quinta-feira, janeiro 01, 2004

Pretendia fazer um último post no ano passado, mas não consegui...

Então, pra começar bem o ano, deixo aqui um texto de Drummond, que o Barbazul me mandou:

" Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de
ano, foi um individuo genial. Industrializou a esperança fazendo-a
funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Ai
entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e
outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente."

Carlos Drummond de Andrade


Não pude conferir direito pois no site oficial do poeta, a busca é complicada, mas tudo indica que o texto é dele mesmo.

É isso: Novo ano, novas esperanças!

Precisamos sempre de esperança para seguir adiante!

segunda-feira, dezembro 29, 2003

Mania que as pessoas têm de achar que 2003 foi muito ruim. Todo mundo dizendo que 2004 será melhor. Muita gente aliviada com o fim deste ano.
Eu não tenho do que reclamar, apesar de algumas crises nas útimas semanas. Isso de estresse de fim de ano é normal. Não foi pior agora.
Triste estava o ano passado, quando estourou aquela bomba com lances de filme policial... Ter conseguido superar o impasse foi uma grande conquista! E eu estou esperançosa. Alguma coisa especial vai acontecer em relação a aquele lance! Suspense...

domingo, dezembro 28, 2003

Fui verificar os e-mails da quarentena. Não é que tinha cartões de gente que bloqueei e que não quero papo nem escrito? Mesmo assim, o espírito natalino retardado quase me levou a perdoar. Ainda bem que consegui resistir.

Sim, sou uma pessoa rancorosa, sim!
Como diz uma amiga minha, "isso não é defeito, é uma característica".
Por que vou fingir de boazinha se não sou?
Entretanto, acho que sou assaltada por pesos na consciência. Imaginem que na noite do dia 24 recebi um telefonema de Portugal! Era alguém procurando por Américo. Por uma fração de segundo, pensei que era o gajo também contaminado por espírito natalino. Por 3 segundos, fiquei titubeante. Ainda bem que foi engano. Era uma coitada a procurar o tio que veio cá para o Brasil. Pelo menos foi o que ela disse.

Tive outros sonhos estranhos. O mais surrealista foi que eu estava fazendo panetone. E uma das minhas gatas pariu na massa que eu tinha deixado pra crescer. Um dos gatinhos recém nascidos ficou com a cara e as patinhas fincadas na massa. Retirei o bichinho, mas as marcas não sumiam. E eu acabei assando o panetone daquele jeito mesmo. (Que coisa nojenta!). Acordei quando pensava em como convencer a amiga que convidei pra comer o panetone de que aquilo era de propósito. Detalhe: a tal amiga morre de medo de gatos e eu nunca fiz panetone em casa. Nem passou pela minha cabeça tal coisa!