sábado, fevereiro 26, 2005

Tá bom... Eu admito e lamento que andei meio mal sim! Só nao quis ficar aqui chorando as pitangas (gíria idosa? rsrsr... é, né?).
Mas, isso vai passar, na marra!
Causa? Se fosse algo lógico, aceitável, nao recearia postar aqui. Mas foi por uma típica bobeira feminina. Fazer o quê? Também acontece comigo, sim!
Na quinta, Julius ficou de retornar minha ligação "assim que acabar a reunião".... e tô esperando até agora!
Que mais? Mandei torpedo, e-mail.... e nada!
Preciso criar vergonha e enxergar! Ver, conscientizar, me mancar!
E é isso que vou fazer!
Como dizia o meu primeiro "amigo" virtual: "a pior luta é conosco mesmo"!
E vencer este meu lado teimoso, cego e emotivo não é fácil!
A verdade é única: "ele está sendo tremendamente canalha!"
E eu não devo, nao posso ficar inerte diante disso. Não importam as justificativas que ele apresente. O principal motivo é evidente: eu não tenho mais nenhuma importância para ele!
É uma verdade muito, muito dolorida: eu perdi a batalha!

Droooooooooooga!

sexta-feira, fevereiro 25, 2005

Ontem foi um dia de muitos acontecimentos, apesar do calor.
Estava mais do que desanimada, quando tive um convite do tipo ultimatum, da parte do Li. Foi bom, poi se não fosse assim, teria me enrolado em desculpas e nem iria. Andava meio borocoxô... O papo foi legal, como sempre. Mas acho que falei demais e não dei vez pra ele, pra variar. Preciso mudar este meu jeito espaçoso de ser. Depois do almoço, na Liberdade, fui cortar cabelo, na escolinha do Ijima-san. Ficou muito bom o corte, bem mais leve. Pena que nao passei lá antes do almoço, como havia planejado. Teria me apresentado com aspecto bem melhor.
Mas quando cheguei em casa, tive uma crise de mal-estar. Comecei a suar frio e depois, foi aquela vida de rainha, como dizem... Tempo todo no trono. Até tentei saber se o mesmo ocorreu com Li...

À noite, enquanto rolava na cama, tentando dormir com este calorão, o telefone tocou. Levei um susto daqueles. Era meu amigo Eduardo. Pensei que tinha acotecido algo. Com ele ou com a mãe... Mas, que nada... Ele estava me pedindo telefone do rádio-táxi. Nem por isso perdi o humor. Hoje, ele escreveu:

"O telefone clama na calada da noite......e minha querida amigaatende do outro lado e salva a noite! Beijos e desculpas pelo telefonema tão tarde ontem à noite. É que queria saber que era o novo líder na casa do BBB-5 e não consegui melhor desculpas do que aquela baboseira de táxi! :) Mentirinha...Nunca imaginei que seria tão complicado conseguir um táxi na Vila Madalena! Recapitulando: minha amiga Marlene foi homenagea da pela família em uma festa surpresa ontem à noite. Não poderia faltar e abraçá-la. A família da dela é um raro exemplo de comunhão, tolerância, amor e generosidade. Impossível não se comover com aquela casa cheia de gente feliz, alegre, com crianças, adolescentes, cachorros (sim, 2 poodles e nenhum gato), mães e tias, agregados, empregadas, amigos e gente muito paranóica e exótica como eu! Depois da semana que passei, repleta de pressão e nuvens escuras, a festa surgiu como um daqueles momentos de alívio e alegria que antecedem as grandes crises...(Cruz credo!). A valsa, o charleston, o rock... Quando tiver um tempinho te explico sobre os problemas mais prosaicos relacionados ao trabalho...E falando nesse afã de preencher as horas e a conta bancária, lá vou eu coletar fatos e divulgá-los, gerenciar os processos imprescindíveis de comunicação!"

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Ultimamente tô cheia de segredinhos e segredões (como diz minha amiga Alice). Acho que vou abrir outro blog, secretamente secreto, onde falarei das pessoas a quem entreguei este endereço. eh, eh, eh!


Nhãã... Esqueci de dizer, devido à verdadeira desimportância. Hoje aquela figura do RJ mostrou a cara algumas vezes no MSN. Tentou fazer gracinhas, nao disse o que queria. Não tem mais nenhuma importância há muito tempo. Mas me fez parar pra pensar sim.

Pois é... ex-namorado e vestido fora de moda, a gente pensa: "como tive coragem de usar isso"?

É... nem sou de ligar tanto pra moda... Mas acho que tá na hora de me atualizar novamente. Faz tempo que nao mudo de modelito. É a vida... Mas eu me apego a coisinhas bobas. Fazer o quê?


