domingo, outubro 27, 2002

Quarta foi aniversário de minha amiga Rita. Ela me intimou a ir a um barzinho em Moema, onde comemoraria. Justamente no dia em que combinei de encontrar Julius! Comentei o detalhe e ela ficou botando lenha na fogueira para que o levasse. A idéia me empolgou, mas fiquei sem saber como dizer isso a ele. Mil pensamentos passaram pela minha cabeça. Tive medo de espantá-lo, parecendo que o forçava a assumir algo. Tentei falar naturalmente, na terça à noite. Disse que tinha um compromisso inadiável. Ele se atrapalhou, disse que o dia seria puxado para ele, então, poderíamos nos ver na quinta. Quando estava a caminho da festinha, não resisti e liguei pra ele. (Por isto digo que sempre vale a pena tentar, apelar pra sorte). Ele estava vindo naquele momento para SP. Vinha mostrar um projeto pro sócio. Disse que me ligaria quando terminasse a reunião. Dali a uma hora, o celular tocou. Queria saber o endereço e até que horas ficaria lá. Dali a mais uma hora, novo telefonema. Disse que estava na esquina. Pediu pra sair lá fora. Perguntei se não ficaria. Disse que não poderia se demorar. Mal me despedi do pessoal e corri ao encontro dele. Achei que ganharia só uma carona pra casa. Mas, que nada! Há tempos que não tinha uma noite tão intensa. Na verdade, foram pouco mais de duas horas, mas o suficiente pra eu ficar quebrada por dois dias! Acho que foi o “Lichia Paradise”. Vejam o que ele escreveu:

Você com um ligeiro gosto de álcool na boca, foi gostoso....o mesmo cheiro, o mesmo sorriso, o mesmo prazer.. intenso, explosivo, indescritível... mas assim são as coisas do coração, do tesão, do prazer... um sorriso nos lábios quando nos lembramos...

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