sexta-feira, março 17, 2006

Ainda o concurso

O Professor e eu trocamos os textos que enviamos.
Estou na maior expectativa e torcendo para que nós dois ganhemos o prêmio. Mas... 500 inscritos? É o Brasil todo... Tem muita gente boa e acredito que apareçam coisas de nível.
Dei uma espiada no que o meu amigo escreveu. Combinamos que a esta altura não faríamos mais críticas... rsrsrs... É melhor, né? Fiquei espantada com a produção dele, embora, assim como eu, o Professor tenha recorrido ao arquivo pessoal para completar o volume.
Eu fiquei animada. Ele me propôs um texto a quatro mãos. Acordei com uma idéia. Quem sabe...
Por falar em texto a quatro, preciso falar com Li, para retomarmos nossa "literatura"

quinta-feira, março 16, 2006

terminei!

Ufa, consegui!
Maior sufoco, no último dia do prazo, enviei o conto pro tal concurso... Vi agora no site. Até há uma semana, tinha 500 inscritos... Bom, nao é tanta gente assim!
Todos obstáculos me atacaram: impressora engastalhou, disquete nao gravava de modo algum. Por fim, 101 páginas nao cabiam no envelope!
Fui a um cyber, envelopei tudo no correio e deu tudo certo.
Mas tem algo estranho com os disquetes. Tentei em 3 computadores aqui: 2 meus e um do vizinho. Depois, em mais 3 num cyber, até conseguir gravar. Em todos outros, dava como disquete não formatado. Será algum vírus? Pra garantir, mandei também um CD.

segunda-feira, março 13, 2006

COMECEI O CONTO

Depois do estranho sonho, senti-me como que cutucada de vez a entrar de sola no concurso literário do MEC. Gilberto Gil que me aguarde, que vou lá buscar um dos prêmios!
Já tenho tudo planejado. Quando for a Brasília, visitarei minha amiga Alice. Até lá a poeira terá assentado e vamos voltar a rir muito.
Conto com a torcida! Terminarei o texto amanhã e farei as cópias em xerox. Antes, preciso providenciar envelopes adequados, etiquetas e disquetes para enviar de acordo com as normas do concurso!
Estou entrando nessa por pura necessidade de grana. Mais ou menos como fez Érico Veríssimo ao escrever "Música ao Longe". Ele levou um mês para um livro inteiro. Então, posso fazer um continho de trinta laudas em dois dias, né? Hoje escrevi 22. O chato é que os 10% finais são os mais complicados. Mas vou conseguir.
E também já combinei com meu amigo Professor de Literatura que vamos viajar juntos a Brasília. Ainda não sei se vamos de avião ou de busão mesmo, aproveitando para botar nossos papos em dia. Afinal, o prêmio não é suficiente para tanto desperdício. São apenas dez mil reais, suficientes apenas para botar minhas contas em dia. Por via das dúvidas, acho que voltarei a fazer meus jogos na sena, quina, dupla sena, bicho e o que mais me lembrar!

domingo, março 12, 2006

sonho

No sonho de ontem, eu estava no Rio de Janeiro, em uma ampla casa de bairro. Rua cheia de árvores, muitos tapetes. Tudo indicava que era casa de Cora Rónai. Ali estavam também os falecidos Aurélio e Paulo. E eu fui me hospedar numa suíte nos fundos da casa, escritório onde os dois dicionaristas trabalhavam. Paredes cheias de livros e algumas escrivaninhas. Tinha também uma cama e uma tevê. Tudo em tons cor de vinho, até mesmo o tapete. Junto comigo estava também mais uma mulher, uma amiga minha da Globo. Cora passava vez ou outra por ali, apressadamente. . Estava sem empregada e uma velha senhora, amiga da mãe dela, quebrava o galho na cozinha Essa senhora havia feito um bolo delicioso, bem amarelo, com cobertura de chocolate. As pessoas comiam andando e as migalhas se espalhavam por cima dos tapetes felpudos. Eu e a tal amiga começamos uma faxina superficial, recolhendo as migalhas. Aurélio (que nem imagino como era fisicamente) era um senhor grisalho de bigodes, olhos iguais ao de Chico.