quinta-feira, setembro 18, 2003

"Tanto para cima como para baixo, não há limites." Um ditado que minha mãe sempre me repetia quando eu reclamava da vida ou manifestava vontade de ter alguma coisa que não podia.
Hoje, repito a frase para mim mesma. Em parte, é para me conformar com a burrice alheia. Em parte, é pra eu me conformar de ser tão burrinha.


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Hoje chegou o pacote que uma amiga enviou a uma grávida brasileira em Portugal. Há uns dois meses comentei com ela que a garota estava desejosa de comer doces de leite, daqueles em barrinhas. Quando ela viu os doces, se lembrou e enviou o pacote, pelo correio. Fiquei sensibilizada com o gesto. Elas nunca se falaram, nem pela internet. Mas há alguns anos eu a apresentei ao português, pai da criança, quando ela foi a Portugal. Eles se comunicaram pela internet e, depois, a recebeu em sua casa, perto de Porto. Na ocasião, o rapaz estava ainda no começo do namoro com a jovem brasileira.

Esse casa se conhecel pelo Freetel, estendeu o papo pelo Icq el marcou casamento depois de um único encontro ao vivo, quando ele veio para cá. Tiveram uma menina há dois anos e, dentro de um mês, nasce a segunda filha. Eu gostaria tanto que essa história tivesse final feliz... Mas... quando é o final de uma história? Será como na frase atribuída ao pai de Fernando Sabino (Zélia, uma paixao): "No fim, tudo acaba bem. Se não está bem é porque ainda não chegou ao fim"?

quarta-feira, setembro 17, 2003

Mais constatações:

Homens normais são essencialmente egoístas. Os que não são egoístas ou são velhos ou são chatos. Ninguém agüenta. Preocupar-se com os outros, com o próximo, não faz parte da natureza masculina. E o pior:manisfestação de solidarieade ou preocupação quase sempre é indício de segundas ou terceiras inteções. Segundas inteções até que podem cair bem, dependendo do dia. Eh, eh, eh!


terça-feira, setembro 16, 2003

Uma personagem do post do dia 11/02/2002 me escreveu. Não faço idéia de como achou o blog e se identificou. Esse Google é impressionante! Ainda não consegui entender como faz a busca de qualquer palavra e/ou conjunto de palavras. Qual terá sido a chave usada?
Nem sei se isso aconteceu agora ou naquela ocasião. E também fiquei sem saber por que ele me escreveu agora. Terá sido coisa do analista? Vai ver...

Bom... pelos blogs, a gente fica sabendo de muitas verdades. Algumas perigosas... Aqui, descobri o que se passa na casa e na cabeça de algumas pessoas. Coisas que a gente nem imagina... ou então duvida. Muitas pessoas que me conhecem de verdade não gostam muito de ler aqui. Não entendo como não têm nem curiosidade. Eduardo insiste em afirmar que eu faço ficção. Ah... É só de vez em quando!

E tem gente que pensa que minha vida se resume às coisas que eu conto aqui. Acham que se eu não posto é porque não aconteceu. Só faltava, né? Se eu escrevesse tudo que me aconntece, eu iria passar o dia todo escrevendo. Talvez ficasse só escrevendo que eu estou escrevendo! Aí, eu teria até de colocar os resumos das novelas que vejo, dos jornais...

Tô me referindo a alguns comentários que eu recebi. Ah... Como não consegui configurar o espaço para comentários, as pessoas continuam tendo que me mandar e-mails pro endereço que tá aí...

Por falar em novelas... Tentei ver "Chocolate com Pimenta". Mas esse horário não dá! Que pena!

segunda-feira, setembro 15, 2003

Novo sensacionalismo em relação a amigos virtuais. Mataram um decorador em Sampa e tão especulando os contatos que fazia com desconhecidos pela internet.

Até parece que não é perigoso conhecer alguém na rua e levar pra casa. E se for através de anúncio em revista ou telefone? Conhecer qualquer pessoa que a gente nunca viu é um risco. Bom... mas às vezes é muito mais com quem a gente conhece. Não tem primo que mata primo, filha que mata pais, neto que mata a avó?

domingo, setembro 14, 2003

Continuo com meu nível de tolerância em baixa. E estou trabalhando, em plena tarde de domingo.