quinta-feira, março 11, 2004

Comprei dois kokeshis lindinhos pra filhinha do meu amigo. Sempre que vejo kokeshis, me lembro da história de "Oshin", o maior sucesso na teledramaturgia japonesa. A personagem principal conservou ao longo da vida um kokeshi que ganhou de seu amigo comunista, nas montanhas, quando ela tinha uns 5 anos. Do mesmo modo, eu também tenho um par de kokeshis, únicos brinquedos que guardei de minha infância. Foram presentes de minha avó materna. Estão encardidos, manchados, mas me acompanharam pra todo lado.

Eu penso que aniversário de um ano deve ser algo muito especial, como foi o de minha filha. Daquela data, conservei muitas lembranças, presenteadas por amigos queridos, muitos dos quais já se foram... outros que eu acho que nunca mais verei... Um coelhinho rosa de tranças e franja, por exemplo, foi presente de "Paul River", como se denominava um velho amigo letrista. Ele se dizia o "vovô preto" de minha filha. Que saudades... do tempo e do velho Paul, aquele embaralhador de letras. Um grande artista.

Naquele dia, às voltas com o italiano, marido da minha amiga, também me bateu uma saudade imensa do grande Óvio... Ri sozinha ao me lembrar da cena em que ele jogou uma melancia pro alto e ela esborrachou no teto de nossa sala de trabalho. Hoje até encomendei uma revista Capricho do final da Década de 60, para ver as letras dele...
Muitas e muitas vezes pensei em buscar por Danilo, o filhinho dele... Quem sabe?



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O desânimo e a moleza quase me derrubam...
Tava distraída quando Julius chegou no MSN. Ainda não sei o que ele tem de tão especial... ou sei? Mesmo com poucas palavras, tudo muda quando o vejo, seja lá de que forma for!

Não se trata de cegueira de paixão. É algo mágico, sim!

O que sei é que bastou a presença dele, ali no cantinho do monitor, pra fazer todo o trabalho que fiquei enrolando há dois dias! Em poucas horas, consegui concluir!
Acho que é isso: vibrações energéticas! E ele só me procura quando são positivas!
É o que acontece também quando chega um e-mail do Fábio. Não importa o que. Pode ser uma piada, um pps...

Porém, há pessoas que nos sugam... Devem ser os tais "vampiros emocionais", aquele tipo de reação que seca uma planta, dá quebranto numa criança... Eu preciso tratar de fugir disso!

O jurista enviou a obra dele pra minha filha. Ela ficou feliz. A dedicatória foi o máximo: "Para a futura guardiã de nossa segurança, sincera homenagem do autor..." Lindo, né? Eu até fiquei emocionada!
Acho que não posso reclamar de falta de sorte com amigos virtuais! Até um autor famoso de livros jurídicos eu conheci!




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