domingo, dezembro 17, 2006

Budista

Meu louquinho de estimaçao ainda nao mostrou a cara neste final de ano. Estranho... Tô sentindo a falta dele!

quinta-feira, dezembro 14, 2006

reconhecida

Kell me viu no metrô e me reconheceu. Só que a danada ficou em dúvida e não me abordou. Que pena. Vai ver que a Garotinha Ruiva me reconheceu pela bolsa.rsrsrs.. Tô com ela no Orkut. Aliás, apareço em duas cenas com duas bolsas vermelhas diferentes.
Correndo, correndo, correndo!

terça-feira, dezembro 05, 2006

Várias coisas

- Na sexta, fui conhecer ao vivo um amigo de internet, o terceiro deste ano que quase acaba. Ou melhor: o quarto. Ia me esquecendo da minha xará de Sumaré, que vi pela primeira vez há uns três meses. Os outros dois foram: um "morenão" militar carioca e um coroa de SJC. Coroa o jeito de ele ser, porque de idade, acho que nem tanto. O morenão me pegou de susto. Almoço silencioso, tchau e nunca mais! O coroa falou sem parar... tchau e nunca mais! O desta última sexta, ainda não sei... Mas o papo foi bom. Fiquei feliz feito criança com o presente que ganhei: um envelope com todos jogos da semana! Jogos de loteria. Muito legal ganhar presentes. Principalmente assim, trazendo esperanças. Pena que não fiquei rica.

- À noite, resolvi ligar pra JL, o meu amigo bipolar. Não atendeu o fixo, toquei o celular. Atendeu. Pergunto se posso ligar no fixo. Liguei. Silêncio. Dou um tempo, tento novamente o celular. Caixa postal. Novas tentativas de meia em meia hora. Silêncio. Sábado, novas tentativas e novos silêncios. Meio-dia, fui até o prédio onde ele mora. Ninguém viu, ninguém sabe. No domingo, idéias começam a se passar pela minha cabeça. Paranóia. Teorias. Lembro-me de que no nosso último encontro, no dia do cinema, ele me falou que estava preocupado. Pela primeira vez tinha vontade de morrer. "De morrer, não de me matar", frisou. Mas aí, me lembro de tantos suicídios em viradas de ano. Preocupações. Domingo continua o silêncio. Penso em chamar a polícia. Falei com o zelador do prédio que não deu muita importância ao sumiço dele. Na noite de domingo, JL me ligou. Alívio. Disse : "estou de greve". Mas conseguimos sorrir, assim mesmo.

- Segunda-feira. Cansaço absurdo. Sinto algo estranho no ar. Marquei de rever a amiga de Sumaré. Enquanto me visto, vejo que faltam 8 minutos para o médico dela. Resolvo ligar pra ver se tá tudo como combinamos. Atende uma voz masculina. Gelo. Era o marido dela e ele me informa que a mãe dela faleceu. Deduzo que a dor do corpo e o mal-estar eram dessa morte anunciada... Será? Consegui falar com a amiga. Lágrimas.

sábado, novembro 25, 2006

Meus segredões

Ah... Esses, nao conto mesmo! Nem adianta!

Tô firme na minha meta de perder alguns quilinhos. Dizem que câmeras, lentes fotográficas, engordam. Pois é... Vou atribuir parte de minha aparência à camera. Mas.. . Nossa, nunca pensei que um dia estaria falando de dieta como uma realidade minha! Fechar a boca, fugir de doces, caminhar pra perder a barriguinha. Ai, que horror! Ainda assim, acho que nem é caso perdido! Vou entrar na linha! Em 3 dias, deu pra sentir a diferença: consegui ficar decente num vestido que me deixava parecendo grávida.

Foi engraçado pois eu acabei me atrasando pro show de terça, da Wande ca por causa da roupa. Meu amigo Edu também. Só que, no caso dele, devido a tantos quilos que perdeu. Não por vontade, mas devido à barra que vem enfrentando nos últimos meses, desde que a mãe dele adoeceu. Emagrecer sem querer é ainda pior do que engordar. Muito chato.... Preciso dar um jeito de animá-lo. Acho que vou levar pra ele uns suplementos alimentares.

revista

Viram que chegou ao mercado uma revista chamada "Sou +eu"?
Gostei de saber.

Segredões

As pessoas fazem segredo de uma informação por razões que só elas mesmas sabem. Importância que apenas a ela tem. E quando revelado a outra pessoa, nunca mais aquilo será segredo... Quem escuta e passa adiante não faz idéia de por que aquilo tem de permanecer secreto. Principalmente se tudo parece muito evidente desde muito. E às vezes quem ouviu até se esquece de que era segredo...

Enfim... novamente me meti em confusão com portugas. Esses seres que parecem falar a mesma língua que a gente são mesmo muito estranhos. Também não fazia idéia da importância da amizade de um deles. Ou melhor, das considerações dele. Muito complicado pra minha cabeça. Que diferença faz a eles eu saber de algo ou não? ah! Isso me remete a uma piada que li e publiquei há algum tempo. Em frente a um chaveiro, dois gajos conversam. Um deles diz: "vamos trocar segredos" E o outro: "Eu sou paneleiro(gay)". ih,ih, ih! É mais ou menos por aí, sem muita maldade! Tudo uma questão semântica?

Deixa isso tudo pra lá... Trato de cuidar mais da minha vida e dos meus gatos. Já é complicado, com sete vidas que cada um tem...

quarta-feira, novembro 22, 2006

Memória

Impressionante a pane geral de memória das pessoas. Nem me refiro apenas a velhos. A síndrome ataca em todas as idades. E eu estou esgotando minha paciência...

Perdi duas tentativas de postagem. Uma pena. Uma delas foi hj cedo, eu estava mais inspirada que agora, quase 18h.
Agora, nem que eu tente, nao consigo passar a mesma impressão do show da Wa n derléia, que fui ver ontem. Muito legal. E ela tá ótima. Pura inveja de quem a critica. Até eu, se estivesse enxutérrima, abusava duma calça agarradíssima. rssrsr...

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É muito bom sair! Pena que nao tenho conseguido aumentar a frequência. Juro que vou me esforçar. Próximo passo: "O céu de Suely". Preciso ver esse filme!

Na próxima semana, tenho dois lançamentos de livro pra ir. Ambos prometem muita badalação. Preciso me manter em forma pra nao fazer feio.

domingo, novembro 19, 2006

dor de cabeça

Depois de muitos meses sem crises, ontem baixou tremenda enxaqueca. Bem quando a rinite deu trégua finalmente. Não tem jeito: tenho que conviver com alguma manifestação do corpo. Ora sao coceiras, ora o nariz, ora a dor de cabeça. Sem dúvida, dores de cabeça são o pior de tudo. A coceira irrita, mas é de menos. O nariz entupido e espirros, já havia me acostumado.

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O sonho esquisito da noite foi novamente com Li. Ele morava numa casa que ficava em meio a um enorme gramado, quase um sítio. Ficava nas imediações da av Butantã e eu ficava dando voltar pra chegar lá. Engraçado é que, bem perto, tinha uma rua muito estreita, quase um beco, onde passava um ônibus elétrico muito difernente, pintado de amarelo e preto. Cheguei lá e rolava um churrasco. Fazia tempo que não o via e ele estava muito gordo e com os cabelos crescidos, encaracolados, igual de uma outra pessoa que conheço, um holandês, filho da minha vizinha em frente. O cara atendia os amigos e estava carregando as coisas pra uma viagem, em uma caminhonete bege, estilo antigo. Quem me deu a atenção foi a mulher dele, que usava um vestido meio anos 60, estilo trapézio, cor azul turquesa. Tinha os cabelos escuros e a maquiagem também era no estilo de época, com brincos também turquesa, de argolões. Novamente o sonho foi mudo. Mas ela era muito gentil comigo e me deu de presente duas pedrinhas: uma oval e outra quadrada. Colocou no meu bolso sem falar nada. Eu me sentia culpada e sem jeito, mas gostei da moça. Saí de lá com um rapaz moreno de origem japonesa, de pele bem morena e gravatinha fina. Percorri com ele umas galerias e lojas que pareciam de bairro chinês de filme americano, estilo dos que aparece em "Os gremlins". Não me lembro como acabou o sonho. Ah! Li usava uma camisa bege clara com xadrez em vermelho e azul. Eram riscos bem fininhos, formando o xadrez e a calça era bege. Eu não sei o que vestia.

sábado, novembro 18, 2006

muitos sonhos e poucas novas

Outro dia, falei com Marco, depois de um longuíssimo hiato. Não sei se fui eu que mudei ou foi ele. Acho que ambos. Afinal, quando o conheci ele era quase um menino...
Fiquei muito sem jeito quando, de repente, ele comentou sobre meu post do dia em que fui "comemorar" uma vitória do Brasil, no final de junho. Ele perguntou daquela foto e eu fiquei de mostrar. Mas, depois, confessoque fiquei com vergonha. Engraçado, né? Deve ser porque ele acompanha minha vida há tanto tempo...
Já nem me lembrava mais o que tinha escrito aqui. Reli o post. Foi exatamente daquele jeito mesmo. Foi um dia muito legal, fiquei feliz. Pena que não deu pra repetirmos a performance dede então. Culpa minha, na certa. Tô com as contas em dia, pela primeira vez depois de muitos anos, mas ando trabalhando pra caramba! Fico cansada e quando pinta a oportunidade, estou desprevenida ou com outros problemas. Preciso dar um jeito nisso! E vai ser logo!

Fui fuçar a página de encontros e contatei umas pessoas interessantes. Uma delas ficou muito animado a me conhecer. Mas, sutilmente, ele me falou de um problema. Foi um balde de água fria e tirei meu time de fininho. O problema? V itiligo. Não tive coragem de perguntar onde tinha atingido. Disse que o médico falou que estava sob controle. Eu, hein?

O outro, um oriental do litoral. VAmos ver no que dá... Acho que ele vem no próximo sábado. Era pra ele subir hoje, mas acabei dizendo que já havia agendado um compromisso. O "compromisso"? Vcs sabem... É aquele de todo mês. Achei melhor não fazer o moço perder tempo. Vai que pinte um clima e... seria chato, né?

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Na falta de coisas interessantes que tenham ocorrido, vou postar aqui alguns dos meus últimos sonhos mais detalhados.

Na noite de 16 para 17, sonhei que estava numa casa enorme, de ums 3 ou 4 andares. Escdas em aspiral. Gente pra todo lado. Mas a maioria anônima, sem rostos. Gente que entrava e saía. Tinha quartos pra todo lado. Eduardo chegou com a mae dele, que estava de bengala. Caminhava com dificuldade mas estava animada. Ele me trouxe um presente. A casa era minha. Minha filha, de vez em quando, entrava e saía. Tínhamos a idade que temos. A certa altura, dona Aurora se acomodou num sofá e ficou vendo novela. Eduardo subiu pro ultimo andar e começou a falar com todos, como se fosse num palco. De repente, aparecia numa telona, no mesmo lugar; Falava algo e intercalava com um comentário que saía num telao em letras pretas sobre fundo bege. Percebia-se que deixava tudo pronto antes da fala e colava o texto, fazendo de conta que alguém falava aquilo de repente. Aí, vestido de paletó cinza-azulado, calça de risca-de-giz e gravata vermelha, descia saltitante as escadas, como num filme musical. De repente, se trancava num armáro pra dar susto em quem passava. E continuava percorrendo os vários cômodos e andares. Fui a sala onde estava a mãe dele. Ela havia escorregado e estava deitadinha. Ajudei-a a se acomodar melhor, colocando almofadas nas costas. Movimento na casa continuava. Cena lembrava casa de Fanny e Alexander...

Na noite do dia 3 para dia 4, sonhei o tempo todo. Novamente, eu era adolescente. Tinha acabado de comprar uma bicicleta e queria fazer a proeza de descer com ela a rua da Consolação. Fiz isso. Só que, quando cheguei ali perto da praça Roosevelt, entrando no túnel, eu desisti. Desci dela. Junto comigo vinha um rapaz também ciclista. Ele também tinha medo mas seguiu em frente. Eu desci e no que desacelerei, a bicicleta desmontou completamente. A correia saiu do lugar e as rodas também. Pedi pro moço me ajudar. Ele remontou as rodas e o guidao num instante, mas eu havia perdido um parafusao e também um dos freios. Fomos a uma oficina e lá disseram que o tal parafuso custaria 700 reais, exatamente o que eu paguei pela bicicleta. Disse que era um absurdo,. Ele falou que aquilo era o coraçao, o equivalente ao motor de um carro. Fiquei indignada, catei os cacarecos e voltei à loja onde comprei, arrastando o rapaz de testemunha. Conversamos com o vendedor, que riu e me deu o tal parafuso e novo freio, comentando que era absurdo eu ter perdido tudo na primeira corrida.

