segunda-feira, junho 26, 2006

travessuras

Peguei outra gripe. Terceira da temporada. Não sei a causa da minha queda de resistência. Ou melhor, nem sei se é gripe ou rinite.
No sábado, resolvi desentocar assim mesmo.
Acordei meio febril, o nariz fechado. Mandei um benegripe + descon + afrin... e fui pra farra!
Aceitei a proposta de um amigo para comemorarmos a vitória do Brasil. Topei o desafio de me vestir de verde e amarelo para umas brincadeiras na rua. A pé e no trânsito. O dia começou com jeitao de inverno, mas logo o sol subiu firme e forte. E eu de blusinha de lã amarela, saia de couro verde (garrafa) e botinha. Tentei agasalhar as pernas com uma meia presa a uma cinta-liga, mas nao deu certo. As meias, de tamanho médio, ficavam marcando minha coxa e ameaçavam deslizar canela abaixo. Em uma loja onde meu amigo foi comprar uns componentes eletrônicos, percebi pelo menos um olhar intrigado. Confesso que fiquei tentada a desviar a programação, mas resolvi nao mudar o script original. Seguimos em frente, com travessuras no meio da rua, com eventuais apalpadas. Como sempre, ele já havia escolhido o roteiro e os cenários seguintes. Fico impressionada com pessoas que estudam o mapa. Depois de uma rápida tomada pela marquês de S Vicente, concluímos a performance num ambiente pretensamente tailandês. Os móveis eram de bambu, com detalhes em sisal e/ou juta. Dois andares, lembrando cabana do Tarzan. Tinha colchão d´água e cama comum, um em cada andar. Mas nem experimentamos. O banquete foi na mesa mesmo. Meio frio e dolorido. Mas valeu a pena a degustação... Dali, resolvemos esticar para um restaurante grego, saborear aquele pratinho tao divulgado na novela global. Aí, de repente, um contratempo. Não é que os tais componentes ficaram lá no meio dos bambus? Provavelmente caíram do bolso na hora em que as vestes foram jogadas de qualquer jeito sobre um vaso. Retomamos aos cenários do encontro matinal. Ruas completamente tomadas por compradores de final de semana. Mal dava para transitarmos a pé. Desviando da multidão, acompanhei aquele paulistano em meio ao rush, correndo contra o relógio. Sol forte, calor e eu de blusa de lã. Me perdi apenas umas duas vezes e acabamos a manhã com chopes e bolinhos de bacalhau lá no bar do Leo, um point badalado ali do pedaço. Ah! A performance na mesa tailandesa rendeu algumas fotos interessantes. Pela primeira vez me vi de um novo ângulo. Até que a visão não é tao ruim a ponto de me constranger. Confesso que gostei do resultado. rsrsrs.

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