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Encaixo aqui trecho de e-mail que enviei a Eduardo no dia em que acabou o horário de verão. Acho que foi 19/20 de fev 2005:

Eu tive a sensação de que o dia foi mesmo muuuuuito longo. Fui despertadamuito cedo, pela minha filha, que foi pra academia no sábado à noite. Elaesteve "de serviço" ontem, pois houve um concurso para soldados. E, pravariar, havia esquecido de fazer e levar uma coisa. Eram "horários" de aulas que ela ficara de preparar pro novo comandante. Na quarta à noite houve um incidente no trote para os calouros. Um dos alunos sofreu queimaduras no ombro. Ela não chegou a presenciar o que aconteceu. Segundo os relatos, um dos oficiais jogou a b o m b a de e f e i t o moral, enquanto outro apitou para que os calouros fizessem fle xoes. Apitou fora de hora e o menino se abaixou bem no momento em que o artefato explodiu. O trote deste ano foi muito mais puxado. Difícil entender o que faz um grupo agir conjuntamente de um modo, o que faz grupos serem tão distintos de um ano para outro. Isso também ocorreu no nosso tempo de ECA. Eu sei bem porque eu convivi com 3 turmas, sendo que só consegui levar o curso adiante quando encontrei a turma noturna do básico a qual você pertencia. Sorte minha. A primeira turma com a qual ingressei um ano antes, no vestibular, era completamente diferente: um bando de filhinhos-de-papai e monte de marinas, em meio a uma dúzia de lungaretes e meia díuzia de marios. Depois, passei algumas semanas com a turma do noturno, da mesma leva. Esses me foram tão hostis, que não consegui registrar ninguém na memória.Mas, voltando à minha filha... Ela me contou que a turma ´feminina deste ano só tem "paisano". As meninas estão muito assustadas e ela está cuidando de seis calouras, que estão no outro c a m p u s. Ela estava irada com a maneira como algumas alunas do segundo ano massacraram as novas colegas, humilhando-as. Disse que uma delas foi trancada no armário e outra estava cabisbaixa, embaixo da cama, proibida de encarar as "veteranas". Com isso, ela acabou se desentendendo com quem viajou nas férias. Parece que a leva de 2004 não sofreu nenhum trote porque os atuais a s p irantes nao deixaram. As pessoas reagem em resposta à recepção que tiveram. Algumas são gratas aos gestos de carinho e solidariedades. Outras se lembram apenas dos momentos ruins. Sendo que umas se vingam e outras procuram oferecer o mesmo carinho para futura safra de colegas. Acho que isso tem a ver com índole mesmo. No caso da minha filha, acho que ela exagera. Ela se lembrou que o menino de Araraquara, recomendado pelo Anthony (o da Jeannie, lembra? rsrsrs) lhe comprou biscoitos e gatorade. Então, ela fez o mesmo para novas colegas. Também se lembrou que uma veterana lhe ensinou a passar roupas e engraxar sapatos e fez o mesmo para as calouras, tendo recomendado a elas para repetirem o gesto no ano que vem. Bom, apesar das preocupações, posso dizer que estou orgulhosa da minha filhinha.... Eu e o pai nos reconhecemos nela. Como dizia uma ex-vizinha minha: "O fruto nunca cai longe da árvore". Só se houver uma vendaval!

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Com algumas adaptações, e-mail trocado com Li:

Quinta passada, fui ver a exposição dos "Pergaminhos do M a r Morto", na Estação P i n a c o t e c a. Pensei algumas vezes em chamá-lo pra me acompanhar, mas imaginei que seria difícil e pouco provável que você topasse. Uma pena. Aliás, foi complicado conseguir alguém que topasse um programinha tupiniquim em plena quinta-feira. E mais: se contentar com farto almoço à base de rúculas, agrião e tomate seco e um estranho "pão" cujo nome esqueci (Aqui estou eu, novamente falando em comida!). Andar por aquele prédio dá calafrios... Mas o ambiente repaginado e o contraste de adolescentes barulhentos, velhinhas judias e estudantes de História me permitiram pensar que as paredes não falam mesmo. Principalmente quando recebem novas mãos de tinta. É impresionante ver pedacinhos de couro, com uma letrinha minúscula e perceber que, naqueles pequenos espaços carcomidos pelo tempo haja tanto conteúdo. Verificar, depois, o local onde foram escritos, as cerâmicas onde eram guardados, enfim, como a escrita, seu conteúdo, determinavam a vida daquela comunidade de essênios, é intrigante. Conferir ao vivo a amostra dessa descoberta, ocorrida em 1947, é bastante interessante. Tanto quanto os "Guerreiros de Terracota" que vi no ano passado, no Ibirapuera.
Ah, como é uma exposição politicamente correta, o nome Deus é grafado D' us e a datação das peças não é indicada por A. C. (antes de Cristo) ou D .C. (depois de Cristo), mas A E C (antes da Era Comum) e DEC (depois da Era Comum). Xiii... Acho que estou sendo redundante. Muito provavelmente vc já viu essa mostra em outros lugares do mundo! Se não essa, coisas incomparáveis! Bom, tenho que voltar a escrever aos meus "pergaminhos". Fico imaginando uma exposição de achados arqueológicos digitais daqui a 10 mil anos. Que coisa mais sem romantismo!


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Trecho da resposta dele:

Que pena que vc não me ligou! Com certeza teriaencontrado um tempo para ir. Tua descrição do ambientesó me faz lembrar de uma coisa... cadê o teu livro? Vcrealmente escreve legal, e é uma pena que não sedivirta escrevendo um...Não, eu não tinha visto essa exposição antes. Jávisitei muitos museus, é verdade, mas nunca me recusoa visitar outros, pois sempre se vê coisas diferentes,de ângulos diferentes, mesmo que seja da mesma coisa.Portanto, vê se na próxima vez deixa eu decidir, e não decida por mim. Sempre tenho curiosidade para essas coisas. O que pode ser é que não tenha tempo, mas issovc deixa eu decidir, certo?