quarta-feira, abril 06, 2005

Dia devagar

Meus planos não deram certo. Acabei nao indo bater pernas como pretendia.

É o que dá quando a gente não vai logo cedinho pra rua...

Resolvi umas encrencas de trabalho... e depois fiquei enrolada com outros assuntos, entre as quais um "trabalho" que minha filha deixou pendente aqui no computador: uma "arte" de camiseta. Vejam só que ironia... Eu, que a vida toda jamais dei "mãozinha de gato" ou a ajudei nos estudos, agora acabo executando montão de coisinhas... Sabe como é, fico com dó e ela se aproveita da situação. E ainda tira uma da minha cara e diz: "se prepara que vc que vai preparar minha tese de doutorado". Bom... quem sabe, ne? Mãe é mãe...

segunda-feira, abril 04, 2005

Ai, que raiva!

Ai, que raiva que tenho de bina!
De gente que atende dizendo: "Fala, Fulana!".
De gente que retorna falando:" Você me ligou doze vezes..."
E também de gente que tem bina e não retorna ligação!
Por isso resisto e não tenho bina. Já basta o identificador do celular (serviço automático), que me deixa doidinha a cada vez que vejo ligações não atendidas. Mas, dureza mesmo é ver telefonema de "número não identificado"! Droga! Foi ele, foi outro? Foi do telemarketing?
E que raiva de gente que pede pra confirmar recebimento de mensagem de e-mail. Pra que confirmar que recebi uma piada, um pps, um monte de fwds. Droga de gente que só sabe reenviar fwds! E aquela lá então, que reformata tudo, botando musiquinha irritante, transforma tudo em pps!
E que raiva de gente que não confirma que recebeu um e-mail superimportante que eu mandei! Mando um trabalho e tenho que ligar perguntando!
E que raiva de gente que fica de butuca, vendo se eu tô online!
E que raiva de gente que fica escondida de mim!
E que raiva ter que ficar vigiando uns e outros pra ver se mostram a cara!
Tá tudo errado! Inclusive eu!

Celebrar a vida

Ficar sensibilizada com os últimos acontecimentos não significa um novo mergulho na tristeza.

Tenho mais do que motivos para celebrar a vida, sim!

Entretanto, talvez por profissionalmente escrever sobre a alegria, acabo trazendo o outro lado para cá... Além disso tem o meu lado nipônico de "chorar pra dentro".

domingo, abril 03, 2005

O Papa e eu

Não sou católica, nem sei se sou alguma coisa, em termos de religião. E depois, a morte do Papa não foi surpresa pra ninguém. Entretanto, me trouxe muitas lembranças e reflexões.

Lembro-me da história em quadrinhos, de origem italiana, que editamos aqui quando ele assumiu. Ainda hoje, tenho na mente os desenhos daquele trabalho - de qualidade duvidosa - que saiu com um selo alternativo pois a grande empresa onde eu trabalhava não quis assinar embaixo. Entretanto - pelo que disseram na época, precisavam "prestar contas" a Roma, ao Vaticano. Não sei o que corria nos bastidores - ou mesmo se havia uma armação, mas a tal hq não o mostrava como figura simpática. Ao contrário, sob o título de "O papa que veio de longe", era apontado como alguém que "nós", latinos engolíamos a contragosto.

Quando ele veio ao Brasil em 1980, se não me engano, lembro-me de que estava em Mato Grosso e vi as cenas de sua visita em uma tv preto e branco. Estava hospedada na casa de uma família evangélica (daquelas antigas, acho que eram Testemuhas de Jeová), entretanto, todos olhares estavam fixos na transmissão, como se fosse o próprio Deus finalmente aterrisando em nossa terra. Todos ficaram emocionados com a marcante cena do beijo no chão.

Agora escutamos frases feitas de todos os tipos.
Enquanto anunciam a programação para os funerais e o suspense da suceção, parece que os fiéis estão mesmo órfãos, apesar de tantas críticas feitas a aquela figura. Mesmo austero, severo, estranho a princípio, foi um pai.