sábado, março 10, 2007

de ponta-cabeça

É assim que estou há três semanas, desde o domingo de Carnaval. Espero em breve acordar deste pesadelo.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

De volta para o passado

Dialógo com um amigo:

Eu: - Enquanto eu estava em clima de Anos Incríveis, recebi ontem e-mail de meu irmão, falando de um reencontro do pessoal do ginásio onde estudamos (cursei a quela escola por 7 anos... dos 12 aos a partir da 6a série, antiga segunda do ginásio)... E alguém inventou de passar uma lista, em excel, com dados do pessoal.
Esse alguém foi líder do Movimento Estudantil, esteve preso... Embora eu seja de outra geraçao, meu irmão me mandou e-mail perguntando se conhecia alguém. Aí... Adivinha! Estava lá um nominho de uma pessoa especial... rsrsrs
Ele: - Hummmmmm...
Eu: - Num impulso de momento, escrevi pra ele! E depois, me arrependi profundamente... Mas já era tarde. Havia passado meu msn e tudo.
Ele: - E agora?
Eu: - Em 5 minutos, ele respondeu ao e-mail... E mais... 3 longos minutos.. E estávamos nós dois online!
Ele: - Nossa... ihihihhii
Eu: - Ele foi meu fã por muitos anos.. aquele das rosas nos meus 15 anos... Eu passei maior vergonha pois ele mandou um buquê no meio da aula... Se quis ser inesquecível, conseguiu.
Ele: - Sei...
Eu: -É uns 8 anos mais velho do que eu.
Ele: - Deve estar arrebentadão (ciuminho).
Eu: O papo inicial foi monossilábico.. Um fingindo nao ligar muito pro outro... Eu fiquei muito nervosa... E de repente, ele fala:" vc mora nos Ca m p os Elís i os? Que nada.. ele tá ótimo.. Esteve na casa do meu irmão, vi foto dele há uns 3 anos.. Tem uma esposa nova, 20 anos mais jovem.
Ele: - Então está muito bem..rsss
Eu: - É engenheiro em uma estatal, trabalhou mais de 20 anos aí e se mudou recentemente pro Nordeste, provavelmente promovido... Enfim.. conversa fiada.. papos furados.. E ele perguntou se eu morava na rua Tal... Aí, eu fiquei muda. E eu: - "Sabe onde é?" Ele: "Sim, passei muitas vezes aí.. minha filha estudou na Sta C a s a..."
Eu: - Mais conversa fiada... e ele:" há uns anos achei 3 e-mails seus na internet e escrevi.. mas os 3 voltaram" Devia ter pedido pro seu irmao, mas fiquei cheio de dedos..."
Ele: - hummmmmmm
Eu: - Entao, falei: "Nao teria problema algum..." E Ele: "Perdemos uns anos de boa conversa!"
E eu disse: "Há alguns anos, conheci uma pessoa que conhecia vc, o Fulano de Tal... E entao, ele me deu seu telefone, pensei em ligar, mas nao tive coragem... E Ele: "Quando?" Eu: "Há uns 6 anos..." Ele: "Devia ter ligado, eu estava divorciado...
Ele: - Eh, eh, eh...
Eu: - Aí.. perdi a coragem e disse a ele que precisava sair, e o bloqueei1

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Nossa... balancei!

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Em Cabul

Acabei de ler O caçador de pipas . Confesso que só venci as primeiras páginas porque Nelson, o professor de Literatura, elogiou o livro. Levei quase uma semana e teve momentos em que me apaixonei pelas personagens.
Quando comecei a leitura, não tinha menor idéia do que se tratava. Pena... Como sempre, jornalistas continuam a preparar críticas sem ler os livros. Vão de cola na orelha ou nos releases das editoras.

Agora estou mergulhada em Os Anos Incríveis. Examinei cada um dos 18 dvds e cheguei a ficar triste ao nao localizar o que seria o último episódio. É que ele está no 17º dvd, com título de Independência, sendo o segundo a segunda parte de um episódio mais longo.

Como disse alguém lá da comunidade do Orkut: "é uma história verdadeira. Aconteceu comigo, com vc, com cada um de nós". E o clima me remeteu a muitas lembranças.
Na noite de sábado, sonhei com D i mas, meu primeiro namoro firme. Parece que durou todo o tempo dos meus anos mais incríveis, dos 13 aos 17... Só que, em muitas vezes que forcei minha memória visual pra formar o rosto dele, nunca consegui. E no sonho, ele apareceu nítido, mostrando muitos detalhes. Até o jeito de andar. O tempo que havia transcorrido desde a última vez em que conversamos correspondia ao real. Entretanto, nenhum de nós havia envelhecido. O encontro foi em São Paulo, na parte mais elevada da rua da Consolaçao. Eu passei por ali a caminho da Usp, de busão. E ele estava lá, com uma caixa de isopor a tiracolo. No meio da conversa, o carinha falou que estava com pressa. Ia ao jóquei vender coxinhas!
Vai entender...

