sábado, abril 15, 2006

Sexta Santa

Ontem, sexta-freira santa, fui visitar sete igrejas, com a família de minhas amigas S i l m a r a e G e o r g i a. Chamei Alice para nos acompanhar. Adoro Alice, mas ela estava muito chatinha.
O pessoal se atrasou e iniciamos nosso passeio por volta de 11h. Mesmo assim, ás 13h30, havíamos concluído. Nosso roteiro foi: Coração de Jesus, Santa Efigênia, São Bento, Santo Antônio do Patriarca, São Francisco de Assis, São Francisco das Chagas e Rosário.
A idéia da romaria é de agradecer pelo ano e fazer pedidos. Eu agradeci e fiz pedidos pela família, mais ou menos como no Tanabata. Acompanhei o pessoal para aproveitar a caminhada e passear. Foi legal. Mas as fotos que tirei nao ficaram lá essas coisas. Nunca tiro fotos boas com muita gente buzinando no meu ouvido. Fiquei irritada com Alice.

Na manhãzinha de sexta santa.

Estávamos na casa da Alice. Uma cozinha estranha com uma fileira de fogões no meio. Seis ao todo, enfileirados um de costas para outro, três de cada lado. Branco, verde, vermelho e marrom. Fogões simples. Todos fornos estavam ligados. Parecia pensão antiga, do interior. Toalhas de xadrezinho vermelho. Eu tinha uma prova, estava em cima da hora. Alice preparava almoço. Frango cozido. De uma bacia onde estava temperado, retirou alguns pedaços para cozinhar antes. Chegou também a prima Alcina. Cabelos loiros., óculos de rosa claro, quase transparente.Dona Ana andava de um lado para outro, olhando as panelas. Saí e fui ao local de trabalho da Keka. Parecia também um quarto dos fundos. Duas escrivaninhas e máquina de escrever do tipo lettera 32. Fui ajudar, pensando em como era difícil datilografar. Arcaico. Datilografei uma folha inteira, deixando apenas meio centímetro nas bordas. Voltamos. Alice limpava o quarto. Móveis bem escuros, estilo colonial. O quarto dela era o primeiro de um imenso corredor. Ela esfregava tapetes de pêlo branco. Tinha uns 6 gagos. Iguais à Cindy, com rabinhos bem pequenos e curtos. Um era diferente. Era um tigre igual dos sucrilhos.Estavam todos deitados embaixo da cama. Fui pra outro compartimento, que era como se fosse um estádio, onde ocorria a prova. Era uma segunda-feira. Comentei que embora tivesse tempo, nada estudei. O estádio já estava lotado.

De sexta para sábado

Estávamos em um ginásio do tipo Ibirapuera. Assistíamos a um show, que não sei de quem era. Li, com camisa xadrez vermelho/branco bem miudinho, em pé, um degrau acima de mim. Um beijo gostoso. Dali a pouco, um susto. Em seguida, me diz que os pais dele estão ali e não sabe se o viram. Pede pra eu sair na frente. Saí e não o encontrei mais. Perdida, resolvi comer algo, uma espécie de macarrão numa barraca dum chinês. Não era do tipo yakissoba. Era um macarrão branquinho que boiava na água. Pareciam tirinhas de nabo, com rabanete picado. O caldo era transparente.Só que meu prato não fica pronto nunca. Depois de demorar um tempão, resolvo reclamar. Aí, em vez do macarrão, o chinês me entrega um doce, que parecia feito de amendoins caramelados.

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