segunda-feira, setembro 12, 2005

O amor é lindo...

O amor é lindo e nos faz perder o senso do ridículo. A gente sai por aí contando pra todo mundo tudo que envolva a pessoa. Porque ela interessa pra gente, acha que os outros estão interessados em ouvir. Pena que tudo passa e a gente fica tremendamente arrependida.

Estou falando de minha amiga Lúcia. Hoje, do nada, ao meu bom-dia, ela respondeu contando que o namorado foi para o Nordeste e voltará apenas na quinta. Eu tive vontade de dizer: "E eu com isso?" Mas comentei: "Que bom que você continua tão apaixonada que a três por dois se lembre de falar dele em situações mais estranhas". Foi uma alfinetada gratuita, eu admito. Mas fiquei sem resposta. Eu tava de saco cheio, principalmente porque foi segunda dose de bobeira em menos de uma semana. Outro dia, ela me mandou fotos de uma família nos States. Depois, comentou: " É a filha mais velha dele, mais o genro e a neta. Não sao lindos?"
Tá... algumas pessoas dirão que eu estou me mordendo de inveja. Tsc, tsc, tsc... Às vezes tenho saudades disso, sim! Puxa vida, como nós, mulheres, somos idiotas!

Depois de ver uma linda florada de ipê amarelo, lá em Tocantins, onde está Fábio, escrevi para meu amigo "virtual" mais antigo. Digo virtual mas essa amizade não começou com a Internet. É só porque nunca o vi pessoalmente. Ele foi meu primeiro correspondente, quando eu tinha apenas doze anos. (Menti um pouco, aumentei uns dois anos pois ele tinha dezessete). Nos correspondemos por mais ou menos um ano, depois de contatarmos pela revista Melodias. Naquele tempo, a gente escrevia: "Caro desconhecido amigo..." No ano passado, achei o nome dele, de origem alemã, casualmente, na Internet e mandei um e-mail. Ele se lembrou da revista e daquela fase. Mas não se lembrava de mim! Que decepção! Mas não fiquei triste, acabei fazendo um novo amigo, que me mostrou lindas flores de ipê branco, lá da praça da cidade dele. Lembrei-me então de que ele comentou para que eu não sumisse por mais 35 anos.

Como vêem, desde muito antes da Internet, adorava conhecer pessoas novas, trocar idéias com gente que nunca vi. E memorizei muitos nomes por inteiro. Infelizmente a maioria de minha geração está desconectada.


Jogo do bicho

Antes que me esqueça:
Quando contei do sonho para o sr José, disse a ele de cara:
"Sonhei com você, que bicho eu jogo?"
E ele, com aquela risada do Pateta:
"Iac, iac, iac! No porco!"
Pra não ficar encanada, fiz um joguinho no porco. Só R$ 1,00. Ganhei R$ 32,00. E o bicheiro:
"Quando tem palpite bom assim, tem que jogar pelo menos R$ 100,00!"
Pois é.. se... se SE tivesse jogado na cabeça e não no grupo.... Pois é... SE!!!

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