Para quem nao sabe, BLOG é um diario online. Vida secreta de uma quarentona sem ataque de nervos. PS: Era quarentona, quando comecei. Agora, sou cinquentinha. * * * * Pomba Enamorada, é personagem-titulo de´conto/livro de Ligia Fagundes Telles, que dança uma vez com um sujeito em quem fica pensando durante 25 anos. ******* amanary@gmail.com
segunda-feira, julho 06, 2009
Que confusão
quarta-feira, maio 06, 2009
39 dia
Num
O
"
Decidi
Sim. Sou imensamente agradecida pelos meus dias tranquilos, sem acontecimentos negativos. Com respostas superiores aos meus apelos.
Sou muito grata aos pedidos de ontem em que fui atendida ao pedir por coisas aparentemente banais como encontrar a bolsa da minha filha. Estou muito grata pela proteçao que ela recebe diariamente, assim como todos os colegas e a própria situaçao de combate ao mal entre os cidadãos. Fico orgulhosa de todas as atitudes humanitárias e o bom senso que a guia no trabalho. Tenho plena certeza de que, seguindo exemplos de primos e tios, ela será mais uma sacerdote em campanha por melhores condiçoes de vida para nosso estado, nosso país.
Sou, acima de tudo agradecida pela recuperaçao constante do PP. Muito mais pelo bom humor e ótimo astral que ele preserva, acima de tudo. Sei que esse positivismo nos conduzirá à vitória. Reafirmando esses conceitos, vou conseguir superar os obstáculos que surgirem.
Fico também emocionada com os presentes que recebo todos os dias, em forma de palavras de incentivo, vindos de novos e velhos amigos. São dádivas sem preço. Sobretudo, os novos amigos que se juntam à nossa coleçao.
terça-feira, maio 05, 2009
Recontando - copiado de outro blog
Sou 1 em 20 na estatística
Nova pessoa
quinta-feira, abril 16, 2009
xooo, tristeza!
sexta-feira, abril 10, 2009
SEXTA SANTA
Na minha ignorância, nunca compreendi bem o sentido do jejum...
Lembro-me de meu pai ironizando a tradição católica. Ele, que na maior parte da vida se disse ateu, demonstrava revolta contra a catequese a que se submeteram meus irmãos, sobretudo os que cresceram logo depois da 2a. Guerra Mundial, em meio a perseguição aos japoneses.
Na Sexta-Feira Santa, ele dizia algo como: "Hoje vocês católicos devem ficar com a cabeça embaixo do cobertor, chorando a morte de seu líder e jejuar... eu vou comer carne!"
Eu conheci a bíblia e o cristianismo ao entrar para a escola, no antigo grupo escolar. Perplexa ouvi a história da criação do mundo a partir de Adão e Eva. Tal qual indiozinhos catequizados por jesuítas, morri de medo que minha alma vagasse no limbo por não ser batizada. Então, me preparei para seguir os rituais... Mas veio o final do ano letivo e acabei perdendo a programação que incluía batismo, comunhão e crisma. Naquele verão rezei muito as rezas que aprendi e implorei aos céus que não fizessem isso comigo, caso eu morresse sem ser batizada. Pedi que perdoassem meus pais também.
Mesmo assim... não segui adiante nesse processo. Acho que em respeito ao meu pai. Tendo escutado as argumentações dele, acabei deixando esse papo de religião de lado. No ano seguinte, pedi pra me excluírem das aulas de religião.
Depois... ao longo de uma vida inteira, tanto corri que nunca mais tive tempo para refletir sobre isso.. Talvez muito ligeiramente nas ocasiões em que me despedi de pessoas queridas... Meu pai, amigas, dois de meus irmãos e mais recentemente, minha mãe...
Agora, tal qual na parábola de "Pegadas na Areia", vi-me amparada pela fé, pelas pessoas que têm fé. E graças a ela estou aqui, lutando ainda pela recuperação do Paulo.
E agora que aprendi, diante do desespero, a "conversar com Deus", o que eu faço?
