sábado, dezembro 27, 2003

Trecho de e-mail que enviei na tarde de ontem a Eduardo, que está no Rio:

"Aqui, o dia está agradavelmente frio. Não parece dezembro e sim maio. Todo jeito de outono. Até umas 17h, a cidade esteve silenciosa como em todos feriados prolongados. De repente, começou um barulho infernal na minha janela. Helicópteros, pra variar. Já fiquei com o coração na mão porque quando tem esse som, ou é no 77, na Secretaria ou no QG da PM. Mas, desta vez não foi. Uns 3 canais de tv estavam disputando espaço para focalizar os restos de uma coitada que foi assassinada e esquartejada a poucas quadras de onde eu moro."

Hoje, vi nos jornais que o marido se entregou à polícia e confessou o crime.

Pra variar, o UOL e a FSP, que estão a uma quadra e meia do local, comeram barriga. Não noticiaram até 16h de hoje que o marido assassino se entregou! Certamente pq eles acham brega se ocupar com coisas do povo...

segunda-feira, dezembro 22, 2003

Ufa... São 22h30. Consegui terminar o trabalho de dezembro. Desde a semana passada, como em cima do teclado e mal tenho ido à esquina.

Fora isso, só por conta de olhar listas de vestibular, conferir, encucar, torcer, recomendar... Ufa de novo!

Outras coisinhas? Não tá dando tempo. Só de temperar o pernil pro Natal. Nem sei o que vou fazer pra acompanhar.

Pela primeira vez, vou ficar devendo até o presente da minha filha. Não vou me matar pra sair feito doida atrás de qualquer coisa. Importa mais preservar a saúde e a sanidade. Quero só descansar e ter a certeza de que pagaremos as contas de janeiro.

Esperanças. Muitas. Em tudo!

Amarramos fitinhas de Senhor do Bonfim. Legítimas. Eduardo trouxe de lá. TEM que dar tudo certo!

Ainda não enviei nem um cartão de Natal. Nem por e-mail. Estou enfastiada de ler as mesmices de sempre.

Estou cansada de receber menos cartões pelo correio do que envio. Pra não acontecer isso, não mandei nada. Recebi um. Merecia retribuição, mas o cartão sumiu. E não tenho o endereço da pessoa... Já procurei em tudo que é lugar.

Parece piegas. Mas, apesar da falta de grana, falta de preparativos e tudo o mais, estou tranquila. Já tive finais de ano muito, muito piores. Este ano, só um aperto pequeno na garganta. Pelas pessoas que estão sofrendo devido a problemas bem mais graves. No ano passado, perdi minha tia querida... e ainda levei uma cacetada em seguida.

Este ano, penso positivo. Alguma coisa muito boa há de acontecer!

Andei bisbilhotando a vida "dele". Foi feio, muito feio o que eu fiz. Estou envergonhada, apesar de feliz. Ele não contou nem uma mentirinha. E eu, tão desconfiada. Descobri blogs dos filhos dele... e vi fotos da família toda. Que tonta que eu sou! Foi ruim isso... Me senti criminosa.