segunda-feira, junho 13, 2005

Santo Antônio

Hoje é dia de Santo Antônio. Quem me relembrou a data foi meu amigo Eduardo, logo cedinho, num daqueles maravilhosos e-mails. Transcrevo minha resposta a ele:

" Não sou católica, mas adoro santos. Principalmente Santo Antônio e São Longuinho. A eles imploro cada vez que perco alguma coisa. Sem me lembrar da data, ontem mesmo, implorei a Santo Antônio que me ajudasse a encontrar a impressora nao localizada (piada, sim.. mas funcionou!). Nessas horas, sempre me lembro do meu famigerado Santo Antônio dos Silícios Perdidos, versão mais moderna de Santo Antônio de Categeró. O santo antendeu minhas preces e a impressora funcionou numa hora de sufoco.

Hoje reiterarei minhas preces ao Santo Casamenteiro sim. Para que ajude a preservar a paz em todos os lares da família. E... por que não? Talvez reservar alguém para um amigo dito solteirão. Será uma tarefa dificílima, visto o refinamento, senso crítico e a dedicação à família maravilhosa com que foi contemplado ao nascer. Integrar-se a esse núcleo não é tarefa para qualquer mortal. Entretanto, uma companheira poderá ser boa opção na idade mais madura. Para desfrutar de toda sabedoria adquirida, para observar o mundo por outrosângulos também.. .Quem sabe? Santo Antônio não foi ameaçado de castigo, mas fica sob promessa de uma edição aprimorada com todo meu carinho se isso acontecer!

Também pedirei a Santo Antônio um genro adequado. Que traga a felicidade de minha filha querida. Pedirei a ele que me ajude a conduzir em paz, com um pouco mais de prosperidade a luta sempre cheia de dificuldades na minha vida "conjugal". Que me ajude a preservar este lar e continuar na luta... sempre contemplada por paixões e amores, ora eventuais, ora nem tanto. Nesse aspecto, reservo uma prece de gratidão por tudo que esse santo tem me ofertado. A Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua, consagrarei meus pensamentos positivos neste dia, sim! Tive a sorte de passar muitas e muitas vezes pela fila de suas oferendas, recebendo pãezinhos recheados de prosperidade e amor!"


Final de semana foi botando a bagunça em ordem, depois que a minha filha chegou com aquela montanha de roupas sujas de terra. Veio esfolada, ralada, cansada e com sono em atraso, mas sem graves problemas. Tive de trocar a água do tanquinho umas 5 vezes e me considerei vitoriosa diante dessa simples batalha. Novamente, me lembrei de minha mãe, que se dizia maravilhada e agradecida diante da torneira que jorrava água abundante, em 1970, quando nos mudamos pra cidade. Enquanto enxaguava as roupas, maravilhada com efeitos do sabão em pó, ela costumava relembrar dos tempos difíceis em que tinha de puxar água do poço e lidar com barras de sabão de pedra, feitas em casa. Talvez por ser a tarefa que mamãe mais gostava de executar, nunca aprendi a lavar roupa muito bem. Só agora estou vendo o que é roupa suja de verdade e o quanto é difícil deixar uma f arda completamente imaculada. Nenhuma mancha é perdoada. Quando tiro-as roupas do varal e vejo que está tudo lindo, sinto-me vitoriosa, sim. Nem me sinto diminuída ao ter de dedicar finais de semana a serviço aparentemente tão pouco nobre...

Não se preocupe, Esfinge. Mãe é mãe. Tudo igual. Preocupada e alivida.

Tenho bons prognósticos. Veja http://soumaiseu.blogspot.com/2004_01_25_soumaiseu_archive.html

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