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

ANOS INCRIVEIS

Pelo Youtube vi uns episódios de Anos Incríveis. Ao rever o primeiro e o último, chorei um bocado.. Com a morte do irmao de Winnie... com o final, quando Kevin conta que se correspondeu semanalmente durante oito anos com Winnie e que foi esperá-la no aeroporto, levando o filhinho de 8 meses e a esposa... Eu me sinto a própria Winnie. Afinal, naquele ano incrível em que o homem chegou à Lua, eu tinha 11 anos, um ano a menos do que essa turminha. No ano seguintem em 1970, vibrei com o Brasil Tricampeão, como o menino de O ano em que meus pais saíram em férias... Sim, sinto-me privilegiada por ter vivido aqueles anos com aquela idade.


Esta noite, quando acordei de madrugada, de repente, pareceu que escutei o telefone tocar de madrugada. Sensaçao de que era a minha mae ligando cedo demais. Me esforcei pra levantar, ir atender. Acordei e me dei conta de que ela não está mais aqui entre nós. Deu vontade de chorar. Senti-me feito criancinha desprotegida, sem ela pra me ajudar. Voltei a dormir e sonhei com ela. Voltávamos juntas de feira como fizemos algumas vezes, arrastando pesadas sacolas pelas ladeiras de minha cidade. No alto, perto de onde se realizava a feira, paramos para escolher flores. Íamos fazer uma cerimônia em homenagem aos falecidos. Pelo que entendi, já havíamos perdido meu pai. Paramos, olhamos as rosas e compramos apenas "mosquitinhos" brancos. A gente nao tem costume de oferecer rosas aos falecidos. Nao pelos espinhos, mas por parecer uma flor extravagante, alegre. Minha mae tinha os cabelos ainda bem pretinhos e, como sempre acontece nos meus sonhos, tinha por volta de 60 anos...

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Ler e não escrever

Devorei alguns livros enormes neste primeiro mês do ano: "O Súdito". "Imperatriz Orquídea" e "Taxitramas", que é pequeninho.
Por conta da imperatriz chinesa revi "Mulher Imperial" , enquanto "O Súdito" me remeteu a "Corações Sujos". E a bronca por Fernando Moraes me remeteu a "Olga".

Pronto! Tá explicado o meu sumiço... Também precisei correr novamente contra o tempo, brigando contra o marasmo depois das festas e a falta de inspiraçao para pequenas coisas.

Tenho alguns livros de estimaçao que já reli incontáveis vezes, em variadas fases da minha vida. Um deles é esse, da Pearl Buck, cuja primeira leitura acho que fiz quando tinha menos de 12 anos. Quem comprou esse livro foi meu irmao mais velho, já falecido. Agora me dou conta de que é essa uma das poucas lembranças que tenho dele. Me apossei desse livro porque quando ele se casou, deixou-o em casa. Nunca soube se ele chegou a ler esse livro...

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Susto

Desolada. Foi como me senti em alguns dias, ao tentar conversar e nao encontrar ninguem para me escutar. No finalzinho da tarde de sexta, quando cheguei em casa, minha filha levou um susto. Meu olho parecia cheio de sangue, de um lado. Era no canto direito do olho direito. Fui ao espelho e mal pude acreditar no que vi. Pior é que quando isso aconteceu, já passavam das 18h. Vasculhei o Gmail e localizei o telefone de um amigo oftalmo. Liguei lá. Sorte que o próprio atendeu. Pedi mil desculpas por procurá-lo dessa forma, numa hora de desespero. Mas valeu. Ele me tranquilizou bastante. Uma voz amiga acima de tudo. Muito além de qualquer nível de relacionamento ou envolvimento, me transimitiu muita segurança. Ainda bem. Confesso que meus olhos se encheram de lágrimas.

Devo estar hipersensível. Tanto os comentários ou a falta deles mexeram muito comigo.

Sábado, pela primeira vez em mais de dez anos, fui a um encontro de um grupo de internautas. Me diverti. Graças ao Major Nelson, que insistiu e quase me obrigou a ir. Graças a Renata, que apesar de tantos problemas, se mostrou com ótimo astral. Foi bom.

segunda-feira, janeiro 01, 2007

2007!

Não pode ser diferente. Virada do ano é sempre polvilhada de muitas lembranças. Imagens de outros tempos. Daqueles muito distantes, outros nem tanto. A nostalgia é inevitável. Um aperto nos olhos que tentam segurar lágrimas que brotam do fundo da alma. Mas este ano será muito melhor do que tantos outros!