segunda-feira, janeiro 03, 2005

Meu primeiro post de 2005. Não sei por que, nem me lembrei de fazer isso nos dois primeiros dias do ano. Talvez tenha sido porque consegui começar bem. Bastante ocupada. Com amigos. Foi bom.
Passamos o reveillon na casa de nossa amiga Ge or gia. Na tarde do dia 1, vistamos outra familia amiga, que em breve se m ud ar á temporariamente para C h i n a.
Minha filha foi pro Litoral dia 28, para a O p e r a ç a o V e r a o. Volta hoje.
Sem querer, fiquei fazendo um balanço de 2004. Foi, sem dúvida um dos anos de mais fortes acontecimentos dos últimos 20 anos. Como comentei com uma amiga, senti como se eu mudasse de status na escala familiar. Com a perda de minha mae, eu deixei definitivamente de ser filha. Agora sou mãe. Ainda me sinto, muitas vezes, despreparada. Sinto-me imatura, fraca. Mas, hoje recebi um s c r ap de uma amiga de minha filha que me emocionou. Ela escreveu: "Obrigada por tudo!!! pelos bifes a milanesa, pela rabanada, pelos inumeros quitutes e cuidados que vc tem com sua filhota e por tabela com todas nós!!! Amo muito sua filha e admiro a senhora por tudo o que ela fala... admiro pessoas inteligentissimas, de bem com a vida e bem humoradas, como a pau lin ha e como vc!!!Feliz 2005 e muita paz sempre!!!obrigada por td...

Antes que me esqueça, tive mais dois sonhos que merecem registro.

Na noite do dia 30, sonhei novamente com minha mae. Estávamos na nossa casa da cidade. Novamente, final da Década de 70. Mesa de fórmica coberta com toalha xadrezinha de azul e branco (nossa, como me lembro desse padrão!), com quadradinhos de mais ou menos 1cm. Usando uma "máquina" a manivela, estendíamos uma massa, do tipo para pastel. De repente, no meio do processo, resolvemos cortar em tiras finas e fazer macarrão. Tinha mais gente em volta, mas as figuras nítidas eram de meu irmao de MG, mamãe e eu. Cozinhamos um pouco de macarrão na hora e comemos com molho de tomate.

Na noite de ontem, sonhei que havia ido ao RJ visitar aquela amiga e aquele amigo. Só que minha filha tb foi junto. Nem vi o tal amigo, mas fomos à casa da amiga. Lá, ficamos admirando a paisagem, da sacada. Parecia que estávamos em Copacabana, ou pelo menos na idéia que eu tenho do que seja o lugar, com base no que mostram as novelas globais. De repente, a amiga pegou uma caixa grande de papelão, repleta de caixinhas menores, de lembrancinhas. Eram caixinhas também de papelão amarelado do tipo em que se vendiam anéis e brincos, há uns 40 anos. A amiga começou a abrir as caixinhas e mostrar o conteúdo. Frases e mimos de adolescentes, na maior parte mulheres. Percebi que maior parte daquelas coisas haviam sido ofertadas por minha sobrinha para minha amiga.
Dali a pouco, emendando neste último sonho, eu estava grávida e tricotava um casaquinho cor de laranja. Em poucos minutos concluía o trabalho. Estava feliz e explicava a todos que não iria comprar quase nada, eu mesma faria a maior parte do enxoval. Minha filha era um pouco mais nova e observava tudo, animada. Me programava para pintar as paredes do quarto dela, para que ficasse para o menino.

Dois e-mails que merecem ser guardados:

De Alice:
"Acabei de limpar o arquivo. Alias, hoje lavei muita roupa suja. Pena que de apenas de uma pessoa, a Ra quel. Fui dura com ela, mas, apesar de constatar que nao tem jeito, a roupa esta mais clara. Nao sei o que me aguarda nesta tarde e nesta noite, mas espero que eu fique mais calma e ninguem me aborreca mais. Nao fosse o meu saco, que ainda tinha espaco, eu teria mandado a minha prima Alicia tomar no uc. Depois lhe conto. Agora, tenho de esquecer. Estou mais aliviada porque tive o apoio da minha filha e da Aline, que nos falamos logo depois da rasteira da Alicia. Fiquei melhor ainda quando, finalmente, fui ler suas mensagens. Ja lhe falei uma vez que suas mensagens sao atemporais e, embora lidas com certo atraso, vem sempre como um balsamo. Elas passam um ar de esperanca, como se devessemos continuar a manter o alto astral (como sua mensagem natalina), apesar dos pesares. Valeu, amiga. Valeram todos (poucos, mas de grande valia) nossos programas de indio feitos neste ano, profundamente dolorido, mas que ja esta indo embora. De cabeca erguida, vamos acreditar no amanha melhor. Acredito na sua amizade e, humildemente, confesso que preciso e adoro voce. Obrigada por tudo. Figuinha bem apertadinha na hora da virada para que tudo de melhor aconteca com voces e os bichinhos. Miau. Abracao, lindinha."

De Eduardo:
"A despedida de 2004 e a recepção a 2005 foram muito tranqüilas. Atédemais. Resolvemos antecipar nosso passeio à praia para os devidos"pulinhos" das ondas e, hoje, voltamos para brindar com água de coco.O tempo, perfeito. Sol, calor, céu azul. Mar com mais de uma centenade tons de verde e gente bonita com mais de uma centena de tons depele. No meio de tanta beleza era inivitável não se lembrar dostristes fatos ocorridos na Ásia. A força e a beleza das ondas e ohorizonte conduziam nossos pensamentos para a surpresa e o terrordaqueles que se viram perante um pesadelo em uma manhã clara logo apóso Natal.Mas a vida continua e novos turistas desembarcam na Tailândiadiariamente, pelo que leio nos jornais.Ano novo. Resoluções antigas com esperanças novas.O eterno retorno. Acho que temos ainda que acreditar em festas. Pelomenos a vida fica mais alegre. Mesmo que a alegria seja um brinde comespumante nacional de cidra ouvindo Bruno &Marrone...brincadeirinha...a trilha aqui é Zeca Pagodinho ou DuduNobre. No máximo Alcione, a Marrom.Desejo que tudo tenha ocorrido bem com vocês na passagem de ano.Já tenho algumas fotos (gosto mais das "experimentais") mas por aquinão há o Photoshop para melhor editá-las. Assim, as imagens donababesco festim de mudança de ano deverá esperar mais alguns dias."