quarta-feira, maio 25, 2005

susto e sonho

Tava no meio de um sono delicioso quando escutei o telefone tocar. Nenhuma palavra e só chiados. A linha ficou presa. Não sei se era alguém tentando ligar de orelhã, simples engano, grampo ou estavam mexendo nos fios. Mais parecia esta última hipótese. De qualquer forma, o susto me tirou o sono por mais de uma hora. Que raiva! Tornei a dormir e só acordei por volta de 9h30. Outro susto e muita correria.

Não sei em que momento desta noite, sonhei que voltava para morar no prédio próximo ao mercado municipal onde me instalei com minha falecida prima, quando cheguei a Sampa. Minha irmã e meu cunhado me levaram para lá. Tanto eles como eu tínhamos a idade daquela época: 1976. Só que o prédio era imenso, com muitos e muitos elevadores, além de um vão circular. O tempo havia transcorrido, a construção era bem moderna, até mais futurista do que hoje. Sabíamos que minha prima havia falecido e lá estava uma das antigas amigas que dividiam o apartamento. (Marie é o nome real dela. Soube que se casou e teve dois filhos. Outro dia me lembrei dela porque meu sobrinho trabalha agora na cidade dela, no noroeste paulista. Junta conosco tinha outra garota, mais velha que minha prima, e que acabou solteira. Minha prima tinha 34 anos, quando morreu em 1979). Enfim, no sonho, voltei pra morar com Marie. O apartamento era bem diferente. Eu já estava instalada lá, na cama que fora de minha prima, mas não conseguia achar o caminho, perdida por tantos corredores e elevadores. Muita gente transitava por ali. Retornamos à portaria (onde estava a mesma mulher daquela época, a esposa do zelador, um daqueles "seu" Zés. Alguns transeuntes nos ajudaram. Achamos o caminho, chegamos ao apartamento, onde guardei minhas coisas. Em seguida, saí no vale do Anhangabaú, por onde passava um imenso desfile, misto de carnaval com parada militar. Era muita gente,, que ocupava o trajeto desde o obelisco, no Ibirapuera, até a av. Tiradentes.

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