quinta-feira, dezembro 13, 2001

Terça-feira vi Julius. Como sempre, não consegui falar nada de “sentimentos”. Mas tive sensações incríveis de “comunhão”, como ele diz. Aquela coisa de olhos-nos-olhos, abraço apertado, muito apertado.

Ontem quase perdi a hora da formatura. Quando me dei conta, faltava apenas meia hora para o evento. Nunca havia ido à S. Francisco. O lugar é maior do que imaginei e o salão, austero e suntuoso. O culto ecumênico foi curto. Demorou um pouco pois foi complicado acomodar tanta gente. Consegui um lugarzinho apertado na escadaria, quase encostada no teto do terceiro andar. E andei várias quadras de salto alto. Resultado: fiquei quebrada, travada. Fui fazer uma massagem à tarde, com um profissional de shiatsu, na Liberdade. Fiquei mais dolorida, mas espero acordar melhor.

Hugo adorou o presente e o meu irmão, mais ainda. Mas o que mais fez sucesso foi o cartão, com uma caricatura feita pelo Paulo. Meu irmão chegou exausto, quase no final da cerimônia (o avião desceu às 20h30). Disse que examinou alguns verbetes e gostou. O livro é lindo, fiquei tentada, mas vou agüentar e esperar o CD.

Mandei o link do blog para um novo amigo, que me escreveu pelos Amigos Virtuais. Ele é músico. Entendeu o espírito da coisa e aprovou. Disse que vai criar um também. Havíamos combinado de nos encontrar “no escuro”, sem nos descrevermos ou trocar fotos. Mas hoje ele me enviou a URL da banda dele e eu enviei umas fotos por e-mail. Penso que não o assustei...

Mas nem todos “estranhos” compreendem o que eu escrevo. Uns entendem como provocação, principalmente com o lance da massagem. Eh, eh, eh... Outros acham que eu sou ficcionista. Claro que, de vez em quando, deixo fluir um pouco do lado ficcionista, que o texto não fique tão chato... mas garanto que não invento fatos. O que eu faço aqui é dar um colorido pessoal em coisas comuns que acontecem na vida de qualquer um.


Nenhum comentário:

Postar um comentário