De 6 para 7, novo sonho, com minha mãe. Ela revirava o quarto de minha filha e separava roupas para dar. Sugeriu dar pra familia de uma das cunhadas, para parentes dela no sitio. Eu interferi, sugeri que se fosse pra dar, que fossem pra filha de um dos meus sobrinhos,de quem ela nem se lembrava... Ela segurava nas maos duas saias jardineiras estampadinhas de algodao.( Me lembro bem das estampas, que comprei na antiga Mesbla). Enquanto isso, meu irmao mais velho estava todo encapotado, enrolado em edredons na minha sala. Ele e minha cunhada tinham a idade de há uns 30 anos, mas eu tinha a idade de agora. Minha mae tb era mais nova, ainda com cabelos pretinhos. Talvez uns 60 anos.

sexta-feira, novembro 10, 2006

preguiça, preguiça, preguiça

Dia 31 fez 2 anos que minha mae morreu. Fizemos cerimonia dos 3 anos no dia 28, véspera da eleiçao. Votei , mas nao adiantou nada. Dia 31 fui ao Brahma ver Cauby. Adorei. Dia 1 fiz niver... Que mais? Muitos sonhos... Quarta fui ao cinema ver "O ano em que meus pais sairam de férias". Emocionante, né? Aconteceu mais nada.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Eu, escorpião!

Hoje o mundo será invadido por escorpiões. A partir das 10h28 o Sol ingressa no signo de Escorpi?o, trazendo a este planeta um povo intenso, apaixonado e sensível. Sim, sensível. Apesar do aracnídeo que os representa, essa gente é capaz de amar com extrema sensibilidade, dedicar-se de corpo e alma a quem ama e exigir a mesma entrega de seus amados, amar desesperadamente e odiar imensamente.

segunda-feira, outubro 16, 2006

retomando o blog outra vez

Tempão que nao priorizo este blog.

Mas hoje acordei feliz. Tive um sonho diferente. Sonhos criativos me deixam inspirada, com maior pique pra trabalhar.
Esta noite, quase amanhecendo, sonhei com Li.. Era o Rômulo A r a n tes, de cabelo bem escuro e bigodinho. Magrinho, Mais ou menos a cara que me lembro dele há uns 10 anos. Aliás, nem sei se ele tá vivo. Eu acho até que nao... Bom, no meu sonho, eu estava em um sítio em T u i u ti, lugar onde morei até uns 12 anos. Tava no quintal da casa, enquanto minha mãe regava as plantas com regador. Minha mãe tinha ainda os cabelos bem pretinhos, mais ou menos a imagem dela aos 60 anos. Aí, Li-Rômulo, de camiseta de manga curta preta e calça jeans, estava agachado, com aquela pose da estátua grega de O Pensador e maior cara de canastrão que ele tinha nas novelas. Me aproximei, ele me olhou com aqueles olhos apertados, ora cinzentos, ora amarelados. Não sei por que eu sabia que era Li. Talvez pelo que combinamos pra esta semana. Tinha uns fios brancos no bigode, que me dava maior vontade de puxar. (isso me lembra os pensamentos da Clarissa, no livro). Me aproximei e ele levantou a cabeça, com aqueles olhos apertados do Romulo... Encostei meu peito na sua cara e finalmente reagiu: me puxou pela mao e seguimos andando, escalando um barranco, em direçao à estrada.Tinha árvores com aquela flor magenta, a maria-sem-vergonha. Eu me aproximei mais, insinuei, esfreguei-me feito gata no cio. Agarrei-o e o beijei, depois. Fiquei morrendo de desejos. Tipo coisa incontrolável. Vontade de dar, sobretudo que me penetrasse de repente, fosse bem fundo. Tinha vontade de estuprá-lo ali mesmo, no meio da estrada. Mas ele se levantou, disse que tinha um compromisso. Ia pra Campos do Jordao. Gozado é que dizia essas coisas mas o filme-sonho nao tinha propriamente som. As imagens eram muito lindas e eu me via nele, com uma bermuda cor de vinho, camiseta regata azul-arroxeada, que eu usei ontem. Acordei...morrendo de vontade e meio itrigada. Para quem nao sabe, Romulo Ar antees foi campeão panameriano de nataçao e depois virou ator global. Aparecia muito em novela das seis. Pulei da cama e vim pro computador registrar o sonho. Fiz o relato em e-mail que mandei pra Li. Quando concluía, chegou e-mail dele. Antes que respondesse, abri o msn, e ele apareceu online. Eu estava off, mudei de status e conversamos 10 minutos. Enquanto eu fazia café e comia um pedaço de bolo (acordei faminta), trocamos ainda mais 2 e-mails. Tudo abobrinha. Foi ótimo pra começar o dia.

Mas... por que Rômulo Arantes? Talvez tenha a ver com o fato de outro dia andar lendo algo sobre outros Arantes, o Pele, o filho dele Edison e a mae do rapaz, que ainda usa esse sobrenome.

Dia 12 de outubro, sonhei com Julius. No meu sonho, etava num prédio antigo com muitos apartamentos por andar, corredores enormes, parecido com um que morei há uns 30 anos, em Pinheiros. Abri uma porta e ele estava em um, tomando banho.Sorriu pra mim, enquanto saía do boxe, se enxugando. Estava branco, gordinho, mas sem barriga. Reparei nisso apenas. Nao vi o "resto do corpo". Só os pés. Foi só. Sei lá o que significa... Alguma coisa deve ser. Do meu subconsciente, na certa. Ah sim. Sempre achei que os pés dele (e também as mãos ) destoam do restante do corpo. Os dedos são longos e parece tudo de uma pessoa magra, embora ele esteja longe disso. No meu sonho fiquei pensando em como estava indiferente a aquela visao de homem nu. Também contei o sonho pra ele, por e-mail. Assim que ele recebeu, apareceu online no msn. Mas nem falamos do assunto. Nao sei por que contei o sonho pra ele se nao tinha a menor vontade de conversar com o cara. Mas em seguida comentei que eu sabia a razao do sonho. É que foi em um dia depois do feriado de NS Aparecida que o conheci. Faz tempo...
Em seguida, ele respondeu o e-mail, dizendo que apareceria à noite para conversarmos. Deixei o msn ligado. Escutei o barulho na hora da novela. Vi. Ele ficou em silêncio. Eu idem. Quando voltei, no intervalo, tinha sumido. Bah! Tô nem aí? Sei lá.. .Mas nao quis falar com ele foi por falta de algo positivo pra dizer. Nao quero brigar, cobrar ou magoar mais.

A lembrança de outros feriados tao diferentes me remeteu a um outro, muito triste, em que viajei pra SCarlos. Cheguei tarde da noite e nao quis atender telefone. Fugindo de aborrecimentos. Atendi contrariada e soube que meu conhado estava em coma. Alguns dias depois, ele morreu...

domingo, outubro 08, 2006

outros blogs

Ando me divertindo como blog da sobrinha, que tem formataçao transada, até com fotos que correm. Dá certo trabalho e fico muito por lá, curtindo tudo... Tem ainda o outro, aquele secreto. ahahaha.. E então, só mesmo o peso na consciência pra me trazer aqui em plena manhã de domingo. Mas minha cabeça tá meio confusa, sem saber direito dos sentimentos. Deve ser o famoso inferno astral que me deixa assim, inquieta.

Por outro lado, acho que certas pessoas se esqueceram do blog, então posso voltar a escrever delas sem medo. Será?

Novamente na correria por causa do feriado. Uma pausa apenas pra registrar um sonho. Sonhei com um amigo e escrevi pra ele contando. Foi mais um daqueles casos em que eu acho que fui conduzida pelo pensamento dele. Já aconteceu muitas vezes, em especial com ele. A seguir, os e-mails que trocamos depois do sonho.

Ah... Lembrei de lhe escrever porque esta noite sonhei com vc. Nao escrevi na hora e esqueci quase tudo. Mas parece que eu fui pra esses lados visitar minha sogra e te vi. Acho que já contei antes que minha sogra já morou pra esses lados, há uns 15 anos. No sonho também apareciam meus pais, mais ou menos com a idade que eles tinham por volta de 1970. Vc estava de calça jeans e botinas marrons, tipo caipira. Camisa creme social. Estava deiado numa cama de casal daquelas antigas, que tinha mola embaixo, nao sei se vc já viu uma assim...
Bom.. eu nao sei o que significa esse sonho, mas achei que seria interessante te contar. Pena que esqueci quase tudo.. Só me lembro das cenas... Claro que a correlaçao deve estar no fato de outro dia ter falado de vc para uma amiga de internet (de S u maré-SP) que fui conhecer ao vivo... Então, comentei como a gente continua amigos, apesar das voltas que vc deu no mundo, da distância de sempre e contatos nem sempre constantes... buaaaaaa.. to com saudades mesmo, viu?

Oi, minha querida amiga
Por uma interessante coincidência ainda ontem falei de você para uma menina com quem saí !!
E eis que agora recebo seu email, e falando que sonhou comigo... Não é curioso???
Estava contando pra ela que eu tenho uma amiga de internet a quase dez anos, e alias, ao falar isso me surpreendi bastante. Acho que não tinha me dado conta de como já fazia tempo. Claro que ela achou incrível isso.
Pena que não temos mais aquele tempo para ficarmos de papo e troca de experiências, mas tenho saudades disto, sabia? Poder te contar meus rolos e saber de tuas aventuras e paixões.
Interessante seu sonho, e você sempre muito observadora nos detalhes....

sexta-feira, outubro 06, 2006

segunda-feira, setembro 25, 2006

livro da minha adolescência

 Posted by Picasa

C l a r i s s a

Junto com a primavera, no primeiro dia, chegou minha nova sobrinha- neta, a Clarissa. É a oitava criança da nova geraçao de minha família. Fiquei muito animada com a alegria reinante na casa de meu irmão mais velho. A guria tem "p e s o e altura de mo d e lo", segundo uma das tias: 2.700 e 54! Impressionante, nunca vi uma menina tao alta! Perto dela, minha filha era uma batatinha, com 3.410 e 51cm.

Dei um blog de presente pra garota e hoje cedo mostrei pra todo mundo que apareceu online. Quando meu amigo Edu abriu o link, falou: "O que o Roberto tá fazendo aí?" Nossa, foi uma coisa incrível, mais uma prova de que o mundo é uma ervilha! Roberto é o sogro da sobrinha e trabalha com meu amigo! Que loucura!

quinta-feira, setembro 21, 2006

De Lua

Ontem, eu estava um caco. Completamente pra baixo, sem ânimo pra nada. Nem coragem de ir pra rua eu tive. De repente, no final do dia, novamente aquelas duas letrinhas que mudaram meu estado de espírito. Não tem explicação. Só pode ser alguma coisa muito do além.

quarta-feira, setembro 20, 2006

no domingo à noite

Foi noite de dois sonhos tipo longa-metragem.

Estávamnos num jardim enorme de alguma repartição pública. Parecia um prédio nas proximidades do Parque Ibirapuera. eu esperava F l avio para irmos almoçar. De repente, ele cruzou o jardim, passando sobre o gramado. Nisso, surgiu uma cobra amarela que o picou. Ele deu uma espremida na mordida e constatou que era venenosa. disse que tínhamos de correr contra o tempo. Pegamos o primeiro táxi que passou, um fusquinha azul escuro, bem fuleiro. O cara garantiu que sabia onde era o pronto-socorro, mas ficou dando voltas. Fomos parar num pequeno hospital particular. Horas passando. Ele desmaiou. Atendeu um médico japonês que com toda boa vontade, o levou pra UTI, onde não teria perigo de morrer com uma parada cardíaca. Disse que o seguraria até arrumarmos um soro. Só que não localizava logo. Eu tentava ligar pra sobrinha médica, ver se ela dava uma dica. Mas meu celular pifou. Pedi pro médico japonês emprestar o dele. Liguei pro número da sobrinha. Atendeu o marido dela, que sem reconhecer o número que chamava, desligou na minha cara.

Outro sonho muito confuso foi com Mana. Ela vendia biquínis. Eu queria comprar um amarelo. Mas a parte de baixo nao me servia. Eu precisava desesperadamente, pedia pra ela pegar de outra peça. Ela foi revirar uns que tinha pra alugar, surrupiou apenas a parte de baixo de um deles.

domingo, setembro 03, 2006

Aurora

Não sei se são preocuopações, divagações ou fugas. Só sei que tenho sonhos mais estranhos e "decorrentes" do que a maioria. Alice comentou que pessoas criativas têm até sonhos mais criativos. Seria meu caso e o de Eduardo.

Esta noite, sonhei novamente que estava no primeiro apartamento em que morei em São Paulo, com minha prima. Só que não vi minha prima nem as outras colegas que dividiam o espaço conosco. Apenas o lugar sabia que era aquele. Mas era mais amplo, com enormes janelas, muito bem iluminado. A época era aquela. Soube por outras pessoas queminha prima agora tinha um negócio próprio, era cabeleireira. Aí, de repente, me lembrei agora de como eram lindos os cabelos dela. Muito longos e sedosos. Mas, na época, eu achava impróprio. Eu tinha 18 anos e ela, 32. Achava-a velha demais para aqueles cabelos. Essa prima morreu dois anos depois, aos 34 anos. Não chegamos a ser amigas devido à diferença de idade. Mas tenho imensa saudade.


No meio da semana, sonhei com minha mãe. Só que desta vez não anotei e o sonho foi pro espaço. Ficou apenas a imagem de como a vi. Ela tinha por volta de 60 anos e estava muito, muito magrinha. Fraquinha de tão magra, como nunca esteve em toda a vida. Os cabelos eram pretos e usava um vestido preto, coisa que ela nunca gostou. Minha mãe teve poucas roupas pretas. Nenhuma comprada por ela mesma. Ela tossia e assoava muito o nariz. Estava exatamente com o problema que eu tinha na ocasião do sonho: nariz e olhos muito secos devido a este tempo sem umidade.

