Para quem nao sabe, BLOG é um diario online. Vida secreta de uma quarentona sem ataque de nervos. PS: Era quarentona, quando comecei. Agora, sou cinquentinha. * * * * Pomba Enamorada, é personagem-titulo de´conto/livro de Ligia Fagundes Telles, que dança uma vez com um sujeito em quem fica pensando durante 25 anos. ******* amanary@gmail.com
quinta-feira, outubro 27, 2005
outro blog
Mas eu ainda gosto da idéia de escrever aqui online, como quando estamos em chat. Depois, saio catando os erros mais graves.
quarta-feira, outubro 26, 2005
O mundo é uma ervilha!
Esta semana, minha amiga Rita me perguntou:
- Conhece Eduardo Valério que foi do Banrisul? ( como sempre, os nomes fictícios, preservando a primeira letra, para bons entendedores captarem).
Eu: - Não me lembro, acho que não...
Ela: - Acho que ele te conhece... trabalha numa empresa que é minha cliente
Eu: - O nome não é estranho... Mas não consigo lembrar quem é
Ela: - Eu estava lá com a Beth, na sexta, esperando outras pessoas pra uma reunião...
Daí, a Beth e eu começamos a conversar e não lembro por que eu disse: ?A Sylvia, aquela minha amiga japonesa, já fez isso?... Eu continuei: ?Você conhece ela, né, a Sylvia Fukumoto"... Daí o Eduardo: ?Sylvia? Como ela está, o que anda fazendo? "E eu: ?você conhece a Sylvia Fukumoto, jornalista??
Eu: - Vixe!!!
Ela : - Ele respondeu: ?sim, conheço!?...
Eu : - Puxa... realmente o nome parece conhecido, mas não sei de onde.
Ela: - Ele não disse de onde (hihi)....e não deu pra perguntar pois chegaram as outras pessoas e a reunião começou.
Eu: - É um baixinho grisalho?
Ela: - Baixinho não, estatura mediana... moreno, levemente grisalho, usa óculos.. É bonitinho, muito simpático, .bem modelito executivo
Eu: - Me lembro de um de mais ou menos 1,70, da área de tecnologia E era Eduardo... Não me disse que se chamava Valério, esse nome teria gravado. Vai ver que eu tava de salto alto... rsrsrs..
Ela: - É a área dele!
Eu: - Sei quem é... da net mesmo. É o Centurião!!!
Ela: - ahahahahahahahahahahah!
terça-feira, outubro 25, 2005
de volta a causos virtuais
Pra retomar o ritmo, vou começar a contar um "causo". Não é com aquela mineirice do "seu" Ismael, nem com o jeito profissional de Mauro, do Taxitramas (em breve colocarei o link pro blog dele aqui).
Há uns dois anos, depois de um único dia de conversa pelo msn fui conhecer uma pessoa. Antes, trocarmos fotos e nos acharmos aceitáveis. Quando cheguei ao metrô, lá estava ele: charmoso, elegante e sorridente, me estendendo o braço feito cavalheiro à moda antiga. Perdi um ponto na chegada pois ele estava lá antes de mim. Geralmente chego antes pra poder fugir se necessário... eheheh. Pelo menos ele não fugiu de mim.
Fomos tomar um café e aí começou aquela bateria de perguntas. Vocês sabem, no estilo entrevista para emprego: "Onde você nasceu? Trabalha em quê? Estudou onde?"
Inicialmente fui reticente. Mas aí, aquele bichinho maroto e raivoso que mora dentro de mim foi tomando conta. Resolvi destravar a língua. Disse que sou professora, já pressupondo que não se enquadraria dentro da profissional de sucesso que o tipo buscava. E ele, com aquela cara de "Ah, coitada", mandou: "E você dá aulas no estado ou na prefeitura?" E eu: "no estado..." E ele: "que matéria?" E eu: "Semiologia" (lembrei-me da professora que era alvo de gozação da turma, a quem chamávamos Mary Help). E ele: "desculpe, mas você pode explicar o que é?" Aí, desembestei falar de Saussure, Rolam Barthes, Humberto Eco tudo que consegui lembrar de Lingüística e quejandos. E o tipo erguendo as sobrancelhas admirado. Aí falei que nem dava mais aulas em classe, só atendia meia dúzia de alunos do doutorado, orientando umas pesquisas, etc e tal. Onde eu me formei? Na Unicamp, com mestrado e doutorado em Coimbra. E atualmente tocava umas pesquisas sobre "comunicação não verbal pela internet" (pode? ahahah claro que pode, com a webam!. Só olhando sites de fotografias, né?)
Ele falou que trabalhava em uma empresa que desenvolvia softwares para mainframes (Aí eu é que nem sei se existe ou se tem esse nome. Sei de programadores, analistas para implantar sistemas, etc. Mas ele disse softwares mesmo. ). Até aí, estávamos zero a zero. Ele não se aproximou de mim, não deu passo pra nenhuma intimidade. Nem eu.
Parei numa barraca pra ver uns filminhos piratas. E ele falou que podia estragar o dvd. Que era o que acontecia com cds piratas. E eu: "Hã? como? o aparelho? Pode, quando muito, trazer um virus, danar o sistema. Me explica como... por reflexo nos feixes de laser? Você deve entender mais de detalhes técnicos... é engenheiro? Vai, me fala.. eu quero saber. No caso de fitas, pode haver dano físico nos cabeçotes, mas cd? Só se estiver quebrado na borda. Máximo que pode acontecer é travar com um cd queimado por erro de gravaçao. E vai estragar como? Explica!". Minha paciência foi se esgotando conforme aumentava o calor naquela tarde de inverno. O tempo esquentando, até que fechou completamente, cheio de nuvens escuras.
Depois dessa, saímos pisando duro. De volta à internet, detonei o sujeito. Apaguei e bloqueei. Amanhã conto a segunda parte dessa historinha!
segunda-feira, outubro 24, 2005
ainda o computador
Sei que fiz tudo errado. Mas precisava adiantar um trabalho e também deixar o computador livre pra minha filha, já que o outro tá desligado da rede. Não aprendo nunca, né? Mas todos leigos que se metem a fazer arrumações por contta sabem que as coisas são assim mesmo.
Esta será a minha terapia laborial de hoje... eh, eh, eh!