terça-feira, setembro 14, 2004

Ontem, acho que a Lua estava a meu favor. Consegui trabalhar bastante na parte da manhã e quando foi na hora do almoço, Julius ligou.Não preciso dizer que fiquei superfeliiiiiiz. Apesar de não estar nada em em termos de aspecto físico, botei uma roupinha alegre, óculos escuros, e fui vê-lo. Não consegui nem conversar muito, mas me fez um bem danado!
Senti que a minha pele melhorou bastante. Eh, eh, eh!
À tarde, um e-mail de Eduardo, com o seguinte trecho:
"Não pense que o silêncio destas semanas indica um esquecimento. Muito pelo contrário. Penso todo dia em você. Principalmente nos momentos de desespero. Fico pensando: "Como minha amiga, com toda sua fleuma oriental trataria a questão?". Quer trocar a presença meio sábia e distante de seus gatos pela companhia dos "coleguinhas"?

Chegou bem no instante em que pensava no tempão que não nos comunicamos.Telefonei na mesma hora e marcamos de jantar. Comemos num restaurante japonês caseiro, na Galvão Bueno. O bom de jantar com ele é que ele quase não come proteínas. Adivinha... Fiquei com todo o sashimi, camarões e peixe assado! Aproveitei para mandar imprimir fotos de 7 de setembro. Ficaram ótimas!


Na tarde de hoje, o amigo escreveu:

" Obrigado por me proporcionar uma segunda-feira com cara de sexta. Foi muito bom! Serviu para aliviar muito a tensão. Adorei o passeio pela Liberdade e as compras. E, pode acreditar, sonhei que você havia editado um livro sobre sua vida ilustrado por centenas de fotos. Os capítulos classificados por épocas de sua vida que, no sonho, acabavam se confundindo um pouco com a minha. Talvez pela amizade de mais de 20 anos. As fotos eram muito estranhas. O enfoque eram objetos, em primeiro plano, e que pareciam mais arte minimalista. Interessante que ao folhear o livro e ver aquelas fotos quase abstratas, podia identificar muito bem seus significados, a época em que foram tiradas e sua relação com o contexto de nossas vidas. Acordei e eram 1h15 da madrugada. O livro se desfez em névoa mas fiquei com uma agradável sensação."

E eu paro pra pensar que algumas amizades só sobreviveram esse tempo todo graças à Internet. Quanta gente pensamos em contatar e desistimos de telefonar, ne? É o caso daquela amiga de Mogi, pra quem estou pra ligar desde que a cidade saiu a lista de DDD regional. Se ela tivesse e-mail seria muito diferente...

---------------

Parte chata do dia de ontem foi referente à amiga de Brasília. Ao contrário do que imaginei, a conversa na delegacia não foi das piores. Mas fiquei p... da vida. Liguei pra ela com mil preocupações, na hora do almoço. E adivinha? Ela vem me perguntar dos preços de hotéis, para a semana do "saco cheio". Tá certo que poderá ser a última chance de ela viajar com os filhos. Mas... tenha dó! Eu pretendia até mandar uma carta com algumas fotos. Desisti porque ela nem perguntou da minha família.

Egoísmo e desprendimento são características inatas. Felizmente eu tenho mais duas amigas homônimas que são completamente diferentes. Mas a gente não se torna amiga das pessoas só porque elas sao boazinhas, maravilhosas. E as relações longas prevalecem por razões misteriosas...

Nenhum comentário:

Postar um comentário