sábado, julho 26, 2003

Ontem, sétimo dia do sétimo mês lunar, foi o dia de Tanabata. Minhas preces foram atendidas! Julius veio me ver! Daqui a pouco, vou ao "festival", na Liberdade.

Pois é... Ele sempre fala em "encontro de nossas estrelas".
Não posso mesmo reclamar. Quando menos espero, esse encontro acontece. E eu fico tão feliz!


Consegui terminar o trabalho. Daqui a pouco, vou montar a capa.

Recebi uma grana extra.

Valeu a pena tanto trabalho e dias difíceis.

Explico: minha semana se complicou porque o pai da minha amiga e colaboradora foi internado. Deu um problema de fungo no marca-passos dele, coitado. Ontem, depois de uma semana, trocaram o aparelho. Custaram a descobrir qual era o problema. O homem vinha sentindo estranhos tremores há uns 3 meses e os exames de manuteção do aparelho não acusavam nada. Como não dava tempo de eu treinar alguém, acabei fazendo todo o serviço sozinha. Consegui!

quarta-feira, julho 23, 2003

23h18. Estou exausta. Faltam pouco mais de 20 páginas para terminar o trabalho do mês. Alguém disse que os 10% finais são os mais difíceis e demorados. De fato, estou me arrastando na praia. Mas vou conseguir!

Com isso, novamente, acabo sem pique para postar. Mas vim até aqui só pra constar... Quem sabe, amanhã me animo!

segunda-feira, julho 21, 2003

Parece que ontem foi mesmo o Dia do Amigo. Meio bobo, mas fiquei supercomovida com um cartão que recebi de uma pessoa. Agradecia os galhos quebrados e o papo gostoso. Foi inesperado e me deixou feliz. Respondi e aproveitei a deixa para enviar 5 cartões. Rita disse que adorou. Fábio também respondeu.
Vejam o que eu escrevi pro Fábio:

"Quando começamos na Internet, os cumprimentos pelo "Dia do Amigo" pipocavam em dias incertos. Mas, parece que agora está sacramentado que é 20 de julho. Pelo menos havia esse lembrete em vários sites. Para me lembrar de você com carinho, nem precisava de um dia especial... mas já que ele existe, lá vai um beijo especial, com um texto que eu gosto muito." - Amigo - de Milton Nascimento"


E ele:

"Realmente você tem razão. A gente passa o ano todo recebendo mensagens pelo Dia do Amigo. Isto mostra que na verdade todo dia é dia pra lembrar dos amigos. As pessoas ficam sempre com vontade de cumprimentar os amigos, mesmo que não tenha certeza se é mesmo o tal Dia do Amigo.

Eu não sabia que a data tinha sido oficializada como sendo dia 20 de julho. Agradeço muito sua lembrança. O texto do Milton realmente é inesquecível, assim como você, minha amiga de já longa data !
Sabe, ontem mesmo falei de você. Alias, sempre falo de você...
Passei uma tarde agradavel com uma garota que conheci. Já que apareceu outra companhia feminina.. hehehe
Muito simpatica a menina, 25 anos, bonita. Tirei ate fotos dela... E falei de você, como exemplo de uma amizade legal, duradoura... Pois é, nossa amizade serve de benchmark para relacionamentos !!!"


Sempre que me lembro do Fábio, fico com os olhos cheios de água. É uma saudade boa, gostosa e sincera. Para ser curtida, por conta de tantos momentos bons que dividimos, embora na maior parte virtuais. Ele realmente morará sempre do lado direito do meu coração. Quando ele fala assim, me lembro de uma referência que ele fez certa vez a "vidas passadas".

Existem certos elos que não dá pra se explicar.

Eu não consigo crer em vidas passadas, mas acredito que exista algo ainda inexplicado que aproxime pessoas com coisas em comum. Acredito também que pensamentos possam atravessar barreiras de distância física (sem internet).
.....

Ah... As outras pessoas para quem enviei o cartão não responderam.
Não recebi cartão personalizado de mais ninguém.

Duas daquelas pessoinhas que mandam cartões em tudo que é data (tudo cco) enviaram alguma coisa. Nem li. Decidi que não leio mais nada em CCO. É uma forma de sobrar tempo para ler outras coisas que parecem mais importantes.

Esqueci de dizer. Ontem, "conheci" Kate pelo ICQ. Legal a menina. Gostei!

domingo, julho 20, 2003

Antes que me esqueça: comprei o livrinho da Caras com miniatura do guerreiro chinês. &*%$#@!

