quinta-feira, setembro 18, 2003

"Tanto para cima como para baixo, não há limites." Um ditado que minha mãe sempre me repetia quando eu reclamava da vida ou manifestava vontade de ter alguma coisa que não podia.
Hoje, repito a frase para mim mesma. Em parte, é para me conformar com a burrice alheia. Em parte, é pra eu me conformar de ser tão burrinha.


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Hoje chegou o pacote que uma amiga enviou a uma grávida brasileira em Portugal. Há uns dois meses comentei com ela que a garota estava desejosa de comer doces de leite, daqueles em barrinhas. Quando ela viu os doces, se lembrou e enviou o pacote, pelo correio. Fiquei sensibilizada com o gesto. Elas nunca se falaram, nem pela internet. Mas há alguns anos eu a apresentei ao português, pai da criança, quando ela foi a Portugal. Eles se comunicaram pela internet e, depois, a recebeu em sua casa, perto de Porto. Na ocasião, o rapaz estava ainda no começo do namoro com a jovem brasileira.

Esse casa se conhecel pelo Freetel, estendeu o papo pelo Icq el marcou casamento depois de um único encontro ao vivo, quando ele veio para cá. Tiveram uma menina há dois anos e, dentro de um mês, nasce a segunda filha. Eu gostaria tanto que essa história tivesse final feliz... Mas... quando é o final de uma história? Será como na frase atribuída ao pai de Fernando Sabino (Zélia, uma paixao): "No fim, tudo acaba bem. Se não está bem é porque ainda não chegou ao fim"?

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