quarta-feira, outubro 22, 2003

Um milhão e oitocentas mil coisas que deixei de postar. Tô ocupadíssima. Monte de coisas dando errado. Mil coisas acontecendo. Mil coisas que não posso fazer... Tô chateada. Acho que cairia em baita depressão, não fossem também algumas coisas muito boas acontecendo!

Maravilhosos são os e-mails do Eduardo, agora em Salvador. Deu até vontade de chorar, de tão lindo que ele escreve! Desde segunda, já recebi três! De Salvador, também atualizei notícias do Ivã. Fotos divinas, palavras confortantes e animadoras.

Mas forças mesmo, só Julius para repor! Foi uma surpresa e tanto. Ontem, na hora do almoço, ele ligou, com velho pretexto de que tinha algo a resolver aqui por perto. Quando voltei, consegui fazer o trabalho correspondente a pelo menos três tardes! Até me esqueci dos problemas com computador e internet!

Que chato... Não poderei ir ao jantar de níver da minha amiga... Preciso definir prioridades. Não adianta eu querer fazer o que não posso. Tenho de caminhar dentro dos meus limites.

Problema não é apenas de trabalho. É não poder ficar acordada até tarde... e não fazer extravagâncias agora.

E depois: de que adiante espairecer aquele momento, com a cabeça nas preocupações?

segunda-feira, outubro 20, 2003

Ainda não parei de chorar pelo hd falecido.

Tinha backup da maior parte das coisas de trabalho. Mas perdi grande parte do meu histórico internético, registrado em centenas de e-mails. Ainda bem que .. (toc, toc, toc! ) Umas tantas coisas importantes foram guardadas neste blog.

Mas acho que algumas perdas serviram para que eu enterrasse de vez certos assuntos que ainda me magovam um bocado. Um deles -agora me dou conta do tempo decorrido - tem quase um ano... Foi aquela comfusão envolvendo o portuga e a mineira. Outro dia, o assunto voltou à minha memória, quando uma conhecida em comum, da rodinha do começo do ICQ no Brasil, falou dela. Confesso que ainda tenho saudades das manhãs em que tricotávamos muito. Era uma rotina diária, feito duas vizinhas que se viam pelo muro do quintal. Uma pena...

Eu sei que estou meio macambúzia. Meio, não... Bastante. Ando bastante irritada com esses contratempos, com falta de boas conversas. Todos estão muito envolvidos com seus próprios problemas para se concentrarem nos dos outros. Mas eu sou daquelas pessoas que ainda se abalam com as pessoas que estão ao lado...

Entristeceu-me muito a separação da sobrinha. Um ano e meio de casamento. Acho que a ruptura foi tão fulminante quanto a paixão. Detalhe: ambos aniversariam daqui 10 dias. Nasceram no mesmo dia, com 12 anos de diferença. Eu vi essa menina nascer, fui com a mãe dela ao hospital. Ou melhor, até comprei as alianças do casamento dos pais dela... Fiquei abalada sim!

E a minha paixão? Também anda com dificuldades. Problemas básicos de sobrevivência, dificuldades mil. Mas está reagindo, com sonhos e esperanças, como sempre. Claro que isso tudo seria um caos se dividíssemos mais o nosso tempo. Tem isso... A gente só se vê quando estamos bem. Então, isso tem sido pouco. Último encontro foi no Dia dos Professores. Tão pouco tempo, que reservamos apenas pra matar as saudades. Que saudades!