domingo, agosto 14, 2011

Dia dos Pais

A melancolia de sempre.

Uma tristeza que se recusa a ser triste.

Pai... Que saudade!

-----------------------------

Meu maior feito dos últimos cinco anos foi permitir que minha filha continuasse a ter um Dia dos Pais feliz. Nunca imaginei que isso me custasse tanto. Sobretudo tantas lágrimas.


Mas o pai da minha filha é feliz! 


Ele teve um dia muito feliz, com os presentinhos que ela lhe deu. E não existe felicidade maior do que ver alguém feliz.


Como explicar este meu sentimento?
Deve ser a maturidade. Resignação. Estou crescendo!


Errei?


Muito...


Sofro?


Bastante ainda.


Sou feliz, sim!


Fica uma reflexão, copiada de uma jovem mãe, deste blog:


http://bbpietro.blogspot.com/2011/08/exemplo.html#comment-form




Não sei se vocês sabem que Pietro tem muita cócega. Um dia, eu comecei a fazer cócegas nele e ele se encolheu todo. Aí, fiz cócegas no Mike na frente do Pietro e Mike fingiu que nada aconteceu. Voltei a fazer cócegas no Pietro, porém, desta vez, ele olhou para o pai dele e fingiu que nada estava acontecendo. Ficamos surpresos com a reação dele.

Desde então, notamos que Pietro sempre procura a aprovação do Mike, olha seu exemplo. Ele também procura minha aprovação (especialmente quando estamos perto de estranhos), porém, com o Mike é diferente, é coisa de pai e filho.

Lemos um pequeno livro chamado You Have What It Takes - What Every Father Needs To Know por John Eldredge (Você É Capaz - O Que Todo Pai Precisa Saber) que nos mostrou o que estou escrevendo.

Ambos, filho e filha, olharão para o pai para terem exemplos, porém, de diferente modos.

A menina olhará para o pai como aquele que protege, que ama, que aceita. Seu relacionamento com ele enquanto ela era criança e adolescente marcará seu futuro. Se ela sempre soube que era amada, aceita e se sentiu protegida, é bem provável que ela procurará as mesmas características em seu parceiro. No entanto, se o relacionamento era motivo de lágrimas, de vergonha, de raiva com certeza ela procurará alguém que não seja em nada parecido com o pai. A palavra 'pai' é sinônino de dor.

Já para os meninos, o pai é poderoso, nada é impossível para ele, o respeita e o ama, o aceita, o ensina como brincar, como vencer e até mesmo como perder. O menino não está interessado em quanto de dinheiro o pai tem (não até certa idade). Tudo o que ele quer é sua atenção. Isso é tão claro para nós com o Pietro! Tudo o que ele quer é que Mike dê a ele sua atenção, seu melhor, seu carinho. Ele quer ser aceito.

Você pode estar pensando "Uau Melissa, Pietro tem apenas um ano de idade. Como você pode saber de tudo isso?" Minha resposta para você é simples: embora ele seja pequeno ele já possui personalidade própria e, embora ele não fale de modo que possamos compreender ainda, ele é capaz de se comunicar com seu corpo.

Se você for mãe ou pai, faça o teste com seus filhos (especialmente se eles forem pequenos). Veja como eles reagem à mãe e depois veja como eles reagem ao pai.

Mike e eu conversando sobre este assunto surgiu a pergunta: onde é que os pais erram a ponto de mudar o futuro de seus filhos? Talvez seja nas repetidas duras palavras, talvez seja no 'sai prá lá menino, estou ocupada assistindo televisão agora', talvez seja no muito exigir por uma boa nota sem preocupar de perguntar à criança como ela está, talvez seja em discutir problemas de adultos com ela.

Honestamente, essa resposta é muito pessoal. Tenho certeza de que cada um tem a sua.

Dê atenção ao seu filho, à sua filha. Na maioria das vezes, isso é tudo o que eles querem.

Que Deus abençoe a todos nós e nos dê sabedoria que vem do alto para amarmos e educarmos nossos filhos.






Nenhum comentário:

Postar um comentário