sexta-feira, fevereiro 15, 2002

Como imaginei. Tudo que escrevi ontem foi novamente pro limbo cibernético. São Isidoro sabe o que faz. Não tinha nada muito legal mesmo.

Estive fazendo faxina no meu Outlook. Incrível como tem certas pessoas que só enviam lixo pra gente. Não sabem escrever nada, só repassar besteiras. E o pior: tudo coisa velha.

Acordei cedíssimo hoje. Como nos velhos tempos. No meio de um filme, o sono me atacou e acabei dormindo antes da hora. Achei melhor vir adiantar o trabalho. São 6h35 agora. Minha programação de março foi aprovada. São seis títulos para concluir. Preciso dar conta de tudo para sair do buraco.

Minha amiga Lúcia veio do Rio para passar o Carnaval aqui. Somos amigas há 33 anos e nem me lembro qual foi a última vez que nos vimos. Só sei que há 4 anos, quando conheci o carioca, fiz a ela mil confidências. Eram planos apaixonados e sofridos. Fomos almoçar na segunda-feira. Tomamos algumas cervejas e até que encarei bem. Mas não me senti muito à vontade para conversar com ela. Sinto que ela não me entende. Sinto nela cobranças veladas e indagações que não posso atender. Também não consigo desabafar nada. Eu gosto muito dela, mas fico constrangida em falar da minha felicidade. Parece que vejo aquele balãozinho de pensamento onde está escrito: "De novo, cara?" (É assim mesmo que ela fala. Aliás, odeio esse linguajar. Me lembra da Papermint Pint (?), aquela amiga desengonçada do Charlie Brown). Podem ser cobranças "politicamente corretas". Mas tudo que é "politicamente correto" é uma chatice!

Gostaria, por exemplo, de falar de Julius, do quanto estou feliz. Mas pressinto que lá vêm críticas e cobranças. Logo, só dá para comentar dele com os igualmente malucos.

Mas... Querem saber duma coisa? Não estou nem aí com tudo isso. Os incomodados que fiquem curtindo suas amarguras. Eu SOUMAISEU e vou viver minhas oportunidades!

Ah.. Preciso registrar três coisas legais que aconteceram ontem.

Primeiro: Fábio em SP. Nem acreditei quando escutei a voz dele. Tive receio de chutar que fosse ele mesmo.Achei que era ooutro Fábio. Fiquei superfeliz. Como ele me faz bem! Adoro esse amigo.

Segundo: O telefonema do meu querido e incomparável amigo Eduardo. Uma prova de que não são semelhanças que geram empatia.Tentei falar com ele todos esses dias e foram só desencontros. Valeu botar os papos em dia. Demos muitas risadas. Como sempre.

Terceiro: O anjo Haiaiel me fez uma linda homenagem. Ganhei lugar de honra num e-mail que ele enviou às amigas. Fiquei emocionada. Poucos homens se comovem com singelos poemas como ele. Não é por acaso que agora estuda Letras.




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