quinta-feira, novembro 17, 2005

Registros

* Ontem perdi mais um primo, filho do irmão de minha mãe. Infarto fulminante, enquanto dirigia. Família grande é assim. A toda hora nasce e morre gente. Só que sabemos dos nascimentos apenas casualmente... muitas vezes quando as crianças já estão crescidas.
Meu tio, pai desse primo, foi o primeiro da família de minha mãe a vir para o Brasil. Creio que foi em 1932. Sempre otimista, incentivou os irmãos a também tentarem "fazer a América". Foi o único a permanecer a vida toda em Marília, primeira cidade onde se estabeleceu. Morreu no ano passado, aos 93 anos.

* Depois de meses sem dar notícias, na semana passada, Julius me escreveu. Respondi naturalmente secamente. Mas, em seguida, balancei outra vez. Que droga! Mas ainda não caí. Sou "intensa" demais. É o que dizem. Que droga! E ontem, ele me faz uma "consulta". Nova resposta formal.

Ele: "Muito obrigado pelas informações. Quem sabe estamos inaugurando um novo tempo para nós com outras perspectivase formas de relacionamento."

Eu: "Tento me contentar, ser feliz com o que as pessoas podem me oferecer. Com isso, sou grata por conservar, cultivar muitos amigos. Talvez o segredo esteja em não se esperar nada em troca... e não guardar mágoas. Às vezes esse é um exercício difícil."

Que óóódio!!! Duro ser mulher, viu?