Estávamos em um hotel antigo, em algum lugar que me lembra cena do casamento da Dani, lá no interior de Minas. Foi a última viagem com a mamãe e a família ficou na colônia de férias da Cemig. A cena nao era aquela, o hotel tinha uma escadaria de madeira. Eu estava com mais alguém, dividindo quarto com um senhor acamado, em situaçao semelhante ao do P P. De repente, a familia toda se agrupava lá fora. Apareceu meu irmao numero 5 (falecido há 7 anos) com o cabelo rente, dos tempos da quimioterapia. Só que ele estava gordinho, queimado de Sol, aparência muito saudável, sorridente. Quando o vi, logo pensei: "precisamos tirar fotografia". Mas eu nao tinha levado câmera. Perguntava a todos. Ninguém tinha. Meu irmao número 6 tinha uma antigona, das que levam filme. Aí eu pensei: "nem que ele tire e eu explique pra levar no fotógrafo pra escanear, nunca vou ver essa foto". Lembrei que o cara que dividiu o quarto com a gente tinha uma. Voltei lá pra pedir. Mas ele tava todo desgrenhado, nao conseguia se ajeitar na cama. Usava fraldas e estava todo sujo... Era cocô vermelho. E eu expliquei pra mulher dele, muito assustada, que aquilo nao era nada, era apenas de quem comeu beterraba.
Nao precisa ser Freud pra explicar as confusões de minha mente...
Ontem a noite quase saí do sério nesta minha vida de "cuidadora". Depois da novelinha, resolvi assistir umas bobagens na entrevista da Gimenez com a mae de duas que fizeram filme pornô. Tanta bobagem, tanta gente pseudopuritana. A mãe com aquela cara de ex-puta cafetinando as crias. Tava interessante. Aí, de repente, uma cochilada e um barulho de água. Olho pro lado e... Nao é que meu "paciente" tá mijando na parede, que nem cachorro? Espanto total.
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