Quando tenho esses sonhos, é nítida a sensação de que as pessoas dos sonhos tentam se comuncar comigo, me passar alguma mensagem. Da minha mãe, senti uma espécie de puxão de orelha, talvez por não cuidar mais de mim mesma. Claro que tudo isso vem do meu próprio inconsciente. Estou consciente disso.

Ontem saí com meu grande amigo Edu. Fomos à Liberdade, fizemos compras, rimos, nos divertimos, fofocamos. Comemos uma mousse de chá verde e tomamos café no Itiriki, que estava lotatíssimo. Consegui falar apenas um quarto do que tinha pra falar. Mil fofocas e apreensões dos últimos meses, desde que começamos a famigerada "c r i s e de maio". Mas contei pelo menos uma ínfima parte dos temas que não posso abrir pra ninguém. A possibilidade de um acontecimento bombástico, anunciada por uma fonte, me deixou muito apreensiva. Tomara que seja apenas boato.

Gostaria de ter contado a ele também sobre meu brinquedo novo. Mas não tive coragem. Ele estava um tanto cansado, sério demais para entender minhas traquinagens. Motivo dessa seriedade eu só fui saber na nossa despedida, quando ele me confidenciou que a mãe dele agora usa um andador para caminhar. Saber disso me deu um aperto enorme no coração. Lembrei-me dela no primeiro aniversário da minha filha. Tão dinâmica, preparou sozinha quase todos os quitutes. Doces maravilhosos, bolo divino. Enfeites fantásticos. Tinha bolachinhas de joaninha, todas pintadas a mão com gotinhas de chocolate, entre outras coisas. Na época, ela andava pra todos os lados com uma Brasília... Desde então, se foram vinte anos. Agora, eu e Edu estamos quase com a idade dela na época. E ela, virou uma senhora idosa. Custa-me a aceitar pois o espírito e a voz dela continuam iguais. Muito alegres... Há duas semanas ela está no RJ, com irmã de Edu. Não sei se voltará para a casa da Mooca. Edu já pensa na possibilidade de morar só. Ou talvez se mudar para o RJ. Me deu vontade de chorar, mas torço por um final feliz. Espero que seja daqueles males que vêm para o bem. Tomara que o problema mais grave de mãe de Edu seja apenas esse. Que tudo isso esteja acontecendo para unir mais a pequena família.

Por falar em uniões de família... Depois que meu irmão deixou a pasta, temos nos comunicado quase que diariamente por e-mails. Minha sobrinha Fá também está todos os dias no g-mail ou no msn. Nesses contatos temos falado mil coisas que jamais conversamos pessoalmente. Mas a fofocação familiar anda meio perigosa. Preciso maneirar. Principalmente nos comentários com minha irmã.

Não tive coragem de comentar ainda sobre o meu brinquedo. Confesso aqui, abertamente, que finalmente aderi. Comprei uma webcam. Modelinho simples, mas com som. A imagem é boa. Custei a descobrir que o foco era ajustado girando a lente. Essa observação levou um amigo a comentar se eu não teria algum antepassado que se perdera da Costa Ibérica no Mar do Japão.

É evidente que é muito legal brincar com a webcam. Se não fosse, não teria tanta gente usando. Como eu cheguei a isso depois de tantos anos de internet e contatos virtuais? Sucumbi aos apelos de um amigo, o Li. A partir de agora, tentarei falar mais abertamente dele aqui, sem o medo de espantar o moço. Eh, eh, eh. Ele não lê mais este blog mesmo...

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Voltando à mãe de Edu. O nome dela é Aurora. Sempre evito citar nomes verdadeiros aqui. Mas, neste caso, não posso deixar de mencionar. Sempre achei esse nome muito lindo. De cara me lembrou aquela fadinha gordinha da Bela Adormecida. E dona Aurora sempre teve mãos de fada. Maravilhosas para quitutes e trabalhos manuais. Foi vítima de muitas injustiças. Por amar demais...
Conheço mais duas outras Auroras. Essas são tristes, sombrias. Inclusive nas vozes. São muito amadas, protegidas e poupadas pelas famílias.

quarta-feira, agosto 30, 2006

Sonhos

Eu também me esqueço da maior parte dos meus sonhos. Só quando consigo vir rapidinho aqui pro computador e transformo em texto, consigo me lembrar. Se faço esse registro, fica na memória por muito tempo. Até alguns detalhes ressurgem no momento em que estou redigindo.
Esta noite, por exemplo, sei que tive pelo menos dois sonhos diferentes e marcantes. O primeiro foi antes das 5h30, hora da minha primeira acordada nos dias em que minha filha fica por aqui. Como estes dias andam frios, eu deixo água quente na garrafa térmica e de madrugada, em dois minutos, consigo aprontar o café. Coloco numa canequinha e só boto pra ferver pois na garrafinha Tiger de inox, fica a noite inteira pelando. Desse modo, fiquei em pé uns 20 minutos e voltei pra cama, pra dormir até as 7h. Acordei sonhando que perdi a hora. O sol já estava brilhando e minha filha estava ainda dormindo, quando já teria de estar no quartel, em forma. Pulei da cama e só ao chegar na porta do quarto me dei conta de que era um sonho. O outro sonho foi com um evento que ainda vai ocorrer na noite de hoje, quarta-feira. Mas esse não consigo me lembrar.

Raramente fico na net à noite. Mas no horário político e sem um livro interessante, vim pra cá ontem. Estava movimentado e precisei fazer minhas opções. Uma pena pois foram raras aparições de alguns amigos. Acabei dando atenção à Alice, que perdeu seu hotmail-msn. Ela estreoou no chat do gmail. Mas tava mais perdida do que no msn. Me deu uma agonia ver "Alice está digitando... Alice digitou... " E cadê o texto da mulher? Fiquei irritada, sim! De bobeira. E nem tô de tpm. Eu adoro essa amiga, mas tem dias que nao a aguento.
Diz que tem medo, se sente insegura. Mas, meu Deus... Medo de que pra falar na net ou pra abrir um e-mail? Será uma nova síndrome que acomete nossa geração? Nova forma de pânico? Isso acontece também com minha amiga Susy, que está na China. Outro dia, de tanto enviar recados pra ela dizendo que estava com saudades, ela me telefonou. Como meu número de casa mudou, a coitada ligou pro celular. De lá de Xangai. E sempre jura que agora vai escrever. Mas o retorno nunca passa de um e-mail.
Também depois de séculos longe da Net, outro que mostrou a cara ontem, no msn, foi meu queridíssimo amigo Fábio. O hotmail dele também caducou, mas ele conseguiu recuperá-lo. Só perdeu alguns e-mails que guardava na web.

Reconhecidamente andei pra lá de chata. Só falando de minhas tristezas. Tá na hora de mudar isso e voltar a contar historinhas boas. Mas tá difícil achar qualquer coisa engraçada. Mas o chato é que tento transmitir recados nas entrelinhas, e sou mal interpretada. Nem Nel, lá do Nelblog, me entendeu... Droga!
Passei uma historinha pra duas pessoas avaliarem. Por questao de sigilo, mandei pelo msn. Uma delas adorou e me pediu autorizaçao para dividir com a mãe e o namorado. Garantiu que irá imprimir pra eles lerem. Fiquei feliz. São partes das memórias de meu irmão. História de vida, de pessoas apenas. A outra amiga não falou nadica... Devo deduzir que não gostou? Não entendeu? Reprovou? Fiquei quieta pois sou pela última hipótese. Mas hoje vou perguntar.

Desde ontem, melhorei bem o astral. Quando fico irritada é o meu normal..rsrrsr

terça-feira, agosto 29, 2006

Ontem foi dia de me sentir muito só. Bati em algumas portas e só escutei o silêncio. E eu, falando com os gatos. Ainda bem que eles não respondem!

Pela manhã, ainda sonada, em meio a turbilhão de emoções, finalmente escrevi para Julius. Vinha sendo monossilábica nas nossas conversas e prometendo sempre expor melhor os meus pensamentos. Depois que Lúcia me falou que estava se martirizando porque não enviou cumprimentos pelo aniversário do primo falecido, aquilo ficou martelando na minha cabeça. O "fazer diferença"... E aí, Julius me falou que está hipertenso. Então, pensei: "Vai que o homem morre sem saber o que eu acho de tudo que aconteceu". E o pior: Se ele morrer, eu nem vou ficar sabendo... Talvez apenas num dia em que alguém da família dele resolver ligar pro meu celular. Do jeito que fizeram com as últimas ligaçoes do primo de Lúcia...
Bom... Só agora consegui falar numa boa com ele porque a mágoa passou...

segunda-feira, agosto 28, 2006

oh, vida.. oh, dor!

Hoje tô triste, tô chata... Perdi o pudor, vou falar disso mesmo. Fazer o que?
Estava me preparando pra contar que morreu uma velha amiga, quando vou ao msn, e abordo a Lúcia. Pergunto se ela está bem. E ela: "mais ou menos". E em seguida: "tivemos uma perda na família..." Cinco infindáveis segundos de suspense... E ela me revela que quem morreu foi um primo dela, de 51 anos. Quase contemporâneo meu, passou pela mesma faculdadade que eu dois anos antes de mim. Eu o conheci há uns 15 anos, quando estava iniciando meu processo de informatizaçao. Ele era da turma do Ventura (lembram?) e tinha um birô de editoração bem ali no largo do Paissandu.

Não chegamos a ser amigos. Mas fiquei muito triste. Parecia um cara bacana. Solteiro, morou apenas alguns anos com uma mulher que já tinha 2 filhos crescidos...
A outra amiga, eu a conheci em 69, ano em que comecei meu curso ginasial... E ela era uma jovem mamãe, já com 3 filhos aos 26 anos. Era linda e os filhos eram lindos. O marido também. Morando no mesmo bairro que a minha irmã ao longo de mais de 40 anos, mantivemos sempre contatos nas ocasiões importantes... Tantos casamentos, aniversários, funerais...

Não chorei por eles... mas fiquei tristinha o dia todo e sem vontade ou coragem de falar desses acontecimentos pra ninguém. Ou melhor: tentei contar pra um amigo. Mas acho que ele nao estava muito interesado em me "ouvir", visto que ele mesmo já passou recentemente por situações bem mais tristes do que perdas de amigos distantes.

sábado, agosto 19, 2006

Preocupaçoes à toa


Quantas e quantas vezes me preocupei coom pessoas que penso que estao sozinhas e desprotegidas?

Não poucas vezes cheguei a telefonar para algumas delas diante do sumiço de alguns dias. Aí, de repente, eu fico na minha uns dias.. em silêncio, por nao terer nada muito especial a dizer e aí? Que acontece? Silêncio total, nem um e-mailzinho de igual preocupaçao me perguntando se está tudo bem comigo. Pois é... Chato isso, né?

Na verdade, meu distanciamento em relaçao a algumas pessoas ocorreu devido a desencontros, problemas de horário e também porque estou tratando de uns assuntos meio sigilosos em boa parte do meu tempo. Mas, droga! Eu bem que ficaria feliz se algumas pessoinhas que se dizem tao amigas se preocupassem comigo!

Bom.. Esses sao pensamentos de uma fria e chuvosa tarde de sábado. Sem programa interessante, sem um livro pra fazer e nem mesmo trabalho pra botar em ordem. Acho que vou dormir.

domingo, agosto 13, 2006

blog anônimo.

Kate disse: "Ando pensando seriamente em criar outro blog. Temo que o filtro desse esteja grande demais. Penso em escrever um monte de coisas e daí me dou conta de que não posso, não devo, poderia ser perigoso, etcetera. Mas duvido que eu conseguisse manter um blog anônimo, ou com pseudônimo."

Consegue sim, menina!
Mas não comece a revelar novo endereço para pessoas de quem vc vai falar e que não podem saber das suas idéias.. Aí, vai começar tudo de novo! eh, eh, eh!

5 anos

Pois é, eu também pensei muitas vezes em começar outro blog. Pensei em detonar este, pensei em salvar novamente tudo que tenho aqui.

Este blog fez cinco anos e eu nem me dei conta. Só depois que passou o dia, percebi. Mas aí, continuem com preguiça de escrever...
Problema é que na hora em que as idéias passam pela minha cabeça, estou longe do computador. Depois, quando venho pro pc, tenho montão de outras prioridades.

Também queria escrever sobre minhas últimas preocupações, mas aí a coisa é mais complicada.
Pior é que conto algumas dessas idéias pros amigos e também esses não me entendem... ou melhor, entendem tudo errado. Então, chego a pensar que o que eu escrever aqui também será mal-interpretado. Ou seja: estou em pleno auge da crise de comunicação!