Não tem nenhuma ilustração. São 105 páginas de texto em Brush Script, mais ou menos corpo 20, oito linhas por página de 15x15, em grayscale. Ou seja: comprei um tosco bonequinho de barro por 12,90! Deveria ser proibido isso: ter de pagar pra ver!
Que óóóódio! R$ 12,90 davam pra uma pizza! Bom... pelo menos não engordei... Ontem mesmo, tratei de avisar as vítimas em potencial para não comprarem essa enganação!

Ah... Neste domingo, saiu o fascículo sobre pontuação, do prof. Sérgio Nogueira. Preciso ler e rever meus conceitos. Ando tropeçando demais. Assim que resolver as últimas urgências, prometo estudar essa e outras coisitas. A coleção que o Diário de SP tá "distribuindo aos domingos tá muito boa! Recomendo! Aliás, pensei em comprar alguns exemplares de certos temas pra dar de presente a certas pessoinhas. Será que vão se ofender? Eh, eh, eh.

Outro dia, uma pessoa que se acha de bom nível (só não gosta de ler nem de escrever, muito menos de ler blogs) disse algo do tipo "acho que não tenho nada a haver com vc". E eu respondi: "Ainda bem, porque se houvesse, devolver-lhe ia". Acho que ele não entendeu a piada.. eheheeheh... Ou fingiu que não.

Mas isso não é nada. Uma vez, um ex-colega de faculdade comentou: "e você sabe ainda fazer equação de segundo grau? e logarítmo" Bom... Equação de segundo grau, ainda sei fazer, apesar de não me lembrar pra que serve. Já logarítimo, só aprendi pro vestibular. Mesma coisa devem pensar certos profissionais de exatas sobre o sentido de escrever certo. Uma pena, pois isso me irrita muito!







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A pedido de um amigo, escrevi aqui uma receitinha de yakissoba fácil. É prático e econômico, principalmente por ser prato único. Como muita gente me pede a receita, resolvi postar aqui, juntamente com a do missoshíru. Eu costumo fazer tudo meio "a olho", mas anotei tudo direitinho, da última vez que fiz.



Yakissoba

O ideal é ter uma panela "wook"(será assim que se escreve?),mas.. na falta, vai de Tefal mesmo. O prato, certamente é de origem chinesa já se incorporou também à comida japonesa, a começar pelo nome... yaki=assar e soba=macarrão



Corte em tiras fininhas mais ou menos meio quilo de carne.
Pode ser filé de frango, alcatra ou coxão mole.
Se forem bifes, deixe um pouco no freezer e corte as tiras ainda congeladas, como se fosse para estrogonofe.Se A carne for dura, pode usar amaciante com papaína. Tempere apenas com sal e uma pitada de aji-no-moto (nada de alho ou pimenta-do-reino). Empane com um pouco de maisena ou mesmo farinha de trigo. Coloque a maisena num saquinho plástico, feche e sacuda. Retire as carnes, deixando o excesso.
Se quiser, pode misturar carne de boi e frango e também acrescentar camarão e cogumelos shiitake ou champinhons. O camarão deve ser colocado por último, para que não fique muito rijo.

Em uma frigideira grande e funda ou outra panela qualquer, coloque um pouco de óleo de gergelim (se não tiver, vai de soja mesmo). Refogue bem a carne e, quando soltar um pouco de água, jogue mais um pouco de shôyu, até se formar um caldo grosso e cremoso. Se estiver muito seco, acrescente água. Se achar que está aguado demais, dissolva um pouco de maisena em pouca água e jogue no meio para engrossar. Mexa até o caldo ficar no ponto. Quando a carne estiver quase cozida, acrescente os legumes e misture bem, sem deixar que amoleça demais. Bastam uns 5 minutos, sempre em fogo alto. No final, acrescente mais ou menos uma colher de açúcar ou o equivalente em adoçante. Reserve, passando pra outra vasilha, se não tiver outra panela pra fritar o macarrão.

Geralmente uso kits para yakissoba, vendidos na feira e em alguns supermercados. Mas pode variar com: brócolis, acelga, repolho e pimentões vermelhos, além de broto de veijão e cenouras (tem que cortar muito fininho).

Cubra o fundo da frigideira com bastante óleo. Espere esquentar e coloque o macarrão, diretamente do pacote (se for pré-cozido, como o que eu uso), soltando com as mãos, para espalhar. Enquanto vai fritando, jogue um pouco de shôyu por cima do macarrão. A quantia depende do gosto. Refogue em fogo bem alto, mexendo sempre, mas sem esmagar. Quando o macarrão estiver quente, jogue por cima o refogado de carne e legumes.

