quinta-feira, maio 26, 2005

Che e eu

Ontem, uma pessoa me mandou a música "Hasta siempre comandante Che Guevara", de Carlos Puebla.. Transcrevo aqui o e-mail que enviei ao amigo remetente:

"Adorei a música, nem tanto pela voz, mas pelo tema...Confesso que tinha aquele famoso pôster do Che pregado no armário de meu quarto... E sempre achei-o uma figura e tanto.. diria "arrepiante". Quando trabalhava na Ed. A bril, um desses caras que passavam pelas redações vendendo de tudo, surgiu com o pôster. Lembro-me de que veio dentro de um canudo e paguei uma nota. Fui ler a respeito de Che Guevara depois disso.Tendo passado minha adolescência ao som de "Eu te amo meu Brasil", no"milagre econômico", só lia Folha de SP e nem fazia idéia de uma porção de coisas. Não sei se te falei de um "fã" que tive em S. Carlos de quem acabei fugindo por puro medo. Todos diziam, lá na minha cidade, que ele era"subversivo" pois teve um amigo desaparecido em 68..."

Mais um sonho

Registro aqui, enquanto tá fresquinho na minha memória. São 9 horas e acabei de acordar.

Havia uma grande festa em minha cidade, pareciam dias de carnaval. Eu vestia uma calça florida, estampada de rosas, que comprei ano passado. Queria me trocar e fui procurar algo no meio da bagunça na casa de minha mãe. Havia uma pilha de roupas por passar na cozinha de nossa casa. Catei uma roupa idêntica a que eu usava, só que com flores lilás. No meio da bagunça havia também uma blusa que combinava, no mesmo tom, só que com flores bem miúdas. Em seguida, estávamos todos na minha cidade, fazendo caminhadas pelo bairro onde hoje mora a maior parte de minha família, entre os jardins América e Europa, mas que há trinta ou quarenta anos pertenciam à fazenda Vieira. No sonho, ainda era tudo mato, parte da fazenda. Caminhávamos pelos morros, meu sobrinho mais velho (filho de minha irmão e eu). Eu tirava fotos das paisagens com a máquina digital, que carregava em uma pochete presa à cintura. Antes de retornarmos a SP, teríamos a segunda parte de uma festa a comparecer . Meu sobrinho desceu por um lado do morro e eu decidi contorná-lo e ir direto a tal festa. Entretanto, me perdi pois saí do outro lado do lago. Tentei passar por cima de um trenzinho que fica ali estacionado, mas o trenzinho afundou entre nénufares. Consegui caminhar por cima das flores e cheguei ao outro lado. Ali estava meu irmão. Parecia já meio adoentado, muito magro, mas não como esteve no fim da vida. Ele se ofereceu pra me levar. Foi falar com um conhecido, um outro japonês, com barba por fazer.Eu disse a ele que não precisava pois pegaria um táxi. Meu irmão insistiu. Pensei que pegaria o carro emprestado do tal sujeito. Mas pediu dinheiro: 40 reais pro táxi. Insisti que eu mesma pagaria, bastava parar um carro. Fomos os dois caminhando enquanto aguardávamos o carro. Nisso, avistamos o salão onde transcorria a festa.

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