sábado, novembro 18, 2006

muitos sonhos e poucas novas

Outro dia, falei com Marco, depois de um longuíssimo hiato. Não sei se fui eu que mudei ou foi ele. Acho que ambos. Afinal, quando o conheci ele era quase um menino...
Fiquei muito sem jeito quando, de repente, ele comentou sobre meu post do dia em que fui "comemorar" uma vitória do Brasil, no final de junho. Ele perguntou daquela foto e eu fiquei de mostrar. Mas, depois, confessoque fiquei com vergonha. Engraçado, né? Deve ser porque ele acompanha minha vida há tanto tempo...
Já nem me lembrava mais o que tinha escrito aqui. Reli o post. Foi exatamente daquele jeito mesmo. Foi um dia muito legal, fiquei feliz. Pena que não deu pra repetirmos a performance dede então. Culpa minha, na certa. Tô com as contas em dia, pela primeira vez depois de muitos anos, mas ando trabalhando pra caramba! Fico cansada e quando pinta a oportunidade, estou desprevenida ou com outros problemas. Preciso dar um jeito nisso! E vai ser logo!

Fui fuçar a página de encontros e contatei umas pessoas interessantes. Uma delas ficou muito animado a me conhecer. Mas, sutilmente, ele me falou de um problema. Foi um balde de água fria e tirei meu time de fininho. O problema? V itiligo. Não tive coragem de perguntar onde tinha atingido. Disse que o médico falou que estava sob controle. Eu, hein?

O outro, um oriental do litoral. VAmos ver no que dá... Acho que ele vem no próximo sábado. Era pra ele subir hoje, mas acabei dizendo que já havia agendado um compromisso. O "compromisso"? Vcs sabem... É aquele de todo mês. Achei melhor não fazer o moço perder tempo. Vai que pinte um clima e... seria chato, né?

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Na falta de coisas interessantes que tenham ocorrido, vou postar aqui alguns dos meus últimos sonhos mais detalhados.

Na noite de 16 para 17, sonhei que estava numa casa enorme, de ums 3 ou 4 andares. Escdas em aspiral. Gente pra todo lado. Mas a maioria anônima, sem rostos. Gente que entrava e saía. Tinha quartos pra todo lado. Eduardo chegou com a mae dele, que estava de bengala. Caminhava com dificuldade mas estava animada. Ele me trouxe um presente. A casa era minha. Minha filha, de vez em quando, entrava e saía. Tínhamos a idade que temos. A certa altura, dona Aurora se acomodou num sofá e ficou vendo novela. Eduardo subiu pro ultimo andar e começou a falar com todos, como se fosse num palco. De repente, aparecia numa telona, no mesmo lugar; Falava algo e intercalava com um comentário que saía num telao em letras pretas sobre fundo bege. Percebia-se que deixava tudo pronto antes da fala e colava o texto, fazendo de conta que alguém falava aquilo de repente. Aí, vestido de paletó cinza-azulado, calça de risca-de-giz e gravata vermelha, descia saltitante as escadas, como num filme musical. De repente, se trancava num armáro pra dar susto em quem passava. E continuava percorrendo os vários cômodos e andares. Fui a sala onde estava a mãe dele. Ela havia escorregado e estava deitadinha. Ajudei-a a se acomodar melhor, colocando almofadas nas costas. Movimento na casa continuava. Cena lembrava casa de Fanny e Alexander...

Na noite do dia 3 para dia 4, sonhei o tempo todo. Novamente, eu era adolescente. Tinha acabado de comprar uma bicicleta e queria fazer a proeza de descer com ela a rua da Consolação. Fiz isso. Só que, quando cheguei ali perto da praça Roosevelt, entrando no túnel, eu desisti. Desci dela. Junto comigo vinha um rapaz também ciclista. Ele também tinha medo mas seguiu em frente. Eu desci e no que desacelerei, a bicicleta desmontou completamente. A correia saiu do lugar e as rodas também. Pedi pro moço me ajudar. Ele remontou as rodas e o guidao num instante, mas eu havia perdido um parafusao e também um dos freios. Fomos a uma oficina e lá disseram que o tal parafuso custaria 700 reais, exatamente o que eu paguei pela bicicleta. Disse que era um absurdo,. Ele falou que aquilo era o coraçao, o equivalente ao motor de um carro. Fiquei indignada, catei os cacarecos e voltei à loja onde comprei, arrastando o rapaz de testemunha. Conversamos com o vendedor, que riu e me deu o tal parafuso e novo freio, comentando que era absurdo eu ter perdido tudo na primeira corrida.

De 6 para 7, novo sonho, com minha mãe. Ela revirava o quarto de minha filha e separava roupas para dar. Sugeriu dar pra familia de uma das cunhadas, para parentes dela no sitio. Eu interferi, sugeri que se fosse pra dar, que fossem pra filha de um dos meus sobrinhos,de quem ela nem se lembrava... Ela segurava nas maos duas saias jardineiras estampadinhas de algodao.( Me lembro bem das estampas, que comprei na antiga Mesbla). Enquanto isso, meu irmao mais velho estava todo encapotado, enrolado em edredons na minha sala. Ele e minha cunhada tinham a idade de há uns 30 anos, mas eu tinha a idade de agora. Minha mae tb era mais nova, ainda com cabelos pretinhos. Talvez uns 60 anos.

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