Se não for comer na hora, guarde o macarrão separado do “molho”, pra não virar uma papa.

O segredo está em não se cozinhar muito. Prepare tudo rapidamente, em fogo bem alto e panela que esquente bastante mas não grude. Mas dá até pra fazer numa Vision, com microondas.

O macarrão para yakissoba pode ser comprado fresco, na feira e em mercearias da Liberdade ou também seco, nos mesmos lugares. Mas é macarrão especial, não confundir com “miojo”. Cozinhe apenas o tempo recomendado pelo fabricante. Os pré-cozidos podem ser congelados. Eu descongelo o pacote fechado, no microondas.

Claro que tudo pode ser incrementado, usando a criatividade. Eu gosto com bastante shiitake e também um pouco de broto de feijão, além do que é citado aí.
E com bastante óleo de gergelim (muuuuuito caro, né?) . Tenho optado por mid sugar, em vez de açúcar comum e evito glutamato (aji-no-moto). E se puder usar um shoyu de boa marca, com sabor suave e talvez já temperado, melhor ainda...




Missoshíru

Ingredientes:

Missô (tem em potinho nos supermercados, em embalagem semelhante à margarina)
Missô é uma espécie de patê, feita a base de soja. Parece amendocrem. Há dois tipos: branco (shiro missô) e vermelho (aka missô. Eu prefiro o branco, que acho mais suave)

Hondashi ( peixe "bonito" ralado, é uma espécie de “caldo knorr" de peixe. É vendido em pacotinhos com envelopes suficientes para temperar mais ou menos um litro de caldo)

Tôfu (Queijo de soja). Prefiro os mais duros, do tipo caseiro, sem conservantes. Mas a água em que vem mergulhada precisa ser trocada diariamente.

Wakame (Uma variedade de alga marinha, vendida desidratada. Prefira pacotinhos em que já vêm picadas, parecendo um granulado)

Coloque mais ou menos um litro de água para ferver, juntamente com os demais ingredientes, a seu gosto. Não se esqueça de que a alga é desidratada e cresce muito. Uma colher rasa de sopa de alga picadinha vai encher uma panelinha de um litro. Corte o tôfu em cubinhos de mais ou menos 1cm. Quando estiver borbulhando, retire um pouco da água quente em uma tigela onde deve desmanchar mais ou menos uma colher de sopa de missô (sem amontoar, mas bem cheia). Mexa e dissolva bem para jogar no restante do caldo. Continue mexendo, te dissolver completamente. Não é recomendável deixar levantar fervura depois de colocar o missô, sob o risco de alterar o sabor e o aroma, deixando co cheiro de cachorro molhado.

Sirva com cebolinha verde picada, colocada diretamente na cumbuca (tchyawam)


Bom apetite!

Em vez de temperar com hondashi, experimente usar vôgoli em casca. Neste caso, a água deve ser colocada para ferver com vôngoli.

Você pode também acrescentar acelga picadinha ou cenoura cortada bem fininha (com cortador japonês, do tipo que se corta nabos que acompanham sashimi. Experimente colocar nabo, se gostar do sabor (eu não gosto de nabo cozido).Não exagere nos ingredientes, sempre o caldo deve ficar ralo. Se preferir mais salgado, pode colocar mais missô.
Tem certas datas que ficam marcadas e a gente se lembra delas sem querer. Dia 18 fez três anos que desisti daquele amor. Isso significa três anos que comprei meu Corona 5 estações e resolvi jogar fora uma parte dos preconceitos que eu tinha sobre "relacionamentos". Nossa, minha vida deu uma guinada, desde então. Pra cima, é claro!

Final do mês completa um ano que Lucas fez transplante. Ele está ótimo! Ontem reli o post do dia 31 de julho de 2002. Nossa... é muito bom resgatar as emoções desse jeito! Falei com ele por telefone. Fiquei feliz ao sentir que, de fato, ele se lembrou de mim. Pena que não pude me encontrar com minha querida amiga Angela, a tia dele, que veio de NY buscar material para ele fazer exames e prosseguir tratamento nos States.

Sexta-feira fiquei de olho nos telefones e no celular, aguardando sinal de vida de Braindoctor. Até fiz as unhas pra não pegar muito mal. Mas ele não ligou... Que pena! Na verdade, fiquei meio na dúvida se seria bom nos vermos ao vivo. Acho que são seis anos de papos virtuais... Quem sabe, ele fala comigo na volta...