sábado, agosto 21, 2004

Vou postar aqui mais um sonho doido, enquanto ele está nítido na minha mente.

Sonhei com Lucila, minha doce amiga que mora em Mogi. Estávamos na Paulista, esquina com a Augusta, por onde escorria muita água, apesar de não estar chovendo no dia. Era uma dificuldade atravessarmos no meio daquele aguaceiro. Andamos perto do Cj Nac, conversamos. Mas dávamos uma volta e logo estávamos em minha casa. Só que eu queria lhe oferecer um café e resolvi fazer no meio da calçada, em uma espiriteira. Mas quando peguei minha velha panelinha de ágata vermelha (a mesma que uso em casa pra esquentar água), tinha um sujeito enorme sentado num banco de cimento, impedindo-me de fazer o café. O traseiro dele ocupava todo o espaço e ainda saía fora, perto de onde eu deveria acender o fogo. Ele olhou pra mim e nós saímos xingando. Fomos pra casa e minha amiga queria procurar uma palavra em um dicionário que me emprestara há algum tempo. Só que eu nao tinha mais o dicionário em casa. Havia emprestado a alguém, mas nao me lembrava pra quem. Eu disfarçava pra que ela não descobrisse que eu não tinha mais o livro. Sugeria que olhasse outros. Lucila contou que o marido (cujo nome nao me lembrava no sonho, mas agora eu sei que é Zé) havia se formado em Economia e procurava emprego. Falei pra ela procurar um velho colega nosso que trabalha na Ordem (acho que ainda tá lá). Mas tentava citar a assessoria e não conseguia me lembrar do nome (agora me lembrei).

Lucila e eu trabalhamos juntas apenas dois meses, há mais de vinte anos, mas nos tornamos amigas para sempre desde então. Ainda me lembro dela vindo me dar boas-vindas no meio daquele ambiente hostil, em que todos me fitavam como uma ameaçadora inimiga. Na ocasião eu havia sido contratada para uma vaga temporária enquanto a equipe toda estava sob ameaça. Ameaça essa que acabou se cumprindo, com a extinção do departamento de revisão de um grande jornal, dos primeiros a ser informatizado. Posso dizer que desempenhei um papel histórico no processo: fui a última contratada pra função.
Minha situação na época não se compara em nada a de hoje. Apesar de muitos anos de experiência em uma grande editora de revistas, meus conhecimentos eram extremamente limitados. Ao examinar meu currículo, o editor da primeira página fez um "tsc, tsc" e disse que eu iria me "queimar para sempre" se tentasse acompanhar o ritmo de um jornal diário. Sugeriu então, que recomeçasse na revisão. Pois é... foi por ali, já na porta da saída, que recomecei. Não sei como, passei à frente daquele pessoal todo e abocanhei um segundo lugar no concurso que fizeram pra área mais nobre.
Nossa... Falando daqueles tempos, sinto-me matusalém.

sexta-feira, agosto 20, 2004

O sedex 10 não funcionou e só entregaram a encomenda prometida às 18h30. Que raiva. Em outros tempos, teria feito um escândalo, aparecido na Globo, etc... Mas estava ocupada e preocupada demais com outros assuntos para tomar essa providência. O importante é que Eduardo (e a mãe dele) ficaram imensamente felizes. Deu pra sentir que ele adorou mesmo o presentinho que eu preparei com tanto carinho. Acho que valeu por tantos outros com os quais ele me contemplou ao longo destes... xiii.. acho que 27 anos!

Estou com o coração apertado. Mas minha caixa de lágrimas está meio travada. Nem consigo chorar. E também nem ouso fazer diagnósticos. Mas estou muito preocupada com minha mãe. Em todas pausas do trabalho, só tenho pensado em qual seria a melhor solução para ela. Eu estou quase certa de que não sou a melhor companhia pra minha mãe. Mas eu até já pensei em me mudar...

Neste final de semana, refletirei melhor...

quarta-feira, agosto 18, 2004

Por que existem pessoas que nos fazem sentir bem quando nos chamam de "amiga"... e outras que nos provocam mal-estar?

