domingo, novembro 14, 2004

Outro sonho
Estávamos na casa da avenida são Lourenço. Alguns detalhes da paisagem eram atuais, outros, da década de 70, quando moramos lá. Diferença é que havia um condomínio muito chique onde existia um casarão. Passamos em frente. Benevides e eu. Não entendi ainda o que ele fazia por ali. Estava elegantemente vestido, de terno de risca de giz. Usava óculos. Alguns dos meus irmãos eram solteiros, uns 30 anos de idade. Só que eu, embora continuasse mais jovem do que eles, não era a adolescente que morou ali. Caminhamos pela rua e chegamos na casa. Descemos primeiro na parte de baixo da casa. EStava mobilidada como naquele tempo, quando eu ainda cursava o colegial. Depois, subimos, para conversar na sala, que fica no piso da rua.. Aguardamos e enrolamos um pouco. Meu pai estava deitado no sofá, cochilando. Começou a chover e ele foi pro quarto. Entramos. Minha mãe mexia na cozinha. Mas a casa tinha sofrido algumas alterações: havia um longo corredor à direita, que conduzia diretamente do terraço/garagem ao quintal. No quintal havia uma passagem para o banheiro. De repente, Benevides quis ir ao banheiro. Quando voltou, mostrou-me uma obra na garagem. Disse-me que negociara a compra com minha cunhada (que atualmente mora naquela casa). A obra estava catastrófica, envolvia encanamentos, conserto sem fim do esgoto. cozinha... Começou a chover. As janelas estavam precárias, queria entrar água... fui aos quartos, tentava cerrar as venezianas, que estavam quase podres, como se tivessem transcorridos esses 30 anos. Sem proferir palavras, meu pai me falou que estava tudo ali abandonado, precisando de reformas. Não consegui puxar o vitral, mas a água nao entrou. Ventava em direção oposta. Aí, acordei!

Em seguida, antes que o sonho se diluísse, vim aqui pro computador registrá-lo. Encontrei Benevides no msn e contei pra ele, que comentou:
" Interessante... No feriadão fico muito sem pensar em nada... Isso faz com que as vibrações [energias] saiam por aí... Mas, se lembro de você, acabo direcionando esse fluxo... O cérebro faz uma edição dos arquivos que estão por aí...no consciente não entendemos... São imagens superpostas em pensamentos colagens que ficam incompreensíveis. Tenho uma teoria particular Os pensamentos são arquivos eletrônicos que... como na Internet, você puxa quando necessário. Parte dessa teoria jpa está comprovada cientifica/ a razao de puxar as imagens.. O mé dico do governa dor, que é amigo meu, fez uma ótima palestra sobre Tra ços de Me mória os TM's. Ele trata isso. Algumas TM's infelicitam muito a vida das pessoas... Ele tem tratamentos para "deletar" as más T M's...ehehehe. Não me de l ete... "

Para quem não sabe, eu chamo esse suposto "coleguinha" de Benevides porque uma das características dele é essa: conhecer grandes figuras... como por exemplo, esse médico do governador. Ah! E também ele é genro e sobrinho de dois grandes escritores. Entre outras atividades, o homem é agrônomo e exporta café e fito-fármacos (?) da flora brasileira. Além de parente de certa ex-mi nis tra. Atualmente, parece que ele assessora uma pa rla men tar. Mas esse detalhe, ele nunca me revelou. Fiquei sabendo por outras fontes.
Depois de relatar o sonho, descubro tb que é estudioso de fenômenos da mente. É figura curiosa quando não está de bode. Fisicamente, lembra Ney G onçalves D ias. Ah! Há algum tempo Benevdes foi atacado por sua ararinha azul de es timação. Quase morreu de hemorragia, por ser diabético. Além da ararinha, que adora café (em grãos), ele possuía um pequeno polvo de estimação, que trouxe de Lo ndres. A ararinha, eu conheci pessoalmente certa vez que fui ao apto dele. O polvo, fiquei de ser apresentada. Mas desconfio que nao sobreviveu.



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