quinta-feira, outubro 06, 2005

"Que tempo louco!"
É a frase que mais se ouve em Sampa. Mas nunca vi um dia de tanta instabilidade como ontem. O Sol mostrou a cara e se escondeu meia dúzia de vezes. Calor, frio e chuva se intercalaram a relâmpagos.

Meu dia tinha quase tudo para ser triste. Dois telefonemas de amigos queridos impediram que a parte nebulosa tomasse conta dos meus pensamentos. A primeira ligaçao foi de Alice. Embora tenha sido para cancelar nossa ida ao cinema, foi legal conversarmos um pouco. Depois, foi a vez de Alberto. Ele vai submeter-se a uma cirurgia de catarata no sábado e para isso virá ao Servidor, em Sampa. Estava animado, apesar da série de contratempos de quem tem três meninos de menos de 8 anos. Muitos acidentes domésticos. Finalmente ele escutou as músicas que gravei pra ele há alguns anos, depois de baixar pelo napster. Agora que todos novos aparelhos rodam mp3, ele conseguiu um cd player comum. Presente da sogra.

Há alguns anos, no napster, encontrei muitas músicas japonesas do tipo enka. Garimpei muitos clássicos e velharias. Mas agora, o emule e shareaza parecem dominados por jovens.

Ontem comentei com Alice que faz um tempo que não tenho sonhos estranhos. Esta noite sonhei que estava em Campinas visitando Nica. Fui até a empresa onde o marido trabalha. Era numa região periférica e sinistra, njm terceiro andar sem elevador, onde nem tinha telefone comum. Só aquele sem fio da embratel. E o cara era a cara do Max Fivelinha, só que mais moreno. Havia uma reunião por lá e, de repente, ele reparou que eu estava de chinelos e meias. Comentou o meu descaso. Entre uma coisa e outra, eu estava lavando roupas, lidando com uma porção de máquinas, todas meia-boca. Uma não agitava, outra não centrifugava, outra nao segurava água direito. E eu ia passando as roupas de uma lavadora para outra para completar o serviço. Estávamos - Nica e eu - em um quintal que se assemelhava ao da última casa de minha mãe.
Esquisito, né?

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