Digo a Ele e a seu Filho, que certamente sua passagem pelo nosso planeta e o sacrifício não foram em vão. Com todo o respeito, admiro os rituais da Igreja Católica e reafirmo que não é por rebeldia que minha família e eu continuamos oficialmente fora dela, sem termos nos submetido a seus rituais de iniciação.
Peço perdão pelo desleixo e ressalto que minha fé se encontra hoje acima de tudo isso. Neste dia especial, procuro meditar e homenagear o falecido, do mesmo modo que faço em dias de aniversário de morte de pessoas da minha família. Não é um dia triste. É um dia de reflexão sobre suas vidas. De aprendermos com a história de sua passagem pela Terra.
quarta-feira, abril 08, 2009
novas motivaçoes
sábado, fevereiro 07, 2009
Meu pai
Hoje é um dia especial.
Há trinta anos morreu meu pai.
Se estivesse vivo, faria 100 anos no próximo dia 14 de março...
Quando ele se foi, eu mal acabava de entrar pra idade adulta. Atualmente, dizem que a adolescência vai até os trinta anos. Naquele tempo, nao chegava aos 18... Ou pelo menos a gente achava...
sábado, janeiro 10, 2009
domingo, dezembro 28, 2008
Natal e sentimentos
sábado, novembro 22, 2008
normalidade
Loucuras
terça-feira, novembro 18, 2008
constrangida
sábado, novembro 08, 2008
sustos
Outro grande momento de resolver o impasse sozinha. Sozinha nao! - diriam alguns amigos meus - Eu e Deus.
15 de dezembro do ano passado, por volta de 19h, dia da formatura da minha filha, enquanto esperávamos anoitecer pra eu me preparar pro baile, P P teve uma convulsao. Naquele instante, imaginei feito manchete de jornal: "Ele aguentou até o dia da formatura da filha" E depois, a chamada: "Naquela mesma noite, passou mal e morreu, logo após o jantar..."
E durante uns 10 minutos, relutei em chamar o resgate ou até mesmo telefonar pra minha filha, que havia acabado de sair de carro. Quando vi que a crise nao passava e tampouco ele parava de respirar, liguei pro 1 9 3.
Do mesmo modo que no dia da minha mãe, precisei apelar pra pedir pronto atendimento. Aos borbotões falei até da formatura, ao livre, dia de Sol. O bombeiro comentou: "é verdade, hoje, dia 15 de dezembro..." Tivemos atendimento vip, com a presença do médico aqui. Enorme susto quando me botaram pra fora da viatura (um carro grandao com estrutura completa de socorro, nao os comuns) e o entubaram. Enquanto seguia atrás, de carro com a sobrinha médica, fui rezando e pensando: "acabou tudo..."
Depois disso, mais 2 sustinhos pequenos, em janeiro e fevereiro... e em junho, outro grande susto. Convulsao de 25 minutos. Novamente médico, equipe da Samu e dos bombeiros. Gente que nao cabia na sala aqui de casa. Explicaçoes técnicas. Entubaçao. E depois, na madrugada silenciosa, me permitiram entrar na emergência pra vê-lo, já tendo terminado eletrocardiograma. Bombeiros e médico aguardando lá fora. Alívio ao perceber que nao era devido a gravidade. Aguardavam apenas a "t e ne nte " dispensá-los. Ufa!
E ontem... Depois do jantar, quando voltei com a sobremesa, vejo-o piscando sem parar, como se fosse um tique nervoso. Tento conversar, pergunto o que está acontecendo. E ele: "nao sei..." Em seguida, virou os olhos, torceu a boca. Maior chuva lá fora. Respirei fundo. Rezei. Pedi para todos os santos, para minha mae, meu pai, meus irmaos falecidos, pra Ju, pra todo mundo. Falei: "Vai passar, vai passar, nao vai se engasgar, vai passar, vai passar, nao vamos pro hospital". Respirei fundo, virei a cabeça dele de lado, reclinei a poltrona ao máximo. Vi que mordeu a língua.. Sangue. Virei a cabeça, fiz com que o líquido escorresse. Olhei o relógio. Rosto muito vermelho. Pressao devia estar alta. Peguei o aparelho. Estava 16x11. Medi 40 gotas de dipirona. Um comprimido de hidantal, 50mg de captopril. Juntei tudo e injetei pela sonda gástrica. Mandei muita água, ajeitei o papagaio pra eventual xixi. Ufa! Passou. "Nao vamos ao hospital, nao vamos ao hospital". Nada de tubos, nada de pneumonia, nada de internaçao, nada de exames pra conferir que nada aconteceu.. Ufa! Chuvona lá fora. Passou. Dei água de um coco inteiro. Um copo de chá verde. "Nada de ligar pra filha na faculdade". Passou.
