogado na cabeça e não no grupo.... Pois é... SE!!!

sábado, setembro 10, 2005

Mais um sonho

Antes que me esqueça, registro aqui mais um sonho esquisito.
Desta vez foi com sr José, um senhor que foi tradutor de HQ na Ab r il. Foi ele a primeira pessoa que conheci naquela editora, justamente no dia em que fui fazer meu teste na empresa. Lembro-me até hoje daquela cena. Um velhinho careca e de óculos, com uma risada peculiar (que depois descobri que sãio reproduções de Iac, Iac, Iac do Pateta e Huá, huá, huá do João Bafo-de-Onça - sons que ele grafou pela primeira vez em português). Se naquele tempo o achava "velhinho", imagina hoje... Que nada... Ele é daquelas pessoas que não mudaram de semblante nos últimos 40 anos, desde que abandonou a vasta cabeleira dos tempos de estudante.
No meu sonho, encontrei o sr José na parte mais elevada da av sen Queirós, ali perto da Tiradentes. Ele conduzia uma garotinha mirrada de uns três anos, para quem iria mandar confeccionar um poncho de lã, em tricô ou crochê. A descrição do poncho que ele queria dar à menina era semelhante a um que eu tive quando criança: na cor azul royal, com longas franjas. Diferença é que esse tinha uma espécie de pala rendada na parte das costas. Conforme o homem descrevia, eu construía fotograficamente o tal poncho. Então, expliquei a ele o número de novelos que teria de adquirir ali na 25 de março, tomando cuidado com o tamanho dos novelos da lã Família, que é apresentado em 40 e 50g (acho que isso não é verdade).
O sonho foi de anteontem pra ontem. Na tarde de ontem, telefonei pro meu amigo. Acho que não nos falávamos desde a virada do ano. Fiquei feliz com a alegria dele ao me ouvir.

sexta-feira, setembro 09, 2005

Suposições

O que fazem as pessoas quando não gostam de algo? Muitas preferem ficar caladas pra não ofender o autor. Falo genericamente. Isso pode tanto acontecer com um texto, obra de arte ou um prato. Pois é... Alice finalmente deu uma passadinha por este blog.

Comentário dela: "Deve ser terapêutico escrever diariamente sobre diversas situações." Das duas uma: ou ela não gostou do que leu, está com a cabeça em outra dimensão ou não teve saco pra ler. Ou nem achou a página! Se ela voltar aqui, ficará sabendo o que eu penso. Eh, eh, eh! Não é possível que tenha se esquecido do meu amigo mineiro. Fomos juntas ver um show que ele organizou por aqui.

Depois de mais uma longa pausa, o Professor mostrou o nariz na Internet ontem. Sinto falta das conversas que tínhamos nas tardes em que ele trabalhava na rádio. Mudei eu ou mudou ele? Acho que ambos.

quinta-feira, setembro 08, 2005

Reencontros

Depois de séculos e muita busca, reencontrei amigos com os quais lamentei perder contato depois que debandamos do Icq.

Um deles, o Huguinho, de BH, agora virou Zezinho. Com metade do peso de antigamente, continua puto, como se audodefine. Foi muito legal retomarmos o papo, agora pelo Msn. Ele é um dos remanescentes do velho e bom Freetel, coisa de nosso jardim da infância virtual. Lembro-me até hoje da noite em que atendi a um chamado dele. "Huguinho? Só pode ser referência a Disney", pensei. E não é que acertei? Foi a partir daí a nossa identificação. Tantas coisas diferentes e ao mesmo tempo tão em comum! Muito bom rever gente assim!

Outro delicioso reencontro foi com Seawonan, minha colega de faculdade. Está linda, jovial e muito feliz com sua alma gêmea, que só localizou depois dos 60. O exemplo dela me enche de alegria e esperanças! Há quase 30 anos, aquela mulher que voltou à faculdade depois de criar os quatro filhos já era para mim um modelo a ser admirado e seguido. Só muitos anos depois, soube que boa parte daquela aparente alegria era bem superficial.
Por que demoramos tanto a nos libertarmos das amarras de um porto seguro para ir de encontro a um fantástico cruzeiro? Cada um de nós tem a sua resposta íntima. Exemplos podem inspirar, encorajar, mas nem sempre são suficientes para nos levar à decisao...

