quarta-feira, agosto 18, 2004

Por que existem pessoas que nos fazem sentir bem quando nos chamam de "amiga"... e outras que nos provocam mal-estar?

Ontem reencontrei Impiedosa. Não me lembro como nos conhecemos. Acho que foi pelo ICQ. Já faz um bocado de tempo. Ela estava pensando em fazer vestibular. Cursou um ano de Direito, desistiu e já está no 6º período (lá chamam assim) de Turismo, em Niterói. Deve estar hoje com uns 23 anos. Linda garota... Fiquei feliz em revê-la. Não me sinto como mãe, nem como tia... penso que somos amigas mesmo!
Isso me fez lembrar de outra amiguinha, de Barra do Piraí. Vou escrever pra ela. Depois, tentarei contar a história dela.

Ontem fui até a 25, na esperança de encontrar minhas lãs. Fazia tempo que não via tanta gente feia e descontente. Incluindo os guardas metropolitanos. Muita gente xingando a prefeita. Eu, que antes a defendia, ressaltando seus pontos positivos, já não os encontro mais. Os desmandos do governo federal e o descaso com o povo nunca me deixaram tão desolada. Achei as obras da 25 completamente inoportunas. Fiquei com pena dos camelôs, dos lojistas, de todo mundo que batalha por ali. Só os chineses dos shoppings estão num oásis de prosperidade e vendas, intocáveis, no mundinho deles.. Mas não gosto de ficar falando disso. Parece que criticar demais torna as coisas piores. Inclusive para os coleguinhas.

Da 25, dei um pinote e fui até Sta. Efigênia. Desisti da compra do fone de ouvido sem fio quando me dei conta de que o modelo indicado pelo sobrino nao custava 79 e sim 249,00! Mandei fazer um fiozão de 5 metros, por 10 reais. Me divirto sempre que vou por lá, de tanto ouvir asneiras. Principalmente daqueles sujeitos metidos, que levam namoradas ou filhos adolescentes. Blefam em voz alta, exibindo seus conhecimentos. Na ânsia de vender, alguns camelôs soltam outra bobagem, e assim vai. Naquele pedaço, ao contrário da 25, as pessoas pareciam muito felizes.

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