Ontem reencontrei Impiedosa. Não me lembro como nos conhecemos. Acho que foi pelo ICQ. Já faz um bocado de tempo. Ela estava pensando em fazer vestibular. Cursou um ano de Direito, desistiu e já está no 6º período (lá chamam assim) de Turismo, em Niterói. Deve estar hoje com uns 23 anos. Linda garota... Fiquei feliz em revê-la. Não me sinto como mãe, nem como tia... penso que somos amigas mesmo!
Isso me fez lembrar de outra amiguinha, de Barra do Piraí. Vou escrever pra ela. Depois, tentarei contar a história dela.

Ontem fui até a 25, na esperança de encontrar minhas lãs. Fazia tempo que não via tanta gente feia e descontente. Incluindo os guardas metropolitanos. Muita gente xingando a prefeita. Eu, que antes a defendia, ressaltando seus pontos positivos, já não os encontro mais. Os desmandos do governo federal e o descaso com o povo nunca me deixaram tão desolada. Achei as obras da 25 completamente inoportunas. Fiquei com pena dos camelôs, dos lojistas, de todo mundo que batalha por ali. Só os chineses dos shoppings estão num oásis de prosperidade e vendas, intocáveis, no mundinho deles.. Mas não gosto de ficar falando disso. Parece que criticar demais torna as coisas piores. Inclusive para os coleguinhas.

Da 25, dei um pinote e fui até Sta. Efigênia. Desisti da compra do fone de ouvido sem fio quando me dei conta de que o modelo indicado pelo sobrino nao custava 79 e sim 249,00! Mandei fazer um fiozão de 5 metros, por 10 reais. Me divirto sempre que vou por lá, de tanto ouvir asneiras. Principalmente daqueles sujeitos metidos, que levam namoradas ou filhos adolescentes. Blefam em voz alta, exibindo seus conhecimentos. Na ânsia de vender, alguns camelôs soltam outra bobagem, e assim vai. Naquele pedaço, ao contrário da 25, as pessoas pareciam muito felizes.

terça-feira, agosto 17, 2004

Hoje aconteceu uma coisa impressionante. Tanto andei pensando que o Carioca apareceu no MSN. Isso aconteceu porque eles estão "meio de greve" por lá. É claro que pensei nele também porque eles e o Poderoso Chefão deles estão ocupando espaço na mídia.
Mas, o impressionante não foi a apariçao e sim o fato de eu resolver pedir a ele uma dica para preparar couve-flor. Antes que ele respondesse, comentei que pretendia fazer ao forno com creme de leite. E ele, na mesma hora, disse: "eu gosto ao forno com queijo e creme de leite". A mensagem dele chegou antes de eu enviar a minha... Taí: até que a gente tem alguma coisa em comum.. .ou talvez muitas. Pena que fizemos tudo errado. Mas pelo menos minha raiva passou e agora posso falar com ele numa boa, sem maiores emoções. Acho que ele não é mesmo má pessoa. Só folgado demais... Porém, reconheço que fiz mal em falar mal dele e da família, aqui no blog. Principalmente sabendo que eles leriam. Foi de propósito sim. Mas foi feio...

É... o fato de saber que as pessoas citadas estejam lendo me inibe, é claro. ..
Por exemplo... "Conheci" recentemente uma pessoa que parece legal, inteligente... Mas se eu falar bem dele, de repente ele vai achar que estou fazendo média aqui. E se eu não falar, ele pode achar que estou desprezando. Bom.. o cara tem um nome muito diferente, por isso não consegui encontrar um pseudônimo equivalente que comece com a mesma letra. Não posso chamá-lo de Engenheiro, nem de Professor ou tampouco Politécnico. Preciso encontrar uma boa saída...


Coloquei no correio o presente do Eduardo. Antes, liguei pra casa dele e confirmei que a mãe dele estaria lá... Foi em cima da hora! Eles sairão por volta de meio-dia. Eu enviei por sedex 10.


segunda-feira, agosto 16, 2004

Tô terminando o presentinho do Eduardo, brincando com os gatos e vendo tevê. Nas horas vagas, trabalho!


Devo cair na real. O fogo daquele escorpiano era de palha! Odeio ser "enganada" assim. Antes a sinceridade como a do Baixinho de Taubaté! Mas, fazer o que... Sou simplesmente uma mulher! E pior: que se acha esperta.

Snif, snif!