sábado, maio 07, 2005

Dia das Mães

É sempre aquele drama. Não adianta falar que abrimos mão do presente. Tampouco adianta escolher uma alternativa mesmo assim. Chega uma hora em que nos tratam feito crianças esperando o Papai Noel. E a gente acaba se comportando assim. Tanto é que, na semana posterior, ao Grande Dia, todas mães se telefonam perguntando: "O que você ganhou? Eu ganhei isso..."
Eu também tento me segurar.... eh, eh, eh! Mas confesso que, mesmo brava, naquele esquema "não devia ter gastado tudo isso comigo", fiquei radiante com meus presentes. Eh, eh, eh! E feito criança, abri antes do dia!

sexta-feira, maio 06, 2005

Conscienciologia

Fiz um programa diferente hoje. Aceitei convite do Zé Luíz, vizinho que conheci pela internet, e fui ver uma palestra sobre "Conscienciologia".
Ele me convenceu dizendo: ""vc é extremamente talentosa e inteligente pra se limitar a apenas ser culta e carismática".
Culta e carismática? Eu, hein?
De fato, talvez tenham dado um clique na minha cosciência. Vou pensar um pouco sobre o assunto.

quinta-feira, maio 05, 2005

Ainda tricotando

Terminei o poncho. Ficou lindo. Maravilhoso mesmo. Macio e radiante! Já comecei um gorro da mesma lã, clareando um pouco o tom com misturas de branco. Comprei também outro novelo do mesmo estilo pra um cachecol em tons roxo/lilás. Pretendo intercalar com umas sobras de lã cintilante rosa que tenho guardado há mais de dez anos. Mas resisti aos apelos da minha filha para que fizesse uma blusa pra uma amiga dela. Isso não tem preço. Mas no ano passado consegui dar presentes exclusivos pra algumas pessoas especiais. Neste ano, pretendo contemplar outras amigas.
Adoro trabalhar com lãs e linhas mescladas, devido a efeitos surpreendentes, conforme o ponto e o tamanho. Uma puxadinha no canto às vezes muda completamente o desenho que se forma. Fico com o tricô no colo, para os momentos em que o computador trava.

terça-feira, maio 03, 2005

Nem todos os dias temos algo interessante para postar.
Enquanto isso, só pra não ficar uma lacuna, fica aqui comentário de um amigo sobre tricô:

"Deve ser realmente muito prazeiroso sentir o fio macio da lã entre os dedos a tramar caminhos e nós. Acho fascinante e um mistério para não iniciados. Não consegido compreender como o fio vai se transformando em uma peça e quais insondáveis cálculos passam pela cabeça e pelos dedos da artista. Sim, porque também é uma arte e toda arte vai um dia nos redimir! "

segunda-feira, maio 02, 2005

Novo ataque...

... dos diparadores de fowards!
Haja! Acreditem: teve um que me mandou 37 e-mails no final de semana. Com filminhos, psp, pps e piadinhas velhas com musiquinha irritante. Quase certeza que esses pensam que só podem se livrar duma mensagem passando adiante. Acho que não conhecem lixeira!
Pelo menos redirecionei todos eles pro Gmail.

Sono

... muito sono! É o que senti na última semana. Dias ótimos pra nada pensar. Só em projetos de tricô e comidinha gostosa!

Depois de uma dica de minha amiga Nika, lá de Campinas, visitei a nova página de Olivier Anquier. Assisti a um filminho e fui correndo fazer preparar um lanchinho que ele ensinou, um tal de croque monsieur.
Depois de ver o moço mostrar a receita, acho que qualquer coisa fica parecendo mais apetitosa! Confesso que é das poucas pessoas que me fizeram suar frio.

Vou repetir aqui o episódio que relatei ontem, resumidamente, pra minha amiga Sula, pelo msn.

Sei que já contei essa historinha antes, aqui no blog, mas não sei onde nem quando.

Em um dia friorento em que fui ao Pão de Açúcar Angélica, há uns dois anos.
Ele estava ali, parado na fila do caixa, escutando uns impropérios de uma perua ali do bairro, que gesticulava e falava alto, solicitando a interferência do moço junto ao Abílio (Você fala sempre com o pessoal, não fala?) para que providenciassem tomates secos diet. (Afinal, onde já se viu um supemercado daquele porte não ter uma coisinha básica como essa?)
Constrangido, o moço solicitava à madame que fizesse sua reinvindicação por e-mail ou carta, uma vez que seu departamento era outro, etc, etc...

As garotas do caixa sorriam estranhamente e todo mundo parava pra olhar. E eu, pensando: "Que é que tá acontecendo aqui?"
Aí, chegou a minha vez de ser atendida... E eu, sem saber quem era aquela figura de moletom, à minha frente.
Então, de repente, ele olhou pra mim!
Abriu o sorriso mais lindo do mundo e falou: "Desculpe, estava obstruindo a passagem"
E eu: "Ah.. hã.. é.. não foi nada."
Fiquei vermelha, me atrapalhei toda, voltei pra pegar um pacote de croassant, peguei minha sacola e voltei pra casa... com a cabeça no mundo da Lua.
De volta ao meu lar, tentava enfiar as compras no freezer (tinha ido buscar hambúrguer de picanha, do Bassi), quando o telefone tocou. Uma voz estranha me disse: "É fulana? A senhora está com seu celular?"
E eu, acordando do sonho, e com baita mau humor: "Não, o senhor ligou pro telefone fixo de minha casa. O que deseja?"
E a voz: "Aqui é Olivier Anquier. A senhora esteve no Pão de Açúcar Angélica há pouco.. e deixou cair seu celular. Tomei a liberdade de ligar pro número escrito casa na agenda, imaginei que fosse a casa da senhora..."
E eu, com vontade de dizer: "Que senhora, o quê? Me chama de você..."
Mas fiquei muda.. agradeci e fui correndinho buscar, antes que ele se mandasse, deixando o aparelho com outra pessoa.
Ai, ai, ai... E no caminho, mil pensamentos. Mas só gaguejei e fiquei vermelha. Agradeci e, quando ele sugeriu visitar a "panificadora", saí esbarrando em tudo e catei um pacote de pão de forma e mais algumas coisinhas, sem nem olhar o preço.

Nossa... um homem daquele e que ainda cozinha! É tudo que eu queria! E também 99% das mulheres que frequentam aquele estabelecimento carésimo... eh, eh, eh... Acho que mais tarde darei um pulo lá, pra ver se agora tem tomates secos diet... e digo: "Ah, fiz o croque... só que sem o seu pão não é mesma coisa, então vim buscar. Mas, você poderia me explicar tudinho de novo..." Será que se eu deixar cair outro celular pega mal?

Ontem, dia 1º de maio, foi níver da Alice de Brasília. Mas ensaiei o dia todo e não liguei pra ela. Não deu vontade. Chato, né?
Sei que fiz mal. E foi por maldade, sim.
Todos os anos, poucos dias antes da data, essa amiga me telefona, como que pra relembrar: "olha, vou fazer aniversário, viu?"
Só de pirraça, não liguei. Mas me arrependi e, na hora do almoço, enviei meus cumprimentos atrasados. Não foi a mesma coisa, eu sei...
Mas é isso... Não somos amigas apenas de pessoas a quem aprovamos e admiramos. Nem apenas de pessoas cujas idéias batem com a nossa.
Além de Alice, tem também o Alberto, o Alfredo e Lúcia... São meus desafetos de estimação!