quarta-feira, fevereiro 15, 2006

surpresa boa

Ontem, quase 23h, um telefonema estranho, um nome desconhecido. Demorou cair a ficha. Era o Baixinho, agora em Blumenau. Disse que estava voltando de um jantar e se lembrou de mim. Desbocado como sempre. Mas fiquei feliz. Muito legal ser lembrada depois de tantos anos. De repente, me deu vontade de chorar outra vez. Pensei na "escolha" que acabei fazendo entre ele e Julius. Eu e minha idéia antiga de que não posso dividir meu coração. Taí, escolhi errado. Ou não? Se tivesse "ficado" com o Baixinho, talvez não fôssemos hoje amigos. Ontem, apareceu o Carioca no msn. Também fiquei feliz em refê-lo. Agora, sem ressentimento algum. E compreendo-o com menos preconceitos. Não foi por acaso que tive aquela paixão por ele... Mas não se preocupem, nao terei recaídas. Vou olhar pra frente!


===============
E-mail que enviei esta manhã a Eduardo:


"Espero que esteja tudo em paz por aí, com este ar fresquinho. E os pássaros? Como se portam hoje? Lembrei de você e dos pássaros da usp ao ler uma nota na revista Época sobre os pássaros que habitam o Ibirapuera.
Um novo dia, que já vai se gastando sem que a gente se dê conta. Quando acordo meio agoniada, me lembro da Ju, de como ela falava de um novo dia, de que o Sol nunca deixou de despontar um dia sequer, mesmo por trás da mais escura nuvem, mesmo no dilúvio. Está aí a esperança, a certeza da vida. Será a eternidade, a renovação constante?
Confesso que ainda estou em dívida com Santo Antonio. Depois de ter madrugado ontem, depois do almoço me deu maior preguiça, me enchi de pretextos de que seria um dia produtivo para escrever. Não fiz nada, mas consegui descansar à tarde. Dormi um bocado. Meu corpo e alma precisavam de um tempo, com certeza.
Ainda estou com nó na garganta. Está claro que sentimentos de pessoas próximas são partilhados. Se eu tenho uma grande amiga que vive um momento difícil, acabo captando. Continuo sendo uma parabólica de alto alcance. Mas, a esta altura, nao me vejo no direito de lamentar por ser assim. Ao contrário, é hora de tentar canalizar este dom para meu próprio bem-estar...
O que aconteceu que mexeu comigo agora? Pois é... Foi-se o ex-marido da Alice, de Bsb. Estava previsto que isso aconteceria e, diante desse prenúncio, até evitava contatá-la. Quis manter meus ouvidos afastados dessa história. Mas no domingo foi inevitável. E ela voltou a falar na suspeita que alguns dos amigos levantaram quando ela marcou casamento. Falo de suspeitas quanto à opçao sexual do moço. Sem preconceitos, eu penso hoje que estava no direito dele ser bissexual, ser bígamo, polígamo até. O que não estava no direito era ser falso, hipócrita...Martirizar pessoas que gostavam dele. Mesmo assim, desejo, de coraçao que ele tenha descanso e a alma dele tenha se aperfeiçoado depois desta curta e atribulada passagem por aqui. Desejo, sobretudo, que os descendentes que aqui deixou, dois filhos, sejam pessoas de bem. Que os ares de Brasília nao contaminem essas crianças..."

-----------------

Quando falo dessa Alice, me lembro de certa vez que a levei à minha casa no interior, quando estudávamos juntas no cursinho. Na estação rodoviária (ainda na praça princesa Isabel), um senhor japonês a abordou, olhou para as mãos dela e disse: "Mãos de solteirona. Qual o seu nome?" Quando ela respondeu, o sujeito apresentou um cartão de visitas e sentenciou: "Se você quer mudar seu destinho, deve mudar seu nome. Me procure". Não preciso dizer que ela ficou impressionadíssima, mas nunca o procurou.
Toda vez que sei de coisas que deram errado na vida da Alice, me lembro daquela cena...

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Dias nublados...

.. são melhores pra trabalhar!

E eu preciso pagar minha dívida com Santo Antônio!

Não, não esqueci, viu, Santo Antônio! Em Lisboa ou Pádua, você continua dos meus favoritos e poderosos! Sem aquela urgência de Santo Expedito ou desespero de São Judas. Não sei se meus pedidos a você são mais simples ou se minha fé é maior mesmo! Em breve irei à igreja do Pari...

domingo, fevereiro 12, 2006

Ciúmes

Confesso que ontem tive um chilique, uma crise de ciúmes!
Feio, ne?
Não... apenas coisa de mulher!
Bem que meu horóscopo me disse, em algum dia da semana, que não deveria revelar certos segredos
Pois é... Não soube seguir o conselho e me estrepei!

Por que isso tudo ocorre? Não é preciso ser psicólogo ou estudioso no assunto pra entender ou explicar... Diria que homens aparentam gerenciar melhor esse sentimento desde meninos. Ou melhor, não demonstram. Desde cedo, mesmo que se remoendo, dividem seus brinquedos favoritos com os colegas. São quase sempre politicamente corretos.
Já as meninas... certamente não deixarão as amigas mexerem nos brinquedos de que mais gosta. Mesmo com dezenas de bonecas, logo dará falta se alguma sumir. E se descobrir um de seus brinquedos na casa de uma amiguinha, jamais a perdoará! E nem a si mesma por ter sido tão descuidada.
Qual a diferença entre meninos e meninas?
Somos mais egoístas?
Não! Apenas mais autênticas, verdadeiras!

Minha próxima leitura: "Por que os homens mentem e as mulheres choram."

Que óóóóóóóóóóóódio!!!!

**********************************

E a Raquel achou que isso era coisa de gente insegura.
Pois eu sou muito insegura sim!

Pudera... com o tanto de homens que existe na cidade de São Paulo, não tenho bom motivo pra ser insegura? Tá difícil, viu? Estamos em grande desvantagem, além de enfrentarmos concorrência desleal e tudo o mais!

Mas admito que poderia ser pior. Muito pior!

Soube hoje, pouco depois do almoço, que morreu o ex da minha amiga Alice de Brasília. Depois de 48 dias em coma. Chato. Não era uma pessoa admirável, nem merecia que chorássemos. Era veado, com certeza. Ou bi? Não sei... Tenho dúvidas se existem homens bis...