Só isso.
Pelo menos acho que não é crise existencial.

sexta-feira, agosto 11, 2006

Dia dos Pais

Essa data foi triste pra mim durante alguns anos. Depois, indiferente... Agora, encaro de um jeito diferente, sobretudo com lembranças de meu pai. Hoje, eu acho que esta é a melhor homenagem e presente. Rememorar as tantas coisas legais que tive com meu pai.

quinta-feira, agosto 10, 2006

Mundo da arte

Fui hoje ao Masp. Especialmente para ver Degas.
Não sei quantas vezes estive lá, nas mais variadas companhias.
Sempre que retorno, penso em todas essas pessoas... Todas especiais para mim. Foi segundo passeio ali com a pessoa que me acompanhou hoje. Da outra vez, fomos ver Aldemir Martins, antes da sua morte. Ah, a mostra de Aldemir eu vi mais de uma vez, em companhias diferentes, com 15 dias de intervalo. Daquela vez, eu ainda não me sentia tão à vontade como hoje, para falar de todos assuntos do jeito que eu penso. Ainda bem que não foi a exposição de hoje, com aquelas loucuras de Picasso sobre o voyeurismo de Degas. Confesso que gostei especialmente daqueles rabiscos. Uns a lápis e outros nos inconfundíveis, geniai, ultrafinos e rapidíssimos traços a bico de pena.
Também penso em algumas pessoas que convidei e nunca foram ao Masp comigo... Sei lá porque aquele lugar me atrai tanto. Fora o prédio, os quadros e esculturas, gosto das pessoas que transitam por ali. Gosto do Trianon e também do vão livre. Fiquei relembrando as apresentações musicais. E também pensei no garoto que pulou dali para a eternidade, o estudante de Medicina.

agosto

Pelo menos nao teremos Sexta-Feira 13 neste mês. Menos mal. Mas, sai pralá, superstiçao e paranóias! Afinal, acontece de tudo em todos meses do ano. Teve 11 de setembro, o tsunami.. acho que foi em janeiro, e assim por diante!

Discutir certos temas, eu digo sempre: só com quem concorda com a gente! Falo daqueles tabus de sempre: futebol, religião e política. Como eu nao falo de futebol e religião é uma incógnita pra mim, resta a política. Ontem quase briguei com 2 pessoas por causa desse assunto. Estou estressada com os últimos acontecimentos. Mas uma coisa é certa: PT é f...! Não dá pra conversar com quem é desse partido. Sem exceçao. Assunto encerrado.

sábado, julho 29, 2006

Encontro das Estrelas

Hoje é o dia. Não sei se o dia exato, mas o que o comércio oriental de SP escolheu para celebrar o encontro das estrelas, no Festival Tanabata. Escrevemos nossos pedidos em tiras coloridos de papel, para serem pendurados nos bambus que adornam as ruas do bairro da Liberdade.
Este ano, levarei os papéis prontos de casa.
Quase sempre tenho os meus pedidos atendidos. Por isso, aproveitarei este ano para pedir muito pelos amigos. Sobretudo pela saúde das pessoas que vivem momentos de apreensão com seus familiares.
Ah! Mas não pensem que abdiquei dos meus pedidos feitos em tiras rosas e vermelhas. Claro que não faltarão papéis amarelos, verdes e brancos. Muitas coisas mudaram no último ano. Pedirei para que mudem mais e eu continue sonhando e acreditando no encontro das estelas!

sábado, julho 22, 2006

amigo virtual

Na quinta-feira me animei a ir conhecer uma pessoa com quem falava pela Internet. O cara parecia ter bom humor, presença de espírito e cultura. Era instigante e achei-o boa pinta. O que me escapou é que a foto era de 2002. Nossa, como 4 anos pesam depois dos 50!
Então, o encontro foi monótono, efadonho... completamente sem nexo! Perdi assim uma tarde, ingerindo calorias a mais, por conta de dois chopes fora de hora.
O que eu esperava? Me distrair em boa companhia.

O programa deve ter sido pior pro coitado, que percorreu 150km. Depois daquela tarde, mais nenhum sinal de vida. Chato.

segunda-feira, julho 17, 2006

Perdi o post de ontem

Que pena!
Contava mais um sonho estranho.
Tive quase a certeza de ter visto o texto postado, mas ao abrir hoje, vi que sumiu.

Como escrevi, consigo me lembrar de algumas coisas.

Uma de minhas vizinhas, a Therezinha (ela é leiloeira rural e vive viajando pros lados do MA) veio com um recado e um cartão. Quem mandou foi meu amigo Li, que está agora no Tocantins, em expedição de férias pelo Araguaia. No sonho, ele me mandou um cartao de visitas com foto dele, dizendo pra eu lhe telefonar pois estava num hotel 5 estrelas, com opçao de receber ligaçoes pelo 0800. O número terminava com vinal 45 (será que é melhor eu jogar no bicho? Na dúvida, vou fazer isso na quarta). Nesse cartao, ele vestia uma camisa cor de beterraba. Sei que telefonei em seguida, mas nao me lembro o que conversamos.
Em outro flash, tratei de vender uns utensílios velhos da minha cozinha pra essa vizinha. Tinha panelas bem velhinhas, de fundo queimado, etc.. Mas ela quis levar assim mesmo.


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Acabei não contando um lance esquisito que me aconteceu na minha ida à 25.
Depois que saímos do pedaço (eu e mina amiga Alice), tomávamos água num bar do Anhangabaú quando fui olhar as horas no meu celular e percebi uma ligaçao perdida. Curiosa que sou, não pude deixar de retornar. Achei que era um velho amigo da minha cidade, que ficara de vir a SP naquela sexta (depois falo dele).
A voz feminina que atendeu disse-me que foi ela quem ligou, à procura do próprio aparelho que perdera na sala onde estava. Perguntou meu número e disse que o dela era parecido. Acrescentou que era do Shopping Oriental (nome oficial do shopping maior da 25), de um "escritório de representação". Porém, nao soube repetir o próprio número. Parecia natural ao perguntar às pessoas em volta. Antes da resposta, a ligaçao caiu.
Em tempos de paranóia, fiquei muito encucada com essa incrível coincidência. Como é que alguém liga pro meu celular - por engano - bem de um lugar em que estivera há poucos minutos?

sábado, julho 15, 2006

Inverno quente

Muitos dos meus amigos com quem converso bastante pelo msn e troco e-mails com frequência saíram de férias agora. Sorte deles, que podem aproveitar este calor que já se torna rotina no inverno paulista.

Ontem, embaixo de sol, tempo seco e calor, fui novamente encarar a 25 de março. Desta vez, atrás de botões pras minhas blusas de lã. Descobri um quarteirão onde nunca estive nos últimos anos. Tem vários bares e restaurantes que vendem comidas árabes e muuuitas casas de aviamentos. Botões em especial. De todos os tipos, cores e formas. Optei por uma loja pequena que permitia comprar quantos quisesse, colocando em minicestas semelhantes as que usamos em supermercados.

Naquele mercado persa, não há como nos concentrarmos apenas no que a gente foi comprar. É por isso que só me aventuro a ir lá quando disponho de tempo. Valeu o "passeio". Me distraí e cansei bastante, sem exagerar no consumo. Mas fiquei tentada com minieletrodomésticos que vi perto da Pagé. Processadores, jarras elétricas, mixers, ferros de passar, entre outras coisas. Tudo muito barato. De quebra, parei numa loja da Bauducco, no metrô S Bento e me abasteci de guloseimas.

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Dormi à tarde e tive um sonho diretamente ligado com os últimos acontecimentos. Pouco antes, havia comentado sobre uma de minhas sobrinhas, que está grávida. Eu ainda não a vi de barrigão. No meu sonho, ela apareceu aqui em casa, bem barriguda, vestindo um macacão de jeans clarinho. Vieram também meu irmão, pai dela, minha cunhada e outros irmãos dela. Fui acender a luz da sala e não acendeu. Tentei outra e nada. Meu irmão comentou que era comum isso acontecer na casa dele: várias lâmpadas se queimarem uma atrás da outra. De início achei que era algum problema na instalação elétrica. O computador estava ligado à Internet e funcionando normalmente. De repente, olho pela janela e vi que a cidade estava às escuras. Era o blecaute ameaçado pelo PCC. Mas, vejam só... Eu tinha um no-break e fiquei acompanhando as notícias pela Internet. Sem luz e sem tv, sem possibilidade de descer 14 andares pelas escadas, fui buscar cobertores pro pessoal tirar um cochilo na sala. Fazia muito frio.

sábado, julho 08, 2006

Acabou...

...a novela!

Que droga, que sensação de frustração!
A melhor parte é sempre a expectativa.
Isso acontece em várias outras coisas...

Este inverno seco e quente tá me deixando cansada, de nariz seco.
Ontem, andei de meio-dia até seis da tarde, sem parar. Ui, minhas pernas! Ajudando minha filha a fazer compras. Adoro isso: comprar, gastar!

segunda-feira, julho 03, 2006

futebol e etc

Nunca fui de ligar muito para futebol, embora tenha crescido em uma família de muitos irmãos, cuja casa até sediava times. Tínhamos campo improvisado no sítio e cheguei a participar de algumas partidas quando criança. Joguei na linha alguams vezes, mas quase sempre, me deixavam no gol.rsrsr...
Unica vez que vibrei foi na Copa de 70. Naquele ano, ao som de "Eu te amo, meu Brasil", saímos em "corso" pela minha cidade. Acho que tivemos uma boa safra pois haviaalguns veículos zero em casa. Aproveitamos para desfilar com eles muitas vezes.

Com o passar do anos, entretanto, fui me acostumando a ver outros aspectos dos jogos. O que se passava ao redor do campo... Pelos sinais, já imaginava que a seleção do Brasil não chegaria à final. Pensei que disputássemos pelo menos a semifinal. Mas a apatia, a empáfia, a soberba, a falta de envolvimento, comprometimento, acabaram por falar mais alto que os 180 milhões de eiros. Ou não? Será que Juca Kfouri é que falou certo? Não interessava à CBF...

Sei lá o que houve. Só sei que fiquei triste. Tenho pena, sobretudo, dos camelôs. Há umas 2 semanas estive na 25 de março e fiquei espantada com tanto entusiasmo. Agora... aqueles tecidos verde-amarelos nem pra pano de chão servirão! E o prejuízo, a esperança de alguns trocados a mais. Que tristeza...



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Não contei da festa junina da semana passada. Justamente porque ainda nao me recuperei. Ui, minhas costas, ui, minhas pernas, ui minhas bochechas! Ah.. as bochechas ficaram assadas, nao sei se da fogueira ou do frio lá do alto da Cantareira.

sábado, julho 01, 2006

sonho com sosia do ministro

Estava com visita em casa. A família de uma amiga, aquela que está há quase dois anos na China. Só que no sonho, ela ainda tinha criançaspequenas, mais ou menos como há uns 10 anos. Eu havia preparado uma bacalhoada, do jeito que ela adora. Mas era só de bacalhau, cebola, batatas e cenoura. Saí para procurar pimentões e mais algum outro prato pronto pra complementar nosso almoço. Fui procurar uma rotisserie. Depois da compra, quando retornava para casa, encontrei um conhecido carregando muitos livros e revistas. Era a cara de um sujeito cuja foto vi na Internet há alguns anos, e que nunca o vi pessoalmente.Não me lembro do nome dele, mas me recordo bem das circunstâncias do nosso papo. Ele trabalhava na região do Anhangabaú. No sonho, ele me falou que estava numa pior e iria vender aquelas publicações, numa tal"operação verão". Me pediu ajuda. Precisava falar sobre aquelas obras de arte e não tinha menor idéia. Folheei os livros, na verdade, álbuns. Eram em papel com textura e alguns tinham traços a lápis que pareciam originais, iguais aos de um desenhista alemão muito conhecido, mas que esqueci o nome agora. De repente, olho para trás e vejo um japonês de vasta cabeleira e olhos muito pequenos, vestido de terno cinza. Era a cara do Koizumi. Dirigi-me a ele em japonês, meio sem graça porque ele me viu de papo estranho com o vendedor de livros. Expliquei a ele do que se tratava e que o rapaz passava por necessidades. Em seguida, complementei a explicação dizendo que fiquei olhando para ele pois se parecia muito com um de meus irmãos. Aliás, sempre achei que meu irmão lembra vagamente o ministro, de longe, o mesmo tipo físico e os cabelos quase brancos. O sujeito se interessou, examinou os livros e comprou-os quase todos. Fez as contas e um cheque, perguntando antes qual banco o vendedor preferia. Eu o ajudava a se comunicar, traduzindo. Mas, de repente, descobri que ele era nissei e até conhecia um ex-chefe meu, também nissei. Aí ficamos fofocando sobre o cara. E ele me mostrou a conta: total de R$3,999,oo. O valor estava escrito a lápis na página de um dos livros. Acho que o sonho parou por aí...

PS: O desenhista autor do livro do sonho era Steinberg. O cara não é alemão. É norte-americano nascido na Romênia, segundo Wikipédia. Será?

quarta-feira, junho 28, 2006

Frio

Todo ano é a mesma coisa. A gente sabe que ele vai chegar certo dia. Mas nunca estamos suficientemente preparados. Aí, justamente quando esfria, descobrimos que não temos nenhuma roupa adequada pra um programa especial. Que nada nos serve! Vou aproveitar para separar mais algumas roupas pra campanha do agasalho, que parece que está completamente órfã este ano. Pelo jeito, nao temos uma primeira-dama, entre outras coisas... Brrr!

Ontem comprei novas lãs. Fui a uma casa na rua da Graça, chamada PortFio. Fiquei babando com os lançamentos do ano, sem falar nos fios importados da Argentina, Itália e Uruguai. Estou tentada a buscar um que vi só depois que tinha feito a escolha, optando pela Botoné, da Pingouin. Tô com maior coceira de aprender a mexer com tear. É que acho aquele treco maior trambolho... Mas vi uns trabalhos prontos e gostei. Droga! Devia ter começado antes. Se tivesse, estaria com algumas novidades prontas! Tinha desistido, mas agora deu tb vontade de fazer um bolero. Tô bolando como vou fazer com opçao pra esticar depois, quando passar a modinha.


