segunda-feira, junho 19, 2006

Sabia....

...que a qualquer momento, ao clicar no link ao lado, daria com um "no found". Ele há havia avisado. Mas juro que pensei que desta vez pudesse ser um blefe. Pena. Depois de tantas vezes, ainda não compreendo por que ele faz isso! Do mesmo modo, Luiz não deve entender como eu posso ficar aqui, do mesmo jeito, no mesmo endereço, depois de tanto tempo! Principalmente com tão longos períodos em nada de interessante para escrever...

O motivo de minha ausência poderia ser aquele que alego vez em sempre: para evitar choros, lamúrias, tristezas. Não que isso seja ruim. Confesso que algumas lamentações me deixam bem. De repente, leio aquele rosário e penso que eu sou de fato uma pessoa feliz. Sim, eu sou mesmo! Mas desta vez, só não escrevi porque estou entretida com outros afazeres e não acho nada engraçado para registrar.
Estou às voltas com minhas terapias de inverno: tricô e costura! Depois de me aventurar pela 25 de Março, passei o feriado trocando capas das almofadas. Usei a MiniSinger e o resto, fiz a mão. Me animei a costurar depois que visitei a mostra de roupas de minha amiga de Muzambinho. Incrível como uma roupinha bem costurada a mão pode ficar graciosa. Fiquei encantada com os pespontos regulares e bordados que ela projeta. Simples costuras. Agulhadas certeiras em material adequado. Também me lembrei dos trabalhos da minha mãe, do quimono que ela me deu na véspera de sua partida. Pontos minúsculos, completamente invisíveis. Difícil de acreditar que tenham sido a mão. Mas eram assim as delicadas vestes de seda de antigamente. E minhas almofadas em matelassé de cetim ficaram perfeitas!
Saudosa, me recordo novamente de minha mãe... No início da década de 70, quando nos mudamos para a cidade, ela foi fazer corte e costura. Quem dava aulas era uma freira, a irmã Brigite. Às vezes acompanhava minha mãe, meio contrariada. E acabava me entretendo com novos pontos de tricô e também a ajudava a montar amostras de acabamento. Nosso "caderninho" de amostras foi o mais perfeito. Desde aquela fase, tive maior aversão por costura. Entretanto, agora me descubro com incrível habilidade para essa arte. Deve ser a idade...