domingo, agosto 31, 2003

Ele some, eu choro...
Ele volta, eu sorrio!
Meu Deus, que frio!

Ontem dormi a tarde toda. Que delícia! Sonhei, sonhei e sonhei. Sonhei que tinha 18 anos. Eu, Cris e Ângela. Ângela é única amiga assim antiga (nos conhecemos aos 12 anos, mas amigas de verdade, nos tornamos mais tarde, lá pelos 17) que continua a mesma. Digo: nossa relação não mudou nada, falamos do mesmo jeito, embora com palavras diferentes (ela, com estranho sotaque espanholado e vocabulário americano). Porém aquela Cris, como a maior parte das minhas amigas de adolescência, não existe mais. E meu sonho se centrou justamente na Cris. Eu e Ângela fomos visitá-la na casa em que morava com os pais, na Cohab de minha cidade. Ela havia tido um bebê, uma menina (na realidade, ela teve um menino, mas só lá pelos 30 anos).

A causa do sonho? Foi o Rui. Minha sobrinha me mandou um e-mail na sexta, dizendo que foi a um órgão público da cidade e encontrou Rui, que contou a ela que fora meu colega de escola. Nossa, que surpresa! Não tinha notícias dele desde os nossos 18 anos!

Quantas vezes tive vontade de pegar o telefone e ligar pra essas pessoas... Completei algumas ligações, mas nunca consegui contato. Minto. Uma vez, liguei pra casa do Zé Luis, que era meu par fixo quando terminei o segundo grau. Ele era mais velho e foi meu padrinho de formatura no curso técnico. Nossas melhores fotos, aquelas tiradas por fotógrafo profissional, ficaram com ele. Eram fotos para o álbum. Liguei pra casa dele, expliquei tudinho pra mulher dele. Ela disse que sabia onde estavam as fotos. Na casa da sogra. Ficou de providenciar... Adivinha!
Bom... Se eu fosse ela e soubesse onde estavam essas fotos, teria botado fogo, igual fez a Heloísa na novela das oito!

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