* * * *

Esta noite dormi pouco e tive um porção de sonhos estranhos. Ou melhor, como o sonho foi picado, me lembro de vários flashs. Um deles foi com Ariranha, um carinha que conheci há uns 5 anos pela net e que deletei há uns meses do msn. Por que o deletei? Porque ele tá sempre on e toda vez que falo com ele, tá ocupado. E toda vez que ele fala comigo é pra me pedir um favor. Pois no meu sonho, ele tinha descobrerto que eu o apaguei. rssr.
O último sonho foi com minha mãe. Eu era adolescente e briguei com ela porque cheguei em casa e ela estava doente, de cama. Não me recordo das palavras, mas no sonho sei que fui muito dura com ela. Acordei e fiquei aliviada ao constatar que não foi nada disso.
A volta desses pensamentos tem tudo a ver com minha conversa com Alice sobre a mãe dela...

* * * * *

Nossa, foi muito estranho. Retomei ontem contato com um passado que pareceu muito, muito distante. Recebi e-mail do Carioca. Respondi sem mágoas, numa boa. Gostei da conversa. Falamos de nossas vidas, sem trocar farpas. Aí, baixou curiosidade de saber mais coisas que não perguntei pra ele. Nada como o orkut e as pistas que ele nos dá. Levei um susto ao olhar fotos de pessoas da família dele. Aproveitei pra espionar famílias de outras pessoas conhecidas. Incrível a visão "oficial" que apresentam e a realidade! Só conferindo aquelas que conhecemos.

segunda-feira, junho 26, 2006

travessuras

Peguei outra gripe. Terceira da temporada. Não sei a causa da minha queda de resistência. Ou melhor, nem sei se é gripe ou rinite.
No sábado, resolvi desentocar assim mesmo.
Acordei meio febril, o nariz fechado. Mandei um benegripe + descon + afrin... e fui pra farra!
Aceitei a proposta de um amigo para comemorarmos a vitória do Brasil. Topei o desafio de me vestir de verde e amarelo para umas brincadeiras na rua. A pé e no trânsito. O dia começou com jeitao de inverno, mas logo o sol subiu firme e forte. E eu de blusinha de lã amarela, saia de couro verde (garrafa) e botinha. Tentei agasalhar as pernas com uma meia presa a uma cinta-liga, mas nao deu certo. As meias, de tamanho médio, ficavam marcando minha coxa e ameaçavam deslizar canela abaixo. Em uma loja onde meu amigo foi comprar uns componentes eletrônicos, percebi pelo menos um olhar intrigado. Confesso que fiquei tentada a desviar a programação, mas resolvi nao mudar o script original. Seguimos em frente, com travessuras no meio da rua, com eventuais apalpadas. Como sempre, ele já havia escolhido o roteiro e os cenários seguintes. Fico impressionada com pessoas que estudam o mapa. Depois de uma rápida tomada pela marquês de S Vicente, concluímos a performance num ambiente pretensamente tailandês. Os móveis eram de bambu, com detalhes em sisal e/ou juta. Dois andares, lembrando cabana do Tarzan. Tinha colchão d´água e cama comum, um em cada andar. Mas nem experimentamos. O banquete foi na mesa mesmo. Meio frio e dolorido. Mas valeu a pena a degustação... Dali, resolvemos esticar para um restaurante grego, saborear aquele pratinho tao divulgado na novela global. Aí, de repente, um contratempo. Não é que os tais componentes ficaram lá no meio dos bambus? Provavelmente caíram do bolso na hora em que as vestes foram jogadas de qualquer jeito sobre um vaso. Retomamos aos cenários do encontro matinal. Ruas completamente tomadas por compradores de final de semana. Mal dava para transitarmos a pé. Desviando da multidão, acompanhei aquele paulistano em meio ao rush, correndo contra o relógio. Sol forte, calor e eu de blusa de lã. Me perdi apenas umas duas vezes e acabamos a manhã com chopes e bolinhos de bacalhau lá no bar do Leo, um point badalado ali do pedaço. Ah! A performance na mesa tailandesa rendeu algumas fotos interessantes. Pela primeira vez me vi de um novo ângulo. Até que a visão não é tao ruim a ponto de me constranger. Confesso que gostei do resultado. rsrsrs.

segunda-feira, junho 19, 2006

Sabia....

...que a qualquer momento, ao clicar no link ao lado, daria com um "no found". Ele há havia avisado. Mas juro que pensei que desta vez pudesse ser um blefe. Pena. Depois de tantas vezes, ainda não compreendo por que ele faz isso! Do mesmo modo, Luiz não deve entender como eu posso ficar aqui, do mesmo jeito, no mesmo endereço, depois de tanto tempo! Principalmente com tão longos períodos em nada de interessante para escrever...

O motivo de minha ausência poderia ser aquele que alego vez em sempre: para evitar choros, lamúrias, tristezas. Não que isso seja ruim. Confesso que algumas lamentações me deixam bem. De repente, leio aquele rosário e penso que eu sou de fato uma pessoa feliz. Sim, eu sou mesmo! Mas desta vez, só não escrevi porque estou entretida com outros afazeres e não acho nada engraçado para registrar.
Estou às voltas com minhas terapias de inverno: tricô e costura! Depois de me aventurar pela 25 de Março, passei o feriado trocando capas das almofadas. Usei a MiniSinger e o resto, fiz a mão. Me animei a costurar depois que visitei a mostra de roupas de minha amiga de Muzambinho. Incrível como uma roupinha bem costurada a mão pode ficar graciosa. Fiquei encantada com os pespontos regulares e bordados que ela projeta. Simples costuras. Agulhadas certeiras em material adequado. Também me lembrei dos trabalhos da minha mãe, do quimono que ela me deu na véspera de sua partida. Pontos minúsculos, completamente invisíveis. Difícil de acreditar que tenham sido a mão. Mas eram assim as delicadas vestes de seda de antigamente. E minhas almofadas em matelassé de cetim ficaram perfeitas!
Saudosa, me recordo novamente de minha mãe... No início da década de 70, quando nos mudamos para a cidade, ela foi fazer corte e costura. Quem dava aulas era uma freira, a irmã Brigite. Às vezes acompanhava minha mãe, meio contrariada. E acabava me entretendo com novos pontos de tricô e também a ajudava a montar amostras de acabamento. Nosso "caderninho" de amostras foi o mais perfeito. Desde aquela fase, tive maior aversão por costura. Entretanto, agora me descubro com incrível habilidade para essa arte. Deve ser a idade...

terça-feira, junho 06, 2006

Quase 5 anos de blog!

Só agora, quando vi que Luiz está prestes a detonar novamente o blog dele, o Esquindolelê, me dei conta de que no final de julho, o Soumaiseu fará 5 anos. Tá certo que tenho longos períodos de inércia e esses períodos andam muito longos, mas... Não sei por que, nuncam e deu vontade de sumir com tudo que tenho aqui. Confesso que de vez em quando abro algum post aleatório, lá atrás, e às vezes é difícil acreditar que fui eu mesma que escrevi. Mas acho isso interessante. Maluquice? Na certa que sim. Afinal, eu escrevo aqui pra mim mesma, acima de qualquer coisa!

segunda-feira, maio 29, 2006

Um novo dia

Respirar fundo e seguir em frente. Ficarei bem!

Estes e-mails resumem o que eu passei nas últimas semanas.

Escrevi pra minha amiga de infância:

"Você foi discreta e continuou presente com sua presença amiga. Quero ressaltar que isso foi muito importante para mim. Não imagina o quanto me estressei e me aborreci com os inconvenientes de plantão... Teve uns amigos de toda hora que de repente sumiram. Me ligavam todos os dias ou conversavam pelo MSN.. De repente, ficaram em silêncio. Teve também pessoas que nao me contatavam há anos e inventaram de ligar como quem nao quer nada. Tudo me encheu... Independentemente dos acontecimentos, minha principal preocupaçao nesses momentos foi com o bem-estar de todos, a tranquilidade, o equilíbrio e a manutenção da integridade física, moral e psicológica. Situaçao difícil quando temos tantas pessoas da mesma família envolvidas com tema tao complexo."


E ela:

"... bem que imaginei a gde confusao que ia ficar com tudo que acompanhei pelo noticiario, nao citarei nada via e-mail, nem por tel. pq eu nao confio em nenhum tipo de comunicação. Nao se preocupe pq graças a Deus mesmo sem o diploma universitario e pertencente a classe (povo) nao sou hipocrita e nao acredito na midia manipulada, e ja tirei todas as conclusoes possiveis e impossiveis espero de coração que o teu irmao tenha muita força p/poder passar por cima de tudo e sei que ele vai conseguir mesmo sabendo que nao é facil , mas ainda temos a lei Divina, e qto a tua filha entrega nas maos de Deus pq nao adianta vc ficar preocupada as criancas crescem e vao seguindo seu proprio caminho e vc queira ou nao tera que deixar ela tomar seu proprio rumo. E outra coisinha , mesmo sem nos ver há quase 40 anos eu os carrego dentro do coração . "

quarta-feira, maio 24, 2006

Finalmente...

..criei coragem e cortei o cabelo.

Tá completamente repicado... Curto em cima e, nas laterais, na altura da orelha. Na nuca tem um rabicho de um palmo. Gostei do resultado!

Fomos ontem, Alice eu, no salao da Galvao Bueno, na Liberdade. Depois, passei no Ikesaki e comprei henna, creme e xampu, pra fazer manutençao no novo visual. Almoçamos naquela casa de lámen, na mesma rua e fuçamos as lojas de quinquilharias domésticas. Como estava em clima de gastança, fiz a extravagância de investir 99 reais numa garrafinha térmica de aço escovado, pra viagem. Muito boa a garrafa. Já testei de ontem pra hoje. Eu nao sou muito ligada em garrafas térmicas. Prefiro esquentar café ou chá na hora, no microondas. A garrafa é pra minha filha.

Fazia um bocado de tempo que nao me dava direito a comprar uma inutilidade pra ela. Ao ler o blog da minha amiga Mitia, ou melhor, o que ela escreve sobre as travessuras e descobertas da filha dela, de 5 meses, me lembro daquela minha fase. Vinte anos se passaram! Aí, me lembro também de quando minha irmã e meu cunhado foram ao Japão com a mãe de meu cunhado. Na época, ele tinha uns 60 anos e a mãe dele, perto de 90. E ainda ela dava broncas e fazia recomendações, como se ainda fosse criança. A gente se cansa de ouvir esse papo, de que para as mães os fihos serão eternamente crianças, mas custamos às vezes a perceber o quanto às vezes somos ridículos!

Acho que já falei aqui que eu só me senti passando para o outro lado, o das mães, depois que minha mãe morreu... Acho que é assim mesmo. Enquanto elas estão perto da gente, ficamos no papel de filha. Aí, de repente, já passada da idade, me vejo obrigada a ser finalmente adulta! Será que consigo?


Trecho de e-mail que recebi hoje de uma amiga que mora em Mu zam binho:

"voce diz do coracao apertado.....e o que venho sentindo constantemente com a situacao politica, social, educacional, cultural, ambiental...do nosso pais as vezes acho que o problema sou eu, ja que fiquei quinze anos ausente daqui...fico indignada com a falta de palavra, respeito, responsabilidade das pessoas
aqui em Mu zam binho estou há pouco mais de 2 anos e meio para exatamente sentir de perto uma das facetas de artesaos... tem sido uma grande experiencia de vida, ao mesmo tempo em que entendo por que o Brasil e esse pais sem planejamento....às vezes as lagrimas rolam sem parar ao ver tanta ignorancia, mentira, materialismo..."

Também tenho dias em que lágrimas rolam sozinho. Mesmo assim, continuo otimista e esperançosa!

quinta-feira, maio 18, 2006

Retomando

Deu pra perceber que andei sem paciência alguma pra postar por causa dos últimos acontecimentos em São Paulo, né?

Continuo preocupada, muito tensa. Com a minha filha só tenho me comunicado o mínimo, desde segunda cedinho, quando ela foi pra academia. Esperava retornar naquela noite, mas até agora (quinta à noite), continua por lá. Ainda não sabemos como será o final de semana...

Novamente, fico analisando as reações, comportamentos estranhos de amigos e "amigos". Uns inconvenientes, outros cheios de dedos. Hoje recebi e-mail de uma pessoa que não vejo há quase 30 anos. Fomos amigas na adolescência. Havíamos retomado contato no ano passado, pela Internet, porém ainda nem falamos por telefone. Fiquei sensibilizada com a preocupação dela com minha família. Algunss telefonemas me surpreenderam. Falta de outros também...

segunda-feira, maio 15, 2006

Muita tensão

Incrível a encheção dos palpiteiros. Todo mundo tem uma solução para os problemas complicados que vivemos. Maioria nem faz idéia da dimensão das coisas...

quinta-feira, maio 11, 2006

terça-feira, maio 02, 2006

sem tchau

E ele foi embora sem falar tchau... Por que a gente se importa quando isso ocorre com certas pessoas?

