sexta-feira, outubro 01, 2004


o mercado Posted by Hello
A respeito de ontem...
Encontrei o meu amigo no mercado municipal. Tínhamos planos de almoçar em um dos tais "restaurantes internacionais" do mezanino. Mas, antes de chegar lá, já haviam me avisado que não estavam prontos. Ele provou um pastel de bacalhau e eu, um bolinho. Acabamos almoçando naquela mercearia árabe, na Afonso Kerlakian.
Esperava mais do mercado. Da última vez que lá estive, tinha a lembrança de frutas maravilhosas e muitas outras coisas. Agora, tá tudo renovado e limpo, mas a impressão é de que perdeu um pouco do seu charme. Também os preços parecem ter espantado os fregueses habituais, dando lugar a "turistas" como nós.
Não obstante (essa é de lascar, hein?) o comentário do post de ontem, cheguei em casa depois das 16 horas. Teria morrido de frio, se o amigo não me emprestasse o agasalho. Um gesto simples, óbvio. Detalhezinho que faz o diferencial de um ser humano. Impressionante, mas raramente alguém oferece um casaco.
Antes que pensem mal: zanzamos pela 25 e Santa Efigênia. O passeio todo foi muito relaxante e natural. Me senti muito à vontade, sem constrangimentos, do mesmo jeito que me sinto quando saio com Eduardo, meu grande companheiro de andadas pela cidade há tantos anos.
Foi o quarto amigo virtual que conheci este ano.
O primeiro foi o G la dia dor, com quem fui tomar um café na Liberdade. Foi um festival de mentiras. Ele começou com perguntinhas chatas e eu disse pra ele que era professora. Ele fez pouco caso, então chutei Semiologia. Daí pra frente, desfilei monte de conceitos de Roland Barthes, Saussure... tudo que consegui assimilar sobre o tema, na faculdade. Confesso que criei uma personagem muito chata. Mas acho que até colou. Problema foi que brigamos quando eu fui espiar uns CDs piratas no camelô. Eu queria comprar um filminho e ele veio com papo de que estragaria meu player. Aí, não agüentei. Perdi até o controle da voz e exigi que me desse uma explicação técnica convincente. Ele pareceu apavorado. Nos despedimos secamente, no metrô. Nunca mais nos falamos. Ele apareceu umas vezes no msn. Não me cumprimentou, e eu nem fiz questão. Após duas semanas, o detonei. Depois, no mesmo lugar, encontrei o Professor. Pensei que esse também fosse sumir. Achei que o espantei. Só depois de duas semanas, retomamos a conversa. Mesmo assim, foi meio timidamente. Hoje, penso que somos amigos.

O terceiro encontro foi com o Escorpiano, que vocês já sabem. Ensaiamos, mas não tornamos a nos ver. Ainda não tenho muita certeza do que pensar a respeito. Posso estar sendo muito boba, mas eu acredito nele. Temos planos para a semana que vem... Confesso que dá pra suspirar ao pensar nisso. eh, eh, eh!

quinta-feira, setembro 30, 2004

Ôôô preguiça! Também pudera... madruguei e às seis da manhã já comecei a ralar. Tudo pra poder terminar o trabalho cedinho e estar livre pra ir conhecer um novo amigo, o Li. Pena que não possa falar muito dele aqui. Num repente, a certa altura do nosso papo, passei este endereço pra ele. Então, se eu escrever, ele vai ler. E se eu falar bem, certamente ele vai achar que é porque eu sei que ele vai ler. E falar mal não posso, pelo mesmo motivo. Bom, se fiz bem em uma coisa e/ou outra, só o tempo dirá. Dirá?

segunda-feira, setembro 27, 2004


coraçao de jesus Posted by Hello

visto da República Posted by Hello

Caetano de Campos Posted by Hello
Como vêem, estou me divertindo com esse lance de postar fotos. Pra quem nunca conseguiu, é uma novidade entusiasmante! Até experimentei uma onde eu aparecia, mas a cautela me mandou removê-la.


Um sujeito me escreveu pela quarta vez, com o mesmo texto. Um dos trechos é :
"Estou atualmente em um flat aconchegante no bairro de Cerqueira César/Jardins. A foto que lhe mando é bem recente, apenas tirei o bigode e o cavanhaque. Me deixam muito sério. Caso não receba a foto, mande seu email que eu envio imediatamente. "
Vem a foto de um homem de terno fora de medida, cabelo sebento, assinando um livro, colocado em cima de uma mesa ou balcão de imitando madeira (parece fórmica ou contact padrão madeira/cerejeira). Ele usa um brochinho na lapela (esqueci como se chama isso). Acho que fui malvada, mas nao resisti a escrever:
"Vc está perto da Consolação? Curiosidade: de onde é essa foto? do Velório do Araçá?"

Certamente, ele vai falar um monte... Azar. Quem manda ser besta? E daí que ele mora em um confortável flat? E desde quando Cerqueira César tem a ver com Jardins? E pra que mencionar Jardins?