sábado, setembro 13, 2003

Da série "Por que as mulheres às vezes dizem a verdade para chocar" ou "Não contam aquela mentirinha que eles querem ouvir":

– Não, nunca fui conhecer ao vivo nenhum amigo virtual!

– Ah... Trair? Só traí uma vezinha...

– Tamamho não é documento!

sexta-feira, setembro 12, 2003

Papo comum no MSN:

Ela:
- RECEBI UNS EMAILS SOBRE MUDANÇAS...E TEM UMA AMIGA QUE ACABOU DE FALAR COM UM TECNICO DA TELEFONICA POIS PASSOU A MANHA TODA FORA DO AR E DISSERAM QUE COMEÇA A MUDANÇA NA SEGUNDA FEIRA
Eu:
- e-mail sobre mudanças? de que tipo?
Ela:
- XIII NAO SEI ONDE GUARDEI....MAS NADA DA TELEFONICA...E SIM UMA COISA QUE TA ROLANDO POR AI
Eu:
- vc explicou tudo...rsrsrsrs

quinta-feira, setembro 11, 2003

Ontem à noite, chegou um e-mail preocupado do meu queridíssimo Fábio. Houve um problema nas nossas comunicações. Acho que foi por causa do antispam. Mas verdadeiros amigos sempre insistem, tentam de tudo para restabelecer contato. Eu havia escrito para ele na segunda. Ele não recebeu meu longo texto. Mas alguma coisa bateu lá. Novamente, foi só eu ficar aqui pensando nele, nas nossas afinidades e sintonias, que ele me escreveu!

Meu amigo está com problemas muito sérios lá nas obras. Entre todas as pessoas que conheço, acho que ele é a pessoa com trabalho de maior responsabilidade. Pelo menos em termos de movimentação de pessoas e dinheiro. Ainda faz um MBA, tem mulher, dois filhos maravilhosos, montao de gente doidinha pra falar com ele... e é a pessoinha que mais se lembra de mim! Não é legal? Fiquei feliz. Salvou meu dia!

Ah... Esqueci de dizer: foi ele que me garantiu, uma vez, que sexo e amor podem ser coisas separadas... e também que me convenceu de que transar com amigo é muito bom! Nunca me canso de dizer a todos que minha cabeça mudou muito graças a ele. A gente se conhece há sete anos, pela Internet. Pessoalmente, há quase seis!

A minha amiga mais antiga, que mora lá no RJ, nunca entendeu como um amigo "de Internet" pode ser tão importante... Pena! Ela tentou experimentar, mas não pegou o espírito da coisa. Tentei ensinar a mergulhar neste mundo fantástico, mas, depois de umas duas semanas de tentativas pelo icq, e de contato com uma única pessoa pelo PP, ela desistiu, e nunca mais apareceu online!

Quando eu comecei este blog, ela disse que adorou. Depois, ficou com ciúmes do blog. Disse que eu me esgoto aqui e não conto mais nada pra ela. E então, ela nunca mais entrou aqui! Fiquei chateada.

Azar dela! Assim, não vai saber o que eu escrevo aqui a respeito dela! Tadinha...



"E quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração "...



Frase lembrada por Julius.



"...e o destino nos proporcionará momentos especiais para reafrimarmos nossos sentimentos."


Será?

Tomara...

Eu mereço!


O resto? Resto é resto. Não importa.
minha cabeça dói...

terça-feira, setembro 09, 2003

Sou besta mesmo... Igual 99,99% das mulheres.

Tinha alguém monossilábico no MSN, no final da tarde de ontem. Disse que tava meio deprê por isso iria embora cedo. Hoje, ele demorou a aparecer. Fiquei preocupada e telefonei. Um interurbanozinho para celular. Calculei antes quanto isso me custaria. Chutei 5 reais no máximo. Pensei: "Se ele ficar legal, é tão pouco!" E liguei.

Nem agradeceu. Nem perguntou como eu estou...

Pior: nem ficou feliz. Foi chato.

No fundo, quem estava precisada de um bom papo era eu.

Acontece.

=====

Ah! Esqueci de dizer: O Baixinho chegou ontem de viagem! Falei que tava com saudades. E ele:

"pergunta:

você quer SÓ ver !....

se quiser algo mais (rs), especifique nas linhas abaixo:

..................................................................................."


Eh, eh, eh... Ele é muito safadinho, mas não fiquei com raiva. É único homem completamente direto, que diz as coisas na cara-dura. Único que admite que sexo é sexo e amor é outra coisa. Até me desafiou a provar a existência do amor. Não consegui ainda.

Nossa... Quando soube do acidente em Alcântara, logo pensei nele, apesar de ele não trabalhar exatamente lá.

Fiquei imaginando que horror que seria se ele fosse uma das vítimas.

Fiquei imaginando a vida secreta de cada uma daquelas pessoas.

Acho que essas coisas se passaram pela minha cabeça porque eram todos de "nossa" geração.