Bisbilhotices no orkut

Primeiro levei um susto, mas agora tô me divertindo com as bisbilhotices no orkut. Eu espio todo mundo que vem me espiar e isso tá virando uma bola de neve. Engraçado como algumas pessoas everedam pelos caminhos mais estranhos até chegar à minha página.

sexta-feira, abril 28, 2006

Manias

Cada doido tem sua mania em relação ao micro. Já vi vários com mania de deixar os ícones arrumadinhos. Meu vizinho, o sr. O r e stes, é um deles. Sem falar em detalhes na visualização do WExpoler, entre outras coisas. Eu tenho manias com teclados. Eles precisam ser ótimos e não pode ter molejo diferente em nem uma teclina. Se tiver, eu me sinto gaga. Essa mania vem dos tempos da máquina de escrever. Eletrônica, elétrica e manual. Antes disso, tinha as canetas. Adoro canetas! Nada mais justo pra quem vive do ofício de escrever, não acham?
Pois então... Passeando pela Santa Efigênia, encontrei em oferta um teclado "hispano", dos últimos que saíram com a marca Compaq, por 19 reais. Vibrei e apostei que não teria problema algum se colocasse no lugar do outro idêntico abnt2, já capenga, que comprei por 50 reais há uns 2 anos. Fiz isso e troquei as teclinhas correspondentes, arrancando do velho. O N com til pelo Ç e assim por diante. Mas alguma coisa ficou esquisita. E e o ?. Mistério... sumiu! E até o respaço correspondente a ele foi engolido por um shift duplo. Fucei, fucei, abri o mapa de caracteres em tudo que é fonte... e cadê o danado ? É alt+ W! Pode uma coisa dessa? Alguém já experimentou apertar alt+W? Meu polegar direito se recusa a teclar qualquer coisa diferente de barra! Fiquei no maior desespero e impedida de fazer perguntas. No msn, então... Maior tortura! O jeito era usar um emoticon acionado por outra tecla. Mas... Tem hora que aqueles gifs saltitantes dão nos nervos, né? Aí, falei com José Luís, o meu guru de Portugal para assuntos informáticos! E não é que ele me lembrou o óbvio? Claro! Santo esquecimento! ctrl+alt = alt+Gr! Ufa! Posso voltar a interrogar! ???? Maravilha!

aquele concurso

Não, não pensem que fiquei de fora! Ainda há esperanças!

"O 1º Concurso Literatura para Todos recebeu a inscrição de 3.387 obras. Deste total, 2.095 obras atenderam as especificações do Edital nº 1/2005/SECAD/MEC, de 15 de dezembro de 2005.

Em razão deste grande número de obras inscritas, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade comunica que a data para a divulgação do resultado provisório de que trata o item 4.4 do Edital fica adiada para o dia 22 de maio de 2006."


Me aguardem!

Ainda restam algumas semanas para o minuto de fama desta blogueira!

quarta-feira, abril 26, 2006

Reencontros

Ontem, depois de mais de dois anos, matei saudades de minha amiguinha M i t i a, do interior fluminense. Conheci-a há uns 7/8 anos pelo icq. Ela tem esse nome estranho, apesar de origem árabe. Foi uma homenagem a uma amiga oriental da mãe dela, que devia ser M i t i e. Alguns funcionários de cartório invocavam que nome feminino tem que terminar em 'a" segundo a língua portuguesa. Daí surgiram SumikA, SatikA, YurikA, etc.
Foi uma delícia matar saudades dessa amiga, minha companheira das manhãs solitárias de domingo, bem antes da banda larga. Ela teve um bebê em dezembro e está muito, muito diferente. Sempre uma graça de pessoa, um sucesso como artesã.
Também revi o dr. Max, meu amigo que se autoapelida "Picolino", por ser um nórdico que foge do frio. Este surgiu irreconhecível, sem barba e bigode e muitos quilos mais magro.
Pena que quando esses dois apareceram, eu já estava na minha hora-limite de sono...

sábado, abril 15, 2006

Sexta Santa

Ontem, sexta-freira santa, fui visitar sete igrejas, com a família de minhas amigas S i l m a r a e G e o r g i a. Chamei Alice para nos acompanhar. Adoro Alice, mas ela estava muito chatinha.
O pessoal se atrasou e iniciamos nosso passeio por volta de 11h. Mesmo assim, ás 13h30, havíamos concluído. Nosso roteiro foi: Coração de Jesus, Santa Efigênia, São Bento, Santo Antônio do Patriarca, São Francisco de Assis, São Francisco das Chagas e Rosário.
A idéia da romaria é de agradecer pelo ano e fazer pedidos. Eu agradeci e fiz pedidos pela família, mais ou menos como no Tanabata. Acompanhei o pessoal para aproveitar a caminhada e passear. Foi legal. Mas as fotos que tirei nao ficaram lá essas coisas. Nunca tiro fotos boas com muita gente buzinando no meu ouvido. Fiquei irritada com Alice.

Na manhãzinha de sexta santa.

Estávamos na casa da Alice. Uma cozinha estranha com uma fileira de fogões no meio. Seis ao todo, enfileirados um de costas para outro, três de cada lado. Branco, verde, vermelho e marrom. Fogões simples. Todos fornos estavam ligados. Parecia pensão antiga, do interior. Toalhas de xadrezinho vermelho. Eu tinha uma prova, estava em cima da hora. Alice preparava almoço. Frango cozido. De uma bacia onde estava temperado, retirou alguns pedaços para cozinhar antes. Chegou também a prima Alcina. Cabelos loiros., óculos de rosa claro, quase transparente.Dona Ana andava de um lado para outro, olhando as panelas. Saí e fui ao local de trabalho da Keka. Parecia também um quarto dos fundos. Duas escrivaninhas e máquina de escrever do tipo lettera 32. Fui ajudar, pensando em como era difícil datilografar. Arcaico. Datilografei uma folha inteira, deixando apenas meio centímetro nas bordas. Voltamos. Alice limpava o quarto. Móveis bem escuros, estilo colonial. O quarto dela era o primeiro de um imenso corredor. Ela esfregava tapetes de pêlo branco. Tinha uns 6 gagos. Iguais à Cindy, com rabinhos bem pequenos e curtos. Um era diferente. Era um tigre igual dos sucrilhos.Estavam todos deitados embaixo da cama. Fui pra outro compartimento, que era como se fosse um estádio, onde ocorria a prova. Era uma segunda-feira. Comentei que embora tivesse tempo, nada estudei. O estádio já estava lotado.

De sexta para sábado

Estávamos em um ginásio do tipo Ibirapuera. Assistíamos a um show, que não sei de quem era. Li, com camisa xadrez vermelho/branco bem miudinho, em pé, um degrau acima de mim. Um beijo gostoso. Dali a pouco, um susto. Em seguida, me diz que os pais dele estão ali e não sabe se o viram. Pede pra eu sair na frente. Saí e não o encontrei mais. Perdida, resolvi comer algo, uma espécie de macarrão numa barraca dum chinês. Não era do tipo yakissoba. Era um macarrão branquinho que boiava na água. Pareciam tirinhas de nabo, com rabanete picado. O caldo era transparente.Só que meu prato não fica pronto nunca. Depois de demorar um tempão, resolvo reclamar. Aí, em vez do macarrão, o chinês me entrega um doce, que parecia feito de amendoins caramelados.

terça-feira, abril 11, 2006

ratos.......iiiiic!

Aviso ao Professor:
Não adianta, não verei esse filme. Nada de ratos e nada de prisões! Tô fora!

Nada como um trabalho cheio de nós pra gente nem pensar em outros problemas!

Agora, só vou esquentar a cabeça escolhendo chocolates!

segunda-feira, abril 10, 2006

Inspiração e post

O ideal seria estar inspirada todos os dias. Ou entao postar apenas quando tiver algo interessante pra dizer. Mas não. Hoje tô só cumprindo tabela. De repente, sinto-me com esse compromisso em relação aos meus 6 assíduos leitores...

O final de semana foi tranquilo. Duas idas ao Bom Retiro. Muitas pernadas. Caminhar pelas ruas e olhar vitrines é sempre um bom exercício, mesmo embaixo de sol ardido. Divirto-me mais em ficar observando pessoas. As sacoleiras, que em sua maioria são gordas, feias e bem peruas. E todas tentando seguir o modelito da novela das oito. Até que eu gosto de algumas coisas, mesmo tendo me cansado dos vestidos da Vitória. Ainda mais que não sei mais se ela é do bem ou do mal. Também enjoei dos vestidos da Katina. Todos iguais. Mudam apenas as estampas e cores. Já os sutiãs da Safira... Tsc, tsc, tsc. Eu adoro langeries de modo geral. Mas mostrá-las publicamente, acho de tremendo mau gosto pra quem tá pra lá de quarentona. Até mesmo as alcinhas. E agora elas são vendidas à parte, para expor através das blusinhas cavadas. Algumas são de silicone com apliques de miçangas. Quando novas, ficam ótimas. Em meninas igualmente novas. Desde que não sustentem muito peso e nem tenha muita carne nos ombros. Porém, as gordas e gorgulejantes peruas parecem não ter espelho em casa. Pois então! Adoro ir ao Bom Retiro porque volto me sentindo gatíssima. Ah, ah, ah!

sexta-feira, abril 07, 2006

Susto e suspense

Ontem, quase na hora do almoço, tocou o interfone. A anta do porteiro só conseguiu me dizer que eram "PMs do Ba r r o Branco". Insisti pra perguntar a eles o que queriam. E o cara só me falou que queriam falar comigo, desligando a seguir. Claro que queriam falar comigo. Mas o quê? Como disse Rita, meu coração quase saiu pela boca. Apertei o botão insistentemente e o elevador levou séculos pra chegar. Procurei pelo celular pra levar. Não encontrei em parte alguma. Desci descabelada, de chinelo, sentindo frio. Quando cheguei à recepção do prédio, lá estavam os "p r a ç a s" de prancheta na mão, tranquilões e à paisana. Mil interrogações. Estendem a mão pra cumprimentar. Só consegui dizer: "Que aconteceu?" E eles: "A senhora é Fulana?" E apresentaram a identificação. Tudo esclarecido. Era só uma "investigação social".

Mas era pra me assustar, nao era? Só consegui pensar:
"Um acidente? Só pode ter sido um acidente. Não viriam aqui por causa de um incidente. Ou viriam? Aí lembrei de um problema interno que fez a corregedoria ir aos alojamentos. Um caso de suposta de cleptomania. Antes bli tzes do que um acidente." Fui pedindo ajuda pra quem podia. Todos santos. Virgem Maria...

Final da tarde. Veio o cansaço e tirei um cochilo gostoso. Acordei superdisposta pra tocar o trabalho. Alividada que não houve nada perturbador.

Mas continuo sonhando sem parar. Ou melhor, acordando com os sonhos na memória, pois dizem que sonhamos direto. Desta noite foi com Li. Assim que me lembrei, mandei um e-mail pra ele contando:
"Devia ter escrito na hora que acordei. Mas fiquei entretida com outros afazeres, hoje demorei a ligar o computador. Aí.. esqueci quase tudo! Bom.. mas sei que meu sonho desta noite foi com vc. Estava de partida para um passeio pelo rio Tietê, partindo de Itu. Não olhei no mapa e nao tenho menor idéia se o rio passa perto dessa cidade. Certamente devia ser um passeio de canoa, caiaque ou similar. Mas não vi nada disso. Só uma picape Lada cor de vinho. Que droga! O resto esqueci. Mas o sonho pareceu muito longo. Daqueles com intervalos. Tipo: acordei uma vez, voltei a dormir e continuou o segundo capítulo."

quinta-feira, abril 06, 2006

Autocensura

Fora os sonhos, ando meio sem assunto. Mesmo assim, tento postar diariamente, qualquer coisa que seja.

Às vezes tenho vontade de voltar a falar de meus sentimentos. Vivo um tanto censurada, depois que revelei este blog a umas pessoas conhecidas da vida real. Mas vou tentar deixar esses pudores de lado, apesar do medo de críticas.

Ontem, Julius apareceu no msn. Eu o havia bloqueado. Depois, bloqueado e deletado. E finalmente, resolvi desbloqueá-lo, junto com uma enorme lista de pessoas que detonei por nao me dirigirem a palavra. Fiquei quietinha ao ver o nome dele piscar. Depois de longos cinco minutos, o cara resolveu falar comigo, pra me comunicar que estará aqui, em um seminário. Puxou conversa e perguntou: "E o coração?". Respondi, com toda sinceridade, que ele está ótimo. Pois é, referi-me ao coração, sim! Aí, ele resolveu falar de sexo e carinho. Que traste, ne? Eu mereço. Quem mandou dar trela? Mas, tudo bem. Melhor botar tudo em pratos limpos, ne? Em breve, vou escrever aquele famoso e-mail de tudo o que penso. Perdido por um, perdido por mil! Agora não me importo nem um pouco com ele. Mas quero que saiba o que eu senti e pensei. Mulher é besta mesmo, ne?

quarta-feira, abril 05, 2006

De bem com a vida

Estou bem mais animada hoje. Ontem escrevi umas quatro páginas de desabafos, em e-mails dirigidos a Alice. Incrível como temos mesmos conflitos e mesmos problemas domésticos.
Ainda estou chorosa, mas foi bom começar o dia de ontem com varios papos gostosos ao telefone. Não sei se devido a vitaminas que estou tomando, tive uma fome absurda. Tento não recuperar os quilinhos que perdi nestes dias.

