sábado, novembro 29, 2003

Espero ter encerrado minha fase ruim, a fase de paúra pré-final de ano, o final de minha quarentena astral.
Ontem fui ver "Casa dos Budas Ditosos", com Fernanda Torres, sobre livro homônimo de João Ubaldo. Ganhei os convites e chamei monte de gente, mas estavam todos enrolados. O primeiro convidado foi o Baixinho, que me deu o livro. Ele chegou de viagem, mas... pra variar, business em primeiro lugar! E Julius, ainda em aulas na faculdade. No fim, a única pessoa que topou, depois de eu forçar um pouco a barra, foi Alice. Eu nem queria chamá-la porque ela mora muito longe e fica toda atrapalhada nas saídas noturnas. Sem falar que está com a mãe adoentada e mil complicações com as filhas. Fora isso, achei que ela ficaria constrangida com o texto. Mas, que nada... A companhia foi ótima e a gente se divertiu bastante. Principalmente porque... adivinha quem se sentou bem atrás de nós? Ninguém menos do que Fernanda Montenegro e Fernando Torres! Nossa... Como a gente se inibe com celebridades, né? Alice queria, mas não teve coragem de pedir autógrafo. Ficamos ali, cochichando feito duas adolescentes... Eh, eh, eh.

Vejam vocês como é a crítica. Dizia que o próprio Ubaldo se ruborizou com a peça. Que nada! A peça é muito light. Talvez Fernandinha tenha captado melhor a "intenção" do que eu ao ler o livro. Gostei muito. Ela é fantástica!

Adoro teatro. O ambiente é ótimo. Levanta muito o astral!
Eu não acreditava nessa história de revitalização do centro. Mas a coisa tá funcionando!

terça-feira, novembro 25, 2003

Tive um sonho e havia escrito sobre ele. O computador travou e perdi tudo. Não sei se conseguirei relatar de novo. Sonhei com Carlos, um amigo dos tempos de colegial. A gente se viu pela última vez aos 18 anos. Éramos muito ligados. Mas depois que terminamos o curso, nunca mais nos falamos. No sonho, ele tinha cara de uns 30 anos. A gente fazia a faculdade juntos. Viajávmos de ônibus. Ele apareceu na sala, que era bem pequena, dizendo que faltaria nos próximos dois dias pois o pai estava doente. Pouco depois, soube que ele morreu. Uma garota loira, que seria da nossa turma, disse que iria até a casa dele, direto. Não telefonaria para não ocupar a linha dele. E então, eu falei, apontando pra minha agenda: "Liga pro celular". Ela fez uma cara feia e saiu.

Pronto. Pelo menos registrei aqui o sonho, antes que ele se apague da minha memória. Engraçado... Se eu escrevo, não me esqueço dele.

Depois, tentarei falar mais de Carlos, meu grande companheiro de aventuras juvenis. Sei da razão do sonho. Foi porque falei dele para uma amiga ao comentarmos sobre a morte daquele casal de namorados em Embu. Falamos da falta de noção de perigo dos jovens. Lembrei-me, então, que aos 15 anos costumávamos matar aulas e vir para SP. Carlos e eu.