Nossa... consegui botar o link. Finalmente! Uma coisinha tão simples, mas que minha cabecinha preguiçosa não consegue processar. O mais legal é que o link permite acesso à área reservada aos assinantes!

Só pra testar, faço aqui uma pequena homenagem a quem me apresentou o mundo dos blogs: Eudesigner

Sei que me queixo em cima de exceções.
Ainda continuo a me enganar sobre as pessoas.
Algumas nasceram apenas para receber... Na internet então, são poucos os que se lembram de que eu também sou humana e posso estar às voltas com mil problemas.

Outra coisa muito chata é a gente enviar um texto pra alguém e essa pessoa dizer que vai ler depois com calma. E depois... silêncio. Nunca saberei se se esqueceu, não leu. Ou simplesmente não gostou. Eu sempre leio tudo que posso na hora. Se não consigo dar minha impressão online, eu envio e-mail na primeira oportunidade. Fiz isso outro dia com o Professor... E até telefonei depois, quando fiquei sem Internet. Acho que para quem escreve é superimportante! Assim como sobre qualquer trabalho. Quando a gente expõe para alguém é porque quer uma opinião. Mas quem não vive deste ofício de juntar palavras não pode entender...

segunda-feira, setembro 08, 2003

Não escrevi mais sobre as coisas que queria contar porque quando recuperei a paciência, fiquei triste. No costumeiro reencontro de segunda com algumas pessoas, muita frieza.

É... todo mundo tem seus problemas e algumas não se lembram do tamanho do que pode estar acontecendo com a outra pessoa.

Espero nunca ser assim!

Em compensação, algumas há pessoas que me deixam sentindo pequenininha, minúscula. Mas santidade em exagero cansa também, né?

Sabe qual a grande solução para esses problemas com amigos virtuais? Delete!
Pena que na vida real não seja assim também...
Ah... É claro que para contrabalançar o delete, tem o restore!

De sexta pra segunda, um trator passou sobre meu corpo e cabeça. Mas sobrevivi!

"Homens são como um bom vinho. Todos começam como uvas, e é dever da mulher pisoteá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam tornando-se algo com que gostaríamos de sair para jantar."

Roubei esta frase do blog da Kate (http://katemari.tripod.com/blog/diario.html).
Prometo tentar a cola do link em breve. Mas tô sem paciência agora.
E também sem paciência pra contar do meu final de semana. Depois, faço isso!

domingo, setembro 07, 2003

Todo paulista de pelo menos mais de 35 deve se lembrar de Tia Lenita, aquela das "Histórias de tia Lenita", Folhinha. Pois é... a tia tá fazendo 80 anos! Não podia deixar de falar dela!

Outro dia, a encontrei na porta da FSP. Achei-a envelhecida, quase com a aparência da vovozinha que eu imaginava que ela fosse, quando eu estava aprendendo a ler. Nossa... Há 40 anos, ela tinha só 40!

Vou contar uma coisa pra vocês. Tia Lenita foi uma das grandes 'decepções' de minha vida!

Certa tarde, há quase vinte anos, quando eu trabalhava no jornal, apareceu uma peruona loira, coxuda, e de saias um tanto impróprias pra idade. Ela se jogou com ar vamp em cima da mesa do meu chefinho. Ficou ali, semi deitada, dando baforadas no cigarro. Estava liderando um movimento das mulheres por não sei que causa. Acho que tinha a ver com fiscais do Sarney.

Eu perguntei pra alguém: "Quem é essa?"
"É Tia Lenita" - me contaram.

Fiquei pasma. Então me informaram que ela ainda era funcionária da empresa. E o nominho dela tava na chapeira (ainda batíamos ponto manualmente, feito fábrica): Maria Helena Miranda de Figueiredo.

Foi um choque para mim que, durante pelo menos dez anos, li todos os domingos as Histórias de Tia Lenita, imaginando aquela vovó toda meiga, de cabelos brancos, em birote, contando historinhas pros netinhos. E nem agora, aos 80, ela tem esse ar! Pessoalmente, a achei magra, mas elegante e ainda dinâmica e bem lúcida. Jeito parecido com dona Lili Marinho.

Outra grande decepção de minha vida foi Helena Fonseca, a autora de Drácula, aquelas histórias desenhadas no Brasil, que trazia Detetive Fred e sua namorada Mary, com desenho de Nico Rosso. Eu lia os quadrinhos escondida, à luz de lamparina, quando morava no campo, onde havia muitos morcegos. Brrr... morria de medo. E imaginava dona Helena com cara de Mortissa ou Malvina Cruela. Quase vinte anos depois, conheci Helena Fonseca, na redação da Editora Abril. Essa sim, era uma doce velhinha. Baixinha e muito tímida. Era sobrinha de Rachel de Queirós e irmã de outra Helena: a Helena Silveira, que via TV! Ah. E que rdecadência: na ocasião escrevia "Diário de Margarida"!

Bom... os paulistanos de minha geração ou anterior vão entender do que estou falando!