Ainda os sonhos

Sonho desta noite foi com papai. Eu tinha uns 20 anos e fui a uma loja que parecia ser a "Loja da China", ali pros lados da rua São Bento. Era final de ano e havia uma fila enorme de gente esperando a loja abrir. Uma loja chinesa à moda antiga, nao essas de contrabandos que tem hoje. Entrei e fiquei procurando algo que meu pai pudesse gostar. Pensei num abajur que fosse adequado para ler na cama. Peguei um que imitava biombos japoneses. Era a pilha e custava uns 200 reais. Achei muito caro. Continuei a vasculhar. Perguntei se tinham dicionários. Tudo custava mais do que eu tinha no bolso. Pechinchei e negociei um japonês-português, de capa verde. Aí, de repente, a cena do último quarto em que meu pai dormiu, da casa da av. São Lourenço, em Bragança, de onde ele saiu para o hospital certa madrugada depois de eu ter chamado a ambulância... Sei que entrei no quarto, na penumbra para dar o presente a ele. Ele estava em pé. Por perto, um vulto que parecia ser de minha mãe. Havia mais gente na casa.

terça-feira, abril 04, 2006

Quase recuperada

Pelo menos fisicamente, melhorei 90% nesta madrugada.
Pra variar, tive mais um sonho esquisito, daqueles que parece real. Desta vez, eu estava deitada na minha cama mesmo. Aí, minha mãe veio me dizer que alguém estava mexendo na maçaneta da porta da frente do meu apartamento. Levantei-me e fui até lá. Pelo olho mágico vi que o movimento era na porta do apartamento em frente. Meio assustada, voltei pra cama. Também no sonho, eu estava meio febril. Quando passei pela sala, me lembro de ter visto os gatos no sofá, dormindo todos ali, um ao lado do outro. (É que às vezes eles vêm dormir comigo, por mais que eu os expulse da minha cama. E isso não depende da temperatura. Acho isso muito estranho e às vezes atribuo a causa às bruxas ou à Lua). Por volta de 6h30, despertei com a minha mãe me chamando. Abri os olhos e vi uma figura bizarra. Firmei a vista e vi que era uma colcha de matelassé que deixei desarrumada em cima de uma cômoda. Senti minha mãe saindo do meu quarto, de blusa de tricô azul-marinho e saia marrom. Calça de pijama por baixo da saia, como ela costumava usar em dias de frio. Levava na mão um pote de chá. Aí, despertei de vez e me dei conta de que tudo foi um sonho. A gripe tinha ido embora. Restaram os pensamentos interrogativos...

Esqueci de contar. Anteontem, tive outro sonho estranho. Quase um pesadelo. Sonhei que tava ajeitando minhas coisas pra ir pra Brasilia. Não, nao era pra pegar o tal prêmio literário. Tava indo trabalhar lá... De aspone. Aafe!

segunda-feira, abril 03, 2006

segundona

Desanimada. Ressaca. Sono. Apesar da gripe ensaiar passar.

Nó na garganta. Destravei um pouco com um grito daqueles hoje de manhã. Acho que fez bem.

Tive umas conversas tensas com Alice. Desabafos aqui e ali. Novamente, pressenti que algo não ia bem com ela. Mas fiquei no meu canto durante o final de semana.

Tentei conversar com Eduardo no sábado. Comecei a me irritar porque o achei um tanto distante. Depois, me tresdobrei em desculpas. Ele está com uma dor de cabeça lateral bastante preocupante, já há alguns dias. Disse que procurará um neurologista... Fiquei com um aperto no coração. E esse pensamento me fez sonhar com Dilson. Não me lembro o que ocorreu no sonho. Mas ele surgiu na minha frente com uma daquelas pólos listradas que costumava usar. Perdi a conta de quando nos vimos pela última vez. Calculo que já se foram uns 12 ou 13 anos... Também sonhei com meu cunhado e minha mãe. Atribuo tantos delírios ao meu estado febril.

Uma coisa me deixou muito feliz: o comentário do Professor sobre o texto que enviei para aquele concurso. Disse que eu fui "muito inteligente" rsrsrs... Acredito que ele tenha sido sincero. Também fui sincera ao dizer que aposto no sucesso dele, embora tenha achado o material bastante heterogêneo. Depois de conversar com ele, resgagei meu ânimo e voltei a pensar em nossa ida a Brasília. Risos. Acho que será em julho.

Mostrei as fotos do churrasco da semana passada para Lúcia. Novo aborrecimento. Não sei por que ainda fico esperando que ela mude...

Finalmente, notícias do Li depois do fds. Me animei de novo.

Papo com Fábio pelo msn. Melhorei mais.

Viram que dia de altos e baixos?

Sei que tudo começou a degringolar ao começar meu dia ruminando minha irmã... Espero dormir melhor esta noite e acordar mais tranquila.

quinta-feira, março 30, 2006

Gripe

E não é que ela me pegou de jeito? Que droga. Nem estou tão mal assim, mas a minha voooz.. pareço que tô nas últimas. Tanto corri e me esforcei para terminar o trabalho antes do último dia do mês, que cheguei nele arriada. Desde fevereiro que venho acumulando a falta de uns dias extras. Os 3 dias que tirei pra fazer o texto do concurso fizeram falta!


* * * * *

Cof, cof, cof! Tô me comportando, fazendo tudo que me recocomendam. Preciso estar bem. Rápido. Droga... tive que adiar meu programinha de amanhã. E o canalha com que iria "passear" pareceu aliviado em não ser ele o canista. Eu mereço!

quarta-feira, março 29, 2006

s. longuinho, sto antônio, s pantaleao

Vivo fazendo promessas a todos eles. E continuo em dívida. Hoje parece que os santos das coisas perdidas resolveram me mandar um lembrete. Perdi contas pra pagar, perdi a conta do Professor, perdi e-mail que ele me enviou, perdi a paciência, perdi o bom humor. Também perdi a noção dos dias, confundi datas...

terça-feira, março 28, 2006

significados dos sonhos

Pelo msn, papo estranho com uma de minhas sobrinhas. Ela sonhou com alface. Tinha à mao um livro de significados de sonhos. Por pura falta de assunto, falei de meu sonho com Aurélio, Paulo Rónai , etc... Ela ligou o sonho à cenoura do bolo de cenoura e concluiu que meu sonho foi afortunado e o dela significaria confusão. Fiquei sem saber por que hoje ela resolveu puxar conversa. Estranha moça. Fico preocupada e nunca me sinto à vontade em falar com ela. Tudo porque meu irmao, pai dela, se suicidou. Vejo-a e logo me lembro dele. Talvez o mesmo ocorra com ela.

Baixinho de Taubaté disse que resolveu aderir ao msn por minha causa. Fiquei lisongeada. É uma pessoa de quem gosto e admiro, apesar do lado sacana dele. Pelo menos diz umas verdades com todas as letras. Como 99% dos homens, só me procura por aquele motivo... Melhor que nada, né? Pior seria ele me colocar na categoria: "comi porque tava ali". Risos

segunda-feira, março 27, 2006

outono?

O Professor retomou seu blog. Muito laconica e timidamente. Completamente impessoal... Quis falar-lhe disso, desde outro dia. Não deu certo. De repente, eu estou em outro mundo. No Alfa, Beta, Gama... ou será em Andrômeda?

Não sei se é o sono, se é o outono que chegou. Tardes mais fresquinhas me deixam assim, com outro astral. Também distante, com vontade que nao sei bem de que... e principalmente de não gostar de nada que eu mesma escrevo.

Suspiros...

Pelo menos umas 3 pessoas repararam que eu sumi do ar. Pois é... Não fiz igual a Raquel porque eu me apego a tudo que faço. Sou fiel a este blog. Afinal, são mais de quatro anos, mesmo com longas fases de nada dizer de interessante.

No último final de semana fui à minha terrinha. Sempre que faço isso, fico esquisita...

terça-feira, março 21, 2006

sonho com quem nunca vi

Novamente sonho com uma pessoa que nunca vi ao vivo. Já vi fotos e conheço-o mais pelo blog. Tô falando do Luiz. Não se assuste, Luiz... No meu sonho, fui à sua casa. Você morava em uma república, instalada em uma casa térrea. Só que estava instalado na parte que deveria ser a sala. Ocupava uma cama de casal, de madeira escura, revestida por um lençol turquesa. O sonho era mudo. Você foi atender à porta, tinha chegado visita pra outra moradora. Assim que as pessoas entraram, você as conduziu ao cômodo seguinte. Eu fiquei sentada na cama, observando. De repente, Luiz era amigo Alberto, que mora em Taboão da Serra. E eu tinha que vir embora, nao sabia como. Chegou a irmã do Luiz (não me lembro como era ela) que explicou que tinha um ônibus amarelo, atrás de uma igreja, no Butantã, que viria até o centro da cidade. Só lembro desse pedaço.

sexta-feira, março 17, 2006

Ainda o concurso

O Professor e eu trocamos os textos que enviamos.
Estou na maior expectativa e torcendo para que nós dois ganhemos o prêmio. Mas... 500 inscritos? É o Brasil todo... Tem muita gente boa e acredito que apareçam coisas de nível.
Dei uma espiada no que o meu amigo escreveu. Combinamos que a esta altura não faríamos mais críticas... rsrsrs... É melhor, né? Fiquei espantada com a produção dele, embora, assim como eu, o Professor tenha recorrido ao arquivo pessoal para completar o volume.
Eu fiquei animada. Ele me propôs um texto a quatro mãos. Acordei com uma idéia. Quem sabe...
Por falar em texto a quatro, preciso falar com Li, para retomarmos nossa "literatura"

quinta-feira, março 16, 2006

terminei!

Ufa, consegui!
Maior sufoco, no último dia do prazo, enviei o conto pro tal concurso... Vi agora no site. Até há uma semana, tinha 500 inscritos... Bom, nao é tanta gente assim!
Todos obstáculos me atacaram: impressora engastalhou, disquete nao gravava de modo algum. Por fim, 101 páginas nao cabiam no envelope!
Fui a um cyber, envelopei tudo no correio e deu tudo certo.
Mas tem algo estranho com os disquetes. Tentei em 3 computadores aqui: 2 meus e um do vizinho. Depois, em mais 3 num cyber, até conseguir gravar. Em todos outros, dava como disquete não formatado. Será algum vírus? Pra garantir, mandei também um CD.

segunda-feira, março 13, 2006

COMECEI O CONTO

Depois do estranho sonho, senti-me como que cutucada de vez a entrar de sola no concurso literário do MEC. Gilberto Gil que me aguarde, que vou lá buscar um dos prêmios!
Já tenho tudo planejado. Quando for a Brasília, visitarei minha amiga Alice. Até lá a poeira terá assentado e vamos voltar a rir muito.
Conto com a torcida! Terminarei o texto amanhã e farei as cópias em xerox. Antes, preciso providenciar envelopes adequados, etiquetas e disquetes para enviar de acordo com as normas do concurso!
Estou entrando nessa por pura necessidade de grana. Mais ou menos como fez Érico Veríssimo ao escrever "Música ao Longe". Ele levou um mês para um livro inteiro. Então, posso fazer um continho de trinta laudas em dois dias, né? Hoje escrevi 22. O chato é que os 10% finais são os mais complicados. Mas vou conseguir.
E também já combinei com meu amigo Professor de Literatura que vamos viajar juntos a Brasília. Ainda não sei se vamos de avião ou de busão mesmo, aproveitando para botar nossos papos em dia. Afinal, o prêmio não é suficiente para tanto desperdício. São apenas dez mil reais, suficientes apenas para botar minhas contas em dia. Por via das dúvidas, acho que voltarei a fazer meus jogos na sena, quina, dupla sena, bicho e o que mais me lembrar!

domingo, março 12, 2006

sonho

No sonho de ontem, eu estava no Rio de Janeiro, em uma ampla casa de bairro. Rua cheia de árvores, muitos tapetes. Tudo indicava que era casa de Cora Rónai. Ali estavam também os falecidos Aurélio e Paulo. E eu fui me hospedar numa suíte nos fundos da casa, escritório onde os dois dicionaristas trabalhavam. Paredes cheias de livros e algumas escrivaninhas. Tinha também uma cama e uma tevê. Tudo em tons cor de vinho, até mesmo o tapete. Junto comigo estava também mais uma mulher, uma amiga minha da Globo. Cora passava vez ou outra por ali, apressadamente. . Estava sem empregada e uma velha senhora, amiga da mãe dela, quebrava o galho na cozinha Essa senhora havia feito um bolo delicioso, bem amarelo, com cobertura de chocolate. As pessoas comiam andando e as migalhas se espalhavam por cima dos tapetes felpudos. Eu e a tal amiga começamos uma faxina superficial, recolhendo as migalhas. Aurélio (que nem imagino como era fisicamente) era um senhor grisalho de bigodes, olhos iguais ao de Chico.

sexta-feira, março 10, 2006

Pequenas crises

Com um calor insuportável e a cabeça latejante, meu dia ontem foi dureza. Parece que houve um alerta nesse sentido, em um dos horóscopos que li. Foi daqueles avisos que cutucaram. Estava com estranho pressentimento. Não sei se consciente ou inconscientemente, acabei atendendo um telefonema de Julius. Aí já viu, né? Foi aquela m... Não briguei, nao discuti, nao retruquei, nao bronqueei. Só me chateei por ficar assim abalada. Não deveria. Mas quem controla os sentimentos?
Viram que avalanche de "nãos"?

Para quebrar essa sensação, larguei tudo e fui almoçar com Lúcia. Vagamos por aí e falamos de nada, depois de um desencontro ridículo no metrô Luz, em que fiquei andando em círculos entre catracas.