Por falar em gente interessante, finalmente Raquel resolveu mostrar a carinha. Muito diferente do que eu imaginei! Pra melhor! Só não entendo a ligaçao com Marcie...

terça-feira, setembro 06, 2005

Vida paulistana

Adoro dias de frio, desde que não sejam muitos. A garoinha também faz parte do meu cotidiano. Pequenas gotas lavando minhas janelas me dão mais tranquilidade do que Sol forte demais. Coisa de paulista, de quem aprendeu a ser paulistana. Até poluição parece nos fazer falta quando baixa. Sem falar no trânsito e barulho. Aprendemos a conviver e a amar tudo isso. Estranho, né? Mas nao tem como renegar. Aliás, é esse tempo feio que nos motiva a trabalhar em cima de um computador! Fico pensando: "ainda bem que não preciso enfrentar essa chuva e esse trânsito de véspera de feriado!"

O feed back é muito importante para quem escreve, sim! Um e-mail surpresa então... nem se fala! Um leitor inesperado, que surge do nada é o maior estímulo dos blogueiros. Principalmente para quem mantém na internet este diário secreto, atrás de um pseudônimo. Ontem resisti bravamente a nao me desvendar pra uns e outros em seus respectivos blogs.

segunda-feira, setembro 05, 2005

Semana da Pátria

Sete de setembro também lembra minha infância.
Ainda tenho guardado o macaquinho amarelo que usei quando fui baliza em um desfile.
Cantávamos e comemorávamos a semana toda, usando fitinhas verde-amarelo no bolso do uniforme.
Eu gostava de desfilar nas paradas.
Não sei quando aquilo tudo acabou...
Acho que foi antes do fim da era dos militares.

Frase do dia

Samovar pra Geórgia:

"Sua panela de cozinhar homem velho já furou faz muito tempo!"

E eu preciso jogar fora a minha! Ah, ah, ah, ah!


domingo, setembro 04, 2005

A dona da história

Depois de muito tempo, voltei a ver filmes brasileiros. Ontem assisti "A dona da história". Gostei. Minha filha até falou que eu pareço com a protagonista. Admito que tenho muito a ver, sim! Não são poucas vezes que me vejo conversando com outras "eus" que ficaram ao longo dos últimos trinta anos.
Gosto de rever cenas daquele tempo, embora eu seja de alguns anos depois. A personagem vivida por Maireta já estava no "segundo normal" em 68. Eu ainda terminava o grupo escolar.Foi naquele ano que tomei gosto pela literatura.Para enfrentar o exame de admissão, havia me matriculado num cursinho dado pela minha própria professora, a dona Maria Joana. Frequentei apenas um mês. A própria professora me dizia que não havia necessidade. Afinal, eu era a melhor aluna da classe. Mas, por precaução, meu pai e irmãos acharam melhor eu me preparar mais.Não pensei duas vezes. No mês seguinte resolvi dar destino mais interessante aos dez mil cruzeiros (a nota de Santos Dumont) que me davam pra pagar o curso. Com aquele dinheiro, poderia comer um belo sanduíche e tomar guaraná todos os dias! Um palmo de pão bengala com muita mortadela era o que comprava numa vendinha da periferia. Vez ou outra invdestia num doce "de geladeira" na Panificadora Copacabana, a mais chique de minha cidade.Outra coisa deliciosa era o danone de frutas. O de pêssego tinha um aroma inesquecível.Como dizia, tomei gosto pela literatura durante minhas fugas vespertinas. Passava pela biblioteca, pegava um livro e ficava embaixo do pontilhão, na passagem da ferrovia, acho que desativada naquele ano. A cada dois ou três dias, conseguia devorar um livro inteirinho. Meus preferidos eram de José Mauro de Vasconcelos. Já me considerava "muito grande" para Monteiro Lobato. Li também a série "Pollyana", "Diário de Anne Frank" e o fortíssimo "Diário de Ana Maria".

Passei no exame com nota que me permitiu ficar na rabeira da primeira turma: 8.8. Aos 11 anos, passei o ano todo de 69 na casa de minha irmã, que tinha dois filhos, de 9 e 6 anos. Nada vi dos movimentos estudantis de que tanto falam. Mas ao retornar a minha cidade, em 70, soube de "desaparecidos", "subversivos" e "comunistas". Subversivos eram os vilões, mais ou menos a imagem que fazem de traficantes às crianças de hoje.
No Carnaval de 71, ao som de "Eu te amo meu Brasil", conheci o salão de baile. Justamente um "subversivo" me arrastou para a folia. Ambos de calça jeans americana desbotada, de falsa boca-de-sino. Tenho a imagem fotográfica da camiseta regata marinho que eu usava e da camisa dele...
Tal qual no filme, me vejo muitas vezes conversando com aquela garota.