domingo, agosto 03, 2003

Tive um sonho estranho. Sonhei que iria a um casamento no interior. Acho que em S. José do Rio Preto. Era casamento da filha de meu vizinho e minha irmã mais velha (que não o conhece) seria madrinha. Eu iria usar um vestido que tenho há muitos anos: preto de camurça, decotado nas costas. Só que não encontrava um dos pés do sapato (chanel preto, também de camurça). O zíper do vestido estava solto e eu colei com uma cola. Resolvi ir com um sapato de bico largo que não tinha nada a ver. Levei uma bronca do meu irmão porque toquei uma espécie de alarme do prédio em que me encontrava. O prédio Era uma galeria e meu quarto era lá. Ou, pelo menos, meus sapatos ficavam num armário em uma espécie de quarto de pensão. Eu era sozinha, sem marido e/ou filhos. Parecia que aquele prédio todo e toda minha família iria a esse casamento. Os carros começaram a sair e reparei que a maior parte das pessoas não estava vestida pra festa. Todos se aprontariam lá. Mas eu não tinha como fazer isso. E pensava no horror que seria uma viagem de umas cinco horas com aquela roupa.

Como sempre, sei quais são as causas desse sonho. É porque eu venho fugindo do vizinho que seria o pai dessa noiva. Ele insiste que vá visitá-lo e quer me colocar em contado com pessoas da família dele. Eu sei que ele gosta de mim e me considera, mas eu não tenho saco! Não suporto ouvir mais uma vez as mesmas histórias, às vezes recheadas de mentiras com pequena variação (os passarinhos). Ele acha que as histórias pitorescas, contadas como se tivesse sido vividas por ele, nos divertem nas festinhas. Atualmente, tenho horror de ser convidada para uma festa de aniversário na casa dele. Acho que já falei disso aqui no blog. De como algumas festinhas podem ser horríveis. Principalmente quando reúnem pessoas que não têm nada a ver. Sem falar nas famosas tortas de liquidificador com ervilha reidratada e salgadinhos com gosto de nada, bolo doce demais e ausência de refrigerantes diet/light, apesar de ele ser diabético. Este ano, eu acho que ele se mancou.
Tenho pena, mas falta-me paciência com velhos chatos. Até os amigos de internet da minha idade, eu não suporto mais. Acho que sofro de alguma síndrome de mau humor. Talvez seja de tanto trabalhar com humor...

Ah, esse vizinho foi professor de vernáculas e é metido a grande leitor. Então, um dia, mostrei este blog pra ela. Mas ele leu um dia só. E provavelmente nunca mais encontrará o caminho pra chegar aqui. Então, não tem perigo... E se ele ler? Aí... paciência. Mas é capaz de ele achar que não é com ele. Eh, eh, eh!

Depois que o professor disse que vai acompanhar meu blog, fiquei meio inibida... Principalmente em relação a vírgulas. Pelo menos tomo um pouco de vergonha e tento aplicar o que, no fundo, sei.

Hoje é aniversário do meu querido amigo Fábio. Vou enviar um cartao pelo hotmail, mas acho que nem vai olhar a Internet. Quem sabe, eu telefono?
Acho que a mulher dele não vai ficar brava. Ou vai? Nós não temos nada, mas depois daquela noite, fico meio sem coragem de falar com ela. Até hoje não sei se ele contou. Havia me dito que achava que não contaria. Mas fiquei sem saber. Melhor não ligar. Fica no cartão apenas. Morro de vontade de falar com ele, mas... o que menos quero é causar problemas. Ainda mais em dia de aniversário.

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