sábado, abril 16, 2011

Virada Cultural

O som da música e das vozes chega às minhas janelas


Tanta gente vem de longe.


Eu não posso ir à esquina


Hoje fiz panquecas, descongelei ultima sobra de ravioli pronto. Só depois de tomar passe e afastar os bichos estranhos, batendo com as mãos e alisando o estômago, consegui comer um pouco. Muito pouco...


Tristeza é a minha companheira de hoje.


Mas consegui esticar o pescoço acima do poço.. Por breves, fugazes instantes... Uma pessoa me ajudou espontaneamente. Mas essa nem soube de minhas angústias. Só eu sei das alegrias. Pedi socorro, desesperadamente, chorosamente, angustiadamente para algumas. Atenderam. Mas na base de saca-rolhas.


Das criaturas perto de mim, apenas os felinos perceberam minhas lágrimas. Elas escorreram muito.. De tao intensas, parecem esguichar, em muitos difíceis momentos.
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Não estarei assim o tempo todo. Penso em Realengo, penso em tantas desgraças. Não posso chorar tanto por ser mãe, se comparada a aquelas. Não posso chorar se minha cria segue viva. Não posso querer mais perto de mim. Mas choro diante da dificuldade de seguir só com minha imensa cruz. Mas vou cuidar dela. Pelo menos há alguma compensação.


Consola-me a imensa alegria que brota sem culpas em fugazes momentos. Secretos, em que sorrio no íntimo. Compensa tudo. Só em imaginar. São sensações sentidas. Observdas. Nunca verbalizadas. Que nao ousamso confessar. Mas que nas entrelinhas brotam fortes. Muito fortes. Emocionantes.
 Sim, Cecília. Escrevo porque o instante existe! Sim, tenho também fases como a Lua... e de ser a face oculta!

quarta-feira, abril 13, 2011

Gatices



Que incrível coincidência que Nanci tenha tido uma gatinha chamada Lua. 
Os nossos eram Luc, Lea e Lua, três irmãos. Luc e Lea eram do tipo frajolinha, com a capa preta e barriga branca. Lua foi única que saiu ao pai, Édipo, que era siamês. Porém Édipo era um siamês de botinhas brancas. Lua é perfeitinha, sem manchas fora do lugar.Talvez por ser muito linda, era muito fresca, brava.

Embora pequenininha, batia em todos, sorrateiramente. Não gostava de colo, era muito arisca. Quando Paulo ia ter alta, depois de 5 meses no hospital,  precisei despachar alguns felinos.

Tinhamos uma coleçao de 9 gatos. Era ele quem os mimava e paricava. A mais velhinha, Dalila, ficou o tempo todo dormindo na área de serviços, em cima de uma secadora Enxuta desativada, como que olhando em direçao a Santa Casa, onde ele estava. Parecia que sabia... No dia em que ele voltou pra casa, ela correu pra dormir no pé dele, como sempre fez...

O primeiro a ir embora foi o meigo e lindo Édipo, pai de todos. Seguiu pra casa de minha amiga Rosi, em Osasco, de onde infelizmente desapareceu. Quero crer que tenha sido raptado por alguém que ame gatos e esteja bem, cuidado pelo novo dono.

A segunda a seguir pra novo lar foi a Lua. Mas no dia em que minha amiga Angela veio buscá-la, ela se escondeu de um jeito que não a achamos por uns três dias. Porém, a Lea se encantou pela Angela. Foi paixão a primeira vista. Fez charme e até entrou espontaneamente no cestinho pra se mandar.

Nessa época, conversava muito com o Fred pois Dona Clara, a mãe dele, também sofrera AVC. Mesmo sabendo do sufoco de cuidar de um doente acamado em casa, perguntei a ele se não aceitaria uma gatinha, já que a família adorava animais. 

F r e d falou com Marta e ficou tudo acertado. Para evitar nova fuga, acondicionei a Lua em uma caixa de papelão, que enrolei com sacos reforçados de lixo e amarrei com muitas faixas. Marcus veio pegar ao anoitecer, vindo da Casa Verde.

 E eu fiquei com coraçao na mão, aguardando notícias. Já imaginava cenas do pobre amigo todo arranhado pela fera. Liguei depois de uma hora e meia. Marta me disse: "Ela chegou no pescoço do Marcus". Aí ele contou que a danadinha escapuliu dentro do carro, feito Magaiver. Ele fez um cafuné e a Lua foi sentadinha no banco da frente. E a Lua passou a reinar na casa dos F r e d i a n i. Sou muito grata e feliz por isso!
Também sou muito agradecida a Rosi, que prontamente se dispôs a receber Édipo. Quero deixar claro que, em nenhum momento tive qualquer mágoa.
Na casa Ângela, Lea mudou de forma, cresceu e ficou carinhosa. Parece até "outra pessoa". Aqui era arredia, arisca, não gostava de colo. Lá, é um dengo só.
Creio que sou uma boa distribuidora de gatos!

segunda-feira, abril 11, 2011

Quem acredita sempre alcança!

Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem.
Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja a nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!
Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem.
Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!
Quem acredita sempre alcança!

(Renato Russo)


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Tempos em que eu era muito feliz e não sabia...


Recordar é viver?




Do meu calabouço secreto...


29/07/06
surpresa! 


De repente, vejo duas letrinhas em negrito na minha página do Gmail. Era ELE, dizendo: "voltei". Não é que minha tarde mudou de colorido e retomei meu trabalho com maior pique?
Mais uma ilusão, mais um sonho? Certamente... Mas que delícia! Só em saber que tudo correu bem e que está nesta cidade, mesmo que do outro lado. E pensar que se lembrou logo de me avisar. Fiquei feliz! Sou boba, sou boba, sou boba, sim!


25/08/2006:
"como anda o coração?" 


Foi o que aquela pessoinha me perguntou. Sim.. o coração. Quando ele mandou um beijo no coração pela primeira vez, eu achei bonitinho. Agora, eu acho essa expressão dose! Horrível, falsa nojenta... Mas respondi que o coração está tranquilo.
Sim, está tranquilo, mas ele dá pulos quando penso em outro alguém. Esse se faz de mau, diz que só quer me comer... Parece franco, mas que droga que é ser mulher, né? A gente não acredita, quer pensar diferente: "não, ele gosta de mim". Mas, por que diabos preciso que o cara goste de mim?