domingo, agosto 25, 2002

Finalmente, na sexta-feira, conheci alguém bacana. Espero sair agora da maré de micos que vinha pagando. É alguns meses mais novo do que eu e pareceu-me desencanado. Temos muitos interesses em comum. Mas achei-o exageradamente tímido. Até forcei a barra para que pegasse na minha mão, mas não teve jeito...rsrsr.. Almoçamos na Paulista e depois cada um seguiu pra um lado. Ele falou que teria de ir embora logo pois era dia do rodízio. Dali a cinco minutos, ligou. Disse que era apenas para saber se estava tudo bem. Depois disso, veio um e-mail “genérico” ontem cedo e nenhuma notícia. Estou intrigada!
Ah... Meu interesse por ele surgiu quando ele me comparou a Yoko Ono. Fosse há alguns anos, tal comparação seria uma ofensa. Mas, depois de "Dê uma chance à paz", comecei a vê-la com outros olhos... E quando ele falou que adorava Yoko e Jonh, achei que valeria a pena conhecer o cara...

Resisti bravamente à tentação de ligar para Julius. Morro de saudades... Não sei se ele voltou ontem de viagem.



Outro sonho muito estranho. Daqueles que a gente não tem certeza se foi real. A ponta do meu prédio tinha voado pro espaço. Não sei bem o que aconteceu, mas era como se tivessem seqüestrado alguns andares. Eu tinha uma bolsinha preta mas não conseguia me lembrar do modelo dele para localizá-lo no meio de uma montanha de bolsas do pessoal do prédio. Dentro estavam meu celular e minha agenda de telefones. Se eu achasse a bolsa, poderia me comunicar com as pessoas. Tentava me lembrar de alguns números e não conseguia. Me lembrava que não tinha carregador, então tinha de achar rapidinho, antes que se descarregasse. Pedi um fone emprestado a um vizinho e como o aparelho dele era pré-pago e não tinha créditos, eu liguei a cobrar para minha irmã. Quem atendeu foi meu irmão. Expliquei a ele que eu estava vagando pelo espaço. E eu imaginando que estivessem todos preocupadíssimos. Mas, que nada! Ninguém ainda tinha dado por minha falta. Por outro lado, meu irmão estava certo de que eu fora sequestrada por causa dele. Depois, queria falar com Julius, mas não achava minha bolsa e por mais que me esforçasse, não conseguia me lembrar do número dele. E eu estava desesperada para falar com ele, achando que deveria me declarar já que iria morrer. De repente, estava no computador, lendo o trecho de um e-mail que ele me mandou (que li ontem), em que dizia: “as dúvidas se esmaecem sob os suspiros”. No meio dos figurantes desse sonho estava Cris, minha amiga de adolescência a quem revi há pouco mais de um ano. De repente surgiu uma chance de sermos resgatados, passando para uma nave espacial, e eu não achava minha bolsa, não conseguia recolher meus pertences. Outras pessoas, inclusive minha filha, ajeitavam tudo numa mochila e iam por uma passagem estreita, rumo ao salvamento. Aí, acordei me lembrando como era minha bolsa. Ao contrário do que vinha imaginando, com longa alça a tiracolo, era de alcinha curta, com porta-celular externo. Aí, pensei: achei minha bolsa, tô salva! Só então, percebi que estava acordada.

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