quarta-feira, janeiro 11, 2006

Cansada

Sinto-me derrotada, impotente, indignada e chocada diante de uns acontecimentos de ontem. Nem chorar consegui. Mas nem adiantaria chorar pelo leite derramado. Tento tirar uma lição do ocorrido: "Cair sete vezes, levantar-se oito", como na frase escrita no boneco da sorte, o Daruma. Sim, devo levantar-me fortalecida e alavancada por esse impulso. Caminhar com passos mais seguros, em vez de correr estabanadamente.
Estou exausta, como se tivesse levado uma surra. Não é pra menos, ainda mais com este calor todo. Tive prejuízo moral e material. Devo dar-me por satisfeita por sequelas fisicas serem pequenas.
Fui dormir rezando e procurando ter pensamentos positivos. Tive um sonho muito esquisito. Com um padre de origem japonesa, que morava em uma comunidade isolada, num sítio. Fui visitá-lo, ao seguir um grupo de conhecidos (não lembro exatamente quem, mas era um grupo de jovens e adultos, entre os quais estavam meus vizinhos). O cara morava com muitas crianças e adolescentes, tinha uma casa e uma espécie de templo, com altar no centro, formando um mosaico. E o homem era pedófilo. Enquanto conversávamos, ficava com um menino no colo, a quem alisava disfarçadamente. Primeiro ele estava em pé e acariciava o menino. Depois, ele se sentou e a criança ficou entre as pernas dele. O padre com maior cara de safado. Eu falava dele sobre problemas de informática. Ele queria instalar internet no computador que tinha ali. O papel de parede do computador correspondia ao mosaico-altar. Conforme mexia naquele fundo, as peças se moviam. Formavam camadas feito peças de morejong.

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