Sabe o que eu sinto? Sinto falta de um colinho. Buááááá!
Passa...

quinta-feira, março 09, 2006

tudo certo comigo!

Não precisam se preocupar. Eu ando meio sumida pois estou ocupadíssima com meu orkut secreto..rsrsrsr... Mas, aguardem, que em breve volto a postar sobre mim mesma...rsrsr

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Novo sonho

Depois de muitos meses, tornei a sonhar com minha mãe. Daqueles sonhos que acontecem no momento presente e a gente acorda com a sensação de que aquilo aconteceu. Sempre que preciso madrugar, acordo várias vezes antes do despertador. No sonho, minha mãe acordou para me chamar, como é costume de muitas mães, inclusive eu, que iria acordar pra chamar minha filha e arrumar o café dela. Ela me ajudou a preparar o lanche, desmanchando o queijo frescatini em cima do pão de forma. Dizia a ela que não precisava, frisei que nunca perdi a hora. E ela ali, ao meu lado, fazendo companhia, embrulhando os sanduíches no papel-aluínio. Foi chato acordar e constatar que foi tudo um sonho apenas. Mesmo assim, foi bom revê-la, escutar a voz... Depois que minha filha saiu, as lágrimas começaram a escorrer direto...


Sexta feira foi aquela confusão. Um telefonema estranho de uma das ex-colegas da minha filha, do tempo do ginásio. Passo o recado e dali a pouco tenho o retorno: uma das meninas foi presa. Acusação: tentativa de ex torsão. Foi um choque. Nunca esperamos que alguém próximo à gente se envolva com crimes. Muito menos que vá presa... Fiquei pensando todos esses dias na minha filha e na amiga. Muito chato...

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

surpresa boa

Ontem, quase 23h, um telefonema estranho, um nome desconhecido. Demorou cair a ficha. Era o Baixinho, agora em Blumenau. Disse que estava voltando de um jantar e se lembrou de mim. Desbocado como sempre. Mas fiquei feliz. Muito legal ser lembrada depois de tantos anos. De repente, me deu vontade de chorar outra vez. Pensei na "escolha" que acabei fazendo entre ele e Julius. Eu e minha idéia antiga de que não posso dividir meu coração. Taí, escolhi errado. Ou não? Se tivesse "ficado" com o Baixinho, talvez não fôssemos hoje amigos. Ontem, apareceu o Carioca no msn. Também fiquei feliz em refê-lo. Agora, sem ressentimento algum. E compreendo-o com menos preconceitos. Não foi por acaso que tive aquela paixão por ele... Mas não se preocupem, nao terei recaídas. Vou olhar pra frente!


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E-mail que enviei esta manhã a Eduardo:


"Espero que esteja tudo em paz por aí, com este ar fresquinho. E os pássaros? Como se portam hoje? Lembrei de você e dos pássaros da usp ao ler uma nota na revista Época sobre os pássaros que habitam o Ibirapuera.
Um novo dia, que já vai se gastando sem que a gente se dê conta. Quando acordo meio agoniada, me lembro da Ju, de como ela falava de um novo dia, de que o Sol nunca deixou de despontar um dia sequer, mesmo por trás da mais escura nuvem, mesmo no dilúvio. Está aí a esperança, a certeza da vida. Será a eternidade, a renovação constante?
Confesso que ainda estou em dívida com Santo Antonio. Depois de ter madrugado ontem, depois do almoço me deu maior preguiça, me enchi de pretextos de que seria um dia produtivo para escrever. Não fiz nada, mas consegui descansar à tarde. Dormi um bocado. Meu corpo e alma precisavam de um tempo, com certeza.
Ainda estou com nó na garganta. Está claro que sentimentos de pessoas próximas são partilhados. Se eu tenho uma grande amiga que vive um momento difícil, acabo captando. Continuo sendo uma parabólica de alto alcance. Mas, a esta altura, nao me vejo no direito de lamentar por ser assim. Ao contrário, é hora de tentar canalizar este dom para meu próprio bem-estar...
O que aconteceu que mexeu comigo agora? Pois é... Foi-se o ex-marido da Alice, de Bsb. Estava previsto que isso aconteceria e, diante desse prenúncio, até evitava contatá-la. Quis manter meus ouvidos afastados dessa história. Mas no domingo foi inevitável. E ela voltou a falar na suspeita que alguns dos amigos levantaram quando ela marcou casamento. Falo de suspeitas quanto à opçao sexual do moço. Sem preconceitos, eu penso hoje que estava no direito dele ser bissexual, ser bígamo, polígamo até. O que não estava no direito era ser falso, hipócrita...Martirizar pessoas que gostavam dele. Mesmo assim, desejo, de coraçao que ele tenha descanso e a alma dele tenha se aperfeiçoado depois desta curta e atribulada passagem por aqui. Desejo, sobretudo, que os descendentes que aqui deixou, dois filhos, sejam pessoas de bem. Que os ares de Brasília nao contaminem essas crianças..."

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Quando falo dessa Alice, me lembro de certa vez que a levei à minha casa no interior, quando estudávamos juntas no cursinho. Na estação rodoviária (ainda na praça princesa Isabel), um senhor japonês a abordou, olhou para as mãos dela e disse: "Mãos de solteirona. Qual o seu nome?" Quando ela respondeu, o sujeito apresentou um cartão de visitas e sentenciou: "Se você quer mudar seu destinho, deve mudar seu nome. Me procure". Não preciso dizer que ela ficou impressionadíssima, mas nunca o procurou.
Toda vez que sei de coisas que deram errado na vida da Alice, me lembro daquela cena...

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Dias nublados...

.. são melhores pra trabalhar!

E eu preciso pagar minha dívida com Santo Antônio!

Não, não esqueci, viu, Santo Antônio! Em Lisboa ou Pádua, você continua dos meus favoritos e poderosos! Sem aquela urgência de Santo Expedito ou desespero de São Judas. Não sei se meus pedidos a você são mais simples ou se minha fé é maior mesmo! Em breve irei à igreja do Pari...

domingo, fevereiro 12, 2006

Ciúmes

Confesso que ontem tive um chilique, uma crise de ciúmes!
Feio, ne?
Não... apenas coisa de mulher!
Bem que meu horóscopo me disse, em algum dia da semana, que não deveria revelar certos segredos
Pois é... Não soube seguir o conselho e me estrepei!

Por que isso tudo ocorre? Não é preciso ser psicólogo ou estudioso no assunto pra entender ou explicar... Diria que homens aparentam gerenciar melhor esse sentimento desde meninos. Ou melhor, não demonstram. Desde cedo, mesmo que se remoendo, dividem seus brinquedos favoritos com os colegas. São quase sempre politicamente corretos.
Já as meninas... certamente não deixarão as amigas mexerem nos brinquedos de que mais gosta. Mesmo com dezenas de bonecas, logo dará falta se alguma sumir. E se descobrir um de seus brinquedos na casa de uma amiguinha, jamais a perdoará! E nem a si mesma por ter sido tão descuidada.
Qual a diferença entre meninos e meninas?
Somos mais egoístas?
Não! Apenas mais autênticas, verdadeiras!

Minha próxima leitura: "Por que os homens mentem e as mulheres choram."

Que óóóóóóóóóóóódio!!!!

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E a Raquel achou que isso era coisa de gente insegura.
Pois eu sou muito insegura sim!

Pudera... com o tanto de homens que existe na cidade de São Paulo, não tenho bom motivo pra ser insegura? Tá difícil, viu? Estamos em grande desvantagem, além de enfrentarmos concorrência desleal e tudo o mais!

Mas admito que poderia ser pior. Muito pior!

Soube hoje, pouco depois do almoço, que morreu o ex da minha amiga Alice de Brasília. Depois de 48 dias em coma. Chato. Não era uma pessoa admirável, nem merecia que chorássemos. Era veado, com certeza. Ou bi? Não sei... Tenho dúvidas se existem homens bis...






sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Novo brinquedo...

virtual, internético, mais interativo e emocionante tem me deixado longe deste blog.

Mas nao fiquem desapontados, leitores! Em breve, prometo contar tudinho pra vocês, aqui ou em outro blog!

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Calooooor

Dormir cedo e madrugar. É o único jeito de contornar este calor insuportável, sem ar-condicionado. Por que não tenho ar-condicionado? Por dois bons motivos: porque sairia caro e por causa dos gatos que não suportam! Sem falar na minha velha e fiel enxaqueca que dispara quando saio de um ambiente refrigerado e enfrento o calor natural. Assim, o jeito é convier com o suor e as brotoejas. Este ano resolvi usar toalha umedecida bem gelada e talco mentolado. Pelo menos não fico melecada e não estou cheia de feridas.
Por falar em enxaqueca, resolvi aderir a um remédio preventivo. Não posso mais dar-me ao luxo de parar o trabalho nas crises.

Esqueci de contar...

No sábado, foi o maior estresse aqui em casa porque minha filha perdeu a carteirinha de estudante. E justo na semana de comprar ingressos para o show do U2. Nisso, acabei fazendo promessa para Santo Antônio. Não é que em poucas horas ele me atendeu? A carteirinha estava ali, espetada entre os livros da estante, com a pontinha de fora. Certamente fui eu que coloquei lá, sim! Mas não sei em que momento. Deve ter sido um gesto automático. Prometi que iria à igreja do Pari... a pé! O que uma mãe torturada não faz, né? Bom, Santo Antônio... Eu não disse quando. Então, por favor, espera um pouco até o calor diminuir, tá? Assim que o outono der sinal, cumprirei o prometido!

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Pagando mico

Na quinta-feira, conversando à noite com um novo amigo virtual, ele me falou: "Quando vamos nos conhecer pessoalmente?" E eu: "Que tal amanhã?" A sugestão foi casual, naquele momento, mas quando ele me disse que estaria a poucas quadras de onde eu estou, acreditei que o encontro talvez estivesse programado pelo destino. Combinamos para o almoço de sexta. Sob sol escaldante e ardido, decidi caminhar até a famosa esquina da S João com a Ipiranga, onde "tudo acontece". Quase chegando lá, rebentou uma tira da minha sandália. Encostei numa casa de artigos para surfistas e ajeitei um remendo com sylver tape. Deu pra caminhar até uma loja de calçados, na Ipiranga, onde comprei uma havaiana preta da Giselle. Não era a melhor opção, mas pelo menos era meu número e custava 18 reais. Voltei ao local combinado e apertei os olhos para localizar um moreno-claro (assim mesmo, com hífen) de 1,80, cabelos e olhos castanhos, que fosse atlético. De repente, uma pessoa, que nao era exatamente morena-clara, se aproximou de mim e se apresentou. Devo ter arregalado os olhos espantada. Nem consegui sorrir ou brincar. Ou melhor, tentei. Mas o gelo não se quebrou. Não poderia dizer que ele mentiu. Talvez o problema ali fosse semântico, sintagmático, morfológico ou antropológico. Tudo uma questão de conceitos. Mas tentei afastar os preconceitos e ser politicamente correta. Entramos no bar da moda e vasculhamos o cardápio do dia. Ele havia me dito que não comia carnes nem aves. Ah, sim! Confesso que me animei em conhecê-lo impressionada com o texto conciso, elegante e rápido, além do fato de ele ter se apresentado como médico. Disse que veio a Sampa fazer uma pós em saúde pública. O fato de ele ser médico carioca, sem óculos, barba ou bigode, me pareceram descrições suficientes, a ponto de nem pensar em questionar maiores detalhes. Desajeitada no meu novo calçado, acelerei os passos para acompanhar o meu atlético amigo até outro restaurante, à procura de uma refeição a base de peixes. Embora eu quisesse seguir até um japonês na Vieira de Carvalho, meu amigo insistiu em optarmos pelo bufê de um hotel tradicional, onde também não havia peixes incluídos. Ele conversou com o maitre, que foi providenciar um salmão grelhado, sem cobrança extra. Nada demais, considerando o que cobravam. O bufê era extremamente pobre, mas pelo menos as folhas pareciam fresquinhas e a beterraba estava cozida no ponto. Os molhos eram razoáveis e a batata souté era saborosa. Foram únicas coisas que comi pois o filé ao molho madeira me pareceu uma outra carne maquiada com papaína demais. Tentei ser simpática. Puxei papo sobre o trabalho dele, mudanças, instalações de apartamento, etc. A tudo, vieram respostas corretas, porém monossilábicas, nos intervalos entre garfadas. Pudera... ele devorou três pratos e duas sobremesas! Quando minha filha tocou o celular e eu sugeri a ela que procurasse 5 a Sec para cuidar das fardas, ele se interessou pelo assunto, me perguntando como funcionava o sistema. Disse que ainda não comprou tábua para passar e enfrentava problemas com roupas. Além disso, precisava adquirir eletrodomésticos, monitor para PC, etc, para equipar a nova moradia. Estranhei que ele cuidasse pessoalmente da roupa bem passada que trajava. A calça social era bem vincada e até mesmo a camisa pólo dava impressão de ser engomada. Intrigada com a estranha transferência de cidades, perguntei a ele se era funcionário federal. Só então, me contou que era do exército. Oficial médico. Terminado o almoço, ele me disse que pretendia ir ao Ponto Frio. E eu: "Então, vai por aquela rua que chega lá. Eu vou pra aquele outro lado!" Do mesmo modo que nos cumprimentamos, nos despedimos. Com um aperto de mão e beijinho distante no rosto.