quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Ultimamente tô cheia de segredinhos e segredões (como diz minha amiga Alice). Acho que vou abrir outro blog, secretamente secreto, onde falarei das pessoas a quem entreguei este endereço. eh, eh, eh!


Nhãã... Esqueci de dizer, devido à verdadeira desimportância. Hoje aquela figura do RJ mostrou a cara algumas vezes no MSN. Tentou fazer gracinhas, nao disse o que queria. Não tem mais nenhuma importância há muito tempo. Mas me fez parar pra pensar sim.

Pois é... ex-namorado e vestido fora de moda, a gente pensa: "como tive coragem de usar isso"?

É... nem sou de ligar tanto pra moda... Mas acho que tá na hora de me atualizar novamente. Faz tempo que nao mudo de modelito. É a vida... Mas eu me apego a coisinhas bobas. Fazer o quê?


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Encaixo aqui trecho de e-mail que enviei a Eduardo no dia em que acabou o horário de verão. Acho que foi 19/20 de fev 2005:

Eu tive a sensação de que o dia foi mesmo muuuuuito longo. Fui despertadamuito cedo, pela minha filha, que foi pra academia no sábado à noite. Elaesteve "de serviço" ontem, pois houve um concurso para soldados. E, pravariar, havia esquecido de fazer e levar uma coisa. Eram "horários" de aulas que ela ficara de preparar pro novo comandante. Na quarta à noite houve um incidente no trote para os calouros. Um dos alunos sofreu queimaduras no ombro. Ela não chegou a presenciar o que aconteceu. Segundo os relatos, um dos oficiais jogou a b o m b a de e f e i t o moral, enquanto outro apitou para que os calouros fizessem fle xoes. Apitou fora de hora e o menino se abaixou bem no momento em que o artefato explodiu. O trote deste ano foi muito mais puxado. Difícil entender o que faz um grupo agir conjuntamente de um modo, o que faz grupos serem tão distintos de um ano para outro. Isso também ocorreu no nosso tempo de ECA. Eu sei bem porque eu convivi com 3 turmas, sendo que só consegui levar o curso adiante quando encontrei a turma noturna do básico a qual você pertencia. Sorte minha. A primeira turma com a qual ingressei um ano antes, no vestibular, era completamente diferente: um bando de filhinhos-de-papai e monte de marinas, em meio a uma dúzia de lungaretes e meia díuzia de marios. Depois, passei algumas semanas com a turma do noturno, da mesma leva. Esses me foram tão hostis, que não consegui registrar ninguém na memória.Mas, voltando à minha filha... Ela me contou que a turma ´feminina deste ano só tem "paisano". As meninas estão muito assustadas e ela está cuidando de seis calouras, que estão no outro c a m p u s. Ela estava irada com a maneira como algumas alunas do segundo ano massacraram as novas colegas, humilhando-as. Disse que uma delas foi trancada no armário e outra estava cabisbaixa, embaixo da cama, proibida de encarar as "veteranas". Com isso, ela acabou se desentendendo com quem viajou nas férias. Parece que a leva de 2004 não sofreu nenhum trote porque os atuais a s p irantes nao deixaram. As pessoas reagem em resposta à recepção que tiveram. Algumas são gratas aos gestos de carinho e solidariedades. Outras se lembram apenas dos momentos ruins. Sendo que umas se vingam e outras procuram oferecer o mesmo carinho para futura safra de colegas. Acho que isso tem a ver com índole mesmo. No caso da minha filha, acho que ela exagera. Ela se lembrou que o menino de Araraquara, recomendado pelo Anthony (o da Jeannie, lembra? rsrsrs) lhe comprou biscoitos e gatorade. Então, ela fez o mesmo para novas colegas. Também se lembrou que uma veterana lhe ensinou a passar roupas e engraxar sapatos e fez o mesmo para as calouras, tendo recomendado a elas para repetirem o gesto no ano que vem. Bom, apesar das preocupações, posso dizer que estou orgulhosa da minha filhinha.... Eu e o pai nos reconhecemos nela. Como dizia uma ex-vizinha minha: "O fruto nunca cai longe da árvore". Só se houver uma vendaval!

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