terça-feira, novembro 04, 2008
registrando mais um sonho.
segunda-feira, novembro 03, 2008
38 anos depois...
como acabou a história?
sábado, outubro 25, 2008
continuando a história da POMBA
Respondi no mesmo dia, passando a limpo. Subi as ladeiras da minha cidade, chegando em tempo ao correio. Carta expressa e registrada!
Assim, ao longo oito meses, um pacote de cartas semanais. Às vezes as respostas se cruzavam e se desencontravam! Também alguns caríssimos e demorados telefonemas dados do armazém vizinho, a uma quadra de minha casa. Coração saindo pela boca. Verão e outono dos meus treze anos! Até que...
domingo, outubro 19, 2008
a história da POMBA
Visto que neste baile Antenor saíra com uma “escurinha de frente única”, a personagem acabou tendo que se desdobrar para encontrar o paradeiro de seu amado. Acabou descobrindo-o trabalhando numa oficina e, ao visitá-lo, foi tratada de forma extremamente rude por Antenor. Entretanto, ela parece não se incomodar, visto que, após ligar várias vezes para seu trabalho “somente para ouvir sua voz”, acende diversas velas na ânsia de conquistar seu amor. Vendo que Antenor não se manifestava, ela começou a escrever cartas de amor sob o pseudônimo de Pomba Enamorada, mas, ainda assim, Antenor não se rendeu.
Na sua louca busca, Pomba Enamorada acaba se humilhando: telefonou, mandou Rôni (seu amigo homossexual) dar recados a Antenor, esperou-o na saída de seu serviço, fez macumba; mas nada fazia com que Antenor mudasse de idéia. Mas o golpe quase fatal viria com a notícia de que seu amado estava de casamento marcado. Quando ocorreu o casamento, ao invés de chorar, Pomba Enamorada “foi ao crediário Mappin, comprou um licoreiro, escreveu um cartão desejando-lhe todas as felicidades do mundo (…)e quando chegou em casa bebeu soda (cáustica)” Após sair do hospital, cinco quilos mais magra, escreveu-lhe mais um bilhete “contando que quase tinha morrido mas se arrependia do gesto tresloucado que lhe causara uma queimadura no queixo e outra na perna, que ia se casar com Gilvan que tinha sido muito bom no tempo em que esteve internada e que a perdoasse por tudo o que aconteceu.”
Os anos passaram, e, apesar de casar, Pomba Enamorada nunca esqueceu de Antenor, sua grande paixão. Por exemplo, “no noivado da sua caçula Maria Aparecida, só por brincadeira, pediu que uma cigana deitasse as cartas e lesse seu futuro.” A cigana disse que um homem cujo nome iniciava com A., com cabelos grisalhos, costeleta, motorista de ônibus chegaria à rodoviária e mudaria sua vida por completo. Apesar de dizer que tudo era passado, Pomba Enamorada sabia que Antenor era motorista de ônibus e, no dia marcado, se dirigiu para a rodoviária."
Este é o começo para que, em seguida, eu conte duas longas historinhas de minha vida passada. De quando vivia minhas paixões romanticamente... Aquilo tudo aconteceu em 1970. Começou mais exatamente no dia 4 de outubro daquele ano. Me lembro bem da data pois no dia 4 de outubro do ano anterior foi casamento do meu falecido irmao...