quinta-feira, janeiro 26, 2006

Sem assunto

Queria postar algo interessante. Talvez na falta de algo motivador, engraçado ou de conteúdo, fosse melhor nada escrever. Mas não resisto a dar meu sinal de vida aqui. Imagino que existam pelo menos três leitores que se preocupem quando eu desapareço.

Novamente é hora de me concentrar em outros escritos. Preciso correr um pouco mais, já pensando nos 28 dias apenas em fevereiro e no carnaval. Mas até que tenho me saído bem, dando-me ao luxo de tirar um dia ou outro para simples lazer. Minhas pretensões são modestas. Ontem, dormi a tarde toda.

Assunto triste

Sr José era o um dos mais antigos jornaleiros da alameda barão de Limeira. Herdou a banca do pai, há mais de 50 anos. Muito antes, já trabalhava no pedaço, quando nem banca existia. Os jornais eram dispostos em caixotes de madeira. Contou-me muitas vezes que entregava jornais para a diretoria da Rádio Nacional. Não se cansava de me provar que tanto Hebe como Silvio Santos mentiam na idade. Sabia dos detalhes da idade deles pois eram contemporâneos seus, tendo nascido no mesmo ano. Naquela banca passei muitas horas, folheando revistas e ouvindo histórias... de artistas, revistas, jornais e jornalistas também. Às vezes me apresentava orgulhoso para algum freguês, como se eu também fosse uma celebridade.
Ontem me contaram que no domingo ele passou mal, faltou na segunda e foi sepultado na terça. Vou sentir falta do sr. José

Dois sonhos da semana passada

Hoje li no blog do Luiz sobre o sonho dele e da dificuldade que encontramos para descrevê-los. Aí, me lembrei que não postei um sonho que tive na manhã do dia 21. (Eu sou das que têm essa mania esquisita de postar sonhos, sim! Faço isso pra guardar para mim mesma, viu, Luiz?.)

No primeiro, Alice estava em meu quarto (aquela bagunça vergonhosa) com sua mãe, ambas sentadas na minha cama, enquanto eu arrumava meu armário. A mãe de Alice usava uma camisa de fundo branco, com xadrezinho em arco-iris, pano semelhante ao do vestidinho que comprei, que de longe parece ana-ruga, mas é algodaozinho comum. Comentei sobre a blusa e dona Ana, que usava por cima um avental sem mangas, do tipo que as cabeleireiras usam, puxou um pouco o avental branco e mostrou detalhes: tinha um puxador nos ombros (nao sei como se chama) como das camisas de farda. Ela disse que ainda fazia suas próprias roupas, com a ajuda de uma vizinha na hora da prova. Com gestos, explicava como a ajudante alfinetava, ajustando.
Num segundo flash, a minha sala parecia quase extensão da praça de alimentaçao do shop Higienópolis. Lá estavam Carlos, Qeca e Lira, com a minha filha, vendo tv, enquanto eu estava numa mesa com um outro cara, tomando chope. Ou melhor: pedimos 3 chopes mas só veio pro sujeito. Quando trouxe o segundo copo, o garçom viriou na mesa e molhou a bolsa da minha filha que tava ali em cima. Ele levou lá dentro pra limpar e nada de voltar. Minha filha passou por ali com um McLanche e eu a recomendei para levar mais sanduiches para as duas meninas.. Aí que ela se tocou que se esqueceu delas e voltou pra pegar mais. Bastava caminhar um pouco, como que virando ali perto do cinema pra chegar à sala de minha casa. Aí, falei pra minha filha ir ver o que acontecia com a bolsa, que o sujeito demorava demais e nada de trazer nosso pedido. Nisso o cara que tava com a gente já havia terminado o chope dele e disse que iria terminar a refeiçao em outro lugar. Quando voltei pra sala, queria pedir pro Carlos me ajudar a entender um controle remoto, mas ele nao queria funcionar. Parecia que estava com as pilhas fracas.Alice circulava por ali, silenciosamente. Mas estava feliz, sorridente. As suas meninas nada diziam, estavam sentadas quietinhas, tomando o lanche.

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