domingo, dezembro 08, 2013

Fazendo terapia da escrita

Apresentei este blog pra algumas pessoas. A primeira foi Dica, apelido de uma amiga mais ou menos recente. Creio que nos conhecemos há menos de dois anos.  O nome dela não começa com letra D, começa com A. É uma de minhas mais fiéis e constantes interlocutoras. Aos poucos ocupou parte do vazio que outros amigos deixaram. O vazio não é só de quem morreu. É também causado por uns e outros com quem não consigo mais me entender. Dica mora em Londres, é uma mulher inteligente, antenada, nos comunicamos na mesma sintonia. Ela se casou com um inglês que conheceu pela Internet. 

Quero escrever algo alegre, engraçado, pitoresco! Não consigo mais. Mas todo mundo muda, cresce, envelhece. Depois de séculos, outro dia troquei 2 mensagens com a Kate. De vez em quando vejo Marco, mas falamos muito pouco. E aquele outro meu leitor, o Lamentável? Não me lembro do sobrenome dele pra buscá-lo no Facebook. Por onde andará? Quem sabe, localizo algum e-mail dele, pelo primeiro nome...

Alguns de meus amigos mais próximos e queridos têm medo de ler aqui... Rejeitam, ignoram. Não sei se acha coisa de doido. 
Sim, minha carência me confunde, me entristece... Mas é muito bom redescobrir como o escrever é terapêutico! Trabalhar também! Não fossem esses dois alicerces, não continuaria em pé. Só que dois pés dificultam o equilíbrio. Só para bípedes. Uma mesinha ou outro objeto precisa de projeção especial para parar sobre dois pés. Com três, pode ficar quase seguro. Firme mesmo, só com 4 pés. Acho que os outros dois são saúde e dinheiro. Amor? Acho que esse transcende. Mesmo torto ou tosco, nunca me faltou. Mais de um, quase sempre. 

Fiz o primeiro parágrafo ontem à tarde. Choveu. Tomei litros de suco de maracujá e dormi gostoso. Acordei cedo demais, rolei na cama, rezei, repensei e vim pra cá. Tentarei escrever todos os dias.

Ah! Hoje pretendo mostrar este blog pra mais gente. Novas amigas que conhecem apenas uma de minhas faces.

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